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Categoria: março 21, 2017

Prédio curvo quer se tornar o “edifício mais longo do mundo”

Uma nova categoria de edifícios pode sair em breve das pranchetas dos escritórios de arquitetura: os prédios curvos. Além de  altos, esses novos prédios também poderão candidatar-se ao título de mais longos. É o que promete o estúdio de arquitetura Oiio, ateniense com filial nova-iorquina, que está criando um edifício em formato de “U”. É o The Big Bend, uma brincadeira com o Big Ben londrino, dono de uma estrutura curva que pretende servir de solução às limitações de espaço de Manhattan.

No momento em que Nova York vive um boom de edifícios super altos, o surgimento de um edifício curvo se torna uma boa estratégia para conseguir se destacar na paisagem. Somente na região da 57th Street, ao sul do Central Park, serão sete novos esígões, gerando até mesmo preocupações sobre se o parque perderá a luz direta do sol.

O site Curbed mapeou 24 projetos de edifícios super altos, entre os que já estão em construção, em fase de projeto ou ainda em desenvolvimento inicial. Quando prontos, eles mudarão a paisagem urbana. O The Bend, porém, será o único que, em vez de alto, será também longo, inaugurando uma nova categoria de arranha-céus.

MAPA DE MANHATTAN CRIADO PELO SITE CURBED MOSTRA OS PRÉDIOS SUPER ALTOS EM CONSTRUÇÃO (CURBED/REPRODUÇÃO)

No site do escritório, os arquitetos do Oiio justificaram o formato: “As leis de zoneamento da cidade de Nova York criaram um conjunto peculiar de truques através dos quais os desenvolvedores tentam maximizar a altura de sua propriedade para infundí-la com o prestígio de uma estrutura de grande altura. Mas e se substituíssemos a altura pelo comprimento? E se nossos edifícios fossem longos em vez de altos? Se conseguimos dobrar a nossa estrutura em vez de dobrar as regras de zoneamento de Nova York, seríamos capazes de criar um dos edifícios mais prestigiados em Manhattan. O edifício mais longo do mundo. O Big Bend pode se tornar uma modesta solução arquitetônica para as limitações de altura de Manhattan.”

Fonte: Veja.com

Nova etapa da Lava Jato acontece em Pernambuco; mandados foram autorizados pelo STF

A Polícia Federal de Pernambuco cumpre nesta terça-feira (21) mandados de busca e apreensão nos bairros de Boa Viagem e da Imbiribeira, no Recife, e Janga, em Paulista, dentro da Operação Satélite, um desdobramento da Operação Lava Jato. Mandados foram autorizados pela Supremo Tribunal Federal (STF), o que significa que investigações estão relacionadas a políticos. Não foram dados detalhes sobre os alvos.

Um dos locais onde os policiais cumprem mandados é o Edifício Maria Beatriz, em Boa Viagem. Policiais federais realizam a operação com o apoio da Receita Federal e da Procuradoria da República.

Os documentos e materiais apreendidos estão sendo encaminhados para a sede do órgão, no Cais do Apolo, região central do Recife, de onde serão remetidos para Brasília. As investigações seguem em segredo de justiça.

Comissão de Saúde da CMN celebra Dia Mundial da Água com debate público

VEREADORA CARLA DICKSON (CENTRO) CHAMOU A ATENÇÃO PARA A CONTAMINAÇÃO DO LENÇOL FREÁTICO POR NITRATO

O Dia Mundial da Água, comemorado em 22 de março, foi o tema de uma audiência pública proposta pela Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Natal, nesta segunda-feira (20). Participaram dos debates representantes da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), da Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico de Natal (ARSBAN) e do Ministério Público do RN, além de líderes comunitários e integrantes de movimentos sociais organizados.

Duas questões delimitaram o caminho que norteou as discussões da audiência: a utilização consciente dos recursos hídricos e o racionamento de água na Zona Norte da capital potiguar. Junto a isso, reflexões sobre problemas ambientais como poluição das águas e solos devido a falta de saneamento básico nas áreas urbanas e rurais, falta de políticas de gerenciamento de resíduos sólidos e o desmatamento de mata ciliar, que influi no assoreamento do leito de rios e compromete a qualidade da água potável.

A vereadora Carla Dickson (PROS) chamou a atenção do plenário para a contaminação do lençol freático por nitrato, substância que provoca câncer e outras doenças no ser humano. “A cidade está perdendo grande parte da água que servia para o abastecimento por causa disso. Os estudos mostram valores crescentes de contaminação. Destaque para o bairro de Felipe Camarão e o conjunto Pirangi, que apresentam situações preocupantes”.

