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Categoria: março 6, 2017

Empresas e bandas de forró omitiram R$ 167 milhões no IR

A investigação que culminou na ‘Operação For All’, deflagrada em conjunto pela Polícia Federal (PF) e pela Receita Federal, em outubro de 2016, identificou que empresas ligadas à A3 Entretenimento não declararam, pelo menos, R$ 167 milhões no Imposto de Renda (IR) e que o suposto esquema criminoso teria envolvido vários ‘laranjas’ e familiares dos principais investigados. A reportagem do Diário do Nordeste teve acesso à decisão judicial que autorizou a operação, junto a uma fonte que não tem ligações com a investigação ou com o processo.

Segundo o documento da 11ª Vara Federal, o inquérito policial que resultou na operação foi instaurado em 13 de agosto de 2015 para apurar a ocorrência de crimes contra a ordem tributária, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Sócios de bandas de forró, casas de show, emissoras de rádio e outras empresas ligadas à A3 Entretenimento são suspeitos de ter apresentado declarações de Imposto de Renda falsas e ter omitido créditos e bens materiais à Receita Federal, entre 2012 e 2014.

De acordo com a decisão, a investigação identificou a subnotificação de mais de R$ 167 milhões na declaração do IR por parte das empresas, mas esse número pode chegar a meio bilhão, conforme a estimativa feita pelos investigadores. Cerca de 72% desse valor, ou seja, R$ 121 milhões teriam sido omitidos apenas por quatro bandas de forró: Aviões do Forró, Solteirões do Forró, Forró dos Plays e Forró do Muído. Um quinto grupo musical, Samyra Show/ Forró 100%, também foi investigado, mas não teve valores irregulares descobertos, naquele momento. Os R$ 46 milhões restantes teriam sido omitidos pelas outras empresas, com destaque para Podium Construções, D&E Entretenimentos e Rádio Pajeú FM.

Segundo o documento obtido pela reportagem, os 32 investigados – sócios de empresas ligadas à A3 Entretenimento – também declararam informações falsas ou omitiram créditos e bens ao Fisco, nesses três anos. Entre eles estão os famosos empresários Antônio Isaías Paiva Duarte (‘Isaías CDs’), Zequinha Aristides Pereira e seu filho Carlos Aristides Almeida Pereira (Carlinhos Aristides) e os cantores Solange de Almeida Pereira, José Alexandre da Silva Filho (‘Xande Avião’), José Raimundo de Lima (‘Zé Cantor’) e Samyra Oliveira Silva. A suposta rede criminosa seria maior e envolveria também familiares e ‘laranjas’.

 

‘LARANJAS’

Quatro filhos, o irmão, a esposa e a ex-esposa de Zequinha estão entre os investigados. Uma das filhas, que é sócia das empresas Rádio Pajeú FM e Secta Assessoria, teria omitido mais de R$ 153 mil e a compra de dois imóveis e quatro automóveis à Receita Federal, de 2012 a 201.

Já a esposa e a ex-esposa do suspeito aparecem com perfis muito parecidos, sendo sócias das mesmas empresas, entre elas o Shopping da Construção. Ambas são investigadas por não declarar as participações societárias à Receita. Segundo a decisão, existe a suspeita delas serem ‘laranjas’ no quadro societário dos empreendimentos.

Outro investigado por ser ‘laranja’ do esquema é o irmão de Zequinha, Francisco Aristides Pereira. Ele figura como único sócio da A3 Entretenimento, que tem o domínio de todas as bandas investigadas na operação. A PF aponta que ele não tem, sequer, conta bancária e apresentou na declaração do IR rendimentos muito inferiores aos lucros do grupo empresarial.

‘Xande Avião’ e a esposa Francisca Isabele Temoteo também estão na lista de investigados. Conforme apuração da PF e da Receita Federal, o advogado Valdeci Rodrigues de Araújo Filho seria ‘laranja’ da empresa comandada pelo casal, a ‘Dnax Locação para Eventos’. Valdeci não declarou lucro com o empreendimento nos anos de 2012 a 2014, mesmo tendo movimentado R$ 1,8 milhão em contas bancárias.

