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Categoria: julho 13, 2017

CCJ rejeita parecer favorável ao prosseguimento da denúncia contra Temer

A Comissão de Constituição e Justiça rejeitou 40 por 25 votos o relatório do deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ) recomendando a aceitação da denúncia contra o presidente Michel Temer. Houve uma abstenção. Esta foi a primeira vitória do governo, que promoveu a troca de 11 titulares da comissão. No total, 66 deputados votaram.

A manobra foi condenada pelo próprio presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), e pelo relator, ambos correligionários de Temer. Antes da votação, os líderes partidários orientaram os votos dos deputados. Zveiter disse que Temer buscava um resultado “artificial” e o acusou de “obstrução da Justiça”, por oferecer verbas e cargos em troca do arquivamento da investigação.

Com a rejeição do relatório de Zveiter, o presidente da CCJ terá de escalar um novo relator para defender um parecer alternativo, dessa vez, contra a aceitação da denúncia. A escolha tem que ser feita entre os que rejeitaram o parecer de Zveiter. Esse novo parecer também vai a voto. Tudo isso acontecerá ainda na tarde desta quinta-feira. O novo relator deve utilizar um dos votos em separado que já foram protocolados pela base do governo na comissão. Se quiser, no entanto, pode fazer um parecer novo, desde que vá no sentido oposto ao de Zveiter, que foi rejeitado.

Em uma fala bastante forte que antecedeu o início da votação, Zveiter chegou a dizer que o voto em separado contra a denúncia que já foi protocolado na comissão por membros de seu partido foi elaborado dentro do Palácio do Planalto. Depois, ele voltou atrás, pediu para retirar essa parte de seu discurso da ata, e disse que se tratava de força de expressão.

A denúncia ainda terá de ser votada pelo plenário, onde serão necessários pelo menos 342 votos (2/3 do total de 513) a favor da aceitação da peça acusatório para que ela seja submetida ao julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF).

Fonte: O Globo

Governistas e oposição traçam estratégias para votação de denúncia no plenário

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Enquanto os membros da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) encaminham votação sobre o relatório do deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ), que recomenda a aceitação da denúncia contra o presidente Michel Temer, governistas e oposicionistas já falam sobre estratégias a serem adotadas no plenário da Câmara dos Deputados, que irá também analisar o relatório.

Para a base aliada do governo, quem precisa garantir o quórum para garantir o prosseguimento da denúncia é a oposição. No Plenário, 342 deputados precisam votar autorizando o Supremo Tribunal Federal (STF) a investigar o presidente Michel Temer. Já a oposição diz que o governo está mudando de estratégia, por não ter votos suficientes para barrar a denúncia.

Oferecida pela Procuradoria-Geral da República, a denúncia por corrupção passiva contra Temer precisa ser autorizada pelos deputados em dois momentos. Na tarde de hoje, os 66 deputados da CCJ devem concluir a votação do relatório de Zveiter: aceitando ou não. Se o parecer for aceito, vai direto para a votação no plenário. Caso o parecer seja rejeitado na CCJ, um novo relatório será elaborado pela comissão e encaminhado ao plenário. Ainda não há consenso sobre quando essa nova votação deve ocorrer, já que na próxima segunda-feira (17) o Congresso Nacional deve entrar em recesso parlamentar.

De acordo com o Regimento Interno da Câmara, uma sessão deliberativa pode ser aberta com o registro de pelo menos 257 votantes, mas o número é inferior ao mínimo necessário para autorizar ou barrar a denúncia. Por isso, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, tem sinalizado que vai aguardar um quórum bem alto de deputados presentes para abrir a sessão.

Base governista

Carlos Marun (PMDB-MS), da base aliada do governo, afirmou que a oposição está “fugindo” da votação e promove assim uma atitude “antipatriótica”. “Eles é que têm que trazer os votos necessários. A oposição, como não tem esses votos, mente. E o que queremos agora? Que a oposição adie a ida para a praia. Não é hora de ir para a praia. Não é hora de fugir, é hora de trabalhar. O recesso ainda não chegou. Temos que suspender o recesso, se for o caso, e votar essa situação”, defende.

“Estamos fazendo um desafio para a oposição: que a gente vá para o plenário ou amanhã, ou na segunda-feira, ou em qualquer tempo, para que a gente possa todos juntos dar quórum e votar essa denúncia”, provocou o deputado Beto Mansur (PRB-SP), acrescentando que o governo tem votos para ganhar a disputa na CCJ e no plenário.