Segundo a representante do Ministério Público, Ana Cláudia Lima, existe o Plano Municipal de Abastecimento de Água elaborado pela Caern a pedido do MPRN que reúne medidas importantes para o enfrentamento dos desafios hídricos na Zona Norte.

“Por exemplo, a alteração de adutoras da região que apresentaram problemas de vazamento. No entanto, desde 2012 que alertamos sobre a capacidade limitada da Lagoa de Extremoz, fato que ficou evidente com a diminuição das chuvas. Esse tempo todo e nenhuma ação concreta foi tomada pelo poder público. Agora estamos à mercê de iniciativas emergenciais e de um inverno generoso para resolver o problema”, afirmou.

Lamarcos Teixeira, superintendente de Manutenção e Operações da Caern, disse que as últimas chuvas melhoraram a situação do manancial que, atualmente, está com 50% da sua capacidade hídrica. “Adotamos a instalação de hidrômetros residenciais para ajudar a aferir de forma real qual o volume do consumo do cliente e a produção do sistema”, informou Teixeira, que completou:

“O inverno começa na segunda quinzena de maio e vai até o final de julho. A expectativa é que as chuvas façam a Lagoa de Extremoz alcançar 70% do seu potencial de abastecimento. Quando chegarmos neste patamar, vamos sentar com a equipe do Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte (Igarn) para definir sobre a necessidade ou não de continuar o racionamento na Zona Norte. Independente das chuvas, o combate ao desperdício é crucial para o futuro da sociedade”.

Ao final da audiência, o vereador Fernando Lucena (PT) ressaltou que a água é um recurso natural que transforma a realidade das pessoas. “Quando falamos de água estamos falando de vida. Porque não existe vida sem água, com qualidade e abundância. Portanto, a avaliação que faço do encontro é positiva, haja vista o elevado nível dos debatedores e a relevância dos assuntos abordados”, concluiu o presidente da Comissão de Saúde.

EDITORIAL ESTADÃO: Investigação policial não é espetáculo

“Exemplo da distorção gerada pela comunicação atabalhoada – que parecia mais interessada em produzir um espetáculo do que em informar – foi o caso do papelão”

São graves e merecem cuidadosa investigação os crimes apontados pela Polícia Federal (PF), na Operação Carne Fraca, envolvendo fiscais do Ministério da Agricultura e algumas das principais empresas de alimentação do País. Tais fraudes colocam em risco a saúde do consumidor, além de comprometerem um setor que gera tantos empregos e tem forte participação nas exportações brasileiras. Justamente por isso, a comunicação da operação requeria imenso cuidado, tratando o tema com rigor técnico e sempre dentro de sua real dimensão.

Não foi o que se viu. A PF optou por dar um tom de espetáculo à operação, sem atentar para os danos daí decorrentes. Sem ter ideia precisa das fraudes e da sua extensão – pois não foram devidamente comunicadas –, a população ficou alarmada ao saber da existência da “maior operação da história” da PF envolvendo alimentos que ela consome diariamente.

Como era previsível, o modo como a PF divulgou a operação provocou imediata reação dos países importadores da carne brasileira. Até ontem, União Europeia (UE), China, Chile e Coreia do Sul haviam anunciado embargo de carne das empresas envolvidas na investigação. As autoridades europeias, por exemplo, suspenderam quatro empresas envolvidas no escândalo e pediram que o Brasil esclareça a situação da carne que agora está sendo transportada para o bloco. Bruxelas orientou os países-membros da UE para que adotem “uma vigilância extra” no tratamento de qualquer produto brasileiro.

O esquema de fraude na vigilância sanitária detectado pela Operação Carne Fraca é – repita-se – grave e revela uma vez mais como a corrupção prejudica diretamente a população. Há quem goste de relativizar os males da corrupção, como se o seu combate fosse tão somente decorrência de uma posição ideológica. Mas é preciso investigar as denúncias e punir os criminosos. A questão é que nenhum crime divulgado pela Operação Carne Fraca leva a colocar sob suspeita toda a cadeia de produção animal do País. Foi, porém, essa a impressão causada pela Polícia Federal.

