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Categoria: julho 1, 2017

Prefeitura de Parnamirim publica Edital para Festival Estudantil de Música

 

A Prefeitura de Parnamirim publicou neste sábado (1), no Diário Oficial, o Edital para o Festival Estudantil de Música Intérpretes do Brasil de Dentro em Parnamirim, promovido pela Fudanção Parnamirim de Cultura. O evento vai ocorrer nos dias 13, 14 e 28 de setembro, no Cine Teatro Municipal Vereador Paulo Barbosa da Silva, sob a curadoria de Ismael Dumangue.

O Festival é destinado apenas aos estudantes regularmente matriculados na rede pública municipal de ensino, do 6º ao 9º ano, da cidade de Parnamirim, com idade a partir de 12 anos e tem como objetivo colocar os alunos em contato com obras de compositores brasileiros, de grande notoriedade cultural, pouco divulgadas pela grande mídia; explorar o potencial educativo da música, estimulando o desenvolvimento da musicalidade brasileira e valorizando as expressões culturais regionais e incentivar e motivar para práticas artísticas.

Para participar os alunos devem estar atentos à data de pré-inscrição, que ocorrerá até o dia 11 de agosto na na própria escola, e da incrição, de 14 a 18 de agosto.  Os formulários de inscrição do Festival serão fornecidos nas secretarias das Escolas Municipais, e o regulamento pode ser solicitado no email [email protected].

A primeira rodada de pré-inscrições e pré-seleção nas Escolas definirá os 32 concorrentes a serem inscritos nas etapas seguintes. Podem se inscrever artistas solos, duplas, trios e ou grupos que sejam formados por alunos matriculados na rede pública municipal. A organização do Festival oferece uma banda básica com quatro músicos: bateria, contrabaixo, guitarra ou violão, e teclado, para acompanhamento de cada intérprete. Fica a critério de cada intérprete utilizar esta banda ou não ou, ainda, acrescentar algum músico e outro instrumento.

Os candidatos deverão apresentar a ficha de inscrição devidamente preenchida, juntamente com uma cópia da Carteira de Identidade, comprovante de matrícula em uma das escolas da rede pública municipal de ensino de Parnamirim. Caso o candidato não tenha Carteira de Identidade, deve fornecer uma declaração de autorização dos pais e cópia do RG do mesmo.
O evento será dividido em duas etapas eliminatórias e uma final. Na primeira etapa, dia 13 de setembro, 16 candidatos serão avaliados por uma Banca Examinadora, composta por pessoas com notório saber na área da música, que selecionarão 6 intérpretes para a etapa final.  Na segunda etapa, no dia 14 de setembro, outros 16 candidatos serão avaliados pela mesma Banca Examinadora, que selecionarão mais 6 intérpretes para a etapa final, que será composta pelos 12 finalistas selecionados nas etapas anteriores.
Os 12 intérpretes selecionados para a final do Festival (28 de setembro) serão premiados com R$ 500 reais cada um, enquanto que o primeiro, segundo e terceiro colocados receberão, também, troféus. Todos os 32 participantes receberão certificado de participação.

Após Garibaldi Alves descartar o cargo, Raimundo Lira é favorito para assumir liderança do PMDB no Senado

O senador Raimundo Lira, que presidiu a comissão especial do impeachment de Dilma Rousseff (Foto: Adriano Machado/Reuters)

O SENADOR RAIMUNDO LIRA QUE PRESIDIU A COMISSÃO ESPECIAL DO IMPEACHMENT DE DILMA ROUSSEFF (FOTO: ADRIANO MACHADO/REUTERS)

Depois de Renan Calheiros (AL) deixar a liderança do PMDB no Senado, parlamentares peemedebistas buscam um nome capaz de “unificar” a maior bancada da Casa, que tem 22 senadores. De acordo com parlamentares, Raimundo Lira (PB), que presidiu a comissão especial do impeachment de Dilma Rousseff, desponta como favorito para assumir a função. Nesta sexta-feira (30), ele foi recebido por Temer no Palácio do Planalto.

A reunião para decidir quem ocupará a função estratégica para o governo e para o partido está marcada para a próxima terça-feira (4).

Por se tratar do partido de Michel Temer, os peemedebistas querem um perfil que tenha bom relacionamento com o presidente e que apoie as reformas trabalhista e da Previdência Social.

