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Categoria: junho 2, 2017

RN seguirá o mesmo modelo?: Pernambuco cria ‘toque de recolher’ em festas juninas devido a epidemia de crimes

Multidão participa da tradicional festa junina em Caruaru; Estado impõe horário para eventos

EM PERNAMBUCO, DESTA SEXTA-FEIRA (2) A 22 DE JUNHO, E DE 25 A 2 DE JULHO, OS LOCAIS DE SHOWS SÓ TERÃO POLICIAMENTO ATÉ A 0H

Com Pernambuco em meio à pior crise na segurança pública dos últimos dez anos –2.037 homicídios só nos primeiros quatro meses de 2017–, o governo Paulo Câmara (PSB) impôs uma espécie de “toque de recolher” nos polos das tradicionais festas juninas do Estado. No Rio Grande do Norte, que, embora tenha uma população cerca de três menor que Pernambuco, já registra mais de 1.000 assassinatos registrados somente este ano, segundo levantamento feito pelo Observatório da Violência Letal Intencional (OBVIO), ainda não se tem notícia se as autoridades estaduais vão adotar medida semelhante a que foi incorporada pelo estado vizinho.

Em Pernambuco, desta sexta-feira (2) a 22 de junho, e de 25 a 2 de julho, os locais de shows só terão policiamento até a 0h, horário em que devem ser encerradas as apresentações. Em 23 e 24 de junho, véspera e dia de São João, os agentes farão a segurança até as 2h. Até o ano passado, não havia limites.

A Secretaria de Defesa Social de PE, responsável pela segurança, determinou, em portaria, que a regra seja definida em termo de ajuste de conduta.

“Os critérios foram estabelecidos em razão do alto índice de criminalidade que identificamos nesses locais durante a madrugada”, afirmou o coronel Flávio Morais, diretor do Interior 1, que abrange o agreste, região com tradição nos festejos juninos, incluindo Caruaru (135 km do Recife).

“É uma das medidas da criação de grupos de trabalho que implantamos em 2016 e envolve guardas municipais e bombeiros. Com essa estratégia tivemos uma redução considerável de ocorrências em relação ao ano anterior”, disse o diretor.

Dados disponíveis no site da pasta, porém, mostram que junho de 2016 teve alta de 16,3% de vítimas de CVLI (Crimes Violentos Letais Intencionais), que engloba homicídios e latrocínios, em relação a junho de 2015. Ao todo, foram 186 mortos no interior pernambucano, 40 a mais do que na região metropolitana do Recife no período.

O governo Paulo Câmara já atribuiu parte da escalada da violência justamente a uma operação padrão da PM, que desde dezembro reduz o número de homens nas ruas para reivindicar ajustes salariais.

“A maioria [dos hóspedes] pergunta sobre a violência, se o risco de assaltos na região do hotel é alto e sobre assassinatos. Muitos estão com medo”, afirmou Claudenice Araújo, 33, recepcionista do Caruaru Park Hotel.

A assessoria de imprensa da rede Citi Hotel informou que está com apenas 15% dos leitos reservados e que “toda a rede hoteleira está sofrendo”.

A norma que determina os horários de atuação do policiamento ostensivo nas áreas de shows e eventos juninos, porém, é flexível, segundo o coronel Morais. “Levamos em consideração a tradição junina dos municípios, em alguns o horário será estendido.”

Entre as exceções está Caruaru, que disputa com Campina Grande (PB) o título de maior São João do Mundo. Na cidade pernambucana, os 17 polos contarão com a presença de mais de 13 mil policiais até as 3h nas datas de maior movimento, como a abertura e nos dias 23 e 24 de junho.

O município espera receber 2,5 milhões de pessoas, 500 mil a mais do que em 2016. Em nota, a Fundação de Cultura da cidade diz que as festas devem gerar cerca de 6.000 empregos diretos e indiretos, e movimentar R$ 200 milhões.

