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Categoria: março 8, 2017

Irlandês se enterra vivo e transmite impressões de dentro do túmulo pelas redes sociais

O CAIXÃO ERA MAIS ESPAÇOSO DO QUE A MÉDIA E EDWARDS TINHA ACESSO A LUZ, ÁGUA E INTERNET/ FOTO PACEMAKER

Para muitas pessoas, a simples ideia de ser enterrado vivo já é suficiente para causar pesadelos. Mas um irlandês passou três dias a três palmos do chão.

John Edwards se voluntariou para deitar em um caixão que foi fechado e enterrado no terreno de uma igreja de Belfast, capital da Irlanda do Norte.

Mas ele não esteve sozinho lá embaixo – o caixão foi especialmente adaptado para que ele pudesse transmitir a experiência ao vivo pelas redes sociais.

Durante as 72 horas, ele alcançou pessoas ao redor do mundo com a ajuda do Skype, Facetime e uma câmera ao vivo.”Foi absolutamente inacreditável”, disse ele ao jornal irlandês Belfast Telegraph. “Eu falei com pessoas na China, Brasil, Índia, Nigéria, Canadá, Equador e Austrália”.

AR, COMIDA E ÁGUA ERAM TRANSFERIDOS POR TUBOS/ FOTO PACEMAKER

MENSAGEM AOS DESESPERADOS

Seu objetivo foi enviar uma mensagem de alento e esperança a pessoas em desespero. Edwards, de 61 anos, é um ex-dependente de drogas e ex-alcóolatra que não bebe há mais de duas décadas.

No passado, enfrentou abuso sexual, viveu na rua, recebeu tratamentos para distúrbios mentais e sobreviveu a várias overdoses.

Ele também sobreviveu a dois cânceres e a um transplante de fígado após desenvolver hepatite C por causa de uma agulha contaminada.

Depois de passar pelo que descreveu como um “incrível encontro com Deus há 27 anos”, ele criou vários centros cristãos de reabilitação e abrigos para moradores de rua.

Seu hábito de se enterrar vivo é “meio que um truque”, mas ele acredita que a iniciativa tem uma mensagem série por trás.

“Quero chegar ao maior número possível de desesperados”.

Edwards perdeu mais de 20 de seus amigos por conta de abuso de drogas e de álcool e suicídios. Hoje, ele se dedica a aconselhar e rezar com pessoas em situações de desamparo e desespero.

Por três dias, sua mensagem de “esperança” saiu do túmulo do terreno da igreja de Willowfield. Ele recebeu chamadas, mensagens de texto e e-mails de pessoas que buscam ajuda.

Edwards não é claustrofóbico, mas, antes da experiência, estava um pouco apreensivo sobre ser enterrado vivo.

“Quando a tampa é fechada, você está sob o solo e ouve a terra cobrindo o caixão…é estranho”, admitiu.

TUDO OCORREU BEM

O CAIXÃO FOI ESPECIALMENTE ADAPTADO PARA QUE ELE PUDESSE TRANSMITIR EXPERIÊNCIA AO VIVO/ FOTO PACEMAKER

Depois de ser desenterrado, ele contou ao jornal irlandês que se sentia um pouco “tonto e trêmulo”, mas que estava bem.

A estrutura de madeira usada na experiência era mais espaçosa do que a média dos caixões – com 2,4m de comprimento, 1m de altura e 1,3m de largura.

Ela estava equipada com um banheiro improvisado e um tubo que garantia acesso a ar e a passagem de água e alimentos.

Este não foi o primeiro autoenterro de Edwards. No ano passado, ele passou três dias em um caixão sob o solo na cidade de Halifax, na Inglaterra.

LÁPIDE FOI INSTALADA COMO PARTE DA EXPERIÊNCIA/ FOTO PACEMAKER

Quase um terço de mulheres e homens no Brasil ainda prefere que elas não trabalhem fora

ENTRE AS MULHERES QUE TRABALHAM FORA, 26% DIZEM QUE O QUE GANHAM É A PRINCIPAL FONTE DE RENDA DE SUAS FAMÍLIAS/ FOTO AP

Quase 170 anos após os primeiros movimentos sociais em prol da igualdade entre homens e mulheres e emancipação feminina, uma parcela expressiva da sociedade moderna ainda diz preferir que elas fiquem em casa em vez de ter trabalho remunerado.

