Os dados da insegurança no Rio Grande do Norte pautaram o pronunciamento do deputado estadual José Adécio (DEM) durante sessão ordinária na Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (4). O parlamentar visitou algumas cidades do Estado e disse que os relatos sobre a violência são comuns independente da região.
“Não podemos ficar calados diante da insegurança que toma conta do Estado. A omissão é o maior pecado de um político e os relatos me preocupam. É preciso lembrar ainda que só este ano, 15 policiais perderam a vida no Rio Grande do Norte”, disse José Adécio.
O parlamentar se solidarizou com as famílias dos policiais mortos e ressaltou que “há um extermínio da polícia não só no Estado, mas no Brasil”. José Adécio falou ainda sobre a agência do Banco do Brasil que foi alvo dos bandidos em Monte Alegre.
Os Correios, um correspondente bancário e uma lotérica também foram atacados pelos criminosos e, de acordo com a Polícia Militar, pelo menos 20 homens participaram da ação.
Entre as regiões visitadas pelo deputado estão São Miguel do Gostoso, Ielmo Marinho, Montanhas, Pendências, Fernando Pedroza, Triunfo Potiguar, Caiçara e Janduís.
O Ministério Público do Rio Grande do Norte, por meio da Promotoria de Justiça de Currais Novos, recomendou à prefeita de Cerro-Corá, Maria das Graças de Medeiros Oliveira, que reduza a despesa com a folha de pessoal no município. A recomendação número 2017/0000230133 foi publicada na edição desta terça-feira (4) do Diário Oficial do Estado (DOE). A prefeita tem prazo máximo de 90 dias para adotar as medidas de redução de despesas recomendadas pelo MPRN.
Para se adequar à Lei de Responsabilidade Fiscal, a Prefeitura deve reduzir em pelo menos 20% as despesas com cargos em comissão, contratos temporários e funções de confiança; exonerar servidores não estáveis; e exonerar servidores estáveis, ocupantes de atividades funcionais, órgãos ou unidades administrativas a serem delimitadas em ato normativo motivado do chefe do Executivo.
O texto da recomendação lembra que cabe ao Ministério Público promover inquérito civil e ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos.
O documento leva em consideração que o município tem o dever de controlar e regular suas despesas e receitas, sob pena de desequilíbrio orçamentário e financeiro e, consequentemente, endividamento, o que desencadeia total insegurança em todas as instituições que o compõem.
Além disso, o documento ressalta que, pelo que rege a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, sendo 60% para o município.
O MPRN leva em consideração ainda que as medidas indicadas são estritamente necessárias para que o município de Cerro-Corá seja capaz de criar cargos, no futuro, para estruturar a Procuradoria Jurídica Municipal, cujas funções, de caráter contínuo e permanente, vem sendo exercidas irregularmente por escritórios contratados em sua maior parte por dispensa ou inexigibilidade de licitação e sem obedecer ao princípio do concurso público.
Uma mulher que foi babá da filha do deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva (PR-SP), mais conhecido como Tiririca, está acusando o político de assédio sexual. Maria Lúcia Gonçalves Freitas de Lima, de 41 anos, entrou com uma reclamação trabalhista e registrou ocorrência na 10ª Delegacia de Polícia de Brasília. Tiririca nega, alegando que está sendo vítima de extorsão.
Como o parlamentar dispõe de foro privilegiado, o processo foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 20 de junho e distribuído oito dias depois ao ministro Celso de Mello, que retirou o sigilo dos autos.
O deputado e sua mulher, Nana da Silva Magalhães, contestaram a ação trabalhista e também apresentaram uma queixa policial contra a doméstica. Eles negam o crime e alegam que Maria Lúcia quer levar “vantagem econômica indevida” a partir dos “fatos inverídicos”. Ela teria tentado extorquir dinheiro de Tiririca e Nana: caso não lhe entregassem a quantia de R$ 100 mil na rescisão do contrato, a ex-funcionária teria prometido prejudicar os ex-patrões. Segundo eles, a doméstica foi demitida por consumir bebida alcoólica no expediente e todos os débitos trabalhistas foram quitados.
Filha do Casal teria defendido doméstica
Maria Lúcia foi contratada em 1º de março de 2016 para cuidar da filha do casal e foi demitida, sem justa causa, com aviso prévio indenizado, em 29 de junho, de acordo com os autos. Em depoimento à polícia, no último 20 de junho, a doméstica contou que se juntou à família do parlamentar em duas viagens de maio daquele ano. No dia 24, foram a São Paulo, onde Tiririca seria entrevistado no “Programa do Jô”, da TV Globo, no dia seguinte. Ainda de acordo com a declaração da ex-funcionária, ao voltar do estúdio para seu apartamento na capital paulista, por volta de 23h, o deputado “exalava odor etílico” e reclamou do quão comprido era o nome da empregada.