Exemplo da distorção gerada pela comunicação atabalhoada – que parecia mais interessada em produzir um espetáculo do que em informar – foi o caso do papelão. A PF deu a entender que um áudio gravado indicaria a presença de papelão na carne, quando na verdade os funcionários grampeados falavam de embalagens. “É uma idiotice. As empresas gastaram milhões de dólares para conquistar mercados, e vão misturar papelão?”, questionou o ministro da Agricultura, Blairo Maggi.

Houve ainda a divulgação de práticas absolutamente legais, como o uso de determinadas carnes na confecção das linguiças, como se elas fossem ilegais. Assuntos técnicos merecem rigor técnico, e descuidos nessa área causam graves prejuízos ao setor e à imagem do País.

Como lembrou o presidente Michel Temer, há 4.850 plantas frigoríficas no Brasil. Desse total, 3 foram interditadas e 19 serão investigadas pela PF. Essa é a real dimensão da investigação. Temer ainda mencionou que, dos 853 mil embarques de carnes para o exterior nos últimos seis meses, apenas 184 foram considerados pelos importadores fora da conformidade, muitas vezes por causa de temas não sanitários, como rotulagem e preenchimento de certificados.

No caso da Operação Carne Fraca, o descuido parece não ter sido apenas com a comunicação da operação. A PF revelou que vinha acompanhando denúncias envolvendo fiscais do Ministério da Agricultura há dois anos, e apenas agora a operação foi deflagrada. Os policiais sabiam que havia algo de errado na inspeção dos alimentos e levaram dois anos para fazer chegar essa informação à população. É tempo demais de espera para um assunto tão grave. Reforça-se a impressão de que, mais do que investigar crimes, a finalidade é produzir investigações espetaculares.

O País não precisa desses espetáculos. Além de gerarem sérios danos à economia e às exportações, eles tratam com cruel injustiça um setor que é, em sua imensa maioria, exemplo e motivo de orgulho dentro e fora do Brasil. Investigar é separar o certo do errado, e não simplesmente querer que tudo esteja errado.

Coreia do Sul volta atrás e retoma compra de carne de frango do Brasil

 

CORREIA DO SUL CONTINUARÁ COMPRADA CARNE AO BRASIL, MAS DECIDIU INTENSIFICAR A FISCALIZAÇÃO DO PRODUTO

Depois de anunciar, nesta segunda (21), a suspensão das compras de carne de frango do Brasil, em consequência da Operação Carne Fraca, o governo da Coreia do Sul voltou atrás, na manhã desta terça (21) na Ásia, ao ter a confirmação por parte do Ministério da Agricultura brasileiro de que nunca adquiriu produto estragado do país.

O país asiático, no entanto, decidiu intensificar a fiscalização do produto brasileiro.

Nesta segunda, China, União Europeia e Chile também anunciaram restrições à carne brasileira.

Depois do anúncio das restrições, o Ministério da Agricultura suspendeu a licença de exportação dos 21 frigoríficos que estão sob investigação na Operação Carne Fraca. O governo brasileiro permitirá, no entanto, que as mesmas fábricas continuem a vender o produto no mercado interno.

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou que iria conversar com representantes dos mercados nesta semana para tentar evitar que o bloqueio atinja fábricas não atingidas pela operação.

Essas 21 unidades estão sob um “regime especial de fiscalização” do governo. “Não posso simplesmente acabar com nosso sistema produtivo por uma suspeição”, disse Maggi. “Nenhum deles está na lista [da PF] por adulteração de produtos.”

O ministro acrescentou: “São problemas de relacionamento de fiscais com donos de frigoríficos. Não dá para dizer que a suspeição é sobre a qualidade de produtos”.

A China decidiu reter em seus portos toda carne do Brasil, independentemente da fábrica de origem. Técnicos do ministério planejavam se reunir por teleconferência com os chineses na noite desta segunda (20). “Esperamos que com essa conversa consigamos minimizar a situação.”

Em relação à UE, Maggi afirmou que a decisão foi de suspender as importações das 21 unidades sob suspeita. Destas, só 4 exportam atualmente para esse mercado. “Não há retaliação por parte dos europeus, só preocupação.”

CERTEZA

A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia, afirmou ter pedido que as autoridades brasileiras suspendam da lista de exportadoras ao bloco as empresas investigadas pela polícia, pedido que foi atendido.

“Queremos certeza de que só carne com controle apropriado chegará ao mercado europeu”, afirmou Enrico Brivio, porta-voz da comissão para assuntos de segurança alimentar.

O governo brasileiro disse que ainda irá conversar com autoridades do Chile, pois não conseguiu entender a decisão do país. O ministro da Agricultura do Chile, Carlos Furche, anunciou a suspensão temporária da importação de “todo tipo de carne brasileira”, bovina, frango e porco.

