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Categoria: junho 2, 2017

Corrida altera trânsito e transporte na região Leste de Natal neste sábado; confira

Neste sábado (3) ocorre a Corrida Miranda 30 Anos, em comemoração ao aniversário da Miranda Computação, na Av. Prudente de Morais. Com isso, a via será fechada entre a Rua Dr. Manoel Dantas e a Av. Alm. Alexandrino de Alencar. A informação é da Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU).

Segundo Carlos Eugênio Barbosa, chefe do Setor de Intervenção Viária da pasta, “a via será fechada a partir das 14h e reaberta às 17h”. O motorista tem como alternativa as avenidas Romualdo Galvão e Hermes da Fonseca para se deslocar.

DESVIO DO TRANSPORTE

Ao todo, 24 linhas de ônibus vão mudar de itinerário para realização do evento. As linhas 05 (Vale Dourado/Petrópolis), 13B (Redinha/Petrópolis), 15/16 (Pajuçara/Petrópolis), 17/78 (Gramoré/Santarém/Petrópolis), 25 (Bairro Nordeste/Petrópolis), 61/62 (Soledade I/Petrópolis), 64 (Nova Natal/Petrópolis), 67 (Vale Dourado/Petrópolis), 70 (Parque dos Coqueiros/Petrópolis), 71 (Felipe Camarão/Petrópolis), 75B (Parque das Dunas/Petrópolis), 81 (Vila Verde/Petrópolis), 84 (Soledade II/Petrópolis) e 85 (Soledade I/Petrópolis) vão mudar de itinerário apenas quando estiverem indo de Petrópolis para Ribeira a partir da Rua Ulisses Caldas, seguindo pela Rua Mossoró até a Av. Floriano Peixoto e a Rua General Gustavo Cordeiro de Farias – de onde seguem normalmente.

Já as linhas 24 (Planalto/Ribeira), 41 (Cidade Nova/Ribeira) e 41A (Leningrado/Ribeira) sofrem alterações, no sentido Ribeira, a partir da Av. Prudente de Morais, entrando na Av. Alm. Alexandrino de Alencar, Rua Des. Régulo Tinoco, Rua José de Alencar, Av. Deodoro da Fonseca e Rua General Gustavo Cordeiro de Farias – de onde retornam ao trajeto normal. Já no sentido Arena das Dunas, o desvio a partir da Rua Ulisses Caldas, entrando na Av. Deodoro da Fonseca, Rua Olinto Meira, Av. Alm. Alexandrino de Alencar e Av. Prudente de Morais – voltando ao itinerário normal.

Por sua vez, a linha 33 (Planalto/Praia do Meio) sofre mudanças, no sentido Ribeira, a partir da Av. Prudente de Morais, entrando na Av. Alm. Alexandrino de Alencar, Rua Des. Régulo Tinoco, Rua José de Alencar, Av. Deodoro da Fonseca e Rua General Gustavo Cordeiro de Farias – de onde retorna ao itinerário normal. No sentido Arena das Dunas, a linha opera pela Rua Coronel Joaquim Manoel, Av. Nilo Peçanha, Rua Dr. Manoel Dantas, Av. Deodoro da Fonseca, Rua Olinto Meira, Av. Alm. Alexandrino de Alencar e retorna a Av. Prudente de Morais – de onde segue normalmente.

As linhas 33A (Planalto/Praia do Meio), 37 (Rocas/Cidade Satélite), 46 (Ponta Negra/Ribeira) e 51 (Rocas/Pirangi) mudam, no sentido Ribeira, a partir da Rua Coronel Joaquim Manoel, onde entra na Av. Nilo Peçanha, Rua Dr. Manoel Dantas, Av. Deodoro da Fonseca e na Rua Apodi – seguindo o itinerário programado. Já no sentido Zona Sul, as mudanças começam a partir da Rua Ulisses Caldas, entrando na Rua Mossoró, Av. Floriano Peixoto, Rua General Gustavo Cordeiro de Farias e Rua Cel. Joaquim Manoel – seguindo o trajeto normal.