Os mandados de buscas e apreensão cumpridos pela PF em outubro, em apartamentos luxuosos em áreas nobres de Fortaleza, sequestrou 163 imóveis, 69 automóveis e apreendeu R$ 600 mil em espécie. Para garantir o pagamento à Receita, os bens continuam sequestrados, ou seja, impossibilitados de serem negociados, mas podem ser usados pelos suspeitos.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da A3 Entretenimento, que afirmou ser responsável apenas pela divulgação de eventos e pediu para ligar para a recepção e procurar os responsáveis, mas o setor reencaminhou a demanda para a assessoria de comunicação. Os advogados dos suspeitos não foram localizados.

A investigação que culminou na ‘Operação For All’, deflagrada em conjunto pela Polícia Federal (PF) e pela Receita Federal, em outubro de 2016, identificou que empresas ligadas à A3 Entretenimento não declararam, pelo menos, R$ 167 milhões no Imposto de Renda (IR) e que o suposto esquema criminoso teria envolvido vários ‘laranjas’ e familiares dos principais investigados. A reportagem do Diário do Nordeste teve acesso à decisão judicial que autorizou a operação, junto a uma fonte que não tem ligações com a investigação ou com o processo.

PROMOTOR: ‘O DINHEIRO É DO POVO’

Segundo o documento da 11ª Vara Federal, o inquérito policial que resultou na operação foi instaurado em 13 de agosto de 2015 para apurar a ocorrência de crimes contra a ordem tributária, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Sócios de bandas de forró, casas de show, emissoras de rádio e outras empresas ligadas à A3 Entretenimento são suspeitos de ter apresentado declarações de Imposto de Renda falsas e ter omitido créditos e bens materiais à Receita Federal, entre 2012 e 2014.

De acordo com a decisão, a investigação identificou a subnotificação de mais de R$ 167 milhões na declaração do IR por parte das empresas, mas esse número pode chegar a meio bilhão, conforme a estimativa feita pelos investigadores. Cerca de 72% desse valor, ou seja, R$ 121 milhões teriam sido omitidos apenas por quatro bandas de forró: Aviões do Forró, Solteirões do Forró, Forró dos Plays e Forró do Muído. Um quinto grupo musical, Samyra Show/ Forró 100%, também foi investigado, mas não teve valores irregulares descobertos, naquele momento. Os R$ 46 milhões restantes teriam sido omitidos pelas outras empresas, com destaque para Podium Construções, D&E Entretenimentos e Rádio Pajeú FM.

Fonte: Diário do Nordeste

Mulher fez apelo no WhatsApp após acidente: ‘Não me deixem morrer’

PATRÍCIA MANDOU PARA GRUPOS NO WHATS PEDIDO DE SOCORRO/ FOTO ARQUIVO PESSOAL

“Mande uma ambulância. Capotei. Não me deixem morrer.” Foram essas palavras que a motorista Patrícia Quirino, de 31 anos, enviou para três grupos do WhatsApp como pedido de socorro após capotar na rodovia Prefeito Benedito de Oliveira Vaz (SP-141), neste sábado (4), em Porangaba (SP). O acidente aconteceu depois que ela perdeu o controle da direção ao desviar de um cachorro na pista.

Além do pedido de socorro, Patrícia mandou também a localização e a foto do carro onde estava. O apelo, visto por cerca de 500 pessoas, deu resultado. Ela foi socorrida com ferimentos leves, e ressalta que a tecnologia ajudou a salvá-la.

