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Categoria: junho 2, 2017

Pesquisadores criam repelente contra Aedes aegypti a partir de planta amazônica

PESQUISADORES CONSTATARAM QUE NÃO HAVIA MOSQUITOS TRANSMISSORES DA MALÁRIA ONDE ERA ENCONTRADA A PLANTA (DIVULGAÇÃO/MUSEU GOELDI)

A luta contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como dengue e vírus zika, está prestes a ganhar uma nova arma. Pesquisadores do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) estão desenvolvendo um larvicida e repelente à base de aninga, planta encontrada nas áreas alagadas da Amazônia.

Segundo a pesquisadora Cristine Bastos do Amarante, os estudos para criar o repelente contra o Aedes começaram há três anos com a participação de 20 pesquisadores e devem durar mais cinco anos. Os cientistas trabalham no desenvolvimento de um composto produzido com os óleos essenciais e extratos das espécies do gênero Montrichardia, do qual a aninga faz parte.

A pesquisa começou há dez anos, após a constatação de ribeirinhos de que não havia mosquitos transmissores da malária nos locais onde era encontrada a Montrichardia linifera, nome científico da aninga.

“Isso nos motivou a levar ao laboratório, estudar a composição química e fazer ensaios com a aninga. Vimos que, realmente, os extratos dessa planta inibiram o crescimento dos ovos do Plasmodium falciparum, que é o parasita causador da malária. Repetimos os testes e começamos a ter resultados positivos”, relata Cristine Bastos.

“Publicamos um estudo em 2010 sobre o combate à malária. Agora, estamos estendendo os estudos para o Aedes. Esperamos bons resultados pelas substâncias que já encontramos, que são reconhecidamente repelentes na literatura. Queremos desenvolver uma formulação ou transferir essa tecnologia para uma empresa”, disse a pesquisadora.

De acordo com informações do Ministério da Saúde, em 2016, pelo menos 794 pessoas morreram no País em consequência das doenças transmitidas como dengue, zika e febre chikungunya.

Fonte: Portal Brasil, com informações do MCTIC

Estelionatário volta a aplicar golpe em prefeitos do RN usando nome de membros do TCE

O Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte reforça o alerta para que prefeituras municipais e demais órgãos e gestores públicos fiquem atentos a ligações telefônicas de pessoas desconhecidas solicitando depósitos bancários por suposto pedido de membros desta Corte ou mesmo se passando por eles.

O alerta se dá especialmente pela reincidência desse tipo de golpe que, apesar das recentes prisões e condenações de estelionatários, voltou a registrar ocorrências. Novos casos foram registrados essa semana e polícia já está agindo para solucioná-lo.

A principal orientação é que, ao receber esse tipo de ligação, seja por telefone ou por mensagem de texto, a vítima não faça qualquer tipo de depósito e avise às autoridades.

Governador encaminha ações de apoio a Saúde e Segurança em São Gonçalo

ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL QUE AMPLIAR OFERTA DE EXAMES LABORATORIAIS E MELHORIAS NA ESTRUTURA FÍSICA

O governador Robinson Faria discutiu nesta sexta-feira, 02, ações de apoio ao município de São Gonçalo do Amarante para melhorar o atendimento do Hospital Maternidade Belarmina Monte, a segurança pública e a realização do evento em homenagem à canonização dos mártires de Uruaçu e Cunhaú que acontecerá no próximo dia 15 de outubro.

Robinson Faria recebeu em reunião o prefeito de São Gonçalo, Paulo Emídio Medeiros, a promotora de Saúde naquele município, Rosana Moreno, o arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira e o capelão municipal, Murilo Barros. Através do programa Governo Cidadão a administração estadual vai permitir a ampliação da oferta de exames laboratoriais e melhorias na estrutura física. Em relação à segurança, o efetivo será ampliado com os novos policiais que serão contratados por concurso público.

Sobre o evento em homenagem à canonização dos mártires de Uruaçu e Cunhaú, o Governo vai criar um grupo de trabalho composto por representantes do Estado, do município, igreja e instituições como a Federação das Indústrias do RN.

À reunião também compareceram os secretários de Estado de Metas e Gestão, Vagner Araújo, do Trabalho, Habitação e Ação Social, Julianne Farias, das Relações Institucionais, Getúlio Ribeiro, a subsecretária estadual de Saúde Pública, Ederlinda Dias e o diretor do DER, Jorge Ernesto Fraxe. O deputado José Dias representou a Assembleia Legislativa.

ANS determina suspensão da venda de 38 planos de saúde

PERFIL DAS RECLAMAÇÕES ASSISTENCIAIS NO PERÍODO ANALISADO

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou a suspensão da comercialização de 38 planos de saúde de 14 operadoras em função de reclamações relativas à cobertura assistencial, como negativas e demora no atendimento, recebidas no 1º trimestre de 2017. A medida entra em vigor no dia 09/06, e faz parte do monitoramento periódico realizado pela ANS pelo Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento.

