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Categoria: agosto 7, 2017

Governo articula novo relatório para Refis, diz Meirelles

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse hoje (7) que o governo articula a apresentação de um novo relatório na Câmara dos Deputados modificando o projeto que trata do parcelamento de débitos tributários, o Refis. A ideia, segundo Meirelles, é que o novo entendimento seja apresentado por um deputado da base aliada ao governo.

“Deverá ser apresentado outro relatório, por outro deputado, visando fazer um projeto mais equilibrado e justo. O projeto [do Refis] visa, ou deve visar, dar oportunidade aos devedores de pagar a sua dívida, mas também levar à arrecadação do país. Não se pode incentivar as empresas a deixar de pagar imposto”, disse o ministro.

O novo documento seria um contraponto ao relatório do deputado Newton Cardoso Jr. (PMDB-MG), que prevê descontos de até 99% de multa e juros para os débitos tributários. De acordo com Meirelles, contando com esses benefícios, houve empresas que atrasaram o pagamento de tributos e não aderiram à configuração do Refis atual, vigente por meio de medida provisória (MP).

“Gerou-se uma expectativa que julgou-se equivocada, de que seria aprovado Refis com perdão quase integral de juros, multas, o que levou a acreditar que os devedores seriam excessivamente beneficiados. Que as empresas completem seu processo de adesão à medida como está proposta agora e não fiquem esperando um projeto que perdoe todas as dívidas”, pediu o ministro.

Reoneração da folha

Henrique Meirelles também confirmou que o governo enviará à Câmara dos Deputados um projeto de lei para substituir a MP que trata da reoneração da folha de pagamento. A MP, que encerra a política de desoneração da folha para vários setores, perde a validade nesta semana. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta segunda-feira que não há tempo hábil para realizar a votação.

“Combinamos que estamos trabalhando para apresentar um projeto de lei em regime de urgência para que o Congresso possa discutir isso o mais rápido possível”, disse Meirelles. Segundo o ministro, o envio deve ser imediato após o vencimento da MP.

O ministro da Fazenda citou ainda as reformas tributária e da Previdência como prioridades do governo. Com relação à Previdência, ele afirmou que o Congresso é soberano, mas defendeu a aprovação do projeto nos moldes atuais. “Quanto mais perto do projeto como está, mais tempo vamos passar no Brasil sem voltar a discutir Previdência”, declarou.

Meirelles disse que a expectativa do governo é que “o ciclo de reformas esteja concluído até o final do ano”. O ministro deu as declarações após participar da abertura do 1º Fórum de Simplificação e Integração Tributária, realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a Receita Federal.

O presidente da CNI, Robson Andrade, afirmou que a entidade tem posição oposta à do governo quanto à reoneração da folha. “Estamos trabalhando para que não aconteça”, afirmou. A CNI também é contra a substituição da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), usada para os empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), pela Taxa de Longo Prazo (TLP). Enquanto a TJLP tem uma dinâmica de subsídio, a TLP é considerada uma taxa de mercado. “Eu acho que para a TLP precisa ter uma forma de transição. Especialmente para a pequena e média indústria, que conta com o BNDES”, disse Andrade.

Fonte: Agência Brasil

Polícia Federal deflagra operação para investigar sabotagem à empresa Vale

Foto: Pilar Olivares/REUTERS

A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (7) a Operação Extortore, para investigar os responsáveis por atos de sabotagem praticados em Parauapebas, no Pará, contra a empresa Vale S.A. Estão sendo cumpridos dois mandados de prisão temporária e três de busca e apreensão.

Segundo a PF, desde maio do ano passado, diversas torres de transmissão de energia, voltadas para o atendimento das atividades desenvolvidas pela empresa Vale na região, foram alvo de ataques de criminosos que desparafusavam as bases das torres, deixando-as prestes a cair. Em seguida, eles entravam em contato com um funcionário da área de segurança da Vale, indicavam as torres atacadas e exigiam quantias que chegavam a R$ 15 milhões para parar com os ataques.

A investigação foi iniciada pela Polícia Civil e assumida pela Polícia Federal depois da constatação de que os mesmos indivíduos foram responsáveis pelo ataque à Estrada de Ferro Carajás, em 19 de outubro de 2016, mediante a detonação de explosivos que causaram danos à estrutura da estrada de ferro, o que atraiu o interesse da União.

Os crimes investigados são os de extorsão, explosão, perigo de desastre ferroviário, atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública e fabricação de artefato explosivo. Somadas, as penas ultrapassam 30 anos de reclusão. O nome da operação tem origem no latim extortore, que em português significa extortor, ou seja, aquele que pratica extorsão.