VÍTIMA MANDOU A FOTO DO CARRO PARA PEDIR AJUDA/ FOTO ARQUIVO PESSOAL

“Após capotar eu não tinha condições psicológicas para ligar para uma ambulância. Eu liguei para meu ex-marido, pai do meu filho, e pedi uma ambulância. Foi uma eternidade. Como eu vi que não chegava socorro, mandei pedido de ajuda para os últimos grupos que havia falado comigo pelo WhatsApp. Como sou brincalhona, eles acharam que era brincadeira. Aí mandei a foto e começou a alarmar. Duas moças de Sorocaba entraram em contato com um primo e ele entrou em contato com minha família em Tatuí. As mensagens nos grupos foi o que alavancou a ajuda. Foi uma ferramenta importantíssima”, ressalta Patrícia.

A moradora de Tatuí conta que estava a caminho de um aniversário em Porangaba, quando, perto de uma ponte, viu um cachorro no meio da pista. Ela desviou do animal, mas acabou perdendo o controle do veículo, capotou e caiu em um barranco. “Do nada apareceu o cachorro. Era grande, parecia um labrador. Entre matar um animal e tirar o carro, não pensei duas vezes. Quando puxei o volante, perdi o controle. Tentei voltar para a pista, mas começou o capotamento de uma pista para outra até cair no barranco”, relata.

“Eu só lembrava muito do meu filho e gritei: ‘não posso ir agora’. Depois disso eu lembro do carro ter rodado algumas vezes, mas não vi nada porque fechei os olhos. Vi um rapaz que descia o barranco e gritava: ‘Deus ama muito sua alma’. Eu olhei e estava no fim do barranco, num barranco grande. Não consegui sair pela porta do motorista  e fui para o lado do passageiro”, conta.

Ela diz que mandar mensagens nos grupos pedindo socorro foi senso de sobrevivência. “Eu sabia que alguém ia ver as mensagens. Foi um senso de sobrevivência. Tudo bem que houve a demora de que achavam que era brincadeira, mas a ferramenta foi muito útil.”

Passado o susto, ela se diz aliviada por ter conseguido salva a vida do cão. “Se acontecesse de novo, eu puxaria o carro de novo. Depois eu vi a dona do cachorro falar com ele. Fiquei aliviada e vi que minha missão foi cumprida.”

ACIDENTE ACONTECEU NA RODOVIA PREFEITO BENEDITO DE OLIVEIRA VAZ/ FOTO REPRODUÇÃO/TVE

Fonte: Globo.com

Agentes penitenciários do RN processam fabricante de armas

SEGUNDO ADVOGADO RESPONSÁVEL PELA AÇÃO, A BALA FICA TRAVADA E A ARMA NÃO DISPARA/ FOTO G1

Um grupo de agentes penitenciários de Apodi, cidade do Oeste do Rio Grande do Norte, está processando a maior fabricante de armas do Brasil – a Taurus. Segundo um agente que não quis ser identificado, as pistolas não disparam. “Precisei fazer uma intervenção e a arma não disparou. Minha vida está em risco”, relatou.

Em reportagem exibida no programa Fantástico, a Taurus afirmou ter conhecimento de algumas ações judiciais nas quais são alegados problemas com armamentos Taurus no Brasil, mas nega a existência de falhas ou defeitos nos mecanismos de funcionamento e segurança das armas. “Ressaltamos que não foi encontrado qualquer defeito específico em nenhum modelo de armas produzidas pela Taurus, segundo perícias realizadas até o momento dentro das normas técnicas aplicáveis”, afirmou a fabricante.

Segundo o advogado Jorge Ricard Jales Gomes, responsável pela ação, o processo foi protocolado na Comarca de Apodi na última quinta-feira (2). “Estamos esperando o primeiro despacho do juiz, que é a marcação da audiência para que a Taurus de manifeste”, explicou. “Temos perícia e testemunhas que provam o problema que estamos relatando. A bala fica travada na arma e não atira”, afirmou.

‘VÍTIMAS DA TAURUS’
A quantidade de acidentes e incidentes, alguns bem mais graves que o relatado no RN, motivou a criação da página ‘Vítimas da Taurus’. Fica no Facebook, onde as situações são expostas para pressionar a fabricante. Os policiais cobram providências em nível nacional.