Já a linha 35 (Soledade I/Candelária) sofre alterações, no sentido Candelária, a partir da Rua Ulisses Caldas, entrando na Av. Deodoro da Fonseca, Rua Olinto Meira, Av. Alm. Alexandrino de Alencar e Av. Prudente de Morais – voltando ao itinerário normal. No sentido Soledade, muda a partir da Av. Prudente de Morais, entrando na Av. Alm. Alexandrino de Alencar, Rua Des. Régulo Tinoco, Rua José de Alencar, Av. Deodoro da Fonseca e Rua General Gustavo Cordeiro de Farias – de onde retorna ao itinerário normal.

Por fim, a linha 56 (Rocas/Ponta Negra) muda, no sentido Ponta Negra, a partir da Rua Ulisses Caldas, entrando na Rua Mossoró, Av. Floriano Peixoto, Rua General Gustavo Cordeiro de Farias e Av. Nilo Peçanha – voltando ao trajeto normal. Já no sentido Ribeira, muda a partir da Rua Coronel Joaquim Manoel, onde entra na Av. Nilo Peçanha, Rua Dr. Manoel Dantas, Av. Deodoro da Fonseca e na Rua Apodi – seguindo o itinerário programado.

Em caso de dúvidas os usuários podem ligar para o Alô STTU – no telefone 156 – ou perguntar pelo Twitter oficial, o @156Natal.

Ministro da Saúde libera vacina da gripe para toda a população a partir de segunda-feira

DA SEGUNDA (5) À SEXTA-FEIRA (9), QUALQUER PESSOA INTERESSADA PODE SOLICITAR VACINAÇÃO CONTRA GRIPE

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, informou que a vacina contra a gripe será liberada para toda a população, e não só para grupos prioritários, a partir de segunda-feira (5). O anúncio foi feito nesta sexta-feira (2), em Maringá, no norte do Paraná.

De acordo com Barros, ainda restam 10 milhões de doses de vacina contra a gripe em todo o país.

A campanha nacional de vacinação contra a gripe segue até a próxima sexta-feira (9), e não será mais prorrogada, segundo o ministro.

Campanha prorrogada
A campanha de vacinação contra a gripe, programada para acabar em 26 de maio, foi prorrogada até o dia 9 de junho pelo Ministério da Saúde.

Os estados com maior cobertura vacinal são Amapá, com 85,7%, Paraná, com 78,1%, e Santa Catarina, com 77,7%. Já os que estão mais longe da meta são Roraima, com 47,9%, Rio de Janeiro, com 48%, e Pará, com 52,1%.

As doses da vacina estão disponíveis nos postos de saúde em todo o país. A imunização protege contra os três sorotipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para este ano: H1N1, H3N2 e Influenza B.

 

Do G1

Biquini Cavadão vem a Natal para projeto Música na Arena

BANDA APRESENTA SHOW “AS VOLTAS QUE O MUNDO DÁ” EM 14 DE JULHO

Conhecidos pelos shows enérgicos e cheios de hits, a banda Biquini Cavadão é a próxima atração do projeto “Música na Arena”. No dia 14 de julho, os cariocas apresentam o show da nova turnê “As voltas que o mundo dá”, na Arena das Dunas. Além das músicas inéditas do CD mais recente, o grupo fará uma viagem pelos maiores sucessos nesses mais de 30 anos de carreira. As vendas já estão abertas no site www.arenadunas.com.br e nos pontos de vendas: Pittsburg Prudente de Morais, Sport Master Natal Shopping, Norte Shopping e Shopping Midway Mall; Goodfather Barbearia Clube e Gol Mania Store.