Foi justamente por não atender a esses requisitos que Renan gerou descontentamento dentro da bancada e decidiu deixar a liderançaantes de ser destituído pelos correligionários.

Outro senador cotado para assumir a função, Garibaldi Alves (RN) disse que não quer assumir a função, porque neste momento está mais dedicado ao estado. Investigado na Operação Lava Jato, o parlamentar enfrenta um momento delicado na carreira política.

GARIBALDI ALVES FILHO ENFRENTA UM MOMENTO DELICADO NA CARREIRA POLÍTICA

O primo do senador, o ex-ministro e ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves está preso suspeito de participação em esquema de corrupção na construção da Arena das Dunas em Natal.

Para Garibaldi, Raimundo Lira reúne as condições para assumir a função e possui bom relacionamento com o líder do governo, Romero Jucá (RR), um dos principais aliados e articuladores junto ao Palácio do Planalto.

“Raimundo Lira pode fazer uma boa parceria com o Jucá, apesar de não ser tão combativo. Mas é um político muito habilidoso, conciliador e que já prestou um bom serviço na comissão do impeachment”, opinou Garibaldi.

Lira disse por sua vez, que está conversando com outros peemedebistas para verificar se possui apoio para liderar a bancada.

“É fundamental que o novo líder una a bancada, porque desunida ela já está. É importante, porém, o novo líder também contar com o apoio de Renan e dos senadores ligados a ele. E a ligação com o Planalto tem que existir porque a liderança é do PMDB e o governo é do PMDB”, opinou.

“Além disso, o líder tem que representar a vontade da maioria da bancada, o que não vinha acontecendo”, emendou.

Lira disse ainda que, dentro da bancada do PMDB, 17 senadores estão em “sintonia” com o Palácio do Planalto.

Além de Renan, que se afastou do governo nos últimos meses, outros senadores, como Kátia Abreu (TO) e Roberto Requião (PR), são considerados peemedebistas mais independentes ao Planalto.

Função de líder

A liderança do PMDB é uma das funções mais disputadas na Casa, isso porque o partido forma a maior bancada (22 integrantes) e é a principal legenda da base de sustentação do governo Michel Temer.

O líder da legenda tem a tarefa de defender os interesses do partido na Casa, garantir votos e presenças em sessões no plenário. Além disso, o líder deve reunir a bancada periodicamente para fortalecer a unidade do partido. Cabe a quem ocupa o posto também indicar nomes da legenda para comissões.

É o líder do partido o responsável por orientar o voto dos demais senadores da bancada e, no plenário, o líder, por muitas vezes, fala em nome do partido.

Os atuais presidentes das comissões de Constituição e Justiça, Edison Lobão (PMDB-MA), e de Assuntos Sociais, Marta Suplicy (PMDB-SP), por exemplo, foram indicados pelo líder do partido.

O presidente do Conselho de Ética, João Alberto Souza (PMDB-MA), embora eleito pelos integrantes do colegiado, foi indicado para o conselho também pela liderança do partido.

O líder do PMDB no Senado tem direito a uma equipe robusta de servidores comissionados. O próximo líder terá à disposição cerca de 30 funcionários para assessorá-lo na condução da bancada.

Fonte: G1

Roger Abdelmassih deixa prisão domiciliar neste sábado e é levado para presídio em SP

Roger Abdelmassih é levado para o presídio de Tremembé após recurso do MP

ROGER ABDELMASSIH É LEVADO PARA O PRESÍDIO DE TREMEMBÉ APÓS RECURSO DO MP

O ex-médico Roger Abdelmassih, de 74 anos, deixou na manhã deste sábado (1º) o apartamento em que cumpria prisão domiciliar, no bairro dos Jardins, na Zona Oeste de São Paulo. Abdelmassih vai voltar à penitenciária de Tremembé (SP) já que, na sexta-feira (30), o Tribunal de Justiça acolheu o pedido do Ministério Público e determinou que ele volte a cumprir a pena na prisão.

De acordo com a GloboNews, um carro da polícia saiu do prédio onde vive a mulher do ex-médico, a procuradora Larissa Sacco, por volta das 6h20. Monitorado por uma tornozeleira eletrônica, Abdelmassih cumpria pena em regime domiciliar no local havia uma semana, desde que a Justiça lhe concedeu o benefício devido a problemas de saúde.

