MARCELO QUEIROZ DESTACA QUE AS AÇÕES DA FECOMÉRCIO REFLETEM A IMPORTÂNCIA DE FORTALECER A CADEIA PRODUTIVA DO TURISMO
A partir de amanhã (07), o Senac RN estará presente no 8º Fórum de Turismo do RN e na 3ª Feira dos Municípios e Produtos Turísticos do RN (FEMPTUR), eventos realizados no Centro de Convenções de Natal até o sábado (08).
Uma iniciativa da empresa Argus Eventos e Turismo a ação objetiva debater temas pertinentes à atividade turística do Rio Grande do Norte e promover os atrativos turísticos dos cinco polos que compõem o trade do estado (Costa das Dunas, Costa Branca, Seridó, Agreste-Trairi e Serrano). A abertura dos eventos contará com a presença do presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, e do diretor regional do Senac, Fernando Virgilio.
No Espaço Senac, os visitantes poderão conhecer as oportunidades de capacitação disponíveis na Instituição para o período de abril a junho e os serviços oferecidos pelo Atendimento Corporativo, área que trabalha alternativas para potencializar o desempenho de organizações com foco na qualificação profissional.
Também ocorrerão aulas-shows, seguidas de degustações, orientadas pelos instrutores Angelo Medeiros e Eliane Soares, além de dinâmicas relativas ao turismo potiguar, com sorteio de livros.
O presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, destaca que as ações da Fecomércio refletem a importância de fortalecer a cadeia produtiva do turismo, em todas as regiões do estado. “Em especial por meio do Senac, temos focado no acesso às oportunidades de qualificação profissional, contribuindo para a melhoria do padrão dos serviços prestados e consolidação e expansão dessa importante atividade econômica, que envolve e impacta mais de 50 setores da economia. Entre 2014 e o primeiro trimestre de 2017, foram registradas cerca de 10.300 matrículas, o que demonstra a relevância das nossas ações”, afirmou.
Referência em capacitação profissional, a instituição de ensino oferece no estado mais de 100 cursos voltados para qualificação no segmento de Turismo, Hospitalidade e Lazer.
FERNANDO RIBAMAR: “É PRECISO REVERMOS QUE AMBIENTES E RELAÇÕES DE TRABALHO ESTAMOS CONSTRUINDO NO MINISTÉRIO PÚBLICO”
Não é apenas no Ministério do Rio Grande do Norte (MP/RN) que existe um suposto clima nefasto de trabalho entre os seus servidores e integrantes de escalões superiores. A névoa que encobre relações funcionais que seriam uivadas de episódios de perseguição e assédio moral também atinge outras unidades ministeriais, como está acontecendo agora no Ministério Público do Estado de Pernambuco, onde uma servidora de nome Sayonara Freire de Andrade, estaria sendo vitima de assédio moral e perseguição. O fato, que chega ao conhecimento da imprensa pernambucana, levou o Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Pernambuco – SINDSEMPPE a emitir na tarde desta quinta-feira, uma NOTA PÚBLICA DE APOIO, enviada também para o BLOG DO FM, pelo presidente da entidade, Fernando Ribamar.
A servidora Sayonara Freire também divulga uma Carta Explicativa (VER ABAIXO), intitulada “MEMBRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO PROCESSA INJUSTAMENTE SERVIDORA DA CASA” , na qual narra com riqueza de detalhes os fatos que, segundo ela, desencadearam o processo de perseguição, iniciado ainda em 2007.
Veja alguns trechos:
(….)Já no mês seguinte, fui transferida do setor onde era secretária, mesmo estando de férias. Após algum tempo, fui novamente transferida de setor, desta vez enquanto me encontrava de licença médica (…)
(…) Em outra ocasião, fui convidada pela minha atual chefia para trabalhar em sua Promotoria, no entanto fui lotada em uma área totalmente diversa, que trata de crimes, mesmo estando em depressão. Fez-se necessário que a psicóloga, a qual me acompanhava, atestasse que eu não apresentava condições emocionais de trabalhar no setor de processos criminais (…)
(…..) Em avaliação de desempenho feita pela minha chefe à época, Dra. Glória Maria Ramos, esta avaliou-me “com LOUVOR” e lamentou o fato de eu estar sendo alvo de perseguição por membro da Instituição. Fui processada criminal, civil e administrativamente (…)
(…..) Na Audiência de Instrução e Julgamento, o Membro do MPPE profere, dentre outras, as seguintes palavras (as quais constam da Ata de Audiência): “Assim, ratifica os termos da queixa e espera do Poder Judiciário uma decisão condenatória que tenha caráter de, dentre outras consequências, reparando a honra do querelante no exercício de suas funções e servir de medida pedagógica nas relações entre membros e servidores do Ministério Público.”
