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Categoria: julho 17, 2017

Polícia Civil prende suspeito de assassinar conselheiro tutelar que estava desaparecido em Alexandria

Raphael Gonçalves, que atuava como conselheiro tutelar, também participava ativamente da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Alexandria (Foto: Arquivo Pessoal)

A Polícia Civil da cidade de Alexandria prendeu, na tarde desta segunda-feira (17), Gustavo Gabriel da Silva Oliveira, 21 anos, pelo crime de homicídio praticado contra o conselheiro tutelar Rafael Gonçalves de Abrantes, 28 anos, que estava desaparecido há 23 dias. O corpo da vítima foi encontrado em uma cova rasa dentro de um sítio na zona rural do município. Investigações apontaram Gustavo como principal suspeito, tendo ele negado o crime, alegando que não falava com a vítima há mais de 40 dias. No entanto, câmeras de segurança da cidade mostram momentos do dia 24 de junho, quando Gustavo ficou perturbado enquanto recebia uma ligação, a qual, segundo testemunhas, era de Rafael.

A localização do corpo da vítima foi fornecida por Gustavo que confessou o homicídio após ter sido preso em cumprimento a um mandado de prisão provisória como suspeito pelo crime. A motivação do crime teria sido passional. Segundo o preso, ele tinha um relacionamento com Rafael e estava namorando uma mulher, e após a vítima tomar conhecimento deste fato o teria pressionado para escolher entre ele ou a mulher, ameaçando expor o relacionamento. Devido as ameaças, e com medo da exposição, Gustavo teria assassinado Rafael Gonçalves.

Segundo o delegado municipal de Alexandria, Aroldo Sales, embora o suspeito tenha assumido a autoria sozinho, as investigações prosseguirão com o objetivo de descobrir uma possível co-autoria ou participação no crime. O jovem preso será encaminhado ao Centro de Detenção Provisória de Patú, onde ficará a disposição da justiça.

Eike diz desconhecer interferência de Cunha na liberação de recursos da Caixa

Ellan Lustosa/Folhapress

Em depoimento perante a Justiça Federal em Brasília, o empresário Eike Batista disse hoje (17) que desconhece suposta interferência do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na liberação de recursos da Caixa Econômica Federal. Ao juiz Vallisney Oliveira, da 10ª Vara Federal em Brasília, Eike disse que a questões sobre financiamentos obtidos por suas empresas não era tratada diretamente por ele.

A oitiva foi feita por meio de videoconferência no âmbito da Operação Cui Bono, da Polícia Federal, que investiga um suposto esquema de corrupção na Caixa, no período entre 2011 e 2013. Eike compareceu à sede da Justiça Federal no Rio de Janeiro.

Segundo o empresário, as questões da OSX, uma de suas empresas, que usou financiamento do banco nas obras do Porto Açu, no Rio, eram tratadas pelos diretores, e não por ele, que presidia o conselho de administração.

Eike prestou depoimento na condição de testemunha de defesa do investigado Lúcio Funaro, preso na Superintendência da Polícia Federal na capital federal. Na ação penal, além de Funaro, são réus o ex-deputado Eduardo Cunha e o ex-ministro Geddel Vieira Lima. Todos são acusados de participar do suposto esquema de corrupção na liberação de recursos do banco.

Preso no fim de janeiro em outra operação, a Eficiência, um desdobramento da Lava Jato, em abril, Eike foi beneficiado por habeas corpus concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. O empresário é réu na Justiça Federal do Rio por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Datena é condenado a pagar R$ 50 mil e acumula outros 42 processos

José Luiz Datena terá que pagar R$ 50 mil por danos morais ao político Cícero Paulinho Sobrinho. A decisão não cabe recurso. Esse é apenas um dos processos nas costas do jornalista que acumula outros 42. Todos por danos morais.