É o que sugere um novo relatório da Organização Internacional do Trabalho, que diz que 27% das mulheres e 29% dos homens no mundo preferem que elas não tenham emprego.

A região que teve o menor número de entrevistados com essa visão foi a Europa Ocidental, onde apenas 13% das mulheres e 12% dos homens disseram preferir que as mulheres ficassem em casa. Do outro lado do espectro está o norte da África, onde 32% das mulheres e 51% dos homens se posicionaram desta forma.

O estudo feito pelo instituto de pesquisa Gallup ouviu 149 mil pessoas de 142 países e territórios, entre eles o Brasil, onde foram constatados índices bem próximos da média global.

Entre os brasileiros, 28% das mulheres e 32% dos homens disseram preferir que as mulheres não tenham um emprego.

Ao mesmo tempo, os entrevistados brasileiros se manifestaram de forma muito mais positiva quando questionados se seria aceitável que as mulheres de suas famílias tivessem trabalhos remunerados.

Enquanto no mundo 83% das mulheres e 77% dos homens disseram que sim, no Brasil, esses índices foram de 96% e 94% respectivamente.

NA DIVISÃO POR FAIXA ETÁRIA, MULHERES COM MAIS DE 65 ANOS FORAM AS QUE SE MOSTRARAM MAIS FAVORÁVEIS (41%) À IDEIA DE MULHERES NÃO TEREM TRABALHO REMUNERADO/ FOTO AFP

GRAU DE INSTRUÇÃO

A pesquisa também constatou que, quanto maior o grau de instrução, menor a proporção de mulheres que preferem ficar em casa: são 36% entre as com ensino fundamental, 21% entre as que estudaram até o ensino médio e 15% entre aquelas com ensino superior.

A proporção de mulheres que preferem não ter um trabalho remunerado é maior entre aquelas com 45 a 64 anos (33%) e mais de 65 anos (41%) do que entre as com 15 a 29 anos (21%) e 30 a 34 anos (25%). O mesmo ocorre entre as casadas (32%) e as solteiras (15%).

E essa opinião é mais prevalente entre as mulheres que vivem no campo (30%) do que entre as que moram em centros urbanos (22%).

Entre as mulheres que trabalham fora, 26% dizem que o que ganham é a principal fonte de renda de suas famílias.

Entre os homens, este índice é de 48%.

 

Fonte: BBC

Mulheres estão à frente de 46,9% dos novos negócios do RN, afirma Sebrae

NÚMERO DE EMPREENDEDORAS NO RIO GRANDE DO NORTE PASSOU DE 66 MIL PARA 115 MIL/ FOTO MORAES NETO

No Dia Internacional da Mulher, o Rio Grande do Norte tem ao menos um motivo para comemorar: o aumento gradativo da participação feminina no meio empresarial. Apesar da predominância dos homens, 46,9% dos negócios do estado formalizados como Microempreendedor Individual (MEI) são liderados por mulheres dentro de um universo de mais de 90 mil empresas. Isso comprova a força do empreendedorismo feminino, sobretudo à frente de novos negócios, criados nessa nova realidade econômica. No Brasil, as mulheres já representam 49% do total de empreendedores nacionais.

De acordo com levantamento feito pelo Sebrae no Rio Grande do Norte com base nos dados do Portal do Empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br), as mulheres dominam as dez principais atividades de maior frequência entre os MEI – faixa que reúne 32.348 microempreendedores. Elas são donas de 68,8% desses negócios.

O público feminino também lidera o ranking das cinco atividades que detêm um grande número de MEIs, contribuindo para mudança significativa na distribuição por sexo quando comparado ao universo de total de microempreendedores. No comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, que a atividade que mais reúne negócios no Rio Grande do Norte, 77% das empresas são comandadas por mulheres. Entre os cabeleireiros o percentual feminino é ainda maior: 81%.

Elas também predominam no comércio varejistas de cosméticos, produtos de perfumaria e higiene pessoal. 79% das empresas nesse ramo têm mulheres como proprietárias. No fornecimento de alimentos preparados para consumo familiar, 73% são mulheres, assim como na confecção, sob medida, de peças do vestuário, exceto roupas íntimas, na qual as mulheres detêm 94% do comando.