(….)Ou seja, a condenação não tinha caráter de afetar apenas um servidor, mas todos!(…)
NOTA DO SINDICATO
O Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Pernambuco – SINDSEMPPE, por meio da sua Diretoria Executiva, diante da gravidade dos fatos dos quais tomou conhecimento vem, através desta, reiterar seu apoio à servidora Sayonara Freire de Andrade, ao tempo em que reproduz CARTA EXPLICATIVA, de sua autoria, na qual é apresentado um resumo dos fatos vividos pela colega, a fim de expor situações que diversos trabalhadores passam cotidianamente.
A referida servidora responde e respondeu a processos nas esferas civil, criminal e administrativa, em razão de estar sofrendo profunda perseguição dentro da instituição onde trabalha. O Sindsemp/PE preza pela verdade, imparcialidade e justiça, prestando total solidariedade à colega e esperando que cessem as perseguições, por tratar-se de um forte atentado à dignidade da pessoa humana.
É preciso revermos que ambientes e relações de trabalho estamos construindo no Ministério Público! Situações nas quais se cobra condenação de uma parte para “servir de medida pedagógica nas relações entre membros e servidores do Ministério Público”, demonstram que tais relações devem ser repensadas. Casos como esse acontecem em todos os Estados da federação, mas dificilmente são debatidos com sinceridade e humildade. Neste sentido, realizaremos em breve um debate entre diversas categorias acerca do tema, buscando construir empatia e quebrar paradigmas.
Sempre no sentido de buscar a verdade fiel dos fatos e a imparcial aplicação da justiça, o Sindsemp/PE irá acompanhar com atenção o desenrolar dos acontecimentos.
Recife, 06 de abril de 2017.
Fernando Ribamar Presidente do Sindsemp/PE
CARTA EXPLICATIVA DA SERVIDORA
MEMBRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO PROCESSA INJUSTAMENTE SERVIDORA DA CASA
Pelo final do ano de 2007 meu marido se dirigiu ao colégio por nós escolhido para dar início ao processo de matrícula do nosso filho, porém foi informado que não poderia entrar com seu carro no pátio interno, pois o mesmo conduzia um táxi.
Mesmo após explicar que estava no local como pai de aluno e não como profissional, não teve jeito. No dia seguinte fui com ele no estabelecimento de ensino tentar buscar uma solução. Ao final de muita conversa, nos deram a opção de deixar nosso filho, de apenas 8 anos, ou do lado de fora da guarita, ou em um determinado portão B, que não é utilizado por alunos no dia a dia, caracterizando discriminação sem precedentes.
Perguntei o que diria ao meu filho para explicar o porquê de o pai não poder deixá-lo no pátio do colégio como os demais alunos, sem obter resposta! Saímos de lá na certeza de que não colocaríamos nosso filho em uma instituição de ensino com tais (pré) conceitos.
Fomos à Promotoria de Direitos Humanos do MPPE (órgão onde trabalho com orgulho por quase 19 anos, por opção, uma vez que aprovada em concurso público do TRF optei em permanecer no MPPE), momento em que fomos conduzidos à presença do Douto Membro, o qual ficou responsável pela averiguação dos fatos discriminatórios ocorridos e, em seguida, promoveu abertura de procedimento de investigação preliminar, onde apenas meu marido figurou como parte, pois havia sido ele a vítima do ato discriminatório.
Pouco mais de 3 anos após a abertura do Procedimento, o Douto Membro do MPPE, mesmo sabendo que persistia o impedimento de taxistas adentrarem no pátio interno do colégio, resolveu arquivá-lo. Enviou cópia do dito arquivamento para a sala onde eu me encontrava, por meio de um estagiário da referida promotoria, no intuito de que eu a entregasse ao meu marido.
Expliquei, por telefone, ao servidor da promotoria que eu não poderia assinar, como solicitado, pois eu não figurava no processo, mas que pediria que meu marido fosse no dia seguinte assinar e receber tal documento. Pouco depois mais uma ligação, desta vez pedindo para que eu me dirigisse até a Promotoria, pois o Douto Promotor queria falar comigo. Pedi para deixar que meu marido resolvesse tudo, pois a ação era dele. O servidor disse tudo bem e desligou. Poucos minutos depois, o Douto Promotor adentrou a minha sala e, em tom grosseiro e arrogante, perguntou onde estava a cópia do arquivamento, tendo o colega de trabalho entregue pessoalmente a ele.