Novo trabalho

“As voltas que o mundo dá” apresenta um Biquini Cavadão renovado. Com 12 composições inéditas e letras que retratam suas vivências, conquistas e derrotas no âmbito pessoal e profissional, Bruno, Coelho, Miguel e Álvaro, buscam compreender a vulnerabilidade da vida, das alegrias, de um novo amor, de uma separação, de uma tragédia. Sempre se reinventando, chamaram o lendário produtor Liminha para produzir o CD. Além disso, ele tocou contrabaixo em todas as músicas e colaborou com gravações adicionais de violão, bandolim, guitarra e loops.

Influências

Nas influências musicais do Biquini – além da música e da poesia brasileira o rock na língua inglesa sempre foi muito presente. Para explorarem mais esse universo, trabalharam algumas de suas composições com os americanos Eric Silver e Beth Hart, além do neozelandês Simon Spire. Atentos a novos talentos, mantiveram a bem sucedida parceria com Dudy Cardoso (co-autor na música Roda-Gigante, indicada ao Grammy Latino em 2013) além de Rodrigo Coura (da banda mineira RadioCafé), Theo Lustosa e Izabella Brant (da Menina do Céu), esta última, mulher de Bruno Gouveia.

SERVIÇO:

Biquíni Cavadão – As Voltas Que O Mundo Dá
Data: Sexta-feira, dia 14 de julho de 2017.
Local do evento: Arena das Dunas
Horário de abertura dos portões: 20h30
Início do show: 21h30

Jornalistas ocupam prédio do jornal Hoje em Dia em BH; imóvel teria sido vendido à JBS

JOESLEY DIZ TER COMPRADO IMÓVEL DO JORNAL HOJE EM DIA, QUE DEU CALOTE EM EX-FUNCIONÁRIOS PARA REPASSAR PROPINA A AÉCIO

Um imóvel do jornal Hoje em Dia localizado no bairro Santa Efigênia, em Belo Horizonte, amanheceu hoje (2) ocupado por uma centena de jornalistas e gráficos que trabalharam para o veículo e foram demitidos no início do ano passado sem receber verbas rescisórias. O local ficou conhecido como “predinho” após a divulgação dos depoimentos da delação premiada de Joesley Batista, um dos donos do frigorífico JBS que vinha sendo investigado na Operação Lava Jato.

“Comprei um predinho por 17 milhões e esse dinheiro chegou às mãos dele”, disse o empresário à Procuradoria-Geral da República (PGR), explicando como teria feito para chegar recursos de propina a Aécio Neves (PSDB-MG). A delação dos donos da JBS complicou a vida do político mineiro, que viu sua irmã Andrea Neves e seu primo Frederico Medeiros serem presos preventivamente por determinação do Supremo Tribunal Federal. A corte também determinou o afastamento de Aécio de seu mandato de senador.

Segundo Joesley, a compra do imóvel ocorreu em 2015 após acerto entre a J&F, controladora da JBS, e a Ediminas, então gestora do Hoje em Dia. O empresário Flávio Jacques Carneiro, que comandava a Ediminas na época, foi descrito na delação como amigo de Aécio. Em outra parte do depoimento de Joesley, ele relata um apelo que fez à Carneiro: “Pedi, pelo amor de Deus, pra ele falar para o Aécio parar de me pedir dinheiro”.

Daniel Camargo, vice-presidente da chapa eleita do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais que tomará posse este mês, afirma que o jornal Hoje em Dia, sob a gestão da Ediminas, fez uma cobertura favorável à Aécio Neves nas eleições presidenciais em 2014. “Os repórteres recebiam inclusive orientação editorial neste sentido.”

No segundo turno do pleito, foi publicada pelo jornal uma pesquisa questionável do Instituto Veritá que apontava Aécio com 14 pontos percentuais à frente de Dilma Rousseff. A notícia foi dada no dia 14 de outubro. Apenas 11 dias depois, Leonard de Assis, um dos sócios do instituto fez postagens nas redes sociais sugerindo possível adulteração dos dados. “Atenção, se sair nova pesquisa Veritá diferente de 53 Dilma e 47 Aécio é falsa. O resultado que fechamos hoje às 17h30 é este. Falo isso porque meu sócio está recebendo pressão. Não sei se ele resistirá”, escreveu.

