Na comparação entre maio deste ano e o mesmo mês de 2016, houve crescimento de 1,40%. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
A atividade econômica registrou queda em maio. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período) apresentou queda de 0,51%, comparado a abril, de acordo com dados divulgados hoje (14).
Na comparação entre maio deste ano e o mesmo mês de 2016, houve crescimento de 1,40%, de acordo com os dados sem ajustes já que são períodos iguais na comparação.
Em 12 meses encerrados em maio, a retração ficou em 2,23% e no ano, em 0,05%.
O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic.
O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos. Mas o indicador oficial sobre o desempenho da economia é o Produto Interno Bruto (PIB) , calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Congresso Nacional aprovou hoje (13) a abertura de crédito suplementar no valor de R$ 102,3 milhões em favor do Ministério da Justiça para que a Polícia Federal (PF) retome a impressão de passaportes, suspensa desde o final de junho por falta de recursos.
Em nota, a PF informou que pediu a liberação de R$ 248 milhões para retomar o serviço de emissão de passaporte, mas receberá menos da metade. O projeto aprovado hoje por deputados e senadores segue, agora, para sanção presidencial.
Inicialmente, o governo havia decidido retirar recursos do Ministério da Educação para transferi-los ao Ministério da Justiça. Após protestos de parlamentares da oposição e também da base aliada, como o relator da proposta, Delegado Francischini (SD-PR), o Palácio do Planalto decidiu cortar recursos que seriam destinados para pagamento da participação do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU).
Relator do projeto de modernização da legislação trabalhista na Câmara, o deputado Rogério Marinho (RN) foi aplaudido ao classificar de “espetáculo deprimente e bárbaro” a ocupação da Mesa do Senado por senadoras do PT e do PCdoB nesta semana para tentar impedir a votação. Durante a cerimônia de sanção presidencial da proposta, no Palácio do Planalto, o tucano voltou a dizer que os direitos dos trabalhadores estão mantidos.
Segundo ele, esta é a primeira verdade contra a mentira mais repetida: a de que a proposta tira direitos. Conforme ressaltou, a discussão sobre a matéria foi longa, mas desequilibrada. “De um lado, argumentos. De outro, palavras de ordem, apequenando o debate. E o ápice deste processo foi a ocupação da Mesa do Senado, uma afronta à democracia”, disse Rogério Marinho.
O parlamentar manifestou sua satisfação com a sanção presidencial da modernização da legislação trabalhista e disse que houve um trabalho coletivo. Conforme ressaltou, mais de 1,4 mil emendas foram apresentadas na Câmara, em uma demonstração de grande interesse e da demanda reprimida em relação ao tema. Dessas, mais de 400 foram acolhidas.
“O que fizemos foi um papel de coordenação, de absorver as demandas da sociedade levando em conta um critério: o bom senso”, explicou diante da presença de autoridades e de representantes dos setores de comércio, indústria e serviços.
Segundo o relator, o projeto vai repercutir positivamente para o conjunto da sociedade brasileira. “Temos a exata dimensão da página da história que estamos construindo”, disse Rogério. “A economia vai responder, o mercado reagirá, e esta será a melhor resposta aqueles que detratam e denigrem este trabalho. Parabéns a todos nós que estamos dando um passo decisivo a favor do progresso do país”, discursou.
Em sua fala, o parlamentar do PSDB ressaltou também a importância de se criar um ambiente propício aos empreendedores, responsáveis, segundo ele, pela maior geração de empregos no país. “Eles precisam que o Estado não atrapalhe e que a lei não desestimule”, afirmou no Planalto.
A partir de hoje a Praça das Flores recebe a 44ª edição da Feira de Artes e Antiguidades de Petrópolis. O evento, que mensalmente leva arte e cultura para os potiguares, será realizada até domingo, das 16h às 22h, com uma programação inteiramente gratuita.
Buscando sempre valorizar o que é da terra e promover um intercâmbio entre público e artistas, o evento conta com a participação de artesãos dos mais variados segmentos, desde artesanatos em geral, artes plásticas, antiguidades, plantas ornamentais e produtos, à flores orgânicas.