O Fantástico exibiu resultados de um teste realizado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, em 2016, para avaliar a eficiência das armas da Taurus em um lote adquirido em 2013. Das 55 pistolas examinadas, 36 tiveram problemas, sendo 20 da PT 940, que apresentaram pelo menos uma falha, e outras 16 da PT 840, que teve 16 reprovadas.

Segundo o agente penitenciário do RN que não quis ser identificado, o trabalho já é arriscado e fica ainda mais difícil com a falha do armamento. “Põe em risco a minha vida. Ela tem um defeito que trava e impede a minha ação, mas também pode disparar a qualquer momento. É uma bomba relógio”, lamenta.

As armas dos sete agentes que entraram com a ação foram compradas para uso pessoal, mas a empresa detém, pela lei nº 12.598/2012, o direito, quase que exclusivo, de fomentar o mercado de armas das polícias brasileiras. “Vamos acionar também o Ministério Público para essa questão”, destacou o advogado Jorge Ricard.

Na ação, os agentes pedem o ressarcimento sobre o valor atualizado das pistolas, do modelo PT638, que podem custar até R$ 4,5 mil. “A indenização pode chegar a R$ 6 mil, pois tem também o risco de vida que esses homens correm”, explicou Ricard.

 

Fonte: G 1

RN gasta mais de R$ 43 mil com pensões de ex-governadores

ESTADOS GASTAM R$ 35,8 MILHÕES POR ANO COM PENSÕES DE EX-GOVERNADORES E VIÚVAS/ FOTO WEB

Até políticos com poucos meses no cargo recebem. Pagamentos são legais, mas questionados na Justiça. Reforma da Previdência prevê 49 anos de contribuição para se obter aposentadoria integral.

Endividados e em crise financeira, os governos estaduais gastam pelo menos R$ 35,8 milhões por ano com o pagamento de pensões a ex-governadores e dependentes deles. Os pagamentos são legais, mas tramitam na Justiça várias ações que questionam essas pensões – no último dia 15, a Justiça da Bahia suspendeu por liminar (decisão provisória) o pagamento de pensão vitalícia a ex-governadores.

Leia também: Acúmulo de ganhos garante até R$ 64 mil mensais a 30 ex e atuais parlamentares.

Levantamento da reportagem encontrou 16 estados que pagam esses benefícios. O gasto mensal é de R$ 2,98 milhões. Algumas dessas pensões são pagas inclusive a quem ocupou o cargo por poucos meses ou poucos dias.

Para chegar a esse resultado, o G1 pediu a todos os governos de estados e do Distrito Federal a relação de ex-governadores e dependentes que recebem pensão e dos valores pagos a eles. Somente o governo da Bahia não respondeu.

No Mato Grosso, até governadores interinos têm direito à pensão. Iraci Araújo Moreira, que foi vice do ex-governador e atual ministro da Agricultura, Blairo Maggi, recebe mensalmente R$ 15.083,79 (em valores brutos), todos os meses. Ela assumiu o cargo por alguns dias, durante as viagens internacionais de Maggi.

Maria Valquíria dos Santos Cruz herdou uma pensão de R$ 15.083,79 mensais. Ela é viúva de Evaristo Roberto Vieira da Cruz, que foi presidente da Assembleia Legislativa do Mato Grosso e ganhou direito ao benefício porque exerceu o cargo de governador por 16 dias.

Leonel Arcângelo Pavan ocupou a cadeira de governador de Santa Catarina entre 25 de março e 31 de dezembro de 2010, o que lhe deu direito a uma pensão mensal de R$ 23.880,16. Ele era vice de Luiz Henrique da Silveira, que deixou o cargo para concorrer ao Senado.