EVOLUÇÃO

Apesar de ainda estar em menor número, a quantidade de mulheres potiguares que decidiram empreender e abrir uma empresa cresceu 74,2% em uma década. Entre os anos de 2001 e 2011, o número de empreendedoras no Rio Grande do Norte passou de 66 mil para 115 mil, o que representa um crescimento significativo frente ao registrado no mesmo período entre os homens, cujo aumento foi de apenas 12,7%.

Em 2001, os homens no comando dos negócios somavam 219 mil. Dez anos depois, o número subiu para 247 mil.

São mulheres como Lorena Lobo, produtora de arte em papel reciclado na comunidade de Pium (localizada na divisa dos municípios de Parnamirim e Nísia Floresta), que endossam a força de empreender do público feminino – uma identidade que está voltada tanto para a atividade profissional como para a família.

As análises constam no diagnóstico da última edição do Anuário das Mulheres Empreendedoras e Trabalhadoras em Micro e Pequenas Empresas, elaborado pelo Sebrae em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Socioeconômico (Dieese), que analisa o perfil de gênero nos pequenos negócios – aqueles que faturam até R$ 3,6 milhões por ano – entre os anos de 2001 e 2011. O Rio Grande do Norte registrou o segundo maior crescimento da participação das mulheres à frente das empresas no Nordeste, ficando atrás apenas da Bahia.

Nem tudo, no entanto, são avanços. Dados apresentados no relatório do Global Entrepreneurship Monitor (GEM) ressaltam a expressiva participação da mulher em atividades econômicas no Brasil: 58% trabalham, mas 30% ainda ocupam funções precárias, incluindo o setor agrícola. Além disso, elas ganham menos do que os homens, mesmo tendo carga horária semelhante.

Fonte: Sebrae RN

Dupla assalta loja de shopping em Natal, faz refém e simula explosivo

ARMADOS COM FACAS, HOMENS ASSALTARAM LOJA NO NORTE SHOPPING EM NATAL/ FOTO KLEBER TEIXEIRA

Dois homens armados com facas assaltaram uma loja de roupas dentro do Norte Shopping, que fica na Zona Norte de Natal, na noite desta terça-feira (7). De acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Militar, eles renderam uma funcionária e fugiram levando uma quantidade de dinheiro que ainda não foi divulgada. “Eles deixaram uma caixa e disseram que iriam explodir quando saíssem do shopping”, afirmou o major Eduardo Franco. Ninguém foi preso.

Segundo a PM, por volta das 20h, dois homens entraram na C&A e foram para a parte administrativa do estabelecimento. Lá, ameaçaram funcionários e pediram que entregassem todo o dinheiro.

Ainda de acordo com a PM, o esquadrão antibomba foi acionado para verificar o objeto suspeito deixado pelos criminosos. Mas, segundo o major Franco, a caixa estava vazia e foi usada apenas para assustar as vítimas.

Uma mulher que foi feita refém durante a fuga dos criminosos passou mal e foi socorrida. Ela foi levada da loja que os homens assaltaram e foi libertada na porta do shopping.

 

Fonte: G1

Fórum do mercado imobiliário potiguar tem presença confirmada do governador do RN

PRESENÇA DO GOVERNADOR ROBINSON FARIA É DE EXTREMA IMPORTÂNCIA PARA O SETOR IMOBILIÁRIO, AFIRMA O EMPRESÁRIO RENATO GOMES/ FOTO  DIVULGAÇÃO

O governador Robinson Faria confirmou presença no I Fórum do Mercado Imobiliário do Rio Grande do Norte, evento empresarial que será realizado no próximo dia 13 março, segunda-feira, a partir das 18 horas, no auditório da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern). A iniciativa, realizada pelo Sindicato das Empresas Imobiliárias do RN (SECOVI/RN), com o apoio institucional do diário matutino Tribuna do Norte, reunirá representantes de instituições públicas e privadas, como a caixa Econômica Federal (CEF), Fecomércio, Sebrae, Sinduscon, CRECI/RN, além da própria Fiern, entre outras.

O Fórum tem como discutir com os principais players de mercado o atual cenário do segmento imobiliário potiguar e traçar os rumos que permitam a expansão e o reaquecimento do setor ao longo do ano de 2017. Discussões em torno de questões como segurança jurídica, licenciamento ambiental, captação de investidores, expansão imobiliária, entre outros temas, vão estar no centro dos debates.