Oposição

Para o deputado Pompeu De Mattos (PDT-RS), o governo “perdeu o controle da base”. “Tiveram que trocar os membros aqui, no plenário não tem como trocar. O governo não tem quórum para instalar a sessão com 342 votos. Então vamos viver um impasse. Em julho, não se decide nada. Agosto vai ser uma briga feita”, disse o parlamentar da oposição, em referência a estratégia do governo de ter substituído membros na CCJ para evitar que votem a favor do prosseguimento da denúncia.

De acordo com Alessandro Molon (Rede-RJ), o governo está “jogando a toalha” e “batendo cabeça”. “Seja qual for o resultado hoje aqui, o governo já perdeu porque precisou trocar membros da comissão para fabricar um resultado artificial, para manipular a votação da CCJ e isso à custa do dinheiro do povo brasileiro”, disse, adiantando que a estratégia dos contrários ao presidente será de apenas garantir quórum caso a sessão não seja “esvaziada”.

Desde que a denúncia chegou à Câmara, 25 dos 66 integrantes da comissão foram substituídos, de partidos como PMDB, PR, PTB, PRB e Solidariedade.

Cosern irá fazer intervenções em trecho da BR-101 neste final de semana

A Cosern comunica que, para realizar a reposição de uma linha de média tensão que cruza a BR 101 nas proximidades da passarela de Neópolis, zona Sul de Natal, será necessário fazer, com apoio da Polícia Rodoviária Federal, pequenas intervenções no trânsito do local na próxima 6ª feira (14) e no domingo (16), nos seguintes horários:

6ª feira (14), das 5h às 7h da manhã: interdição total da marginal direita da BR 101 no sentido Natal/Parnamirim, entre a passarela de Neópolis e a Rua Reitor Onofre Lopes, para realizar troca de poste.

Domingo (16), das 5h30 às 6h30 da manhã: interdição do trânsito nos dois sentidos da BR 101, incluindo as duas marginais, entre a passarela de Neópolis e a Rua Reitor Onofre Lopes, para realizar travessia de cabos desenergizados entre os dois lados da via. Nesse dia e horário, as interrupções do trânsito serão realizadas de forma escalonada pela PRF, de forma a evitar a menor retenção possível de veículos.

Nos dois casos, a Cosern informa que não haverá interrupção no fornecimento de energia elétrica no local e pede a compreensão da população para a necessidade de realização dessa obra em dias e horários que causem o menor transtorno possível ao trânsito.

Michel Temer sanciona texto da reforma trabalhista em solenidade no Planalto

O presidente Michel Temer sancionou nesta quinta-feira, a lei da reforma trabalhista. As novas normas estão previstas para entrar em vigor em 120 dias, mas uma medida provisória (MP) que será enviada para o Congresso Nacional sobre o mesmo tema pode fazer com que a lei ganhe um formato totalmente diferente no fim desses quatro meses. A cerimônia contou com toda a cúpula de ministros de confiança de Temer e foi marcada por uma série de elogios ao presidente, que enfrenta o peso de uma denúncia por corrupção passiva.

Fonte: O Globo

Grande Natal: mulher é baleada na cabeça e bandido morre durante ataque a carro-forte

Ataque ao carro-forte aconteceu em frente a shopping localizado na avenida Abel Cabral, em Nova Parnamirim (Foto: Patrícia Figueiredo)

Criminosos atacaram um novo carro-forte na tarde desta quinta-feira (13) na Grande Natal. Durante a ação os assaltantes entraram em confronto com policiais militares na avenida Abel Cabral, em Nova Parnamirim. Um bandido morreu e uma mulher que estava nas proximidades foi baleada na cabeça.

Os demais assaltantes conseguiram fugir. A Polícia Militar saiu em perseguição e realiza diligências para tentar prendê-los.

Julgamento de Lula em segunda instância pode demorar cerca de um ano

A 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), responsável pelos processos da Operação Lava Jato, julgará em segunda instância o processo que levou ontem (12) à condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  Os desembargadores, sediados em Porto Alegre, têm levado em média um ano para julgar os casos da operação.

Se for condenado em segunda instância até 15 de agosto do ano que vem, quando se encerra o prazo para registro de candidaturas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Lula não poderá concorrer a cargo eletivo. Isso porque a sentença de Moro prevê que Lula fique interditado para o exercício de cargo ou função pública por 19 anos, caso a decisão seja confirmada pelos desembargadores. Aliados do ex-presidente têm afirmado que a decisão tem como objetivo inviabilizar sua candidatura à presidência da República em 2018.

Tramitação e prazos

O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, estipulou pena de 9 anos e meio de prisão e determinou que Lula poderá responder em liberdade a fase recursal. O resultado do julgamento em primeira instância foi comunicado às partes por meio de intimações publicadas no sistema eletrônico da Justiça Federal do Paraná (JFPR).