Em 2011, o então Prefeito de Caiuá, município do estado de São Paulo, se envolveu num acidente de trânsito. No processo, ele alegou que o incidente foi noticiado com excesso de má fé por Datena induzindo aos telespectadores a acreditarem que ele estava embriagado. O apresentador Luciano Faccioli também é citado por fazer declarações precipitadas.

Fonte: O Globo

Nos EUA, Janot diz que ficou surpreso ao ouvir gravações da JBS pela 1ª vez

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, reafirmou hoje (17) não ter acreditado, de maneira imediata, no que ouviu das gravações feitas pelo empresário Joesley Batista, proprietário do frigorífico JBS. Referindo-se às gravações feitas pelo empresário que fazem parte da delação premiada, Janot disse que sua primeira reação foi pensar que “era mentira e que aquilo não podia estar acontecendo”.

A gravação envolveu pela primeira vez o nome do presidente da República, Michel Temer, e serviu como base para a denúncia apresentada por Janot contra o presidente por crime de corrupção passiva.

“Depois de três anos e meio de Lava Jato, com todos os números alcançados, era inacreditável que a prática de crime continuasse de maneira aberta”, disse. “Aí nos foram apresentadas partes de uma gravação em que se comprovava envolvimento desses altos dignitários da República. Foi a primeira colaboração para cessar prática delituosa e não delitos acontecidos no passado. E delitos gravíssimos”, afirmou o procurador durante a apresentação, em Washington, do painel O papel da barganha premiada na luta contra a corrupção (em livre tradução).

Janot defendeu a imunidade concedida a Joesley Batista como “necessária” para que o acordo (de delação premiada) fosse feito, e disse acreditar que a mesma garantia dada pelo Ministério Público Federal (MPF) também teria sido dada nos Estados Unidos, caso houvesse uma investigação semelhante. No acordo com o MPF, está previsto que Joesley não será preso e poderá morar fora do Brasil.

O procurador disse que faria o acordo novamente se fossem apresentadas as mesmas condições. E defendeu a ação controlada (o empresário gravou conversa com o presidente com aval e orientação do MPF). “Antes de elaborado o acordo, esses criminosos concordaram em participar de outro meio de obtenção de prova que é previsto na lei, que é a ação controlada”, explicou.

Processo

Na apresentação, durante a série de palestras Rule of Law, do Instituto Brasil, em Washington, Rodrigo Janot falou da importância dos acordos de colaboração premiada firmados pelo MPF.

Em entrevista à imprensa, perguntado se a Câmara dos Deputados decidir não dar continuidade ao processo contra o presidente Michel Temer no Supremo Tribunal Federal (STF), Janot respondeu que aceitará a decisão dos deputados com naturalidade.

“Aceitarei a decisão da Câmara com naturalidade. Fiz o meu trabalho e cada um faz o seu. Não vou insistir nisso”. Janot disse que a decisão de denunciar Temer por corrupção passiva foi tomada com base na maturidade das provas.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou na última semana parecer contra a continuidade da denúncia envolvendo Temer. O parecer precisa ser votado no plenário da Câmara, o que deve ocorrer em agosto. Cabe aos deputados autorizarem ou não o Supremo Tribunal federal (STF) a investigar o presidente da República.

Médicos de Natal participam de ato público nesta terça-feira

A Confederação Nacional dos Médicos (CNM) participará na próxima terça-feira (18), do Primeiro Grito “Fora Barros!”, em Natal. O evento é uma resposta às repetidas agressões que a categoria médica vem recebendo do Ministro da Saúde, como forma de desviar a atenção dos brasileiros para os graves problemas de financiamento, corrupção e gestão que tornaram a prestação de assistência à saúde um martírio e uma ofensa aos cidadãos brasileiros.