Maggi fez ameaças ao vizinho sul-americano e disse ter autorização do presidente Michel Temer para retaliar o Chile em relação às compras, por exemplo, de peixes e frutas. O ministro não fez ameaças a nenhum dos outros três importadores que restringiram compra de carne do Brasil. Outro importante mercado para o Brasil, a Rússia, ainda não se manifestou.

O governo dos EUA anunciou que aumentou a fiscalização sobre a carne do Brasil. O produto, que já passava por reinspeção ao chegar ao território americano, passará agora por “exames extras”, segundo o governo.

DESASTRE

Segundo Maggi, o governo corre contra o tempo para evitar perder mercados duramente conquistados. “Não podemos permitir o fechamento de mercados. Para reabrir, serão muitos anos de trabalho”, disse. Para ele, uma suspensão total das vendas brasileiras de carne ao exterior seria “um desastre”.

O ministro lembrou que as exportações de carne somam cerca de US$ 15 bilhões por ano. “Não estamos preocupados só com a balança comercial”, disse. “O setor emprega 6 milhões de pessoas.”
Questionado sobre se as empresas estão realizando embarques de exportações já acertadas para outros países nos últimos dias, o ministro declarou que o momento é de cautela. “Eu não faria embarques nesses dias até se saber o que vai acontecer, principalmente com China.”

Fomnte: Folha de São Paulo

Balanço do crime: 700 armas brancas, 100 celulares, armas de fogo e drogas são apreendidas em Alcaçuz

FORÇA TAREFA APREENDE DUAS ARMAS DE FOGO COM PRESOS DE ALCAÇUZ

AGENTES TAMBÉM LOCALIZAM CERCA DE 100 CELULARES E APROXIMADAMENTE 700 ARMAS ARTESANAIS E FACAS

A revista feita pela força tarefa de intervenção penitenciária em Alcaçuz, após a retirada de presos dos pavilhões 1, 2 e 3, nesta segunda-feira (20), resultou na apreensão de duas armas de fogo, munições, aproximadamente 100 celulares e cerca de 700 armas brancas artesanais e facas, bem como drogas. Tudo isso apenas no pavilhão 1, de acordo com agentes federais.

O balanço foi divulgado no final da tarde desta segunda-feira. A força tarefa entrou em Alcaçuz no início da manhã, por volta das 5h. Os agentes retiraram cerca de 800 presos dos pavilhões 1, 2 e 3 os levaram para o presídio Rogério Coutinho Madruga, chamado de pavilhão 5.

Depois disso, iniciaram a revista nos pavilhões esvaziados. Francisco Klenberg Batista, agente federal de execução penal e um dos coordenadores da operação, informou que até o fim da tarde havia sido concluído o pente-fino no pavilhão 1.

“Encontramos cerca de 100 celulares, aproximadamente 700 armas artesanais e facas, bem como duas armas de fogo. As revistas nos pavilhões 2 e 3 continuam sendo feitas e serão concluídas nesta terça-feira [21]”, explicou o agente Batista.

A transferência dos presos foi feita como parte do processo de reconstrução da maior penitenciária do Rio Grande do Norte, após rebeliões em janeiro, que deixaram pelo menos 26 presos mortos.
“A partir de agora é iniciado o trabalho de reconstrução. As obras começaram nesta segunda-feira mesmo e, inclusive, já tem máquinas e pessoas trabalhando na área. Os internos que estavam nos pavilhões 1, 2 e 3 vão permanecer no pavilhão 5 até que se encerre esse trabalho”, destaca Francisco Klenberg Batista.

Ele ressalta que os agentes da força tarefa do Departamento Penitenciário Nacional vão assegurar a segurança do pavilhão 5. “A força tarefa garante que não há possibilidade de confrontos. Os presos estarão separados e teremos efetivo suficiente de agentes para garantir a segurança na unidade ao longo de todo esse período”.