Fonte: com informações da Folha de São Paulo

Em Governador Dix-Sept Rosado (RN), juiz-poeta redige sentença sobre abandono afetivo em forma de versos

EM VERSOS, JUIZ EVALDO DANTAS CONDENA UM PAI AO PAGAMENTO DE R$ 50 MIL A SUA FILHA

O juiz Evaldo Dantas Segundo, em processo da comarca de Governador Dix-Sept Rosado, recitou em versos o seu veredito em que julgou procedente o pedido de reparação financeira por abandono afetivo, condenando um pai ao pagamento de R$ 50 mil a sua filha. De acordo com o magistrado, os versos foram uma forma de chamar a atenção do réu de uma maneira menos científica e mais sentimental. “É uma forma de fazê-lo refletir sobre o que fez e quem sabe correr atrás do tempo perdido, afinal, escrever em um texto puramente jurídico talvez não atingisse tal escopo”, destacou.

A sentença destaca que embora o réu tenha reconhecido formalmente a autora como filha, ele deixou de prestar-lhe assistência material por muitos anos e jamais prestou assistência emocional. Segundo o que consta, em virtude do abandono sofrido, a autora sofre com quadro de emagrecimento e diminuição no rendimento escolar, além de outros transtornos psíquicos.

Citado, o réu não contestou a ação e foi decretada revelia. Apesar de, nesse caso, o Código de Processo Civil afirmar que as alegações formuladas pelo autor devem ser consideradas verdadeiras, foram produzidas provas testemunhal e pericial.

Durante prova testemunhal, a autora narrou que o contato com o pai, que mora em São Paulo, sempre foi extremamente raro e realizado por intermédio de terceiros. Segundo ela, só teve a oportunidade de abraçar o pai uma única vez, aos 11 anos, e só o encontrou outras duas vezes: para fazer o teste de DNA e na morte da avó paterna.

“A parte autora demonstra extremo abalo emocional em virtude do abandono emocional que sofreu. Afirma se sentir como um objeto, como alguém sem qualquer importância. Percebe-se de maneira visível a destruição psíquica sofrida pela parte autora em virtude do abandono sofrido”, observa o magistrado em decisão.

“Com os métodos da avaliação Sistema de Avaliação do Relacionamento Parental, foi possível verificar que não existe relacionamento entre pai e filha e que este caso possui muitos indícios de alienação parental”, reforçou a prova pericial.

O juiz Evaldo Dantas destaca em sua decisão que o dever jurídico que recai sobre os pais é de atenção, de livrar os filhos de qualquer forma de negligência, mas que não se obriga a amar. “Este é um sentimento que deriva muto mais de questões morais, sociais, religiosas, ou mesmo psicossomáticas. O Direito não pode obrigar ninguém a amar outra pessoa, mas o dever jurídico de atenção, de não ser negligente, é juridicamente exigível dos pais”, frisa.

Para sua decisão, o magistrado, além de salientar artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e do Código Civil, destaca o artigo 227 da Constituição Federal, o qual determina que: “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.

A partir do artigo 927 do Código Civil, o qual institui a reparação por aquele que, por ato ilícito, causar dano outrem, o magistrado fixou indenização de R$ 50 mil, considerando a dupla finalidade da indenização: a compensatória e a punitiva.

“Entre a natureza compensatória – pela qual o valor fixado deve compensar o abalo moral sofrido pela vítima sem implicar enriquecimento ilícito a seu favor – e a punitiva – cuja finalidade é, através de uma indenização significativa, dissuadir o agressor de repetir a postura lesiva assumida – prevalece a meu ver, extreme de dúvidas, esta última, considerando-se o princípio da proporcionalidade, a partir do qual cumpre adotar um critério de proporcionalidade na distribuição dos custos do conflito”, resumiu.