Para o presidente do SECOVI/RN, empresário Renato Gomes, a presença do governador Robinson Faria é de extrema importância para o setor imobiliário, tendo em vista que o governo do estado, através de órgãos como o IDEMA e o Corpo de Bombeiros, detém importante papel no processo de expansão imobiliária. Gomes lembra a importância de investidores sentirem que o estado oferece segurança jurídica para quem deseja apostar nas potencialidades econômicas locais.

O superintendente da CEF no Rio Grande do Norte, executivo Carlos Antônio de Araújo, destaca por sua vez que o Fórum permitirá que se faça uma radiografia do setor imobiliário, com o objetivo de gerar novas receitas, além de trabalho e renda para população do estado.

Para Carlos Araújo, trata-se de um evento de importância, diante da necessidade de que haja uma retomada dos negócios imobiliários, que, segundo ele, compõem uma cadeira produtiva importante para o desenvolvimento do mercado.

CARTA DE NATAL

No final do Fórum haverá o lançamento de um documento intitulado “Carta de Natal”, através do qual as entidades e instituições públicas e privadas vão se comprometer a empenhar-se no sentido de  buscar as condições necessárias para  promover o reaquecimento do mercado imobiliário.

O Fórum contará ainda com a presença do professor baiano, José Carlos Silva, mestre em Desenvolvimento Humano e Responsabilidade Social, que foi convidado para falar para o empresariado local sobre  os desafios e oportunidades para 2017.

 

Fonte: assessoria

Cerca de 15% das instituições de ensino superior têm avaliação insuficiente

O ÍNDICE LEVA EM CONSIDERAÇÃO O DESEMPENHO DOS ESTUDANTES, A INFRAESTRUTURA, FORMAÇÃO DOS PROFESSORES E AINDA INDICADORES DA PÓS-GRADUAÇÃO/ FOTO ARQUIVO

Cerca  de 15% das instituições de ensino superior tiveram índices de avaliação considerados insuficientes pelo Ministério da Educação (MEC). Os dados são do Índice Geral de Cursos (IGC) de 2015, divulgados hoje (8). O índice leva em consideração o desempenho dos estudantes, a infraestrutura, formação dos professores e ainda indicadores da pós-graduação.

Na avaliação da presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini, o IGC de 2015 “não indica uma melhoria significativa das instituições avaliadas. Temos um mesmo patamar de qualidade.”. O IGC vai de 1 a 5, sendo 1 e 2 considerados insuficientes. Nesse ano, 0,4% das instituições obtiveram o índice 1; 14,4%,  2; 67%,  3; 16,6%, 4; e, 1,1%, o índice 5. Outras 0,4% ficaram sem conceito devido a mudança de metodologia ou problemas na aplicação do exame.

As instituições públicas obtiveram desempenho melhor que as privadas nos índices;  28% obtiveram conceito 4 e 4,9% conceito 5. Entre as particulares, essas porcentagens foram respectivamente 15% e 0,6%.

A pasta divulgou também o chamado Conceito Preliminar de Curso (CPC) que, em 2015 avaliou os cursos de graduação de administração, administração pública, ciências contábeis, ciências econômicas, jornalismo, publicidade e propaganda, design, direito, psicologia, relações internacionais, secretariado executivo, teologia e turismo. Além dos cursos tecnológicos de comércio exterior, designs de interiores, moda,  gráfico, gastronomia, de gestões comercial, qualidade, recursos humanos, financeira, pública, logística, marketing e processos gerenciais.

Entre os cursos, 0,3% tiveram o conceito 1 e 11%, 2, considerados insuficientes. Outros 57,7% obtiveram o conceito 3; 26,5%, 4 e 1,2%, 5. Considerados os cursos, as  instituições particulares superaram em porcentagem as públicas com o conceito máximo, 1,4% obtiveram conceito 5 contra 0,4%. Com avaliação 4, as públicas superaram as privadas, com 32,9% dos cursos avaliados contra 25,5% das particulares.

“Como educadora, qualquer percentual que se apresente abaixo da média é preocupante para quem faz uma educação de qualidade, que deseja isto como objetivo de Estado e nação”, avalia  Mariangela Abrão, coordenadora-geral substituta de Controle da Qualidade da Educação Superior do Inep. Ela destaca que nos últimos anos houve um aumento no número de pessoas que fazem o ensino superior e que, após a expansão, é necessário melhorar a qualidade.