Em seguida, ainda segundo o relato da doméstica, Tiririca a agarrou pelo braço, jogou-a no sofá e a segurou com força por trás e pela cintura. Ele dizia, segundo a reclamante, que faria sexo anal e vaginal com ela. O deputado teria desabotoado as calças, e a doméstica começou a ficar com medo. Depois, conseguiu se soltar e ficou atrás do sofá até que o parlamentar teria corrido atrás dela com as calças nos joelhos. A cena, segundo Maria Lúcia, foi presenciada pela mulher de Tiririca, por assessores do político e pela filha de 8 anos do casal — a única que a teria defendido, enquanto os outros riam.
A menina teria empurrado o pai, que teria caído no chão e sido levado para a cama, embriagado. Como não havia cama para todos no apartamento de São Paulo, a doméstica foi obrigada a dormir no chão, em um edredom. No dia 26, a família seguiu um sítio do parlamentar em Fortaleza, no Ceará. Lá, os excessos de cunho sexual não teriam parado. Em festas organizadas pela família, Tiririca teria repetido os comentários sexuais toda vez que via a funcionária e teria passado a mão nos cabelos e nas nádegas dela, sem consentimento. “Se experimentar, vai gostar”, teria dito.
Em um passeio de lancha, segundo o relato de Maria Lúcia, Tiririca mergulhou na água com o celular dela, que guardava um vídeo no qual ele falava “besteiras” para a babá. Mais tarde, teria chantageado a mulher com a garantia do emprego para ter relações sexuais com ela. Ainda em Fortaleza, a patroa teria procurado a doméstica e defendido que o marido agia daquela forma por gostar da funcionária. A autora da queixa relatou à polícia que se sentia “ofendida” e “menos valorizada que um cachorro”. Ela negou no depoimento que tivesse cobrado R$ 100 mil do casal.
Na ação policial, Nana Magalhães solicitou providências das autoridades contra a doméstica, “com receio” de que as “acusações infundadas” prejudicassem a imagem dela e do marido. O advogado do casal argumenta na contestação da queixa que Maria Lúcia tenta usar o estereótipo do personagem de Tiririca para lhe atribuir os mesmos comportamentos, às vezes chulos, em sua vida pessoal e privada.
“Não se pode conceber um preconceito em relação à atividade artística (…) No palco o 2 Reclamado interpreta um palhaço com linguajar coloquial, e por vezes, com vocabulário chulo. Isso não significa que o 2 Reclamado traga para sua vida pessoal o comportamento do personagem que interpreta”, escreveu o advogado Fernando de Carvalho e Albuquerque.
Ao receber o processo, o ministro Celso de Mello ordenou que a etiqueta dos autos fosse mudada de “crime contra o patrimônio/extorsão” para “crime contra a liberdade sexual”. Ele argumentou que a acusação contra a doméstica deveria correr em primeiro grau, já que ela não dispõe de foro privilegiado. O ministro vai analisar a queixa contra o deputado federal.
Ontem (3), a Presidência da República confirmou que Michel Temer mudou de ideia e resolveu comparecer ao encontro do G20
No dia em que a denúncia contra o presidente Michel Temer começa a ser apreciada na Câmara dos Deputados, ele recebe, nesta terça-feira (4), 22 parlamentares em seu gabinete, em Brasília. Dos 15 deputados que vão ao Palácio do Planalto, seis são integrantes da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) – entre titulares e suplentes.
A agenda inclui encontros com Evandro Gussi (PV-SP) e Ronaldo Fonseca (Pros-DF), que são titulares da CCJ, onde a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Temer começa a tramitar a partir de hoje.
Outros parlamentares que constam na agenda do presidente são Lelo Coimbra (PMDB-ES), Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC), Darcísio Perondi (PMDB-RS) e Roberto de Lucena (PV-SP), todos suplentes na CCJ e aptos a votar na comissão em caso de ausência dos seus titulares.
Além dos deputados, completam a agenda os senadores Wilder Moraes (PP-GO), Ataídes Oliveira (PSDB-TO), Telmário Mota (PRB-RR), Roberto Rocha (PSB-MA), Pedro Chaves (PSC-MS) e José Maranhão (PMDB-PB).
G-20
Ontem (3), a Presidência da República confirmou que Michel Temer mudou de ideia e resolveu comparecer ao encontro do G20, que reúne líderes das 20 maiores economias do mundo na Alemanha, entre os dias 7 e 8 de julho.
Com a ausência de Temer do país, é possível que o presidente do Senado, Eunício Oliveira, assuma a Presidência, já que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, primeiro na fila para ocupar o posto, tem viagem marcada para um evento no parlamento argentino nas mesmas datas.