Daí o membro continuou dizendo “amanhã o arquivamento seguirá via AR. Pegarei o endereço desta senhora no Departamento Pessoal porque quando o maridinho dela foi na Promotoria fazer a denúncia não deu o endereço…” e saiu da mesma forma que entrou. Sem saber o que havia acontecido, assustada com aquela cena, apenas fiquei olhando e cai no choro quando o mesmo se foi.
Tudo isso foi confirmado em Declaração reconhecida em cartório pelo colega que a tudo presenciou. Na mesma noite em que esse fato ocorreu, enviei um e-mail para alguns colegas falando sobre o que havia acontecido, sem citar nomes, e pedi que colocassem no e-mail do grupo de sindicalizados, uma vez que eu havia pedido para sair do grupo por estar superlotando minha caixa de mensagem.
No dia seguinte, o mesmo colega de trabalho que se encontrava comigo no momento do fato, entrou com seu login do grupo para que eu colocasse o e-mail para conhecimento dos demais sindicalizados. Foi aí que um deles me perguntou sobre quem teria sido o Membro do MPPE, ao que respondi, por 2 motivos: primeiro porque eu não estava mentindo em nada do que havia escrito, segundo porque já havia acontecido de serem debatidos casos entre membros e servidores nos quais constavam nomes de ambas as partes.
A partir de então, a minha vida e de minha família se transformou em um verdadeiro inferno! Já no mês seguinte, fui transferida do setor onde era secretária, mesmo estando de férias. Após algum tempo, fui novamente transferida de setor, desta vez enquanto me encontrava de licença médica.
Em outra ocasião, fui convidada pela minha atual chefia para trabalhar em sua Promotoria, no entanto fui lotada em uma área totalmente diversa, que trata de crimes, mesmo estando em depressão. Fez-se necessário que a psicóloga, a qual me acompanhava, atestasse que eu não apresentava condições emocionais de trabalhar no setor de processos criminais.
Em avaliação de desempenho feita pela minha chefe à época, Dra. Glória Maria Ramos, esta avaliou-me “com LOUVOR” e lamentou o fato de eu estar sendo alvo de perseguição por membro da Instituição.
Fui processada criminal, civil e administrativamente tanto pelo conteúdo do e-mail, quanto por ter colocado no título que se tratava de ASSÉDIO MORAL NO MPPE. Na esfera criminal me sinto chocada novamente quando, na Audiência de Instrução e Julgamento, o Membro do MPPE profere, dentre outras, as seguintes palavras (as quais constam da Ata de Audiência): “ Assim, ratifica os termos da queixa e espera do Poder Judiciário uma decisão condenatória que tenha caráter de, dentre outras consequências, reparando a honra do querelante no exercício de suas funções e servir de medida pedagógica nas relações entre membros e servidores do Ministério Público.”
Ou seja, a condenação não tinha caráter de afetar apenas um servidor, mas todos!
Porém, o juízo de primeiro grau se posicionou no sentido de eu ter cometido “erro de tipo” quanto ao título Assédio Moral, e julgou IMPROCEDENTE a pretensão punitiva, chegando a afirmar em dado momento: “Ainda que não tenha existido o alegado assédio moral, o querelado, enquanto Promotor, se portou do modo informado e, no mínimo, maculou a integridade daquele ambiente laboral, possibilitando, consequentemente, a resposta da querelada ”
Nesse tempo meu marido ganha, por unanimidade no Tribunal de Justiça de PE, a ação de dano moral por discriminação, depois, também, no STJ. Mas o inferno ainda continuava e só aumentava! O Douto membro recorreu da sentença de primeiro grau e fui condenada, em parte, em segundo grau. Meu advogado, ao tomar conhecimento de que a Magistrada é filha de 2 Procuradores e irmã de 2 Promotores, entra com pedido de suspeição e depois com Embargos.
No Cível também fui inocentada, o Membro recorreu e aguardamos decisão do Tribunal. No administrativo fui ABSOLVIDA pela Comissão Permanente de Processo Administrativo Disciplinar. O Membro, mais uma vez, recorreu. O Secretário Geral manteve a Absolvição. Todavia, em um recurso para o Procurador Geral de Justiça, este resolve mudar tanto a decisão da Comissão legalmente instituída, quanto a do Secretário Geral, e me pune com uma Repreensão Escrita.