Com informações do G1

Gabinete Civil: Tatiana Mendes Cunha faz visita aos presídios de Alcaçuz e Rogério Coutinho Madruga

TATIANA MENDES CUNHA: ” FIQUEI BASTANTE SATISFEITA COM A CONDUÇÃO DAS AÇÕES” 

A Secretária-chefe do Gabinete Civil do Governo do Estado, Tatiana Mendes Cunha visitou nesta segunda (20), a Penitenciária Estadual de Alcaçuz e o Presídio Rogério Coutinho Madruga (pavilhão 5), após ação realizada pela Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP) para transferência temporária de todos os presos para o Pavilhão 5.
A medida ocorreu para que as ações de manutenção predial sejam realizadas com maior agilidade em Alcaçuz e, logo que os pavilhões 1, 2 e 3 estejam em condições adequadas, os detentos voltarão aos pavilhões de origem.
A visita, que ocorreu à convite dos Agentes Federais de Execução Penal, foi acompanhada pelo Secretário de Segurança, Caio Bezerra, pelo Corregedor-geral do Departamento  Penitenciário Federal, Paulo Rodrigues da Costa e da Ouvidora do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), Maria Gabriela Peixoto.
“Percorri as duas unidades e fiquei bastante satisfeita com a condução das ações. Em nome do Agente Mauro Albuquerque Araújo, parabenizo a todos que têm colaborado com o Governo do Estado no enfrentamento à crise do sistema prisional”, disse a Secretária.
Até o final da semana, através de ação promovida pelo DEPEN com a participação do Estado e da Defensoria Sem Fronteiras, os internos terão atendimento jurídico, documental, médico e ouvidoria.

Em Natal, relator da Lei da Terceirização acredita na aprovação do projeto nesta terça-feira; regulamentação deve gerar 25 mil empregos no RN

EMPRESÁRIO EDMILSON PEREIRA E O DEPUTADO LAÉRCIO OLIVEIRA ESTÃO CONFIANTES NA REGULAMENTAÇÃO DA TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS NESTA TERÇA-FEIRA

Em Natal, onde participou na manhã de ontem, segunda-feira, do Fórum realizado pela Fecomércio/RN para debater a privatização, o deputado federal Laércio Oliveira (SD-SE), disse em tom otimista que no Plenário da Câmara Federal há um bom clima para votar, hoje, terça-feira (21) o projeto de lei que regulamenta a terceirização de serviços e do qual é o relator. Para o parlamentar, a aprovação da matéria vai incentivar contratações, a partir do momento que se tenha uma lei específica sobre terceirização. O empresário potiguar Edmilson Pereira, vice-presidente Institucional da Federação Nacional das Empresas de Serviços e Limpeza Ambiental (Febrac), revelou que no Rio Grande do Norte a regulamentação da terceirização deverá gerar 25 mil novos empregos nos próximos cinco anos.

Embora as forças sindicais propaguem a terceirização como um sinônimo da precarização das relações de trabalho, o deputado Laércio Oliveira entende que a aprovação da regulamentação do setor irá modernizar as regras trabalhistas. “A proposta não é uma solução definitiva para o desemprego, mas é um facilitador porque garante segurança jurídica”, explica.

Oliveira enfatiza que, atualmente, não há uma lei específica sobre a terceirização. Nesse cenário, tem sido adotado como norte uma súmula publicada pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho) em 2011. Súmulas são decisões que registram como uma Corte pensa sobre um tema, mas não obrigam todos os juízes do país a seguirem o mesmo entendimento.

Pela ótica do parlamentar, o grande prejudicado com a falta de regulamentação é o trabalhador. “Ele, o trabalhador, sempre sofreu as consequências das empresas irresponsáveis que se aproveitam da situação. Quando o problema surgia e a empresa era fechada, restava ao trabalhador buscar a justiça”, destaca.

RIO GRANDE DO NORTE

No atual cenário, as empresas de terceirização de serviços empregam no Rio Grande do Norte cerca de 25 mil trabalhadores, que atuam junto ao poder público e a iniciativa privada. Com a regulamentação, a oferta de empregos deverá ser alavancada nos próximos cinco anos, dobrando o número de mão-de-obra empregada. Pelos cálculos de Edmilson Pereira, o número de trabalhadores empregados subirá para cerca de 50 mil.

“Estou confiante na votação de amanhã (terça-feira), pois acho que vai dar certo e só tem essa matéria em pauta. O percentual de desemprego no Rio Grande do Norte (15%), é maior do que a média nacional, que é 12%. Então, o maior benefício para o mercado potiguar é a perspectiva de abertura de novos postos de trabalho.          A aprovação da terceirização amanhã já é uma minirreforma trabalhista, pois vai haver uma diminuição da responsabilidade  do estado sobre os serviços essenciais, no sentido de que o estado vai poder contratar definitivamente, durante o período que houver necessidade, profissionais de qualquer área para atividade fim”, explica.