A assessoria de Maia disse que o deputado ainda não decidiu se irá mesmo viajar para a Argentina. Caso fique, ele assumirá a Presidência pela segunda vez em menos de um mês, depois de ter ocupado o cargo entre os dias 19 e 23 de junho, quando Temer viajou à Rússia e à Noruega.
Na noite de ontem (3), por volta das 20h, uma equipe da Força Tática do 9º Batalhão patrulhava nas proximidades do Hospital Giselda Trigueiro, Bairro das Quintas, quando se depararam com pessoas em atitudes suspeitas.
Os policiais Militares realizaram a abordagem a quatro suspeitos e constataram que em poder deles havia um revólver contendo quatro munições, rádios de comunicação, aparelhos celulares, maconha e dinheiro fracionado.
Os suspeitos foram conduzidos à Central de Flagrantes para posteriores procedimentos cabíveis.
Após uma sequência de três derrotas seguida na Série B o Campeonato Brasileiro, o ABC está muito pressionado e precisa de uma vitória a qualquer custo. Para se recuperar, confia na fragilidade do próximo adversário. Nesta terça-feira (04), o Mais Querido enfrenta o Náutico, às 21h30, no Frasqueirão, em jogo válido pela 12ª rodada.
O time potiguar entrou na zona de rebaixamento após ser derrotado por 1 a 0 para o Guarani na rodada passada e agora ocupa a 18ª colocação, com 12 pontos. Mas a situação não é nada comparada ao atual cenário vivido pelo Náutico, que é lanterna da competição e somou apenas dois pontos, sem nenhuma vitória em 11 jogos disputados.
Dados da vítima são roubados e aplicativos maliciosos são instalados no smartphone
Um novo golpe se propaga em correntes no aplicativo WhatsApp. A mensagem informa sobre uma falsa vaga de emprego na rede de supermercados Carrefour, prometendo um salário de 1.852 reais ao mês. A farsa já atingiu mais de 200 mil brasileiros.
De acordo com a empresa de segurança digital Psafe, a mensagem contém um link que leva a um formulário com três perguntas para capturar os dados da vítima. A pessoa ainda é induzida a compartilhar o texto da vaga com mais 15 pessoas no WhatsApp.
Além disso, o usuário é levado a assinar um serviço de SMS que gasta os créditos do celular, e apps maliciosos são instalados no smartphone.
Golpes como esse são comuns na web. Na semana passada, um cupom falso do Uber prometia um desconto de 100 reais em corridas solicitadas no app de transporte individual.
A rede de supermercados Carrefour emitiu nota ao Blog esclarecendo o falso golpe, confira na íntegra:
A rede esclarece que a informação sobre vagas de emprego circulando nas redes sociais e no WhatsApp é falsa. A empresa recomenda que os usuários ignorem e deletem a mensagem, que pode conter vírus. Reforça ainda que somente divulga informações sobre processos seletivos e vagas por meio do seu portal, perfil oficial no LinkedIn, além dos portais Vagas.com, Catho, Curriculum.com e InfoJobs.
Com autorização do Ministério do Transporte da Argentina para uma concessão de 15 anos, a empresa aérea de baixo custo ( low cost) argentina, Flybondi, planeja operar 85 rotas, 26 delas para o Brasil. As saídas, segundo o site Aero In, serão de Bariloche, Buenos Aires, Córdoba, Mendoza, Puerto Iguazú e Rosário. A primeira aeronave da frota da aérea é B737-800NG.
O CEO da Flybondi, Julian Cook, informou ao jornal argentino La Nacion que a empresa poderá iniciar suas operações a partir de outubro. A primeira rota da companhia ligaria as cidades de Córdoba e Buenos Aires. O objetivo da nova low cost é oferecer passagens a partir de 500 pesos argentinos (R$ 99) por trecho. Mas, para isso, o governo argentino deverá reduzir a tarifa mínima, que hoje é de 788 pesos (R$ 157) para a rota Córdoba-Buenos Aires, por exemplo.
“Nós temos a previsão de voar a partir de Córdoba, que será nosso primeiro hub, e como comunicamos, a segunda base será no aeroporto de El Palomar (Buenos Aires). Começaremos com rotas de cabotagem que permitirão que a população esteja melhor e mais conectada. Nosso plano é que até 2021 hajam oito milhões de novos passageiros voando conosco”, completou o CEO.
BRASIL
As rotas para o Brasil ainda dependem de aprovação da Anac, o que não deixa definida uma data de início. Os planos da Flybondi, no entanto, incluem rotas de Buenos Aires para Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Maceió, Natal, Porto Alegre, Porto Seguro (BA), Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador; de Córdoba para Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador; de Puerto Iguazú para Curitiba, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro; de Mendoza para São Paulo e Rio de Janeiro; e, por fim, de Bariloche para São Paulo.
Comentários