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Categoria: junho 13, 2017

Professora de 25 anos é presa por fazer sexo com três alunos nos EUA

Uma professora de matemática da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, foi presa na última quinta-feira depois de ser acusada de ter feito sexo com três de seus alunos adolescentes. Erin McAuliffe, de 25 anos, foi presa depois de vários colegas de trabalho e alunos serem entrevistados ao longo de um mês de investigações policiais.

Segundo a polícia, Erin teria feito sexo com três meninos, dois de 17 anos e um de 16, em um local fora da escola. Uma investigação foi iniciada depois que a equipe de administração da escola informou a polícia sobre a suposta má conduta da professora de matemática.

ERIN MCAULIFFE, DE 25 ANOS, FOI PRESA DEPOIS DE UM MÊS DE INVESTIGAÇÕES POLICIAIS

Erin recebeu três acusações de atividade sexual com um aluno e uma de atos indecentes com um menor de idade. Ela foi demitida da Rocky Mount Preparatory, onde dava aulas desde agosto do ano passado. “Nós cooperamos completamente com os policiais enquanto eles cuidavam desse assunto”, disse uma representante da escola.

Erin foi levada na quinta-feira para uma prisão local e deve ser levada para julgamento na segunda-feira, segundo o jornal “Metro”. O trabalho como professora de matemática na Rocky Mount foi o primeiro em que Erin trabalhou em tempo integral, de acordo com seu perfil no Linkedin.

Na rede social ela também oferece “aulas particulares depois da escola para ajudar alunos com dificuldades a melhorar seu pensamento crítico e habilidade para resolução de problemas”.
Fonte: O Globo

Temer tenta acelerar votação de possível denúncia na CCJ

TEMER TENTAR ENCURTAR A CRISE POLÍTICA, EVITANDO QUE ELA SE ESTENDA PARA O SEGUNDO SEMESTRE

Com a expectativa de que seja alvo de denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) na próxima semana, o presidente Michel Temer articula para que o tema seja votado pela Câmara antes do recesso parlamentar, que começa em 18 de julho.

Neste final de semana, o peemedebista começou a fazer o mapa de votação da denúncia na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e a estruturar estratégia para reduzir o máximo possível o número de sessões regimentais.

O objetivo é tentar encurtar a crise política, evitando que ela se estenda para o segundo semestre e continue a afetar o cronograma de votação da reforma previdenciária, cuja nova expectativa é de que fique apenas para agosto.

Para julgar a abertura de processo contra o presidente por crime comum, o STF (Supremo Tribunal Federal) precisa de autorização da Câmara. O trâmite tem início na CCJ, que conta com um prazo regimental de até quinze sessões: dez para a defesa do presidente e cinco para a apresentação de parecer final sobre o caso.

A ideia do Planalto é utilizar apenas três sessões para a formulação da defesa, pressionando o relator a também agilizar a apresentação do parecer, de preferência em menos de cinco sessões.

RELATORES

Segundo a Folha apurou, o tema já foi discutido com o presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), que não teria demonstrado resistência. Como a indicação do relator cabe ao presidente da comissão, o Palácio do Planalto tem defendido que seja escolhido um nome que seja de confiança do presidente, mas que também tenha conhecimento jurídico e perfil técnico.

Os favoritos de Temer são Alceu Moreira (PMDB-RS) e Esperidião Amin (PP-SC), que estiveram com o presidente na noite desta segunda-feira (12), em audiência no Palácio do Planalto. Por ora, Moreira é o favorito, segundo aliados do presidente.

Caso o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresente denúncia apenas no final de junho, auxiliares e assessores do presidente defendem que se encurte o recesso parlamentar, também na tentativa de encerrar o processo ainda em julho.

O encolhimento do recesso, no entanto, enfrenta resistência do Parlamento, já que este é um ano pré-eleitoral e os deputados utilizam o recesso para visitar suas bases políticas.

Após passar pela CCJ, o parecer passará por discussão e votação nominal no plenário da Câmara. Se aprovado por pelo menos 2/3 dos parlamentares, a decisão é comunicada ao STF, que decidirá se aceita ou não a denúncia.

Para evitar chegar a esta fase, o Palácio do Planalto tem negociado cargos e emendas com os partidos do chamado centrão, grupo formado por siglas como PSD, PTB, PP e PR.

Temer é alvo de inquérito no STF por suspeitas de corrupção passiva, obstrução da Justiça e organização criminosa surgidas após a delação de executivos da JBS. A expectativa é de que nos próximos dias o procurador-geral apresente denúncia sobre o caso.

NOVO PRAZO

Nesta segunda, o ministro do STF Edson Fachin prorrogou em cinco dias o prazo para a Polícia Federal relatar o inquérito que investiga o presidente. Inicialmente, o prazo de dez dias concedido para a conclusão da investigação terminaria nesta terça-feira (13). Na semana passada, a PF pediu prorrogação.

Em tese, após o inquérito ser concluído pela PF, a Procuradoria-Geral da República tem até cinco dias para oferecer denúncia ou pedir arquivamento. O órgão também pode apresentar denúncia antes de o relatório da PF ser concluído.

O CAMINHO DA DENÚNCIA

Caso Temer seja denunciado na investigação referente ao caso JBS:

PGR
Procuradoria-Geral da República encaminha denúncia ao STF

STF
Pede autorização da Câmara dos Deputados, para julgar a eventual abertura de um processo

CCJ da Câmara
O caso tramita primeiro na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania), que tem de dar parecer sobre a denúncia após ouvir a defesa

Plenário da Câmara
O parecer da CCJ passará por discussão e votação nominal no plenário da Câmara dos Deputados. Se aprovado por pelo menos 2/3 deputados, a decisão é comunicada ao STF

Volta ao STF
Caso a Câmara autorize a abertura do processo, o plenário do STF ainda precisa decidir se aceita denúncia

Afastamento
Se a denúncia for aceita pelo STF, o presidente ficará suspenso de suas funções por até 180 dias

Retorno
Se, decorrido o prazo de 180 dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do presidente. O processo segue com o presidente no cargo.

Fonte: Folha de São Paulo