Fui adoecendo e acabei por descobrir que estava com depressão, depois, síndrome do pânico e estresse pós-traúmatico, o que acarretou diversas enfermidades físicas e inúmeras idas a médicos e hospitais, consequentemente, diversas licenças médicas. Ao lado disso, toda minha família sofria junto! Se procurei ajuda? Sim, diversas vezes, aí vieram os omissos por medo ou por não querer se indispor com um membro; os que pouco podiam fazer, mas se mostravam bastante solidários; os dois membros que numa atitude digna foram a Juízo depor a meu favor; os que muito falavam, mas pediam para eu não contar nada, cada um com suas razões.
Chegamos em outubro de 2014. É veiculado na mídia, e compartilhado por diversas pessoas, um vídeo que mostrava uma discussão envolvendo PMs e o mesmo membro que me destratou. No vídeo, inclusive, o membro colocava o dedo na frente do rosto de uma policial, assim como o apontou em direção a mim em 2011. Por achar aquilo tudo muito triste (como ainda acho), compartilhei o vídeo em minha página pessoal de uma rede social sem, contudo, colocar o que pensava sobre o ocorrido.
Uma colega de trabalho compartilhou o vídeo a partir de meu compartilhamento e teceu alguns comentários, o que foi feito também por outras pessoas, inclusive uma Promotora de Justiça. Fui processada novamente pelo membro no Crime, Cível e Administrativo.
A colega, como está aposentada por doença grave, não pode ser processada no Administrativo, mas o foi no Crime e no Cível. A Promotora NÃO foi processada. Mais uma vez, fui inocentada no Administrativo. Mais uma vez, o Membro entrou com recurso. Porém, o novo Procurador Geral de Justiça acolheu integralmente manifestação da ATMA , que determinou o arquivamento do feito, e assim se posicionou em dado instante: “Fica claro, portanto, que Sayonara Freire de Andrade não compartilhou postagem ofensiva à dignidade do Requerente. Apenas compartilhou notícia jornalística também de autoria de terceiro, sem emitir qualquer opinião, não tendo, dessa forma, como ofender a dignidade do Requerente”.
Os demais processos estão em curso. No começo de 2016, meu marido adoeceu gravemente. Passamos meses lutando contra o câncer. Em 26 de janeiro deste ano de 2017 meu marido foi para o céu. Menos de 15 dias depois, ainda de luto, recebo uma correspondência do trabalho, mas não era lamentando minha perda e de minha família, era para que eu comparecesse para tomar ciência de sindicâncias.
Descobri, então, que durante o tempo em que me encontrava com meu marido, lutando contra uma doença terrível como esta, a pior monstruosidade que eu sequer imaginei existir aconteceu, foi apresentada pelo Membro do MPPE petição no sentido de agilizar julgamento do processo que se encontrava no Tribunal de Justiça, além de abertas 2 sindicâncias contra mim, entre outros absurdos, no ano de 2016, na gestão anterior.
Eu nunca quis, como sempre deixei bastante claro, atacar a honra de qualquer pessoa, por sempre acreditar que todos, sem exceção, merecem respeito, sejam servidores, membros, pessoal da limpeza, à disposição, enfim, todos! O fato de não dar notoriedade, como o faço hoje, ao que vinha acontecendo, era por ter esperanças na imparcial aplicação da Justiça, bem como, por desejar que tudo fosse resolvido da maneira menos danosa para ambas as partes.
Contudo, passados mais de 6 anos, torno público por perceber que não existem limites para pessoas que agem desta maneira e que, durante estes longos e sofridos anos, fui eu a vítima, mas poderá ser qualquer outro, a qualquer momento. E eu não desejo isso para mim, para minha família, nem para ninguém!
Esse é, apenas, um breve resumo desses 6 doloridos e danosos anos! Une injustice, faite à un seul, est une menace pour tous les autres. “A injustiça que se faz a um é uma ameaça que se faz a todos.” (Montesquieu)
APARTAMENTO EM QUE ADRIANA ANCELMO (FOTO) MORA, NO LEBLON, FOI PALCO DE UMA CONFUSÃO
Uma semana depois de a advogada Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB), ter ido para casa cumprir prisão domiciliar, o apartamento em que ela mora, no Leblon, foi palco de uma confusão por um motivo inusitado: o porteiro barrou a entrada dos policiais federais que foram vistoriar o local, como determina a decisão judicial.
A equipe ficou impedida de entrar no prédio pelo porteiro por mais de 15 minutos, até que o assunto fosse resolvido entre o juiz responsável pelo caso, Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal, e o superintendente da PF no Rio, delegado Jairo Souza da Silva.
O imbróglio ocorreu porque os agentes federais que queriam entrar no prédio não tinham seus nomes na lista de pessoas autorizadas que estava com o porteiro. No dia que a ex-primeira-dama voltou para casa, a PF deixou uma relação de policiais com permissão para entrar no prédio, mas, nesta quarta-feira, mandou uma equipe diferente ao local.