A Vale informou que seu papel foi fornecer informações à Polícia Federal nos últimos meses, em função da gravidade dos atos de sabotagem cometidos contra a empresa. “A Vale vai continuar colaborando com as investigações da Polícia Federal e ressalta o trabalho profissional e competente da PF ao longo desta investigação”, diz a empresa, em nota.

Comissão de Justiça aprova projetos para educação, saúde e consumidor


A Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final da Câmara Municipal de Natal aprovou em reunião nesta manhã (7) um projeto de lei de autoria da vereadora Eleika Bezerra (PSL) que institui o Programa Municipal de Incentivo ao Acesso à Educação Infantil – Pró-Infantil, destinado à concessão de bolsas de estudo integrais e parciais de 50% às crianças na faixa etária de zero a cinco anos, excedentes nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). Além deste, a comissão deu parecer favorável a outros 12 projetos, entre eles os que tratam da conscientização e atendimento a portadores de microcefalia e laringectomia. Outros três foram rejeitados.

A relatora do Pró-Infantil, vereadora Nina Souza (PEN), destacou que o projeto é de fundamental importância para atender à demanda da educação infantil, que é competência do município. “Sabemos que o processo de expansão de vagas está ocorrendo, mas a demanda também está. Nós acreditamos que esse projeto seja visto com bons olhos pelo Executivo e que não haverá veto porque o PPA (Plano Plurianual) já prevê recursos para tanto”, disse Nina Souza.

Ela também relatou os projetos de autoria do presidente da comissão, vereador Aldo Clemente (PMB) que instituem a semana de conscientização sobre a microcefalia no mês de dezembro e um programa municipal de assistência ao portador dessa patologia. Outro projeto institui o dia 11 de agosto para orientação sobre pessoas que que passam por laringectomia, cirurgia da retirada total ou parcial da laringe, devido a presença de câncer da laringe. “Geralmente ocorre em pacientes que sofrem a perda da laringe e ficam sem voz. É um público esquecido pela sociedade e o poder público precisa chegar a eles, orientar as pessoas, oferecer serviços, esclarecer. Estamos abrindo essa discussão para essas pessoas possam ser reinseridas na sociedade e ter atenção e acompanhamento”, diz o autor da proposta. Na área da saúde foi aprovado, ainda projeto de autoria do vereador Luiz Almir (PR) que obriga o município a fornecer medicamentos para leishmaniose (calazar).

Os parlamentares da comissão também aprovaram um projeto do vereador Kleber Fernandes, cuja proposta pune donos de postos de combustíveis que tentam burlar o volume vendido ao consumidor. “Levantamento do Ipem mostrou que, de 250 bombas analisadas no ano passado, 18% apresentavam dispositivo que burlava o volume de combustível comercializado, cobrando por uma quantidade maior do que estava sendo fornecido. O projeto pede a cassação do alvará de funcionamento”, disse o vereador.

Três projetos foram rejeitados. Um, do vereador Klaus Araújo (SD), pedia a isenção de 50% do IPTU para pais que possuem crianças com microcefalia. O vereador Felipe Alves (PMDB), relator da matéria, acompanhou parecer da Procuradoria da Casa que entendeu haver contraste com a Lei Orgânica do Município. Outro rejeitado é de autoria da vereadora Eudiane Macedo (SD), que exigia que as empresas da construção civil instalassem redes de proteção em sacadas, janelas e varandas de novos prédios. O relator Aldo Clemente verificou inconstitucionalidade na proposta. O terceiro rejeitado é um veto parcial à proposta de autoria da ex-vereadora Amanda Gurgel, que propôs que o estádio Arena das Dunas fosse liberado para competições esportivas e culturais do município. O veto foi mantido.

A Comissão de Justiça, a partir da reunião de hoje, passa a ter novos integrantes: o vereador Robson Carvalho (PMB), passa a substituir o vereador Erico Jácome (PTN) e o vereador Preto Aquino (PEN), está interinamente substituindo o vereador Ney Júnior (PSD), que  assumiu a Presidência da Casa.

Estado começa a pagar na sexta-feira os salários dos servidores públicos

O Governo do RN paga nesta sexta-feira (11) o salário servidores públicos estaduais que ganham até R$ 3 mil, correspondente ao valor de R$ 83.975.344,38.

Na terça-feira (15), será depositado o montante para quem recebe até R$ 4 mil, correspondente a importância de R$ 49.851.116,13. Estas duas faixas representam um montante de R$ 133.826.460,51.

Somando aos servidores da Educação e dos órgãos da Administração Indireta com arrecadação própria, que receberam no último dia 28, foram pagos na integralidade os salários de 80% da folha.