O Paraná também coleciona casos de ex-governadores que ocuparam o cargo por poucos meses e conseguiram direito à pensão vitalícia. Uma das pensões, de R$ 30.471,11 mensais, é paga a Madalena Gemieski Mansur, viúva de João Mansur, que ficou um pouco mais de um mês no cargo.

O Pará paga a maior pensão encontrada no levantamento: R$ 48.753,78 mensais, ao ex-governador Aurélio Correa do Carmo.

A lista de quem recebe pensão como ex-governador inclui também políticos investigados e até condenados.

É o caso do ex-governador e ex-senador mineiro Eduardo Azeredo, condenado a 20 anos e 10 meses de prisão em 2015 pelo chamado mensalão tucano.

O ex-governador Pedro Pedrossian, governador do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, recebe duas pensões, uma de cada estado: R$ 24.117,64 e R$ 30.471,11, respectivamente, num total de R$ 54.588,75 por mês.

49 ANOS DE CONTRIBUIÇÃO

O Congresso já começou a discussão sobre a proposta de reforma da Previdência enviada pelo presidente Michel Temer. A principal mudança prevista é que homens e mulheres só terão direito à aposentadoria pelo INSS a partir dos 65 anos.

A proposta também prevê que os trabalhadores precisarão contribuir para o INSS por 49 anos para ter direito à aposentadoria integral, ou seja, equivalente ao salário. Esse valor, porém, tem um teto, que hoje é de R$ R$ 5.531,31, bem mais baixo que a maior parte das pensões pagas a ex-governadores e suas viúvas.

O levantamento mostra que pelo menos 16 estados brasileiros pagam pensão vitalícia: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Sergipe, Paraíba, Rio Grande do Norte, Maranhão, Piauí, Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Acre e Rondônia.

Procurado pela reportagem o governo da Bahia não respondeu aos pedidos de informações sobre pagamento de pensões. Entretanto, no último dia 15, uma liminar (decisão provisória) da Justiça suspendeu o pagamento de pensões a ex-governadores do estado.

O governo de Sergipe informou o valor das pensões pagas a viúvas, mas não divulgou o nome delas. O Piauí, que paga pensão a seis ex-governadores e dois dependentes, não informou os nomes deles.

QUEM RECEBE?

Ao todo, 76 ex-governadores recebem pensão dos estados citados. Desses, 18 acumulam o benefício com aposentadoria de deputado ou senador e chegam a ganhar mais de R$ 50 mil por mês.

Há ainda outros 55 dependentes de políticos, a maioria viúvas, que recebem pensão dos estados. Dezoito desses dependentes também acumulam pensões do Congresso.

O levantamento do G1 encontrou ainda 12 políticos que exercem atualmente mandato de senador ou deputado federal e que acumulam salário de congressista e pensão como ex-governador.

Considerando apenas ex-governadores (ou seja, sem contar viúvas), a menor pensão encontrada no levantamento é de R$ 10,5 mil mensais, paga a Francelino Pereira dos Santos e Eduardo Azeredo, que governaram Minas Gerais.

O estado com a maior despesa é o Maranhão: R$ 4,38 milhões por ano. Em segundo lugar está o Rio Grande do Sul, com um gasto de R$ 4 milhões ao ano. O Rio Grande do Sul é um dos estados com situação financeira grave e que negocia um socorro do governo federal.

O Rio de Janeiro, estado com a pior situação fiscal do país e que vem atrasando salários de servidores e pagamento a fornecedores, gasta mais de R$ 2 milhões por ano com as pensões.

SUPREMO

A discussão sobre a legalidade do pagamento de pensões está no Supremo Tribunal Federal (STF), que já suspendeu, por exemplo, o pagamento do benefício pelo governo do Pará.

O estado, no entanto, mantém o pagamento das pensões, numa despesa mensal de R$ 275 mil. A assessoria do governo informou que o jurídico estadual entende que a decisão do STF afeta apenas o pagamento de novas pensões.

O STF analisa ações semelhantes contra o pagamento de pensão vitalícia para ex-governadores do Acre, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia e Sergipe.