Demissões

As demissões de 38 jornalistas e de cerca de 110 gráficos e profissionais do setor administrativo aconteceram no início de 2016, após a Ediminas ser vendida ao empresário e ex-prefeito de Montes Claros (MG), Ruy Muniz, afastado do cargo em 2016 em decorrência de uma operação da Polícia Federal. Ele foi preso um dia após sua mulher, a deputada federal Raquel Muniz, votar a favor do impeachment de Dilma Rousseff e dedicar a decisão ao marido que seria “um exemplo para o Brasil.”

O Hoje em Dia enfrenta no Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT) uma ação judicial coletiva movida pelo Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais também diversas ações individuais onde os trabalhadores demitidos cobram os pagamentos devidos. “Pessoas que trabalharam no jornal até 30 anos não receberam nem mesmo o salário do último mês de trabalho. Também não foram pagos férias acumuladas, décimo terceiro proporcional, nada”, relata Adriana Diniz, uma das jornalistas demitidas.

Advogados do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais chegaram a tentar anular a venda do “predinho” à JBS para que ele fosse penhorado e as dívidas trabalhistas fossem quitadas. De acordo com a entidade, o valor de R$17 milhões citado por Joesley é muito superior ao preço de mercado do imóvel.

Ocupação

A ocupação teve início ontem (1º) e não tem previsão para se encerrar. Os participantes cobram do jornal o acerto das dívidas trabalhistas. Um manifesto foi divulgado tão logo o imóvel foi tomado. “Decidimos ocupar o prédio que foi sede do jornal durante décadas para denunciar a toda sociedade o calote. Fomos vítimas de uma negociata política e pagamos a conta por projetos de poder, falta de ética e escrúpulos”, registra o texto.

No fim da tarde de hoje (2), haverá um ato pela liberdade de imprensa. Na ocasião, o futuro do movimento também estará em pauta. Enquanto isso, cerca de 200 pessoas permanecem na ocupação. Além dos profissionais demitidos do Hoje em Dia, o ato conta com o apoio e a presença de integrantes do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais, do Sindicato dos Gráficos de Minas Gerais e da Centra Única dos Trabalhadores (CUT-MG), além de outras entidades sindicais e de diversas organizações sociais como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e o Levante Popular de Juventude.

Em nota, o jornal Hoje em Dia informou que reitera o compromisso com a transparência das informações e a ética profissional. Disse ainda que mantém seu funcionamento regular, o que permite a preservação de dezenas de empregos, que vem cumprindo rigorosamente a legislação trabalhista e que as rescisões de contrato estão sendo tratadas caso a caso nas esferas competentes.

“A atual gestão da Ediminas assumiu o jornal Hoje em Dia quando a venda do prédio já havia sido concluída e vai colaborar com a Justiça prestando todos os esclarecimentos que forem por ela solicitados”, acrescenta o texto. A nota também registra que o veículo não funciona mais no imóvel do bairro Santa Efigênia.

Também por meio de nota, a assessoria de Aécio Neves disse que as declarações dos delatores são falsas. “Joesley Batista e [o diretor da J&F] Ricardo Saud mentiram ao criar uma narrativa criminosa, sem apresentar provas, com o objetivo de obter os prêmios da delação”, escreveu. Segundo o texto, o senador desconhece a transação envolvendo o antigo prédio do Hoje em Dia e provará na Justiça que nunca recebeu propina.

Da Agência Brasil

Sustentabilidade na gestão pública será tema de audiência pública na Assembleia


Dentro das atividades da Semana do Meio Ambiente, a Assembleia Legislativa, por meio do mandato da deputada estadual Cristiane Dantas (PCdoB), vai realizar na próxima quarta-feira (07/06) uma audiência pública com o tema “Sustentabilidade na Gestão Pública”.