Nessa edição, foram avaliados 8.121 cursos de 2.109 instituições de ensino.  Foram inscritos 549.487 concluintes e 447.056 participaram da avaliação.

ENTENDA OS INDICADORES

Anualmente o Inep avalia o ensino superior por meio de uma série de indicadores. Um deles é o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), aplicado aos estudantes concluintes do ensino superior. A cada ano um grupo diferente de curso é avaliado. A cada três anos, todos os cursos são apreciados.

Além das provas do Enade, os estudantes respondem a um questionário sobre condições socioeconômicas e sobre o curso e a instituição. O questionário contém, por exemplo, questões sobre infraestrutura e condições de ensino e aprendizagem. Tanto as provas do Enade quanto o questionário são obrigatórios para os concluintes dos cursos avaliados, que ficam impedidos de receber o diploma caso deixem de fazer o exame sem justificativa.

O CPC é calculado com base principalmente no desempenho dos estudantes Enade, nos dados obtidos por meio do questionário do estudante e nos dados dos professores obtidos no Censo da Educação Superior. São considerados por exemplo, o número de mestres e doutores na instituição, bem como as condições de trabalho.

O IGC é calculado com base no CPC e em avaliações dos cursos de pós-graduação feitas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Para que todos os cursos da instituição sejam considerados, o cálculo é feito com base nos três últimos CPCs.

Tanto o CPC quanto o IGC são distribuídos em conceitos de 1 a 5, por meio da chamada curva de Gauss – gráfico de distribuição normal de um determinado conjunto de dados e representa uma função que possui propriedades peculiares -. A faixa 3 é definida pelo Inep como a média. Os cursos que mais se distanciam da média seja para cima ou para baixo são distribuídos nos demais conceitos.

QUALIDADE

Devido aos mecanismos de cálculo e a distribuição na curva de Gauss, Mariangela explica que os conceitos não dizem se os cursos e instituições são ou não de excelência, apenas permite uma comparação entre os mesmos. Um curso que obtém conceito 5 é apenas um curso que se distancia positivamente da média. “Poderia se tratar apenas de um menos pior dos cursos.”

Segundo ela, o Inep, em conjunto com educadores e especialistas, busca formas de melhorar os índices. A intenção é que as questões do Enade tenham uma mesma matriz de dificuldade, o que vai permitir a comparação dos exames de um ano em relação a outro – o que atualmente não é possível – e que sejam estabelecidos critérios mais claros para que uma instituição ou curso receba conceitos máximos ou mínimos.

Os novos critérios deverão ser desenvolvidos ao longo de 2017 e poderão ser aplicados nas avaliações de 2018.

Veja as tabelas com IGC e o CPC divulgadas pelo Inep:

 

 

Fonte: Agência Barsil

Comissões na Câmara debatem aumento da tarifa de ônibus em Natal

 A Comissão de Habitação, Planejamento Urbano, Meio Ambiente e Assuntos Metropolitanos, presidida pelo vereador Sandro Pimentel (PSOL), se reuniu na manhã desta terça-feira (7), para debater sobre o aumento de 17,45% na tarifa de transporte público em Natal. A reunião contou com representantes da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana – STTU, do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros do Município do Natal – Seturn e movimento estudantil.

“Houve um compromisso no reajuste do ano passado a compra de 70 novos ônibus, implantação de wifi nas frotas e nos terminais, aprimoramento de linhas, reformas de abrigos. Nós queremos saber se todas as condições foram cumpridas no decorrer de um ano ou não. Se essas melhorias não aconteceram não há justificativa para o aumento de um centavo na tarifa”, afirmou o vereador Sandro Pimentel.

De acordo com Sandro Pimentel a reunião foi importante para que os vereadores tomem conhecimento sobre o que está acontecendo nesse setor, divulgar para população e posteriormente tomar as decisões inerentes.

“Essa primeira reunião sobre o aumento da tarifa está nos dando a condição de reconhecer dados e cabe a nós nos aprofundarmos para chegarmos ao entendimento se esse aumento é viável, legítimo ou não”, disse a vice- presidente da comissão, vereadora Nina Souza (PEN).

Das condições acordadas no reajuste do ano passado nem todas foram cumpridas. Segundo dados fornecidos pela STTU, dos 54 abrigos acordados 62 foram reformados, 5% dos ônibus possuem wifi, os principais terminais contam também com wifi, porém a renovação da frota, que seria de 70 ônibus novos, apenas 14 foram paras ruas.