O tema inicial da manifestação do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed RN) era a Implantação do Plano de Cargos e Carreira dos Médicos de Natal, onde a remuneração de um médico aposentado após 30 anos de serviço traz o valor de R$ 934 reais. Sendo essa uma das razões da falta de profissionais no serviço público, além das condições de trabalho absolutamente precárias, o Presidente do Sindicato, Geraldo Ferreira, que preside a Confederação Nacional dos Médicos, optou por transformar a manifestação em um evento maior, fazendo o Primeiro Grito Fora Barros.

O evento ocorrerá em Natal, capital do Rio Grande do Norte, na próxima terça-feira (18), com concentração no Sinmed a partir das 8h e marcha até a praça sete de setembro, em frente à Prefeitura e Assembleia Legislativa do Estado.

Brasil cria 9.821 vagas com carteira em junho, 3º mês com resultado positivo

Jovens fazem fila por emprego no Centro do Rio (Foto: Matheus Rodrigues/G1)

O Brasil criou 9.821 vagas com carteira assinada em junho deste ano, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta segunda-feira (17) pelo Ministério do Trabalho. Este é o terceiro mês seguido de abertura de vagas no país.

O dado de junho, porém, veio bem abaixo da expectativa de analistas, que projetavam abertura de 36 mil postos, de acordo com pesquisa da agência de notícias Reuters.

Fonte: UOL

Justiça autoriza madrasta de Isabella Nardoni a ir para regime semiaberto

A Justiça concedeu nesta segunda-feira (17) progressão de regime à detenta Anna Carolina Jatobá, condenada pela morte da enteada Isabella Nardoni. Com a decisão, a presa vai cumprir a pena no semiaberto e terá direito de deixar a penitenciária cinco vezes ao ano para as saídas temporárias. Anna Carolina está presa em Tremembé (SP) desde 2008.

Além disso, no regime mais brando, ela poderá deixar a prisão diariamente para trabalhar, desde que retorne todas as noites para dormir no local.

A progressão foi concedida pela juíza Sueli Zeraik, da 1º Vara de Execuções Criminais (VEC) de Taubaté. A decisão será encaminhada para a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) ainda nesta segunda.

Após a notificação, a presa deve ser transferida para a ala que abriga presas do semiaberto, onde está Suzane von Richtofen, condenada pela morte dos pais.

A expectativa Anna Carolina é que ela deixe a prisão pela primeira vez em agosto, na saída temporária de Dia dos Pais.

Fonte: G1/BR

Leitura de parecer sobre denúncia contra Temer fica para depois do recesso

A leitura do parecer pela não admissibilidade da denúncia contra o presidente Michel Temer no plenário da Câmara dos Deputados foi adiada para agosto. A sessão plenária na qual seria feita a leitura estava convocada para hoje (17), às 14h, mas foi cancelada por falta de quórum, e amanhã (18) começa o recesso parlamentar.

Eram necessários 51 parlamentares para a abertura da sessão, mas apenas 14 estavam na Casa. É a segunda vez que a leitura da denúncia é adiada. Na última sexta-feira (14), a sessão de debates também foi encerrada por falta de quórum.

O parecer, elaborado pelo deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), foi aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) no dia 13 de julho, logo após a rejeição do relatório de Sérgio Zveiter (PMDB-RJ), que recomendava o prosseguimento da denúncia.

Michel Temer é acusado pela Procuradoria-Geral da República de ter cometido o crime de corrupção passiva. Para que a acusação possa ser investigada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), é preciso que a Câmara autorize o prosseguimento da denúncia com o aval de, pelo menos, dois terços dos 513 parlamentares, ou seja, 342 votos em plenário.

A leitura do parecer aprovado na CCJ é uma das etapas previstas no regimento da Câmara para introduzir a matéria na pauta do plenário. Na sessão seguinte à leitura, os deputados poderão discutir e votar a denúncia.

O parecer deve ser lido em 1º de agosto e a votação está marcada para o dia 2 de agosto. Há, no entanto, possibilidade de novo adiamento, uma vez que é necessário o registro de presença de pelo menos 342 deputados em plenário.