O juiz Evaldo Dantas Segundo explica que quis transmitir para a decisão judicial um pouco do sentimento que a parte experimentou ao lhe trazer a causa para julgar. “Muitas vezes, até em virtude do excesso de trabalho, vemos os processos apenas como folhas de papel. Esquecemos que ali as pessoas estão deixando suas maiores angústias, seus sonhos, seus mais desesperadores momentos”.

CONFIRA A SENTENÇA:

Após leitura atenta de todo o processo, passo a recitar em verso o meu veredito:

Era uma moça meiga que só queria conhecer o pai;

Queria apenas um abraço, nada demais;

Em vez disso, encontrou desprezo, descaso;

Seria filha de outro homem por acaso?

Ele é sim o seu pai e deseja amar mesmo não tendo nada em troca;

Mendigando seu amor, a doce menina só teve NÃO como resposta;

Tal menina, antes cheia de amor e esperança, virou mulher;

Guarda em suas memórias e lembranças a tristeza de amar quem não a quer;

Ouvira por toda a vida que o maior amor do mundo é o amor dos pais;

Só queria este amor para sentir, amor de verdade, amor que não trai;

Infelizmente, porém, teve exatamente o oposto;

Teve alguém que a quis ver pelas costas, com desprezo e desgosto;

Fico triste por esta menina, porém, fico mais triste ainda por este homem e sua eterna sina;

Ser pai é o maior presente da vida e disso não posso duvidar;

Mal sabe este homem a benção que a vida lhe deu e está deixando passar;

Perde a maior dádiva de viver, que é dar a vida a alguém e ensinar o que é amar;

Que a justiça não esqueça que o Direito é o equilíbrio, a harmonia;

Este homem não precisaria a menina amar, bastaria lhe ceder um pouco de sua alegria;

Alegria esta que lhe faltará quando sua idade pesar e as rugas do seu rosto ninguém quiser amparar;

As lágrimas lhe correrão pela face e não duvido quase nada de que será aquela moça abandonada que ajudará a secar;

Ante todo o exposto, julgo procedente o pedido para condenar o indivíduo a cinquenta mil reais à autora pagar;

Tal valor será corrigido desde a presente data pelo índice conhecido como IPCA.

Os juros de mora de 1% ao mês serão contados da citação.

Ainda o condeno a pagar 10% de honorários, estes incidentes sobre o valor da condenação;

Custas e despesas pela parte requerida ante a sucumbência percebida;

Publique-se, registre-se e intimem-se as partes para que eventualmente façam constar seus apartes.

Lula aciona Justiça contra revista Veja por capa com Dona Marisa

Por meio de nota (leia íntegra abaixo), advogados do petista pedem reparação por danos morais e dizem que a declaração de Lula não quer dizer que ele tenha culpado a esposa pela “prática de qualquer ato ilícito”. “Chocam tanto a capa da publicação (edição nº 2530) e o teor da reportagem que a acompanha quanto o despudor da insinuação de que Lula seria o responsável pela ‘morte dupla’ de sua falecida esposa ao incriminá-la durante seu depoimento”, diz a nota subscrita pelos advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins.

Para a defesa de Lula, os repórteres que assinam a matéria, Daniel Pereira e Robson Bonin, agiram deliberadamente para atacar o petista e, diante de informações públicas, não têm justificativa para tê-las ignorado, a não ser “pelo claro objetivo de atacar a honra e a reputação de Lula, assim como a memória de sua esposa”.

“O ex-presidente jamais atribuiu à D. Marisa a prática de qualquer ato ilícito. Ao contrário. Naquela oportunidade, esclareceu, mais uma vez, que sua esposa comprou, em 2005, uma cota da Bancoop e fez a gestão do investimento até 2014, quando decidiu não ficar com uma unidade da OAS. […] Ela esteve neste imóvel por duas vezes – uma delas acompanhada de Lula – e desistiu da compra. Em 2015, D. Marisa propôs ação judicial contra a Bancoop e a OAS pedindo a devolução dos valores que foram investidos na cota”, acrescentam os advogados.