Em alguns desses estados, a pensão não é mais garantida a novos governadores, mas continua sendo paga àqueles que adquiriram o direito por terem deixado o cargo quando a respectiva lei ainda estava vigente. É o caso do Piauí e do Rio Grande do Norte.

Há casos ainda, como no Paraná, em que o governo chegou a suspender o pagamento das pensões, mas os ex-governadores recorreram à Justiça para continuar recebendo o benefício.

BENEFICIÁRIOS JUSTIFICAM

Por intermédio do marido, Roberto França, a ex-vice-governadora do Mato Grosso Iraci Araújo Moreira França informou que o recebimento da pensão é legal.

O ex-governador do Pará Aurélio Correa do Carmo disse considerar “justa” a pensão de R$ 48,7 mil que recebe. “Eu recebo uma pensão como ex-governador do estado, que foi aprovada pelo Supremo [STF], pois ela é de antes da Constituição de 88”. Segundo ele, o valor da sua pensão é maior que a de outros ex-governadores porque está somada à que ele recebe por ser desembargador aposentado. “Então, a soma destas duas é que chega a esse valor. Eu acho merecido o que eu recebo”, disse Carmo. “Eu não acho injusto receber um pagamento pelo que me é devido. Eu tenho direitos adquiridos, julgados a meu favor”, completou.

Por meio do advogado, Eduardo Azeredo informou que “a pensão especial que me é paga pelo Governo de Minas é fruto de decisão judicial, que a considerou justa e devida”.

O ex-governador mineiro Francelino Pereira dos Santos, de 95 anos, informou, por meio de sua secretária, que dedicou 55 anos à vida pública e que a lei o protege. A secretária informou ainda que o valor que ele recebe é um pouco diferente: R$ 10.236,76. O valor da pensão recebida por Francelino foi informado ao G1 pelo governo de Minas Gerais.

A família do ex-governador do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul Pedro Pedrossian informou que prefere “não falar sobre esse assunto, até porque em todos os questionamentos sobre esses pagamentos, a Justiça está dando ganho de causa a ele”.

A reportagem não localizou Maria Valquiria dos Santos Cruz, viúva do ex-governador do Mato Grosso Evaristo Roberto Vieira da Cruz. Também não conseguiu contato com Madalena Gemieski Mansur, viúva do ex-governador do Paraná João Mansur.

A reportagem também não obteve resposta da assessoria do ex-governador de Santa Catarina Leonel Pavan.

APOSENTADORIA POTIGUAR

No caso do Rio Grande do Norte a despesa mensal com pagamento de benefícios de aposentadoria para ex-governadores e seus familiares é calculado em R$ 43. 829, 59.

Quem tem o beneficio é o senador Jose Agripino (DEM). O salário de senador da república é de R$ 33. 763 e também recebe R$ 21.914. 76 como aposentadoria por ter sido ex-governador do RN. Total da despesa: 55.677,76.

Quando senador da república, Lavosier Maia Sobrinho conseguiu aposentadoria com salário de R$ 8.778,38.  A pensão de ex-governador dele ficou em R$ 21.914,76. Total de pagamento em aposentadoria é calculado em R$ 30.693,14. 

O senador José Agripino (DEM-RN) afirmou que a pensão que recebe como ex-governador do Rio Grande do Norte “foi estabelecida pela Constituição estadual antes da Constituição Federal de 1988” e que “o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), quando acionado pelo Ministério Público, manteve a legalidade e o pagamento da pensão de ex-governador (referente ao período de 1982 a 1986) até que o Supremo Tribunal Federal decida sobre a matéria”. (G1)

 

Fonte: Fala RN

Abertas inscrições para curso surf-salva promovido pelo Corpo de Bombeiros do RN

TREINAMENTO OFERECIDO GRATUITAMENTE AOS SURFISTAS AJUDA BANHISTAS EM SITUAÇÃO DE AFOGAMENTO/ FOTO ASSECOM

O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (CBMRN), em parceria com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), promove o curso gratuito Surf-Salva, para ensinar aos surfistas do litoral potiguar procedimentos básicos de como salvar banhistas afogados. As inscrições estão abertas até o dia 11 de março e podem ser feitas pelo telefone 98129-3875.