Além de contribuir para o aquecimento da economia local através do artesanato, o evento também é conhecido por valorizar a gastronomia local com a participação de variados Food Trucks da cidade a cada nova edição. Para animar o evento, estão escalados Júnior Sanfoneiro, na sexta; As Nordestinas, no sábado; e Paulo Medeiros, no domingo.
Feira de Artes & Antiguidades de Petrópolis Período: 14 a 16 de Julho de 2017
Horário: 16 às 22H
Local: Praça das Flores/ Petrópolis
Sessão do Congresso vota recursos para emissão de passaportes, vetos e a Lei de Diretrizes Orçamentárias. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
Após concluir a votação dos vetos presidenciais, deputados e senadores aprovaram a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2018, que estabelece as prioridades e metas orçamentárias do governo para o ano que vem.
O texto, que segue para sanção presidencial, mantém a meta fiscal proposta pelo governo e prevê para 2018 deficit primário de R$ 131,3 bilhões para o conjunto do setor público consolidado (que engloba o governo federal, os estados, municípios e as empresas estatais).
Esta será a primeira LDO a entrar em vigor após aprovação da Emenda Constitucional do Teto de Gastos Públicos, que atrela os gastos à inflação do ano anterior, por um período de 20 anos.
De acordo com o parecer do relator, Marcus Pestana (PSDB-MG), aprovado pelo Congresso, a aplicação do Teto dos Gastos faz com que exista a avaliação da possibilidade de expandir as depesas primárias (obrigatória e discricionária) tendo como base um aumento de cerca de 3% (ou um incremento de aproximadamente R$ 39 bilhões), que corresponde à correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado entre julho de 2016 e junho de 2017.
Entenda a LDO
A LDO define as metas e prioridades do governo para o ano seguinte, orienta a elaboração da lei orçamentária anual e fixa limites para os orçamentos dos poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério Público.
O texto prevê o aumento do salário mínimo de R$ 937 para R$ 979 em 2018 e aumenta a meta de déficit primário (Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União) do governo federal para o ano que vem, de R$ 79 bilhões para R$ 129 bilhões. Estatais federais terão como meta o deficit de R$ 3,5 bilhões – nos estados e municípios, a projeção é de superavit de R$ 1,2 bilhão.
Os números não consideram uma eventual aprovação da reforma da Previdência.
A LDO prevê ainda, para o ano que vem, crescimento real da economia brasileira de 2,5%, taxa básica de juros (Selic) em 9%, Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 4,5% no ano e dólar a R$ 3,40 no fim do período.
Caso os números apresentados pelo governo na PLO se confirmarem, o ano de 2018 será o quinto consecutivo de deficit primário. Os saldos negativos contribuem para o crescimento da dívida do governo.
Com a aprovação da LDO, o Congresso pode entrar em recesso, que começa no dia 18 e vai até 31 de julho. É a primeira vez em três anos que os parlamentares aprovam a Lei de Diretrizes Orçamentária no primeiro semestre.
Após reunião com os líderes partidários, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), decidiu nesta quinta-feira (13) marcar para o dia 2 de agosto a votação em plenário da denúncia por corrupção passiva contra o presidente Michel Temer.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou nesta quinta parecer recomendando a rejeição da denúncia. Antes, os deputados rejeitaram um primeiro parecer, que recomendava o prosseguimento da acusação.
No entanto, cabe ao plenário a palavra final sobre se autoriza ou não o Supremo Tribunal Federal (STF) a analisar a acusação feita pela Procuradoria Geral da República com base nas delações de executivos do grupo J&F, que controla a JBS.
“Ouvindo os líderes, houve acordo na data do dia 2 de agosto às 9h da manhã, tanto a base quanto oposição entenderam que é a melhor data”, disse Maia.
O presidente da Câmara afirmou que estava disposto a colocar a denúncia em votação já na próxima segunda-feira (17), mas, por ser véspera do início do recesso parlamentar, os líderes observaram que não haveria quórum suficiente.
“Eu estava disposto a votar na segunda-feira, mas houve consenso que no dia 2 de agosto há uma clareza de quórum e que a gente consegue votar”, disse Maia.
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