Agora, ficou acertado que qualquer equipe da PF pode entrar no prédio desde que os policiais se identifiquem na portaria. Os agentes precisam ir toda semana ao apartamento para checar se Adriana Ancelmo cumpre as exigências definidas na concessão da prisão domiciliar, como não ter telefone, nem acesso a internet.
O mês de março de 2017 ficará marcado na história da forte crise que afeta o setor automotivo por ter interrompido uma sequência de números negativos. Considerando o total de carros e comerciais leves, foram 183.850 unidades vendidas, ante 132.398 de fevereiro, o que representa uma alta de 38,9%, um alento para reduzir a diferença do acumulado do primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 2016.
Nos três primeiros meses do ano foram contabilizadas 459.806 unidades, ante 465.026 entre janeiro e março do ano passado. Confira abaixo quais foram os carros menos vendidos no Brasil, de acordo com os números divulgados pela Fenabrave.
Hatch de entrada: Fiat Uno – 7.518 unidades
Depois que o Mobi começou a ser vendido, as vendas do Uno caíram. Ambos compartilham diversos componentes, mas o primeiro é mais em conta, apesar de menos sofisticado. Pela posição que o Uno se encontra no ranking de vendas atualmente, mesmo com as recentes mudanças, em setembro último, quem procura um compacto da Fiat não se importa muito com a sofisticação extra do Uno na comparação com o Mobi e se concentra na questão da diferença de preço. Além disso, o Uno tem fortes rivais no mercado, como GM Onix, Hyndai HB20 e Ford Ka.
Hatch compacto: Chery Celer – 91 unidades
A baixa produção e pequena rede de concessionárias estão entre os fatores que atrapalham a vida do modelo da marca chinesa no Brasil, que planeja uma virada com o lançamento do SUV Tiggo 2, ainda no primeiro semestre do ano. No caso do compacto, a concorrência da marca tradicionais e a desvalorização também contribuem para as baixas vendas.
Hatch médio: Volvo V40 – 54 unidades
O segmento de hatches médios está encolhendo no Brasil. E apesar do modelo sueco ter suas qualidades, está no final do ciclo de vida e também conta com uma lista de rivais de peso. Entre os modelos premium, há BMW Série 1, Audi A3 e Mercedes Classe A, todos partindo acima de R$ 120 mil. Na parte mais modesta da tabela, a dupla Ford Focus e VW Golf lidera as vendas. Ainda sobre o Volvo, a alta desvalorização e o custo de manutenção também estão entre os fatores que atrapalham as vendas.
Sedã Pequeno: Chery Celer Sedan – 64 unidades
Outro segmento em que as marcas tradicionais acabam sendo as mais procuradas, deixando as menos conhecidas de lado. Dentro desse contexto, o sedã da marca chinesa quase desaparece. Ainda precisa evoluir para começar a entrar na briga com os rivais com mais força. Itens como nível de ruído, precisão dos comandos e qualidade de acabamento deixam a desejar.
Sedã Compacto: Ford Fiesta – 43 unidades
Eis um bom carro que vende pouco. Como vem o México e está prestes a mudar, deixou de ser importado, pelo menos por enquanto. O que foi vendido no trimestre é de estoque antigo. Conta com um conjunto bem acertado, vem com uma boa lista de itens de série, anda bem e tem estilo arrojado. Deverá voltar a ser oferecido no Brasil até o fim do ano, junto com a versão hatch renovada.
Sedã Médio: Peugeot 408 – 243 unidades
No terreno de sedãs médios as vendas se concentram em três modelos: Toyota Corolla, Honda Civic e Chevrolet Cruze. No caso do modelo da marca francesa, fatores como base antiquada e oferta reduzida (sobrou apenas uma versão, a Business 1.6 THP), explicam em parte o motivo do baixo volume de vendas. O motor 1.6 turbo flex, de 173 cv, que funciona com câmbio automático de seis marchas, é o ponto mais interessante do carro.
Sedã Grande: Hyundai Azera – 25 unidades
Já teve seus dias de glória no Brasil, mas agora quase sumiu do cenário, prejudicado pela política de impostos cobrados de modelos importados, entre outros fatores, como a forte concorrência das marcas alemãs de prestígio, como BMW, Mercedes e Audi em um segmento em que o status é um fator relevante. Já mudou no país de origem e ainda não há previsão de quando o modelo novo chegará ao mercado brasileiro.