O pagamento dos salários dos demais servidores será efetuado a partir da disponibilidade de recursos.

Polícia Militar apreende mais de 350 armas de fogo e 55 quilos de drogas na Região Metropolitana de Natal

A Coordenadoria de Informações Estatísticas e Análises Criminais (Coine) da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) divulgou dados das ações da Polícia Militar do Rio Grande do Norte nos setes primeiros meses do ano na Região Metropolitana.

Durante o período, foram 374 armas de fogo apreendidas, das quais 226 eram revólveres, 49 pistolas, 48 espingardas, 25 simulacros, 11 garrunchas, três rifles, três metralhadoras, um fuzil e oito não identificadas. O mês de maio foi o que registrou o maior número de armas retiradas das ruas, com 68.

Substâncias ilícitas foram 55,58 quilos de drogas, sendo 7,198 kg de cocaína, 4,545 de crack e 43.841 de maconha. O mês com maior quantidade de apreensões foi julho, com mais de 25 quilos.

A Polícia Militar tem trabalhado de acordo com as manchas criminais determinadas pela Coine. Com os dados, são montadas operações ostensivas e de saturação coibir a prática de crimes e garantir uma maior sensação de segurança para a população.

Governo sanciona Lei que institui o Código de Segurança contra Incêndio e Pânico

Foto: Demis Roussos

A concessão de licenças e laudos técnicos pelo Corpo de Bombeiros agora serão mais rápidas, abrindo novas perspectivas para a economia, especialmente para a construção civil. O governador Robinson Faria sancionou na manhã desta segunda-feira (7), a Lei que institui o Código de Segurança contra Incêndio e Pânico do RN (Cosip) e revoga a Lei Estadual nº 4.436 de 9 de dezembro de 1974, aprovada pela Assembleia Legislativa em julho passado.

Dessa forma, o Estado passa a ter um instrumento atualizado às mais modernas tecnologias e procedimentos contra incêndios e controle de pânico, possibilitando, também, uma atuação mais efetiva na proteção à vida dos cidadãos e ao patrimônio público e privado.

“Esse código passou por uma espera de 40 anos e é uma vitória do protagonismo coletivo, quando o governo, setor privado e sociedade buscam soluções juntos. Com a sanção desta lei, será ampliada a segurança jurídica, ao mesmo tempo que fomentamos a segurança contra incêndio e pânico, aumentando assim a oferta de empregos de maneira a movimentar a economia”, enfatizou Robinson.

A nova proposta do Código de Segurança contra Incêndio e Pânico trará melhorias para o cotidiano das instituições implicadas com normas de segurança, especialmente o Corpo de Bombeiros.

“Um dos avanços é a celeridade na análise dos projetos de pequeno risco, de maneira que o Corpo de Bombeiros poderá celebrar compromisso de ajustamento de condutas”, disse o coronel BM Sócrates Vieira de Mendonça Junior, comandante da corporação.

O deputado estadual Tomba Farias, relator do processo do regulamento na Assembleia Legislativa, relembrou que o projeto foi aprovado por unanimidade na Casa e demandou diversas reuniões com variados setores da sociedade, como Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, Fecomércio, Fiern, Faern e Sinduscon.

“Desde que ingressou na Casa, vínhamos discutindo o regimento nas comissões temáticas para que pudéssemos aprimora-lo em face da complexidade da matéria que demandou a opinião dessas entidades. Esse é o resultado de uma luta conjunta que trará benefícios a toda sociedade”, finalizou o deputado.

MP que altera pontos da reforma trabalhista deve ser editada em agosto

A medida provisória (MP) que vai alterar pontos da reforma trabalhista deve ser editada ainda em agosto, disse hoje (7) o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que foi um dos relatores da proposta. O parlamentar participa de um grupo com senadores, o relator da reforma na Câmara e representantes do governo federal, que busca convergência em torno do conteúdo da MP, que irá alterar pontos específicos do texto aprovado pelo Congresso Nacional e já sancionado pelo presidente Michel Temer.

“Eu acho que é a tendência [ser editada em agosto]. Estamos trabalhando com esse objetivo. Agora, o que está nos movendo mais: é o tempo ou é fazer uma lei que não descaracterize os princípios que fazem parte do escopo ou do objetivo original? Se tiver que gastar 10 dias a mais ou 15 dias a mais, a nossa tese é que a pressa é inimiga da perfeição”, disse Ferraço após participar de uma debate sobre a reforma na sede da Associação Comercial do Rio de Janeiro.