“Números foram apresentados hoje pelo sindicato e nós vamos avaliar esses números, faremos uma pesquisa de campo, pois achamos esses números apresentados pela Seturn insuficientes, e só após essa avaliação é que iremos definir se é correto ou não esse aumento e de quanto será esse índice”, afirmou o secretário adjunto da STTU, Valter Pedro da Silva.

Para o representante do Seturn, Nilson Queiroga, a queda do número de usuários de transporte público e o aumento do óleo diesel são fatores que contribuem para o aumento da passagem em Natal. “Se a quantidade de pagantes é reduzida a tarifa sobe. Se o óleo diesel aumenta também influencia para o reajuste. É fato.  Cabe ao poder público decidir quanto vai aumentar e quando. Existem alternativas para não jogar tudo no bolso do usuário como acontece todo ano. Por exemplo, São Paulo não concedeu reajuste, mas sim reajustou a remuneração das empresas através de uma receita pública”, completou Nilson Queiroga.

O vereador Sueldo Medeiros (PHS) explicou que o debate foi importante para esclarecer alguns dados e encaminhar ao Seturn um requerimento solicitando as planilhas de lucros e custos do sindicato.

 

Fonte: assessoria

Mapa do Feminicídio 2017 mostra que 16 mulheres já foram mortas no RN

PELO MENOS QUATRO MULHERES FORAM MORTAS POR QUESTÕES DE GÊNERO FOTO REPRODUÇÃO

O Mapa do Feminicídio do Rio Grande do Norte, levantamento feito pelo Observatório da Violência Letal Intencional do RN (OBVIO), mostra que 16 mulheres já foram mortas violentamente no estado somente este ano. Do total, 4 delas teriam sido assassinadas por questão de gênero – o chamado feminicídio.

O mapeamento apontou ainda que a maior parte das vítimas têm entre 18 e 30 anos, cuja maioria dos agressores são maridos, namorados e/ou ex-companheiros.

Outro dado preocupante se refere à forma como as mulheres foram assassinadas: 12 foram mortas por arma de fogo, uma por asfixia, outra por arma branca, uma por queimadura e outra por espancamento.

RESPOSTA

Para melhorar o atendimento às vítimas nas delegacias do estado, a Secretaria de Segurança vem capacitando policais civis e desenvolvendo metodologias investigatórias do feminicídio.

“A lei Maria da Penha é perfeita, mas infelizmente o Estado não está preparado nem estruturado para proteger as nossas mulheres. Elas fazem o boletim de ocorrência, solicitam a medida (protetiva) e voltam para casa com um papel. Se aquele homem se aproximar ela liga para a polícia. Quando a polícia chegar ela já está morta”, ressaltou a delegada aposentada Margareth Gondim.

As cinco unidades das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs), que funcionam em Natal, Parnamirim, Caicó e Mossoró, instauraram no ano de 2016 um quantitativo de 2.553 procedimentos investigativos, como inquéritos policiais e termos circunstanciados de ocorrência.

As investigações são relacionadas aos casos de violência doméstica que foram praticados contra as mulheres no Rio Grande do Norte, envolvendo crimes como estupro, violência sexual mediante fraude, assédio sexual e lesões corporais.

Dos mais de 2.500 procedimentos instaurados, 2.394 procedimentos foram concluídos, o que significa que os autores das violências foram devidamente identificados e que os casos foram remetidos para as providências judiciais. Todo o trabalho das equipes das delegacias resultou na prisão de 124 suspeitos pelas práticas de crimes contra mulheres.

“As vítimas estão mais conscientes, elas tem buscado a delegacia, tem requerido medidas protetivas, solicitam apoio da casa abrigo. Infelizmente como a criminalidade é ascendente, isso não poderia ser diferente com relação a violência doméstica, mas eu vejo que a realidade tem mudado”, acrescentou a delegada Igara Rocha.

O feminicídio, que passou a valer em março de 2015, é uma qualificadora para o crime de homicídio praticado contra mulheres por razões de gênero. A lei considera a questão de gênero quando o crime envolve violência doméstica e familiar ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher. A pena é de 12 a 30 anos de prisão, maior do que para homicídio. E a punição pode ser aumentada se o crime for contra gestantes, menores de 14 anos ou maiores de 60.

 

Fonte: G1