O curso tem o objetivo de reduzir o número de afogamentos e o Surf-Salva é uma das mais poderosas formas de ajudar. O curso tem conteúdo teórico e prático e é realizado em linguagem simples e fácil de ser transmitida. “O objetivo é ensinar aos surfistas, que estão todos os dias nas praias de litoral junto com os guarda-vidas, sem que para isto se torne uma vítima da situação. Desta forma, passa-se o aprendizado a outros, multiplicando o conhecimento, resultando em milhares de vidas salvas em nosso país”, explica o tenente coronel Monteiro.

Pesquisas mostram que, 51% dos surfistas já presenciaram alguém morrendo na praia, 74% já participaram de algum salvamento, 32% afirmam ter medo por não ter conhecimento de primeiros socorros, 46% já tiveram a oportunidade de ajudar um guarda-vidas, e 84% gostariam de participar de algum curso de primeiros socorros para afogamento. Já do lado dos guarda-vidas, 41% já foram auxiliados alguma vez por um surfista, e 84% acreditam que o surfista possa realizar um salvamento.

No curso são ensinadas técnicas de ressuscitação dentro d’água, introdução a Salvamento Aquático, Equipe “Guarda-vidas e Surfista”, noções de oceanografia, socorro com prancha de surf, suporte básico de vida, prática em manequins e medidas de prevenção. O curso será realizado no dia 8 de abril, na praia de Cotovelo, Litoral Sul do Rio Grande do Norte.

 

Fonte: assecom

Apodi recebe projeto com plantio de frutíferas cultivadas em temperaturas mais baixas

EXPERIMENTO AVALIARÁ PRODUÇÃO DE FRUTAS COMO A MAÇA NO SERTÃO DO APODI/ FOTO O MOSSOROENSE

Um projeto sobre culturas alternativas para o semiárido potiguar está sendo desenvolvido pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), na Estação Experimental de Apodi, na Região Oeste. Foram adquiridas 900 mudas frutíferas, de uma empresa de São Paulo, para plantio no período de chuvas nesta região do Estado.

Com instalação prevista para este mês de março, serão cultivadas as variedades Maçã Fuji, Pêra Século XX, Cacau 1319, Pêssego Flor da Prince, Amora Preta, Abacate Fortuna e Manteiga, Caqui Tomate, Uva Itália e Red Globe e Tangerina Ponkan. O projeto tem o patrocínio do Banco do Nordeste e conta com recursos no valor de R$ 89 mil. O responsável é o pesquisador da EMPARN Amilton Gurgel Guerra.

O principal objetivo é avaliar o potencial agronômico e econômico dessas espécies frutíferas, a maior parte de clima temperado, mas adaptadas ao semiárido. A expectativa é disponibilizar, em até três anos, novas opções de cultivos para áreas castigadas pela escassez de chuvas.

 

Fonte: O mossoroense

EBC demite coordenador de jornalismo e adota como norma a censura

DIREÇÃO DA EBC CENSUROU E DEMITIU COORDENADOR DE JORNALISMO APÓS COBERTURA DE ATO DO MTST EM SÃO PAULO / MÍDIA NINJA

O governo golpista de Michel Temer (PMDB) está mesmo a cada dia mostrando a sua cara. Como se não bastasse ter acabado com o Conselho Curador, onde se encontravam representantes da sociedade civil e reforçava a mídia pública, na Empresa Brasil de Comunicação (EBC) hoje predomina a censura.

Acabou de ser demitido o coordenador geral de jornalismo da Agência Brasil, o jornalista André Muniz. Motivo: a Agência cobriu um ato do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) nesta quinta-feira (2). É dessa forma que age o espaço estatal representado pela EBC, presidida por um tal de Laerte Rimoli, um protegido e indicado pelo deputado cassado Eduardo Cunha.