No Dia das Mães

A publicação da capa com Dona Maria, mãe de três filhos, no fim de semana em que se comemorou o Dia das Mães deu um tempero extra à polêmica. O assunto provocou intenso debate nas redes sociais sobre a escolha da imagem a estampar a reportagem principal, considerada de mau gosto por parte significativa dos internautas, mesmo entre aqueles que criticam o ex-presidente. Comentários em matérias ou postagens diversas, memes, textos extensos e outros tipos de manifestação ganharam as redes na ocasião, com repercussão estendida nos dias seguintes àquele fim de semana.

RUNIÃO DE LULA E DONA MARISA DUROU 43 ANOS Foto: reprodução

“Achei a capa muito pesada, sim. Não precisa gostar do tal Lula ou achar que é inocente. Basta se colocar no lugar dos filhos que passarão o 1º dia das mães sem a mãe”, protestou uma leitora, no Facebook.Mas houve também quem tenha defendido a escolha da revista. “O primeiro a ofender a memória da D. Marisa foi o próprio Lula. A revista apenas está noticiando o que todo mundo viu e ouviu no depoimento dele ao juiz Sérgio Moro”, opinou uma internauta, também no Facebook.

Leia a íntegra da nota:

“A afronta à memória de D. Marisa Letícia Lula da Silva e a divulgação de afirmações falsas relativas ao depoimento prestado pelo ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, em 10/05/2017, ao juízo da 13ª. Vara Federal Criminal de Curitiba, fundamentam ação de reparação de danos morais hoje (1/6/2017) protocolada por nosso cliente em face da Abril Comunicações S/A, que edita a revista Veja, e dos repórteres  Daniel Pereira e Robson Bonin.

Chocam tanto a capa da publicação (edição nº 2530) e o teor da reportagem que a acompanha quanto o despudor da insinuação de que Lula seria o responsável pela ‘morte dupla’ de sua falecida esposa ao incriminá-la durante seu depoimento.

O ex-Presidente jamais atribuiu à D. Marisa a prática de qualquer ato ilícito. Ao contrário. Naquela oportunidade, esclareceu, mais uma vez, que sua esposa comprou, em 2005, uma cota da Bancoop e fez a gestão do investimento até 2014, quando decidiu não ficar com uma unidade da OAS, que assumira a conclusão do empreendimento após acordo celebrado pelo Ministério Público de São Paulo e homologado pela Justiça Paulista.

O ex-Presidente ainda reafirmou não ter ocorrido qualquer ato ilícito, pois D. Marisa somente investiu valores na cota que havia adquirido, não tendo solicitado ou recebido a unidade 164-A, do Condomínio Solaris. Ela esteve neste imóvel por duas vezes – uma delas acompanhada de Lula – e desistiu da compra. Em 2015, D. Marisa propôs ação judicial contra a Bancoop e a OAS pedindo a devolução dos valores que foram investidos na cota. Ainda não houve julgamento do pedido.

Tais informações são públicas e foram reiteradas vezes divulgadas por nós, não podendo ser ignoradas pelos autores do texto, senão pelo claro objetivo de atacar a honra e a reputação de Lula, assim como a memória de sua esposa.

Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins”

Fonte: congresso em Foco

Temer ficará no máximo mais quatro meses no cargo, preveem líderes do Congresso

PARA PARLAMENTARES, CENÁRIO MAIS PROVÁVEL É O AFASTAMENTO DO TEMER POR DECISÃO DO TSE

Se a elite do Parlamento estiver certa em suas previsões, Michel Temer será afastado da Presidência da República em no máximo quatro meses. É o que pensam 62% dos principais líderes da Câmara e do Senado, conforme apurou a segunda rodada de pesquisa do Painel do Poder.

Produto criado pelo Congresso em Foco para monitorar de forma sistemática e com fundamentação científica as percepções e os humores daqueles que mandam no Congresso Nacional, o Painel do Poder é composto por 82 deputados federais e 26 senadores.