O ex-médico foi condenado a 181 anos de prisão por 48 estupros de 37 pacientes, mas sofre de complicações cardíaca e pulmonar. A progressão de regime foi concedida no último dia 21, porém Abdelmassih não foi imediatamente para casa porque terminava um tratamento no Hospital São Lucas, em Taubaté. Ele chegou à casa da mulher apenas na madrugada do sábado (24).

Apesar de permitir que Abelmassih cumprisse prisão em regime domiciliar, a Justiça negou o pedido de indulto humanitário – que é o perdão da pena concedido a presos com problemas graves e permanentes de saúde. O MP contestou a decisão da Justiça mesmo assim. De acordo com o recurso interposto pelo promotor Luiz Marcelo Negrini e acolhido pelo Tribunal de Justiça, Abdelmassih não “cumpriu pena suficiente para qualquer espécie de progressão de regime”.

Em entrevista concedida ao G1 antes de oficializar o recurso, Negrini afirmou que não há nenhuma prisão no Brasil com condições de oferecer o tratamento de doenças graves em seu interior, mas isso não justificava o benefício concedido ao ex-médico. “Se a unidade não tem condições, ela presta assistência e leva o condenado ao hospital. E isso estava sendo feito, tanto é que ele foi internado diversas vezes. Se ele não estivesse sendo assistido, aí seria outra história”, explicou.

Fonte: G1

Temer antecipa defesa para acelerar análise de denúncia na Câmara

PRESIDENTE TEMER PODE APRESENTAR SUA POSIÇÃO JÁ NA TERÇA-FEIRA À CCJ

O Palácio do Planalto e os aliados intensificaram ontem a ofensiva de rolo compressor para encerrar a tramitação e votação da primeira denúncia contra o presidente Michel Temer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) até 12 julho, e conforme o cenário, no plenário da Câmara antes do recesso parlamentar, previsto para 17 de julho. Segundo aliados do presidente Michel Temer disseram ao GLOBO, ele deverá apresentar sua defesa na próxima terça-feira (4), mas o martelo será batido juntamente com o advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, que tem dito nas reuniões que a denúncia é “muito fraca”.

O discurso para a base é de que se baseia numa gravação cheia de problemas. No mesmo dia, o presidente da CCJ, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), deve anunciar a escolha do relator do caso na CCJ. O relator tem até cinco sessões para apresentar seu parecer, o que faria dia 11. Na próxima semana o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deverá se encontrar com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, para discutir qual deverá ser o rito da denúncia na Casa.

A CCJ tem 66 membros. Os governistas fizeram um mapeamento em reunião no Planalto e contabilizaram 34 votos a favor; 13 contrários com certeza e 19 indecisos. Nos indecisos, há três dos sete tucanos que estão na comissão. O Planalto está fazendo a verificação dos votos diariamente, em reuniões do próprio presidente Temer com deputados de confiança. Em enquete feita pelo GLOBO nesta semana, apenas quatro dos 66 integrantes da comissão declararam abertamente que votarão a favor do presidente.

Na sexta-feira, dentro desta ofensiva, o PMDB — partido de Temer — recolocou o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) na CCJ, inicialmente como suplente. Marun é vice-líder do governo e da tropa de choque de Temer e um dos mais ferrenhos defensores do presidente dentro da Câmara. O clima no Palácio do Planalto e entre os aliados ontem era de alívio com as decisões do STF em relação a Rocha Loures, ex-assessor do presidente flagarado com R$ 500 mil numa mala, e ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), que reassume suas funções parlamentares. A avaliação é que as últimas decisões do Supremo fragilizam a denúncia contra Temer, resultante da delação de Joesley Batista.

Para a entrada de Marun como suplente, saiu o deputado Valtenir Pereira (MT), que trocou o PMDB pelo PSB. O PSB deixou a base, e o parlamentar estava na lista dos contrários. Na semana passada, já houve mudanças, com a substituição como titular do deputado Major Olímpio (SD-SP).

O grupo de indecisos foi dividido para que os integrantes do QG da tropa de choque entre em contato com cada um. A avaliação é que, nesta hora, todos querem seus momentos de holofotes.