Karla Santa Cruz Coelho, diretora de Normas e Habilitação dos Produtos, enfatiza que a medida protege os beneficiários desses planos e incentiva as operadoras a melhorarem o atendimento.

“Ao proibir a venda dos planos que estão sendo alvo de reclamações recorrentes sobre cobertura, a ANS obriga as operadoras a qualificarem o serviço para atender com eficácia aos usuários. Somente mediante a adequação do atendimento essas operadoras poderão receber novos clientes”, explica. “Neste ciclo, mais de 739 mil consumidores estão sendo protegidos com a medida”, destaca a diretora.

A ANS recebeu 14.537 reclamações de natureza assistencial em seus canais de atendimento no período de 01/01 a 31/03/2017. Desse total, 12.360 queixas foram consideradas para análise pelo programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento. Foram excluídas as reclamações de operadoras que estão em portabilidade de carências, liquidação extrajudicial ou em processo de alienação de carteira, cujos planos não podem ser comercializados em razão do processo de saída ordenada da empresa do mercado. Neste período, 88,1% das queixas foram resolvidas pela mediação feita pela ANS via Notificação de Intermediação Preliminar (NIP), o que garantiu a solução do problema a esses consumidores com agilidade.

Os beneficiários dos planos que foram suspensos neste ciclo – um total de 739.242 – estão protegidos com esta medida e continuam a ter assistência regular até que as operadoras resolvam seus problemas assistenciais para que possam receber novos beneficiários.

A lista com os planos que terão a venda suspensa está disponível no site da ANS.

MPF lança twittaço contra retrocesso ambiental

O Ministério Público Federal está promovendo nesta sexta-feira (2) um twittaço contra o retrocesso do governo de Michel Temer na área ambiental. A hashtag #RetrocessoAmbientalNão está nos TTs Brasil.

Foi lançado um manifesto na quinta (1º) onde os procuradores citam as Medidas Provisórias (MPs 756 e 758), que reduzem unidades de conservação. Já aprovadas pela Câmara dos Deputados. As MPs aguardam sanção presidencial. O MPF já se manifestou pela inconstitucionalidade dessas duas medidas.

Além disso, o MPF elenca outras medidas relacionadas à área ambiental e que apresentam risco para a população brasileira. Dentre elas, estão:

MP 759 – regularização fundiária de áreas ocupadas ilegalmente em um determinado período na Amazônia

PEC 215/2000 – Dificulta a demarcação de novas Terras Indígenas transferindo para o Congresso a responsabilidade de analisar e julgar novas titulações.

PEC 132/2015 – Indenização a ocupantes de Terras Indígenas

PL 3.729/2004 – Lei Geral do Licenciamento Ambiental, que enfraquece as regras de licenciamento ambiental no Brasil

PL 2289/2007 e PL 4059/2012 – liberação de venda de terras para estrangeiros

PL 37/2011 – flexibiliza as regras de mineração

PL 3.200/2015 – altera nome “agrotóxicos” por “produtos defensivos fitossanitários”

PL 209/2013 – muda processo de registro de agrotóxicos e retira análise dos Ministérios do Meio Ambiente e da Saúde

Servidores da CGU repudiam declarações do ministro Torquato Jardim em relação ao órgão

O recém-empossado Ministro da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim, se referiu à Controladoria-Geral da União (CGU) como aquela “onde ninguém sabe qual é o endereço” e que está na “anonimidade”. Ele disse ainda que “se quisesse praticar algum ato nas sombras, continuaria como ministro da Transparência e não estaria no Ministério da Justiça”. O Sindicato Nacional dos Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle – UNACON Sindical, que representa os servidores de carreira do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) emitiu nota de repúdio às declarações.

 

Leia a nota na íntegra:

O Sindicato Nacional dos Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle – UNACON Sindical, que representa os servidores de carreira do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), expressa seu repúdio às declarações do recém-empossado Ministro da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim, em pronunciamento à imprensa ocorrido ontem.

O ministro Torquato Jardim, de maneira extremamente desrespeitosa, referiu-se à pasta que comandou por um ano como aquela “onde ninguém sabe qual é o endereço” e que está na “anonimidade”. Vale lembrar, que o nome da instituição é Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU); sobretudo, que a expressão “Controladoria-Geral da União” só foi adicionada à nomenclatura do Ministério da Transparência (criação infundada no governo Michel Temer para tentar suplantar a CGU) após intensa mobilização dos servidores do órgão no Congresso Nacional, a fim de preservar mais de 14 anos de identidade institucional.

A Controladoria-Geral da União (CGU) ainda existe e resiste aos ataques sistemáticos que sofre, seja o esvaziamento progressivo do quadro de pessoal, seja os sucessivos cortes orçamentários, seja os ataques à imagem institucional, como as injustificadas alterações de nomenclatura pelo atual governo. A sociedade civil, a Administração Pública, os organismos internacionais e a imprensa sabem bem o que é, o que faz e onde fica a Controladoria-Geral da União (CGU).