Tais congressistas foram escolhidos pelo papel relevante que ocupam no Legislativo. Entre eles, há líderes partidários, membros das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado, presidentes de comissões e influenciadores das principais bancadas temáticas, como os defensores dos interesses dos produtores rurais, dos direitos humanos, os sindicalistas e evangélicos.

Neste segundo levantamento, realizado na semana passada (entre os dias 23 e 25), também ficou em 62% o total de entrevistados para os quais Temer encerrará o ano como ex-presidente. Veja os resultados:

O presidente Michel Temer permanece no cargo até o fim deste ano?

Perguntados sobre qual seria o cenário mais provável, na hipótese de afastamento do presidente, 60% responderam que Temer deve deixar o governo após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassar a chapa encabeçada por Dilma Rousseff na disputa presidencial de 2014, da qual ele foi vice. Somente 2% veem chances de ele sofrer um processo de impeachment no Congresso.

Caso o presidente Michel Temer não permaneça no cargo até o fim deste ano, o(a) senhor(a) acredita que ele:


Em caso de vacância da Presidência da República, acreditam 67% dos líderes, haverá eleição indireta. Para 29%, o sucessor de Temer, se ele for afastado do Palácio do Planalto, será definido em pleito direto. Os demais deixaram sem resposta esta questão.

Questionados sobre o tempo em que o atual presidente se manterá no cargo, 62% disseram que não passará de quatro meses e 69%, que tal período seria inferior a oito meses.

Caso o presidente Michel Temer não permaneça no cargo até o final de 2018, em quanto tempo, a partir de hoje, o(a) senhor(a) acredita que o afastamento acontecerá:


Cai avaliação do governo

Também piorou a avaliação do governo federal entre os principais líderes do Congresso. Numa escala que varia entre 100 graus negativos e 100 graus positivos, a “temperatura” do Executivo ficou em 22,9.

Na pesquisa feita em março, ela havia ficado em 28,9, patamar já distante da nota positiva máxima (+ 100). As mudanças ocorreram depois de vazar gravação de conversa entre o empresário Joesley Batista e o presidente, na qual o chefe do Executivo demonstra aprovar o relato do seu interlocutor sobre o suborno de autoridades e do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atualmente preso em Curitiba.

Apesar da queda e dos prognósticos desfavoráveis à permanência de Temer no poder, a avaliação do governo continua na “área verde” do termômetro:

Dos parlamentares ouvidos, 69% pertencem a partidos da base governista. Em termos de regiões geográficas, 36% deles representam estados do Sudeste, 29% são do Nordeste, 19% do Sul, 10% do Centro-Oeste e 6% do Norte.

Desenvolvido em parceria com o Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (Ibpad), o Painel do Poder tem caráter inédito tanto pela concepção metodológica quanto pela variedade de aplicações que permite.

Estão entre elas a aferição das tendências predominantes nas duas casas legislativas quanto ao relacionamento com o governo federal, a avaliação de políticas públicas e de temas específicos da pauta parlamentar e a influência de grupos organizados no Congresso Nacional. O Painel do Poder permite ainda atender a demandas específicas de organizações que precisam ter maior clareza quanto a questões em debate no Legislativo que podem impactar seus interesses ou negócios.

Fonte: Congresso em Foco

Suspeito de roubos é executado em Felipe Camarão

VÍTIMA, MAIS CONHECIDA COMO “PAPA-LÉGUAS”, TINHA ENVOLVIMENTO COM PRÁTICAS ILÍCITAS

Um homem de 18 anos foi morto com tiros na cabeça na noite desta quinta-feira (01), na rua Jornalista Rômulo Maiorana, no bairro Felipe Camarão, zona Oeste de Natal. Ildon Rutson Dantas Soares caminhava em direção a casa da namorada quando homens em motocicletas afetuaram os disparos.