Mas Temer e a cúpula do PMDB tentam conter traições. O líder do PMDB na Câmara, deputado Baleia Rossi (SP), foi lembrado por integrantes do Palácio do Planalto de que o partido é o do presidente e que, nele, não poderá haver surpresas. O presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), é considerado “difícil”, como toda a bancada mineira, inconformada com a falta de um ministro mineiro.

CARGOS EM TROCA DE VOTOS

Na sexta-feira, o Palácio do Planalto passou a agilizar a troca do comando de Furnas, atendendo a um pedido de meses da bancada de Minas Gerais. Apesar das negativas oficiais, os peemedebistas mineiros admitem que essa era uma reivindicação da bancada. Segundo interlocutores, a bancada mineira e o senador Romário (PSB-RJ) defendem o nome do atual diretor de administração, Júlio César Jorge Andrade, para assumir o posto.

Temer tem até dez sessões do plenário da Câmara para apresentar sua defesa, mas ele tem pressa. Ele pode apresentar até com nenhuma sessão realizada, mas a expectativa é que na terça tenham contado duas sessões. Em seguida, na quarta-feira (5), deve começar o prazo de cinco sessões para o relator. Se a base conseguir realizar sessões constantes, o prazo se encerra dia 11. Dentro desta previsão, a votação na CCJ seria dia 12. Mas o calendário pode atrasar para a semana do dia 20.

Aliados e ministros apostam que, apesar do discurso, Pacheco escolherá um relator que fará um parecer pela rejeição da denúncia. De toda forma, o parecer é levado ao plenário da Câmara. São necessários 342 dos 513 votos para autorização de abertura de processo contra o presidente da República.

A semana do dia 12 de julho será “a semana” para o governo: querem liquidar a questão da denúncia; aprovar a indicação de Raquel Dodge e votar a reforma trabalhista no plenário do Senado. Se tudo der certo, o Congresso aprova a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e entra em recesso oficial. Caso o calendário atrase, a LDO não é aprovada, para que a CCJ possa continuar funcionamento. Neste caso, o recesso deverá ser extraoficial, o que é conhecido como recesso branco.

O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), negou interpretações de que estaria dificultando a situação de Temer. Ao contrário: Maia esteve no Planalto na quinta-feira.

Fonte: O Globo

Aneel vai adotar bandeira amarela e anuncia que Conta de luz vai ficar mais cara em julho

Linhão vindo da Venezuela é a principal fonte de energia elétrica em Roraima, cuja capital Boa Vista é a única que não faz parte do sistema interligado brasileiro

A BANDEIRA AMARELA ALTERA AS EXPECTATIVAS PARA O ÍNDICE DE PREÇOS IPCA NO CURTO PRAZO. FOTO: JOSE PAULO LACERDA/ESTADÃO

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira, 30, a mudança para bandeira amarela. Dessa maneira, as expectativas para o Índice de Preços para o Consumidor Amplo (IPCA) mudam no curto prazo, já que a bandeira amarela adiciona R$ 2 por quilowatt/hora na fatura de energia elétrica e tem peso próximo a 4% no orçamento das famílias. Mas, como a alteração em algum momento do ano já estava na planilha dos economistas, as perspectivas para inflação deste ano seguem iguais.

O retorno para a bandeira amarela era esperada pelo mercado em algum momento deste ano, mas a adoção para julho não estava no cenário de economistas consultados pelo Estadão/Broadcast.
O impacto da mudança da bandeira verde para amarela no IPCA é de 0,14 a 0,15 ponto porcentual, segundo os economistas. No caso da MCM Consultores, a projeção para julho foi alterada para 0,40%, de 0,25% antes do anúncio da Aneel. Mas o economista Caio Napoleão explica que essa diferença vai ser devolvida em agosto, para quando a consultoria esperava a adoção da bandeira amarela. A estimativa para o IPCA do oitavo mês do ano passou de 0,35% para 0,20%.

#VirouViral: mulheres pilotos de avião rompem barreiras e conquistam as redes

As mulheres ainda passam por poucas e boas (ou seriam ruins?) no mercado de trabalho. Estamos em 2017, mas ainda existem muitas profissões majoritariamente masculinas. Quer um exemplo? A aviação. Quantos voos você já pegou com mulheres como pilotos e comandantes? Não são muitos…

Bom, fato é que o tal “sexo frágil” (ironia) conquista cada vez mais o seu espaço e mostra que as mulheres podem – e devem! – trabalhar onde querem e com o que desejam. No Instagram, muitas pilotos estão fazendo sucesso por propagar justamente essa ideia: faça o que você sempre sonhou.