Ainda mais graves foram as declarações do Sr. Torquato Jardim de que “se quisesse praticar algum ato nas sombras, continuaria como ministro da Transparência e não estaria no Ministério da Justiça”. A Controladoria-Geral da União não se presta e nunca se prestou a ser local para acobertar a atuação de dirigentes que queiram praticar “atos nas sombras”. Seu corpo técnico, responsável e vigilante, já deu várias demonstrações públicas nesse sentido, ao exigir a demissão de um ministro flagrado em conduta desabonadora e ao repudiar indicado que não contava com reputação profissional e com conduta ilibada que o habilitassem ao cargo.

A postura dos servidores foi firme, inclusive, contra ato do próprio ministro Torquato Jardim quando determinou aos ocupantes de cargos comissionados que pedissem exoneração em caso de “incompatibilidade política, filosófica e ideológica” com o governo. Diante de tais ameaças, o UNACON Sindical protocolou, à época, representação junto à Comissão de Ética da Presidência da República, ainda sem resposta.

Por fim, os Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle condenam, uma vez mais, esse desrespeito, ao tempo em que permanecem vigilantes em defesa da correta aplicação dos recursos públicos.

Rudinei Marques
Presidente do Unacon Sindical

Governo anuncia 25,6 mil novas contratações para o Minha Casa, Minha Vida

O INVESTIMENTO PREVISTO É DE R$2,1 BILHÕES PARA PROJETOS EM 77 MUNICÍPIOS

O Ministério das Cidades anunciou hoje (2) as novas contratações para a faixa 1 do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), que contempla famílias com renda mensal bruta limitada a R$1,8 mil. O investimento previsto é de R$2,1 bilhões para projetos em 77 municípios.

De acordo com o ministério, desde 2014 nenhuma contratação foi feita para a faixa 1 do programa. Outra novidade é que a modalidade Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) passa a privilegiar critérios de urbanização, infraestrutura prévia e proximidade de serviços públicos e centros urbanos. Foram contempladas 25.664 novas unidades, que correspondem a 122 propostas selecionadas pelo ministério.

A meta, para 2017, é que sejam contratadas 170 mil novas unidades habitacionais para esta faixa do programa; 40 mil novas unidades para a faixa 1,5 (renda familiar de R$ 2.350 para R$ 2,6 mil) e 400 mil unidades para as faixas 2 e 3 (renda de R$ 3,6 mil para R$ 9 mil). Desse total, 100 mil unidades por meio do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR).

Para as novas contratações, o governo estabeleceu como pré-requisito que o município a ser beneficiado não pode ter empreendimentos paralisados no FAR. Com isso, a intenção é evitar problemas como a distância entre o imóvel e as cidades beneficiadas, a ocorrência de unidades vazias e a paralisação de obras, entre outros gargalos identificados pelo ministério.

Pelos novos critérios eliminatórios de seleção, serão priorizados os municípios com elevado déficit habitacional, propostas com empreendimentos próximos a centros urbanos, agências bancárias, lotéricas e pontos de ônibus. Serão excluídas cidades que tenham unidades concluídas e legalizadas há mais de 60 dias, com ociosidade superior a 5% do total contratado.

 

Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil

Bloqueios ao WhatsApp no Brasil chegam ao STF

EMPRESA DIZ QUE NÃO PODE FORNECER DADOS; MENSAGENS SÃO CRIPTOGRAFADAS

O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta sexta-feira (2) a discussão de ações para averiguar se os pedidos de bloqueio ao WhatsApp no Brasil violam princípios garantidos na Constituição Federal. Desde 2015, o aplicativo que pertence ao Facebook foi alvo de quatro pedidos de suspensão com base no Marco Civil da Internet –três foram executados.

Todas as medidas eram represálias porque o WhatsApp descumpriu ordens judiciais para fornecer conversas trocadas em seu serviço. A empresa, que pertence ao Facebook, afirma não poder fornecer dados que não possui, já que usa um modelo de criptografia (técnica para codificar arquivos digitais a fim de driblar interceptações) que a impede de acessar os conteúdos trocados em sua plataforma.

No último desses bloqueios, em julho do ano passado, o serviço de bate-papo só foi restabelecido quando o ministro Ricardo Lewandowski derrubou a decisão do Tribunal do Justiça do Rio de Janeiro. O magistrado acolheu, em caráter liminar (provisório), uma ação impetrada pelo PPS. Na época, Lewandowski argumentou que tirar o serviço do ar era uma iniciativa “pouco razoável e desproporcional”, mas sua decisão “não se ingressa na discussão sobre a obrigatoriedade de a empresa responsável pelo serviço revelar o conteúdo de mensagens”.

Com informações do G1