O debate, que será realizado no plenarinho da Assembleia Legislativa, às 14h, terá o propósito de apresentar e promover a troca de experiências entre órgãos públicos que desenvolvem programas de sustentabilidade, com vistas à redução de custos e conscientização dos servidores.

“Aqui no Estado vários órgãos, especialmente os tribunais, criaram programas de sustentabilidade que podem ser compartilhados com outras instituições que ainda não realizam esse tipo de trabalho. Programas de sustentabilidade são instrumentos que o poder público pode e deve adotar para a redução de custos”, enfatiza Cristiane Dantas.

Irão participar da audiência representantes do Tribunal de Justiça, Tribunal Regional do Trabalho, Justiça Federal, Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público, Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Idema, Ibama, Secretária Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo e Sociedade Civil organizada.

Ministérios estudam transformar áreas militares em unidades de conservação

UMA ÚNICA ÁREA PATRULHADA POR MILITARES, A SERRA DO CACHIMBO, NO PARÁ, TEM CERCA DE 2,2 MILHÕES DE HECTARES

Os ministérios da Defesa e do Meio Ambiente estudam propor a criação de uma nova categoria de unidade de conservação que englobe algumas das áreas terrestres e marítimas sob os cuidados das Forças Armadas. Segundo o ministro da Defesa, Raul Jungmann, ainda não está certo se essas novas áreas de proteção da flora e da fauna seriam de proteção integral ou de uso sustentável, cujas regras de exploração são mais flexíveis que no primeiro caso.

“Estamos reforçando juridicamente a defesa dessas áreas de que já cuidamos há séculos”, disse o ministro, citando como exemplo o Atol das Rocas – conjunto de ilhas oceânicas a 267 quilômetros de Natal, reconhecido como reserva biológica desde 1979 e como sítio do Patrimônio Mundial Natural; o arquipélago Anavilhanas – um dos maiores arquipélagos fluviais do mundo, localizado no Amazonas, e já reconhecido como parque nacional; o arquipélago de São Pedro e São Paulo – conjunto de ilhas rochosas a cerca de mil quilômetros de Natal e a 520 quilômetros de Fernando de Noronha; a Mata do Curado – remanescente da Mata Atlântica, em Recife, que é reconhecida como refúgio da vida silvestre pelo governo estadual – e a área circunvizinha ao Aeroporto Campo de Marte, em São Paulo.

Segundo o ministro, uma única área patrulhada por militares, a Serra do Cachimbo, no Pará, tem cerca de 2,2 milhões de hectares (cada hectare corresponde a, aproximadamente, um campo de futebol oficial).

“As Forças Armadas já protegem amplas áreas terrestres e marítimas. Por isso estamos propondo a criação de uma nova categoria de área de proteção ambiental, a Área Militar Especialmente Protegida. Isso significaria duas vantagens: uma maior segurança jurídica para a manutenção das áreas que já protegemos e a ampliação do patrimônio ambiental protegido nacional”, disse Jungmann durante a cerimônia de lançamento do livro Defesa & Meio Ambiente – Preparo com Sustentabilidade, que registra as ações de proteção ambiental adotadas pela Marinha, Exército e Aeronáutica.

Atualmente, as unidades de proteção integral dividem-se em cinco categorias: Estação Ecológica; Reserva Biológica; Parque Nacional; Monumento Natural e Refúgio de Vida Silvestre. Já as unidades de uso sustentável são classificadas em uma de sete categorias: Área de Proteção Ambiental; Área de Relevante Interesse Ecológico; Floresta Nacional; Reserva Extrativista; Reserva de Fauna; Reserva de Desenvolvimento Sustentável e Reserva Particular do Patrimônio Natural.

Para o ministro da Defesa, há, entre as áreas de uso militar, terrenos cujas características naturais também precisam ser protegidas tanto por sua importância ambiental, quanto estratégica.