Os advogados de Lula têm até dez dias para abrir a intimação. A partir de então, passa a correr novo prazo de cinco dias para que a defesa apresente recurso.

Em um primeiro momento, a apelação será recebida pelo próprio juiz de primeira instância, Sérgio Moro, que fará uma avaliação técnica da peça e a remeterá ao tribunal. No TRF4, os processos são encaminhados à 8ª Turma, composta pelos desembargadores federais João Pedro Gebran Neto, Leandro Paulsen e Victor Luiz dos Santos Laus. Ao chegar no tribunal, as ações são abertas para vistas do Ministério Público Federal, responsável pela acusação, que pode gerar recursos contra as argumentações da defesa.

No papel de relator, Gebran será o responsável por analisar o processo de Lula e, em seguida, apresentar um relatório e a sua decisão a respeito do caso a Paulsen, revisor da 8ª Turma. Quando este trâmite for finalizado, a data do julgamento será marcada.

Paulsen e Laus podem acompanhar ou discordar do voto do relator. Caso a decisão da 8ª Turma seja contrária ao pedido da defesa de Lula, os advogados podem entrar com novo recurso. Caso a decisão colegiada seja unânime, encerra-se o julgamento em segunda instância.

Os desembargadores da 8ª Turma poderão votar pela absolvição de Lula, pela confirmação da sentença de Moro ou pela alteração da pena para mais ou para menos.

Julgamento de processos

Desde a deflagração da Operação Lava Jato, o TRF4 concluiu o julgamento de 12 apelações contra 48 sentenças proferidas em primeira instância.

Até o momento, o tribunal absolveu cinco pessoas que haviam sido condenadas por Moro — inclusive o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, em um dos processos a que responde na Lava Jato. Ele havia sido condenado a 15 anos e 4 meses de prisão, mas a 8ª Turma entendeu que a sentença em primeira instância havia sido fundamentada em depoimentos que não foram comprovados com outras provas.

O TRF4 manteve, ainda, dez sentenças condenatórias da 13ª Vara. Oito réus tiveram a pena reduzida e 16 tiveram a pena aumentada pelo Tribunal.

A 8ª Turma está atualmente com 16 apelações oriundas da Lava Jato pendentes para julgamento. Destas, sete já estão sob análise do revisor. Outras três apelações foram registradas recentemente e ainda estão na fase de processamento inicial.

Fonte: Agência Brasil

TRT-RN: aumento da jornada de trabalho é legal se tiver acréscimo de salário

A juíza da 11ª Vara do Trabalho de Natal (RN), Aline Fabiana Campos Pereira, não considerou ilícita o aumento da carga horária de uma ex-empregada da Sociedade Educacional do Rio Grande do Norte.

Durante a audiência com a juíza, empregada e empregador reconheceram que o aumento da jornada de trabalho da trabalhadora, de 30 para 40 horas semanais, foi acompanhada de um aumento de salário, que passou de R$ 1.060,00 para R$ 1.377,00.

Além disso, a Sociedade Educacional antecipou o pagamento do novo valor do salário para janeiro/2017, mesmo a ex-empregada afirmando que só poderia se adequar à nova jornada de trabalho somente em abril/2017.

Assim, a juíza entendeu que não houve prejuízo à trabalhadora porque foi observado o princípio da contrapartida, com majoração razoável de salário, antes mesmo de implementado os novos horários de trabalho.

 

Delegacia Especializada prende policial militar acusado de estuprar criança de 10 anos em Parnamirim

 

Uma equipe de policiais civis da Delegacia Especializada em Defesa da Criança e do Adolescente (DCA) prendeu, nesta quinta-feira (13), um policial militar de 41 anos, acusado pela prática de estupro de vulnerável contra uma criança de 10 anos de idade, em Parnamirim. Segundo a vítima, os abusos sexuais ocorriam quando ela saía da escola, momento em que o homem a levava para o seu veículo, onde praticava os atos libidinosos, mediante ameaça com arma de fogo.

Anteriormente, o policial exerceu atividades no Programa Educacional de Resistência às Drogas (PROERD) e no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), sendo ele também investigado na DCA em outros procedimentos os quais apuram um outro crime de estupro de vulnerável contra uma adolescente de 13 anos, e o armazenamento de material pornográfico envolvendo possíveis adolescentes. A prisão foi realizada através de cumprimento de mandado de prisão expedido pelo Juízo Criminal da Comarca de Parnamirim, sendo o homem encaminhado ao sistema prisional.