De acordo com a Polícia Militar a vítima que era mais conhecida como “papa-léguas” tinha envolvimento com práticas ilícitas, como roubos a carros e invasões em residências. Os familiares de Ildon confirmaram que o jovem inclusive já respondia processo criminal.

No endereço onde ocorreu a assassinato com características de execução nenhum morador quis comentar o assunto, comportamento comum em comunidades marcadas pela violência. A Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa investigará a morte de Ildon.

Fonte: Portal BO

Surfista potiguar Jadson André desembarca em Fiji para competir na Outerknown Fiji Pro

JADSON ANDRÉ DIZ ESTAR CONFIANTE PARA A COMPETIÇÃO: “FIJI ESTÁ ENTRE AS TRÊS ETAPAS DO ANO QUE EU MAIS GOSTO”

SUFISTA POTIGUAR TEVE PARTICIPAÇÃO MEMORÁVEL NA COMPETIÇÃO EM SAQUAREMA EM MAIO DESTE ANO

Após uma participação memorável na competição em Saquarema em maio deste ano, o surfista Jadson André tem um novo foco em mente. O potiguar desembarca nesta quinta-feira, dia 01 de junho, em Tavarua nas ilhas Fiji onde participará da Outerknown Fiji Pro. Na nova etapa do circuito mundial, Jadson André enfrenta os surfistas Kolohe Andino (USA), Frederico Morais (PRT) e Joel Parkinson (AUT). A Outerknown Fiji Pro, uma das etapas mais importantes da World Surf League (WSL), começa no dia 04 de junho e deve seguir até o 16 do mesmo mês. Com seus tubos perfeitos e icônicos, para muitos surfistas profissionais esta é considerada uma das melhores etapas da World Championship Tour.

Ansioso para cair no mar representando o Brasil e os potiguares, Jadson André diz estar confiante para a competição. “Fiji está entre as três etapas do ano que eu mais gosto. É uma onda que encaixa bastante no meu ponto forte no estilo de surf e é um lugar que sempre que eu vou competir eu vou com a esperança de conseguir excelentes resultados. Sei que tenho o potencial de chegar lá e sair com o primeiro lugar. Sei que é difícil, mas não é impossível. Ainda mais se tratando de uma onda de cloud break e restaurants que são ondas que realmente encaixam muito bem no meu estilo de surf. E é um lugar incrível, maravilhoso. Uma etapa especial para mim então a gente tem de tudo para sair de lá com um ótimo resultado e virar o jogo”.

Militares estaduais pleiteiam lei específica para Previdência; tema será discutido em seminário

Por causa das particularidades na profissão e na carreira, os militares estaduais devem ter uma legislação previdenciária à parte. É isto o que prevê a Constituição Federal em seu artigo 42, em que institui aos membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares uma “Lei Estadual Específica” para dispor desta matéria – incluindo as pensionistas dos militares. No entanto, esta não é a realidade no Rio Grande do Norte. Atualmente, os militares estaduais, no quesito previdenciário, estão submetidos ao regime do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do RN (IPERN).

“Essa é uma das nossas lutas enquanto representantes da categoria. Solicitamos que o Governo do Estado proponha uma lei específica para tratar da previdência dos militares. Não porque somos melhores do que os outros servidores, mas porque temos peculiaridades diferenciadas. Por exemplo, não temos direito ao FGTS, nem a adicional por insalubridade, e somos os únicos profissionais com risco de morte por causa da profissão”, defende o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do RN (ASSPMBMRN), subtenente Eliabe Marques.

Para uma discussão mais ampla sobre o assunto, as associações de militares estaduais promoverão no dia 9 de junho o I Seminário sobre Previdência dos Militares Estaduais e Atualização de Legislações Específicas. O evento faz parte de uma série de outros encontros nacionais, proposta pela Associação Nacional de Praças (Anaspra), sobre a Previdência dos Militares. Associações de Tocantins, Alagoas e do Distrito Federal já realizaram evento semelhante neste ano.