“São áreas que se tornaram extremamente valiosas, passíveis de serem negociadas em termos de mercado. É compreensível, mas, para o ministério e as Forças Armadas, trata-se de áreas fundamentais. Não só porque são militares, mas também porque representam um patrimônio ambiental brasileiro”, acrescentou o ministro, minimizando o risco de a criação de novas unidades de conservação gerarem conflito entre o Ministério da Defesa ou o comando das Forças Armadas e os eventuais moradores de algumas dessas áreas, a exemplo de Alcântara, no Maranhão, onde uma disputa com comunidades quilombolas se arrasta por mais de três décadas, impedindo os planos de expansão do centro de lançamento aeroespacial.

“Em Alcântara não há conflito ambiental. O que há é uma questão que está em vias de ser resolvida, pois já há um termo de ajuste de conduta com o Ministério Público. Já há um pré-acordo com a comunidade quilombola e que resolve um direito das populações tradicionais”, afirmou Jungmann, enfatizando que as áreas militares especialmente protegidas serão “uma barreira a mais” contra as pressões da especulação imobiliária e do crescimento urbano desordenado sobre áreas militares estratégicas.

 

Alex Rodrigues – Repórter da Agência Brasil

MPF e MPRN acionam Dnocs para evitar crise hídrica

O Ministério Público Federal (MPF) em Caicó e o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) ingressaram com uma ação civil pública, com pedido de liminar, para que o Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs) entregue provisoriamente as obras da adutora emergencial “Serra de Santana- Currais Novos e Acari”, permitindo que sejam iniciados os testes e o consequente abastecimento da população.

Os moradores das duas cidades e de áreas próximas dependem do funcionamento dessa adutora para não sofrerem com uma iminente crise hídrica, que deve ter início já neste mês de junho. A obra começou em 2014 e estava prevista para ser concluída em dezembro de 2015. O contrato foi aditado 11 vezes e a previsão atual de conclusão seria a próxima quinta-feira, 1º de junho, mas ainda não foram iniciados sequer os testes do sistema, que levará água da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves para a Estação de Tratamento de Água do Açude Dourados, em Currais Novos.

Entre os pedidos da ação, assinada pela procuradora da República Maria Clara Lucena e pela promotora de Justiça Mariana Barbalho, está a entrega provisória dos trechos já concluídos da adutora, “em condições plenas de operabilidade para início da realização de testes”. O Ministério Público defende que tais testes sejam realizados o mais rapidamente possível e em conjunto com a Caern [Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte] e a empresa construtora, Gaid Construções.

Até a entrega definitiva da obra, a ação requer a apresentação de relatórios detalhados sobre o andamento dos trabalhos, de modo a permitir que o MPF possa fiscalizar tais informações, em conjunto com o 1º Batalhão de Engenharia e Construção do Exército Brasileiro, situado em Caicó. MPF e MPRN pedem ainda da Justiça a fixação de uma multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento por parte do Dnocs.

Prazos

No dia 11 de maio, em uma reunião no MP/RN, os representantes da Gaid Construções confirmaram que já há trechos da adutora concluídos e o Dnocs se comprometeu a informar à Caern a possibilidade de iniciar os testes até o último dia 19. Porém, em vez disso, o Dnocs encaminhou um novo cronograma ao MPF prevendo o período de testes entre 25 de maio e 20 de junho, com entrega definitiva somente em 31 de julho.

“Não se trata apenas de seis dias de atraso para iniciar os testes. Trata-se de atraso de uma obra de vital importância para a quase 70 mil pessoas que vivem na região, inicialmente prevista para ser concluída em dezembro de 2015, que hoje se apresenta como única forma de propiciar o abastecimento, por meio de sistema adutor, de água potável em uma região com colapso de abastecimento previsto para ocorrer até junho de 2017”, alerta a procuradora.