Uma perua com apelo aventureiro sofre duplamente no Brasil. Isso porque esse tipo de modelo familiar está em extinção no País, que também recebe a onda de lançamentos de SUVs, segmento que já representa quase 20% das vendas totais. O alto preço também contribui com as baixas vendas. Parte de R$ 85.103, valor suficiente para levar uma série modelos mais interessantes.
Perua Média: Audi A6 Allroad – 1 unidade
Infelizmente, quase ninguém ousa a comprar uma perua média no Brasil depois que os SUVs invadiram o mercado. E o modelo da Audi é quase impossível de ser visto nas ruas por aqui. Entre janeiro e março, o modelo mais vendido do segmento foi a VW Golf Variant, com 150 unidades, seguida pela Audi A4 Avant, com 34 e a Volvo V60, com 16, apenas.
Utilitário Esportivo: Range Rover – 115 unidades
Entre os SUVS de luxo, o sofisticado (e caro) modelo da marca inglesa chega superar R$ 1 milhão na exclusiva versão Autobiography LWB 5.0 V8. O nível de sofisticação inclui itens como bancos individuais revestidos de couro nobre e perfurado que têm programas de massagem, aquecimento e resfriamento. Há também som com 1.700 watts e 29 alto-falantes como parte de uma lista enorme de equipamentos
Precisa de novidades para voltar a ter apelo diante das fortes rivais Fiat Strada e Volkswagen Saveiro. Recebeu apenas ajustes no motor em agosto ultimo e continua com a mesma frente do hatch Agile, que deixou de ser vendido no Brasil em setembro de 2014. Foi mostrada na versão conceitual Activ no Salão do Automóvel, no São Paulo Expo, em novembro. E pode ganhar mais novidades em breve.
Picape Média: Nissan Frontier – 1.040 unidades
Acaba de mudar de geração no Brasil e ainda não entrou na briga para valer com as principais rivais Chevrolet S10, Toyota Hilux e Ford Ranger. Começou a ser importada do México, mas passará a vir da Argentina, a partir do ano que vem, com a mesma base da Renault Alaskan e da Mercedes-Benz Classe X, ambas também previstas para serem vendidas por aqui.
Monovolume: Mercedes-Benz Classe B – 17 unidades
Exceto pelo Honda Fit, o segmento de monovolumes no Brasil tem volumes de vendas bastante baixos, o que também de explica, pelo menos em parte, pela preferência pelos SUVS. No último lugar do ranking do segmento está o bom Mercedes Classe B200, que tem um bom conjunto, mas pouco oferta nas lojas.
Minivan: JAC J6 – 22 unidades
Segmento pouco procurado no Brasil, dominado com folga pela Chevrolet Spin, que detém nada menos que 98% das vendas. Correndo por fora, o carro da marca chinesa tenta conquistar quem reluta em levar uma Spin para casa com seu desenho mais bem resolvido e pelo custo-benefício relativamente atraente.
Deputados federais da base aliada de Temer preferem contrariar o governo a votar a PEC da Previdência. O receio é de impopularidade junto a eleitores. Do Rio Grande do Norte, os deputados Beto Rosado (PP), Fábio Farias (PSD) e Felipe Maia (DEM) confirmaram ao Jornal Estado de São Paulo que vão votar a favor da PEC da Previdência. Já o deputado Rogério Marinho (PSDB) não quis responder ao questionamento do jornal paulista e Zenaide Maia (PR), Rafael Mota (PSB) e Antônio Jácome (PTN) afirmaram votar contra o governo. Walter Alves (PMDB) não foi encontrado.
OLevantamento feito pelo ‘Estado’ aponta que mais de 60% dos 251 deputados que disseram ser contrários à proposta da reforma da Previdência integram a base aliada do presidente Temer na Câmara dos Deputados. Os partidos da oposição compõem cerca de 40% dos votos contrários.
O número é alto mesmo nos dois principais partidos da base. No PMDB, partido de Temer, 16 dos 64 deputados afirmaram que votarão “não” ao projeto. Dentre os tucanos, 18 de 47 se manifestaram contra.
Em geral, parlamentares justificam seu voto “não” por receio das reações que o voto favorável pode gerar junto ao eleitorado a pouco mais de um ano das eleições de 2018. Para o tucano Pedro Cunha Lima (PB), é necessário reformar a máquina pública antes de fazer uma reforma da Previdência. O também tucano Fabio Sousa (GO) afirma que propor uma reforma levando em conta apenas o ponto de vista financeiro é um erro. “Você tem que observar, por exemplo, a questão social. Não se pode olhar apenas o déficit.”