Para o Seminário estão confirmadas palestras com Cristiane Silva Correa, graduada em Ciências Atuariais e mestre e doutora em Demografia pela UFMG, além de professora adjunta da UFRN; Heder Martins de Oliveira, subtenente da PMMG, vice-presidente da Anaspra, bacharel em Direito e especialista em Segurança Pública e Justiça Criminal; Nereu Linhares, advogado previdenciarista com atuação no regime de Previdência Estadual; e subtenente Gonzaga, deputado federal por Minas Gerais.

As inscrições são gratuitas e abertas ao público. Os interessados podem se inscrever pelo WhatsApp através do número (84) 99844-3169 ou pelo e-mail [email protected]. Mais informações pelo número: (84) 3213-4945.

Empresários se articulam para derrubar a lei que obriga bar e restaurante a ter estacionamento privativo

EMPRESÁRIOS FAZEM LOBBY JUNTO A VEREADORES PARA FREAR LEI QUE PREJUDICA BARES E RESTAURANTES

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do RN (Abrasel) está se mobilizando junto aos vereadores de Natal para derrubar a lei que obriga todo bar e restaurante a ter um estacionamento privativo. Representantes da entidade participaram nesta quinta-feira de uma reunião com vereadores natalenses para discutir a legislação, que, segundo acreditam, freia o desenvolvimento do setor.
O encontro, articulado pelo vereador Kleber Fernandes (PDT), contou com a participação do presidente da Casa, vereador Raniere Barbosa (PDT), e dos vereadores Felipe Alves (PMDB), Klaus Araújo (SD) e Robson Carvalho (PMB).
Segundo os donos de bares e restaurante,  a legislação dificulta o desenvolvimento financeiro dos estabelecimentos, visto que é preciso um alto investimento para cumprir essa prerrogativa. Para Artur Fontes, presidente da Abrasel – RN, é possível se espelhar em uma cidade vizinha, Recife, que retirou essa obrigatoriedade dos estacionamentos.
“O nosso setor é de grande representatividade para a nossa cidade, e é preciso uma atenção maior para os nossos pleitos. O de hoje (ontem) é justamente dessa obrigatoriedade, nós almejamos em poder escolher em ter ou não um estacionamento. Conheço empresário que precisou investir 1 milhão apenas para se adequar as regras e não ter a casa fechada. Nos comprometemos em conversar com os demais vereadores e mostraremos a lei de Recife como base; não é tão fácil como parece, mas se houver um consenso tenho a certeza que a Câmara facilitará a resolução desse impasse”, assinala.
Para o vereador Kleber Fernandes, que diligencia a favor dos empresários, é preciso flexibilizar essas normas para que o empresário possa empreender de uma forma mais tranquila. “A Câmara tem esse papel de interlocução com a classe empresarial e a sociedade de forma geral, e esse aspecto que está restringindo o avanço do empreendedorismo na área de restaurante e bares muito nos preocupa. É um setor que gera emprego e renda, arrecada  recursos para o município, e infelizmente sofre com excesso de burocracia com relação a obrigatoriedade do estacionamento. Algumas empresas estão fechando e outras precisando desembolsar altos investimentos para adquirir terrenos. O Plano Diretor irá regulamentar todo esse processo, porém, até que chegue nesta Casa legislativa, é preciso criar medidas paliativas, porém emergenciais, no sentido de flexibilizar essas normas para que o empresário possa empreender de uma forma mais tranquila”, argumenta Kleber.
Segundo Raniere Barbosa, o poder legislativo irá cooperar para que o setor não fique prejudicado. “É fato que os bares e restaurantes da nossa cidade são o carro chefe que aquece a nossa economia. É preciso entender os problemas, discutir sobre o que aflige a classe, e tentar solucionar da melhor maneira possível. Daremos uma ampla transparência para essa discussão e numa próxima reunião chegaremos a um denominador comum”, enfatizou.