Ela lembra que o último aditivo firmado previa conclusão total da obra até quinta-feira (1º), prazo que, novamente, será descumprido. “A adutora de engate rápido está, cada vez, mais lenta. E quem sofrerá os efeitos é o povo do Seridó”, lamenta Maria Clara Lucena.

Colapso

Se a adutora não for concluída, a previsão é que o abastecimento de Currais Novos e Acari entre em colapso já nas próximas semanas. A população local vinha sendo abastecida pelo reservatório Dourado e o Marechal Dutra (Gargalheiras). Porém, após cinco anos de seca, esse último açude se encontra em seu volume morto e o Dourados em situação crítica, devendo suportar a demanda somente por mais alguns dias, de acordo com os cálculos do Instituto de Gestão de Águas do Rio Grande do Norte (Igarn).

Para o MPF, os repetidos atrasos na obra, mesmo diante de situação tão alarmante, mostram que o “empreendimento não tem recebido, do Dnocs, a importância compatível à sua essencialidade e à sua condição atual de único sistema adutor para abastecimento hídrico de dezenas de milhares de pessoas na região do Seridó”.

Testes

O custo inicial da adutora é de R$ 33,9 milhões. A Gaid Construções, vencedora da licitação, foi selecionada também para executar uma adutora de engate rápido em Jucurutu, ao preço de R$ 2 milhões, dos quais a Controladoria-Geral da União identificou um superfaturamento de R$ 163 mil. “Nesse caso se faz prudente, no mínimo, que o Dnocs adote as providências necessárias para apenas aquiescer com o recebimento definitivo da obra quando estiver atestada a sua plena operacionalidade, inclusive, por parte da Caern”, reforça a procuradora.

A ação tramita na Justiça Federal sob o número 0800300-68.2017.4.05.8402.

FONTE: MPF/RN

SINDUSCON-RN fará sensibilização sobre o projeto “O Futuro da Minha Cidade”


O Sindicato da Indústria da Construção Civil (SINDUSCON-RN) realizará em Natal, neste 5 de junho, no auditório Albano Franco no andar térreo do prédio da FIERN, um evento de sensibilização sobre o projeto “O Futuro da Minha Cidade”.

Criado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil – CBIC, através de sua Comissão de Meio Ambiente – CMA e iniciativa do SESI (Serviço Social da Indústria), o projeto tem como principal objetivo mobilizar a sociedade para ser protagonista na gestão das cidades, desenvolvendo soluções para a sustentabilidade.

A partir de experiências bem sucedidas de algumas cidades que se tornaram referências na prática da gestão urbana, o projeto propõe estruturar um modelo de plano de trabalho como facilitador, para gestores públicos e a própria sociedade local, na implantação de programas de planejamento e desenvolvimento sustentável que sejam permanentemente ativos.

A ação propõe um modelo de trabalho para a implantação de programas de planejamento e desenvolvimento sustentável envolvendo principais lideranças do município. Tem algumas características principais: a participação voluntária de grande parte das pessoas que compõem a hierarquia do conselho de desenvolvimento da cidade e a visão de planejar o futuro, desta forma a natureza está em planejar e tecer alianças para executar, o que impede que o conselho tenha qualquer conflito com o trabalho do poder público.

Estas duas frentes, aliás, são complementares na gestão da cidade, assim como o apartidarismo, que trata da ausência de ligação com partidos políticos, que é fundamental para garantir a legitimidade do conselho e preservar os interesses, desejos e demandas da sociedade, além do foco no desenvolvimento econômico, que define todos os projetos executados pelo conselho.

O futuro virá, estejamos preparados ou não. E, com ele, virão o crescimento e a multiplicação das cidades. Essas cidades serão lugares melhores ou piores de se viver? A resposta para essa pergunta está em nossas mãos, pois o futuro depende de como nos planejarmos para ele.

Apenas com o engajamento da sociedade civil organizada é possível aliar a criação e diversificação de oportunidades em uma cidade com a priorização, em sua forma, e no seu funcionamento, do bem estar das pessoas.