A lei foi sancionda, sem vetos, no dia 13 de julho. Durante a tramitação no Senado, o governo fez uma promessa aos parlamentares de que alteraria, posteriormente, os pontos mais polêmicos do texto aprovado pela Câmara. A intenção era acelerar a tramitação, uma vez que, caso os senadores fizessem mudanças ao texto da Câmara, o projeto teria que voltar a ser analisado pelos deputados para só depois ser sancionado.

A previsão de Ferraço é de que a MP leve até quatro meses para ser discutida no Congresso. Como entra em vigor na data de sua publicação, o texto já efetivará as alterações mesmo que o debate parlamentar não tenha se encerrado quando a reforma entrar em vigor, em novembro.

Além de Ferraço, discutem a MP membros do Ministério do Trabalho, o relator da reforma na Câmara dos Deputados, Rogério Marinho (PSDB-RN), e os senadores Romero Jucá (PMDB-RR), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Armando Monteiro (PTB-PE) e Marta Suplicy (PMDB-SP).

O senador disse que não há hipótese de a MP descaracterizar a lei e afirmou acreditar que já foi superada a posição do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que inicialmente se opôs a mudanças na legislação. “Em um primeiro momento houve esse desabafo, mas depois a realidade se impôs”, disse Ferraço sobre a declaração de Maia.

Alterações

Ferraço disse que, entre os pontos em que ainda não há consenso sobre o texto, está a liberação para que gestantes e lactantes trabalharem em local insalubre. Além disso, o grupo também discute questões operacionais sobre a jornada intermitente, como a penalidade para patrões e empregados que descumprirem o que foi acordado.  Nesse tipo de trabalho, são alternados períodos de prestação de serviços e de inatividade, independentemente do tipo de atividade do empregado.

O senador afirmou que já há pontos definidos quanto à jornada intermitente, como a definição de que o salário por hora de quem trabalhar nesse regime terá que ser igual a quem trabalhar com uma jornada semanal mais extensa.

Quanto às gestantes e lactantes, Ferraço afirmou que a questão é “sensível”, e ponderou que a proibição pode levar a restrições para a empregabilidade das mulheres em áreas como a da saúde. “A insalubridade se apresenta em níveis diferenciados. Em um hospital, a insalubridade da sala de imagem não é a mesma da recepção”, disse ele.

O senador afirmou que um dos pontos que já é consenso no grupo é a inclusão da discriminação por orientação sexual entre as possibilidades de dano extrapatrimonial em que o trabalhador pode ser indenizado. “Estamos ampliando esses princípios, que são valores de uma sociedade com diversidade”, disse ele.

A MP deve alterar também o cálculo do pagamento máximo de indenização por dano extrapatrimonial, que passará a levar em conta o benefício máximo do INSS, em vez do salário do empregado. “Há um debate de que isso [vincular ao salário] nivela por baixo o valor da vida. E está sendo alterado para esse princípio, relacionado aos benefícios do regime geral porque vale para todos”.

O dano leve poderá custar uma indenização de até três vezes o benefício máximo. Esse valor sobe para cinco vezes no dano médio, para 20 vezes no dano grave e para 50 vezes, no gravíssimo. Em caso de reincidência, a Justiça pode ainda dobrar a indenização.

Após humilhação, condomínio em Natal terá que fixar pedido de desculpas a moradora

O Condomínio Smille Village Lagoa Nova terá que redigir um pedido de desculpas, como resultado de uma audiência de conciliação, para uma moradora, a qual alegou ter sido humilhada publicamente em uma assembleia do condomínio, por não ter obtido direito a voto, diante de uma suposta inadimplência que não existia. A decisão foi determinada pelo juiz José Maria Nascimento, titular do 13º Juizado Especial Cível da Zona Sul da comarca de Natal.

Na peça contestatória, os advogados do condomínio alegaram, dentre outros pontos, que o “ocorrido” se trataria apenas de um “mero aborrecimento”. A defesa do Smille Village também ressaltou que o regimento e a convenção do residencial proíbem a votação de inadimplentes e que o representante do condomínio se confundiu com relação a numeração da unidade da autora.

No entanto, a moradora alegou que o funcionário do condomínio mentiu sobre ter feito pedido formal de desculpas e de que a autora no dia da ocorrência haveria confirmado os dados errôneos quanto a identificação da unidade. Segundo a réplica, ela repetiu várias vezes o dado correto e o funcionário teria confirmado a situação de inadimplência, de forma que ela foi impedida de votar na assembleia.

Com a decisão judicial que homologou o acordo, o condomínio terá que afixar, no mural de cada torre, um pedido de desculpas, por, no mínimo, dez dias. Em caso de descumprimento, o residencial terá que arcar com multa de 10% sobre o valor da causa. Além disso, durante a audiência o funcionário reconheceu o equívoco cometido.