A intenção de voto contrário se manifesta mesmo com a possibilidade de alteração dos pontos cruciais do projeto, que o governo já afirmou que não pretende negociar: a alteração da idade mínima para aposentadoria de homens e mulheres, a criação de uma regra de transição para homens com menos de 50 anos e mulheres com menos de 45 e a diminuição da exigência de 49 anos de contribuição para ter direito à aposentadoria integral. Vitor Valim (PMDB-CE), por exemplo, diz que mesmo com essas alterações, seguiria contrário à reforma.
Dentro do PP, partido que tem o Ministério da Saúde, dez dos 47 parlamentares são contra a matéria. Jerônimo Goergen (RS), contra a matéria, diz que o governo precisa ser mais firme. “Toda hora [O GOVERNO]sinaliza uma coisa diferente. Isso mostra que o governo não sabe o que pode ou não ser mudado.”
O PSB, por sua vez, apesar de ter o Ministério de Minas e Energia, tem 20 deputados da sua bancada de 35 parlamentares declarando voto contrário ao projeto de Temer. A deputada Janete Capiberibe (AP), por exemplo, diz ser radicalmente contra a modificação da Previdência que está em vigor. “São muitos direitos adquiridos pelos trabalhadores que não devem ser retirados”, afirma. O deputado Takayama (PR) diz que não irá apoiar a reforma da maneira que está sendo feita. “Se todo mundo tem que entrar para o sacrifício, que a classe patronal também pague. Não se pode penalizar só o trabalhador”, afirmou.
A oposição, por sua vez, vota praticamente fechada contra a proposta. No principal partido, o PT, dos 58 integrantes, 54 (93%) disseram que votarão “NÃO”. Os quatro restantes não foram localizados. “Toda hora sinaliza uma coisa diferente. Isso mostra que o governo não sabe o que pode ou não ser mudado.”
Ressalvas
O ‘Placar da Previdência’ mostra que, mesmo os deputados favoráveis à reforma têm restrições à proposta apresentada pelo governo.
Nas perguntas feitas aos deputados, as mudanças na proposta do governo eram em relação à idade mínima de 65 anos; a exigência de 49 anos para se ter acesso ao benefício integral para quem receberá acima do salário mínimo; e a regra de transição para quem tem mais de 50 anos, no caso dos homens, e de 45, no caso das mulheres.
O Estado priorizou esses pontos porque são considerados os mais importantes pela equipe econômica para não desconfigurar o texto enviado.
Muitos deputados, porém, fazem questão de ressaltar que também querem outras mudanças. Eles pediram o abrandamento das exigências para a concessão da aposentadoria rural e do benefício assistencial pago a idosos e deficientes da baixa renda. Também não concordam com a proibição de se acumular aposentadoria e pensão, desde que respeitado o teto do INSS.
O governo já sinalizou que está aberto a negociar esses pontos. A bancada do PSDB na Câmara, por exemplo, fechou questão e afirma que só aprovará a reforma se esses itens forem modificados juntamente com a regra de transição. No caso da idade mínima de 65 anos, por exemplo, que é considerada praticamente o ponto central da reforma, dos 95 deputados que se disseram favoráveis, 68 pediram uma idade menor para as mulheres e 52 defenderam exigência menor para os homens.
LUIZ FERNANDO PEZÃO, GOVERNADOR DO RIO DE ANEIRO, UM DOS MAIORES INTERESSADOS NO SOCORRO FEDERAL
Insatisfeitos com a proposta do governo para socorrer os Estados em dificuldade financeira, governadores mobilizaram mais uma vez deputados em Brasília para diminuir as contrapartidas exigidas em troca da ajuda federal.
No esforço coletivo, pilotado pelos maiores interessados no programa de socorro —Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul—, os governadores conseguiram emplacar, pela terceira vez, alterações no projeto que deverá ser votado na Câmara.
O programa de socorro permite que Estados em calamidade financeira deixem de pagar suas dívida com a União e os bancos estatais, como o Banco do Brasil e o BNDES, por três anos. Como contrapartida, eles teriam que cumprir um rigoroso ajuste fiscal, que prevê privatização de empresas estaduais, congelamento de salários de servidores e menos empréstimos novos, entre outras exigências.
Os governadores reclamam, porém, que as contrapartidas são muito elevadas para os três Estados que já decretaram calamidade financeira. Para outros em dificuldade e que poderiam aderir ao programa, as exigências representam uma barreira.
Por sugestão dos governadores, o relator do projeto na Câmara, deputado Pedro Paulo (PMDB-RJ), ampliou a lista de ativos que podem ser privatizados sob supervisão da União. Além de empresas de energia, saneamento e bancos, o texto incluiu o item “outros”, o que abriria a possibilidade de entrega de imóveis ao governo federal.