A brasileira Cris Macahiba, co-piloto da companhia aérea Azul, tem 32,5 mil seguidores, e na sua biografia do Instagram resume sua vitória em uma frase: “Ela acreditou que podia, e o fez”.

A holandesa Eva Claire, que pilota um Boeing 737, também é um exemplo. Com 58,1 mil seguidores, ela publica frases que incentivam suas fãs: “Otimismo é a fé que te guia à conquista”.

Eser Aksan Erdogan, também da Holanda, tem 73,7 mil seguidores no Instagram e compartilha como conquistou o emprego de seus sonhos, na companhia turca de aviação Pegasus Airlines. “Larguei meu emprego e mudei minha vida. Foi a melhor decisão que eu já tomei. Conheci o amor da minha vida e agora amo meu emprego. Não tenha medo de mudança, não tenha medo de se arriscar e não tenha medo de acreditar em si”, diz ela em uma das publicações.

A sueca Maria Fagerström, piloto de um Boeing 737, tem 24 anos e 277 mil seguidores na rede social. Ela compartilha seu trabalho com outras mulheres.

Com 62,8 mil seguidores, Lindy Kats, da Holanda, pilota um Boeing 717 e também mostra como é a vida de piloto (e viajante).

Brasil

Aqui no Brasil, os números deixam ainda mais claro que a aviação é uma profissão tomada pelos homens. Segundo os últimos dados da Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC), de 2015, existem 23.628 pilotos no Brasil. Desses, apenas 569 (ou 2,4%) são mulheres.

Fonte: Veja.com

Uruguai começa a venda de maconha em farmácias neste sábado

Ed Rosenthal, que planta maconha na Califórnia, visita o Museu da Cannabis de Montevidéu

ED ROSENTHAL, QUE PLANTA MACONHA NA CALIFÓRNIA, VISITA O MUSEU DA CANNABIS DE MONTEVIDÉU

“Estou esperando que nos informem quais são as farmácias que não vão vender marijuana, porque serão estas as que irei frequentar. Não quero me misturar com delinquentes”, dizia, em tom inconformado, Giordana Soares, 68, na manhã do último sábado (24), no bairro de Pocitos, em Montevidéu.

A secretária aposentada não é uma voz solitária.

Segundo pesquisa recente, mais de 60% dos uruguaios são contra a venda de cigarros de maconha nas farmácias do país. Ainda assim, esta, que é a última etapa da chamada Lei da Maconha para que ela seja implementada por completo, entra em vigor neste sábado, 1º de julho.

Aprovada pelo Congresso em 2013, impulsionada pela Presidência de José “Pepe” Mujica (2010-15), a lei já tem seus demais pontos em vigor.

Além de descriminalizar a posse, a lei permitiu o cultivo para consumo pessoal (cada usuário pode ter até seis plantas em casa) e criou os clubes de cultivo coletivos, onde até 45 membros se associam para plantar e se beneficiar da colheita, com direito ao consumo de até 40 gramas mensais per capita.

Ambas as atividades são reguladas e fiscalizadas pelo Estado. Hoje já existem cerca de 7.000 cultivadores individuais ativos no país.

A venda da maconha em farmácias, porém, foi a parte mais difícil de por em vigor.

Houve resistência dos estabelecimentos, que exigiram reforço do aparato de segurança para evitar roubos e eventuais ataques de quadrilhas de narcotraficantes.

A pedido da Associação das Farmácias do Uruguai, foram instalados botões antipânico conectados diretamente às delegacias mais próximas, para que a polícia seja acionada assim que surgir o risco de uma tentativa de roubo do estoque das lojas.

Pela norma que entra em vigor neste sábado (1), cada usuário registrado terá direito a comprar, no máximo, 10 gramas por semana, a US$ 1,30 (R$ 4,30) o grama. É preciso ser uruguaio ou residente legal no país e preencher um formulário nos Correios.

As farmácias não guardarão dados pessoais dos usuários, que serão reconhecidos apenas por suas digitais. O banco de dados de quem é usuário será mantido sob sigilo no Ministério da Saúde.
Até agora, 3.500 usuários individuais já se registraram. O Uruguai tem 3,4 milhões de habitantes.