Os manifestantes protestavam pela paralisação nas contratações de casas do Minha Casa, Minha Vida, na faixa que atende as famílias com menor renda. O movimento está acampado há mais de 15 dias em frente ao escritório da Presidência da República, na Avenida Paulista. O ato ganhou visibilidade em diversos veículos em todo o país. Na Agência Brasil, o texto citou apenas as complicações geradas no trânsito.

O Brasil assim perde a oportunidade histórica de desenvolver uma mídia pública, exatamente porque o usurpador Temer optou por acabar com o projeto e priorizar uma mídia estatal. Como se não bastasse, os ocupantes usurpadores da EBC sob o comando de Rimoli decidem adotar como norma a censura e, no caso, demitir quem ouse fazer jornalismo.

A direção da EBC também impediu que a TV Brasil durante o Carnaval colocasse no ar qualquer bloco que se manifestasse com o “Fora Temer”, nem mesmo a Agência Brasil registrou manifestações contrárias ao presidente não-eleito. E por este Brasil vários blocos fizeram isso, como até a Globo News mostrou.

Vale lembrar também que o comandante da censura ordenada pela Casa Civil, a quem a EBC hoje é subordinada, Laerte Rimoli, um ex-global prestou serviços à campanha eleitoral de Aécio Neves, um político que quando governou Minas Gerais se comportou mal com jornalistas que não aceitavam suas imposições.

É assim que vai o Brasil de Temer descendo ladeira abaixo com censura e tudo mais, para evitar que o povo brasileiro seja informado. Não é à toa que em várias cidades os foliões com alguma informação pediam a saída imediata deste presidente golpista e usurpador, que está fazendo o país retornar a posição de colônia.

Por estas e outras, torna-se cada vez mais urgente o fim do pesadelo representado por Temer e sua patota peemedebista e tucana. E se continuarem por mais tempo, o Brasil vai afundar de vez.

 

Fonte: Brasil de Fato

TJ nega Habeas Corpus para suspeito de integrar grupo de extermínio no Alto Oeste

DECISÃO FOI TOMADA PELO DESEMBARGADOR GLAUBER RÊGO

O desembargador Glauber Rêgo, presidente da Câmara Criminal do TJRN, não deu provimento ao pedido de Habeas Corpus, apresentado pela defesa de Valmir Dias Amorim, acusado de integrar um grupo de extermínio e suspeito, na companhia de outro réu, de executar, por engano, uma vítima na cidade de Encanto.

Ele foi pronunciado, pela suposta prática do crime previsto no artigo 121, parágrafo 2.º, combinado aos artigos 14, 20 e 29, todos do Código Penal.

Segundo a defesa, “em sua decisão o juiz de primeira instância não demonstrou qualquer fato concreto que aponte para a periculosidade do preso ou para possibilidade de reiteração criminosa”. Com ele e o cúmplice foram apreendidas uma pistola 380 com 39 munições, uma escopeta calibre 12 com dez munições, duas munições de calibre 38, um capuz e dinheiro fracionado.

No entanto, o desembargador ressaltou a necessidade de se por em pauta o “principio da confiança”, já que não se deve perder de vista que o juiz do processo dispõe, normalmente, de elementos mais seguros à formação de uma convicção em torno da necessidade da manutenção da prisão em flagrante.

“Até porque a proximidade dos fatos e das provas lhe confere, efetivamente, a faculdade de ser quem melhor pode aferir a ocorrência de circunstâncias ensejadoras de determinadas medidas”, define.

A decisão também destacou a sentença inicial, a qual definiu que está evidenciada a gravidade em concreto do delito, aferida a partir do modus operandi do crime, pois os autos dão conta do delito contra a vida praticado de forma planejada e premeditada.

 

Fonte: O mossoroense