A obrigação de privatizar estatais enfrenta resistência em Minas e no Rio Grande do Sul. No Rio, a avaliação é que a venda da companhia estadual de saneamento, a Cedae, seria insuficiente para arrumar as contas do Estado.
Sob patrocínio do governador José Ivo Sartori (PMDB-RS), o projeto do relator também retira a exigência de congelar salários de servidores durante a vigência do programa de socorro, para os Estados que aprovarem leis locais de responsabilidade fiscal.
O argumento é que o Estado já vem fazendo um enorme esforço para equilibrar suas contas e há dois anos não reajusta o salário dos servidores. Uma extensão desse congelamento por mais três anos seria politicamente inviável.
Os governadores também conseguiram reduzir de 20% para 10% o corte de incentivos fiscais concedidos, outra exigência feita pelo governo.
Antes do início da votação, na noite desta quarta-feira (4), Pedro Paulo afirmou que retiraria exigência de que novos empréstimos tivessem tratamento similar aos do passado. Segundo ele, isso poderia atrapalhar a obtenção de novos financiamentos.
O texto da Câmara também cria o status de “pré-acordo”, a ser adotado por Estados que têm interesse em aderir ao programa mas ainda não entregaram as contrapartidas à União, como é o caso do Rio.
INSATISFAÇÃO
Até a conclusão desta edição, os deputados ainda discutiam o texto que modifica o programa de socorro financeiro aos Estados. Outras emendas ao texto do relator estavam na fila de apreciação.
A principal delas foi apresentada por Minas Gerais, que aproveitou o clima de insatisfação e falta de dinheiro generalizada dos governadores para ganhar apoio para sua proposta de acerto de contas dos Estados com a União.
Importante exportador de minério de ferro, Minas propõe que o governo federal abata da dívida o que o Estado tem a receber da União, R$ 135 bilhões em benefícios fiscais concedidos a exportadores por força de uma lei conhecida como Lei Kandir.
A legislação permite que os exportadores deixem de pagar ICMS, o principal imposto estadual, mas prevê que os Estados sejam ressarcidos pela União. O ressarcimento, porém, está emperrado há anos.
O vice-presidente da Câmara Fábio Ramalho (PMDB-MG) afirmou que os recursos da Lei Kandir interessam a mais de 20 Estados e que, se fosse levado à votação da maioria da Casa, seria aprovado.
O relator Pedro Paulo não contemplou o pleito de Minas no texto, mas Ramalho ainda trabalha para reverter isso.
ITAMARA CURSAVA O 3º PERÍODO DE DIREITO NA FACULDADE EVOLUÇÃO ALTO OESTE POTIGUAR (FACEP)
A estudante Itamara Garcia, de 22 anos, morreu em um acidente de moto na RN-117 em Pau dos Ferros, município da região Oeste do Rio Grande do Norte, na manhã desta quarta-feira (5). Segundo a Polícia Militar, o corpo de Itamara foi encontrado ao pé de um barranco próximo ao açude Donato, em Três Lagoas.
De acordo com a PM, a estudante estava a caminho do trabalho, no município de Francisco Dantas, quando sofreu o acidente. Colegas de trabalho teriam estranhado a demora de Itamara e ligado para o marido dela, Felipe Marcos, que saiu à procura da esposa. O corpo da jovem foi encontrado por um mototaxista próximo à estrada por volta das 12h e foi reconhecido pelo marido, que chegou aolocal pouco depois.
Itamara era recém-casada e cursava o 3º período de Direito na Faculdade Evolução Alto Oeste Potiguar (Facep), em Pau dos Ferros.
MARCELO MOURA DOS SANTOS, DE 34 ANOS, FOI BALEADO DURANTE UMA TENTATIVA DE ASSALTO
Um casal, identificado como Marcelo Moura dos Santos, de 34 anos; e Jucilene Alves de 25, foi baleado durante uma tentativa de assalto, na rua Claudionor Figueiredo, no bairro Nova Descoberta, zona Sul de Natal. Segundo informações oficiais, a dupla tentou roubar pessoas que estavam em uma clínica, na manhã desta quarta-feira (05), mas foi surpreendida por um policial que presenciou a ação e reagiu.
De acordo com o comandante do 5° Batalhão, o Major Corrêia Lima, os marginais ainda chegaram a anunciar o assalto, mas não esperava a reação do policial. “O casal não teve chance alguma diante da reação e acabou baleado, ele na virilha”, disse. Jucilene foi socorrida imediatamente, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. O policial que reagiu a ação criminosa do casal nada sofreu.
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