MACONHA ESTATAL

Outra dificuldade, já superada, foi a entrega de concessões a empresas para o cultivo da “maconha estatal” no interior do país. Antes, mais de 90% do produto consumido no Uruguai vinha do Paraguai e de outros países produtores. Com a lei, passa a existir a maconha uruguaia, cultivada pelo governo.

A última barreira foi a resistência do presidente atual. Apesar de pertencer à mesma aliança política de Mujica, a Frente Ampla, Tabaré Vázquez, que é médico oncologista, se opôs à lei.

Durante a campanha eleitoral, porém, prometeu que ela seria posta em vigor, uma vez que havia sido aprovada pelo Parlamento e que seu perfil político sempre havia sido o de um legalista.

Vázquez, porém, tomou precauções extras. A maconha vendida nas farmácias será embalada em pacotes com informações sobre os malefícios à saúde, como ocorre com os cigarros comuns, e haverá ampla campanha publicitária para desestimular o consumo.

Fonte: UOL

Redes Sociais: juiz Henrique Baltazar constrange policiais ao sugerir que eles estudem para ser “juiz ou promotor”

HENRIQUE BALTAZAR: “ESTUDEM. QUEM SABE NÃO PASSAM NO CONCURSO PARA JUIZ OU PROMOTOR”

Está causando ampla repercussão negativa junto a Polícia Militar as declarações polêmicas que o juiz de Execuções Penais de Natal, Henrique Baltazar, expôs nas redes sociais nesta sexta-feira, 30, quando sugeriu que policiais militares deveriam fazer concurso público para promotor de Justiça ou juiz. O Imbróglio tomou corpo após Baltazar reproduzir em sua página do Facebook uma reportagem sobre a proibição de greves de policiais e agentes penitenciários, determinada pelo Supremo Tribunal Federal. A decisão do STF foi criticada por internautas.

Policiais que foram à página reclamaram sobre a determinação e o juiz afirmou que os magistrados também não poderiam fazer greve. Foi quando a discussão se acalorou.

“Porém juízes não passam pelos problemas e dificuldades que passam os agentes de segurança. Se as forças policiais tivessem o mesmo tratamento, com certeza também não usaria deste artifício pra forçar o governo a ter ao menos um pouco de atenção e investimento”, postou um internauta.

Outro internauta relatou os pagamentos de aproximadamente R$ 150 mil a membros do MP recentemente, referentes a férias e benefícios acumulados. “Essas vantagens podem até não serem ilegais para eles, mas isso é, no mínimo, imoral”, postou, recebendo resposta imediata de Henrique Baltazar.

“Estudem. Quem sabe não passam no concurso para juiz ou promotor”, disse o juiz.

POSTURA
Vários policiais criticaram a postura do magistrado e afirmaram que estavam na PM por vocação e que não tinham intenção de mudar de carreira, mas sim valorizar a profissão de policial. Baltazar afirmou que não teve a intenção de diminuir a importância da carreira policial.

“Em uma guerra tanto são importantes os soldados como os generais, mas suas ações são diferentes. Como vocês são praças, minha esposa é agente penitenciária (praça, portanto). Não desmereço qualquer profissão, pois creio que todas são importantes. Entretanto, não me parece que o auxiliar de enfermagem (por mais importante que seja seu trabalho) deva ganhar igual ao médico; nem o sargento deve ganhar igual ao general. As formações são diferentes e as remunerações equivalem a isso”, comparou o juiz, afirmando ainda que é defensor de melhores condições de trabalho aos policiais do estado.

Questionado sobre os benefícios, o magistrado disse que não via regalias no judiciário, “mas sim uma gestão melhor, talvez porque não precise fazer politicagem com o dinheiro público”. Henrique Baltazar também afirmou que não acha correto o auxílio-moradia, mas que não abre mão do benefício.

“Também não acho correto o auxílio moradia, mas não (sou) hipócrita em recusar se estão pagando, enquanto há vários anos não temos aumento de salário. Quanto às férias, como também acho excessivas, nunca gozei os dois meses anuais. Na verdade, mais que as férias, acho abusivo o recesso natalino, o qual, se a OAB entende tão importante (tanto que o exige), deveria ser incluído em um dos períodos de férias. De qualquer forma não vejo reclamações aos períodos de férias dos professores”, justificou.

Com informações da Tribuna do Norte