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Categoria: fevereiro 17, 2017

Partido da Mulher é punido por não promover participação feminina na política

PARTIDO DA MULHER BRASILEIRA DIVULGOU NOTA EM QUE DISCORDA DA DECISÃO DO TRIBUNAL E DIZ QUE CUMPRIU A LEGISLAÇÃO ELEITORAL/ FOTO DIVULGAÇÃO 

O Partido da Mulher Brasileira foi punido pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) por não respeitar, em suas inserções na televisão, o tempo mínimo obrigatório para promoção da participação da mulher na política. Em decisão da semana passada, foram cassados 9 minutos da propaganda da legenda. A punição deverá ser cumprida no segundo semestre deste ano.

De acordo com a Lei 13.165/2015, as inserções partidárias em rádio e televisão devem dedicar às mulheres ao menos 20% do tempo da propaganda. O descumprimento desta regra pelo PMB ocorreu no primeiro semestre do ano passado.

Segundo o TRE, a legenda levou ao ar em Minas Gerais um programa que “promoveu a exaltação das figuras dos filiados Weliton Prado e Ismar Prado, com destaque dos seus feitos, em detrimento dos projetos e ideologias do próprio PMB”.

A punição ao partido também levou em conta a promoção pessoal de detentores de mandato eletivo, o que contraria a Lei 9.096/1995. Weliton Prado é deputado federal e Ismar Prado é vereador em Uberlândia (MG).

O diretório nacional do PMB, por meio de sua assessoria, diz que foi pego de surpresa com a punição e informou que as inserções nacionais cumprem a lei e dão destaque às questões de interesse das mulheres. Segundo a legenda, a inclusão feminina é prioridade e inclusive faz parte do programa partidário.

Já a direção estadual do PMB dvulgou nota em que discorda da decisão do tribunal e diz que cumpriu a legislação eleitoral, superando o tempo mínimo obrigatório para promoção da participação da mulher na política. A legenda informou que entrará com recurso contestando a forma de cálculo feita pelo TRE-MG. “Ademais, não houve promoção pessoal de filiados. O partido, como permite a legislação, tratou de temas de interesse político-comunitário expostos por suas lideranças nacionais e regionais.”

 

Fonte: Agência Brasil

Rei Momo e Rainha do carnaval 2017 participam do lançamento da Hemofolia

RAINHA DO CARNAVAL E REI MOMO ESCOLHIDOS PARA REPRESENTAR A FESTA 2017 EM NATAL/ FOTO ROGÉRIO VITAL

Às vésperas do carnaval, o Hemonorte recebe no próximo dia 21 de fevereiro, (terça-feira), às 10h, o Rei Momo Bruno Borges e a Rainha do Carnaval Roseana Oliveira. A ação faz parte da campanha “Hemofolia 2017, no batuque do coração faça sua doação”, que tem como objetivo equilibrar o estoque de sangue para atender à demanda do período carnavalesco.

Com muito astral e solidariedade a corte da folia de Natal pretende motivar os possíveis doadores mostrando que o ato de doar sangue é simples, seguro e pode salvar até quatro vidas. A meta do Hemonorte é aumentar em 30% as doações de sangue.

Para realizar a campanha de carnaval o Hemonorte contou com a parceria de da Cabo, Capitania das Artes, SESAP e Ceasa.

Para doar sangue é necessário estar bem de saúde, ter idade entre 16 e 69 anos,(menor de 18 anos só acompanhado do representante legal), pesar mais de 50 Kg, não estar em jejum (evitando alimentos gordurosos), não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 12 horas, levar documento de identidade (com foto), além de não estar grávida ou amamentando.

As doações podem ser feitas no Hemonorte, Av. Alexandrino de Alencar,1800- Tirol, de segunda a sábado, das 7h às 18h ou no Posto de coleta da Zona Norte, Av. Itapetinga, 1430- Conjunto Santarém, das 7h30mim, de segunda a sexta e no sábado, das 7h30min às 12h.

 

Fonte: Governo RN

Raniere recebe corregedora do TJRN em visita protocolar na CMN

DESEMBARGADORA ZENEIDE BEZERRA EM VISITA DE CORTESIA DA CORREGEDORA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO GRANDE DO NORTE (TJRN)/ FOTO MARCELO BARROSO

Integrantes da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Natal, liderados pelo Presidente Raniere Barbosa (PDT), receberam ontem (16), uma visita de cortesia da Corregedora do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), Desembargadora Zeneide Bezerra, e de membros do tribunal. A reunião teve como objetivo estreitar as relações entra o legislativo municipal e o Tribunal para desenvolver ações conjuntas.

“É uma visita com objetivos simples, mas com uma extensão muito grande porque através dessas reuniões levamos a Corregedoria da Justiça para as diversas instituições, apresentando nossa programação, nossa gestão administrativa”, afirmou a Desembargadora Zeneide Bezerra. Ela destacou que um dos grandes objetivos da gestão do TJRN é aproximar o Judiciário da população. “Nada melhor que a casa do povo, através do trabalho dos vereadores, para aproximar a população e mostrar que a gente trabalha em função dela”, completou Zeneide Bezerra.
O Presidente da Câmara, Raniere Barbosa (PDT), ressaltou a importância da aproximação entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.”Devemos buscar o fortalecimento das instituições e aproximar os poderes para uma relação mais harmoniosa e transparente porque é isso que a população vai cobrar”, disse. O Presidente da Câmara falou que a reunião foi uma troca de experiências entre o Legislativo e o Judiciário. “A Câmara Municipal promoverá uma gestão mais humanizada e mais próxima à população. Temos o comprometimento de ser uma Câmara itinerante, uma Câmara nos bairros, do povo, para que possamos, em parcerias com instituições como o Judiciário, desenvolver projetos”, afirmou Raniere Barbosa.

Participaram também da reunião a 1° Secretário Dinarte Torres (PMB), 2ª Secretária Ana Paula (PSDC) , Segunda Vice Presidente Wilma de Faria (PTdoB), Vereadora Carla Dickson (PROS), além do Procurador Geral da Câmara Valdenir Oliveira, a Procuradora Geral Adjunta Fernanda Montenegro.

Fonte: CMN

Beto Rosado e Carlos Eduardo garantem liberação de recursos para Natal no Ministério da Saúde

 

DEPUTADO BETO ROSADO PARTICIPOU DE AUDIÊNCIA, NESTA SEXTA-FEIRA COM O MINISTRO DA SAÚDE, RICARDO BARROS, AO LADO DO PREFEITO CARLOS EDUARDO ALVES

O deputado federal Beto Rosado (PP) participou de audiência, nesta sexta-feira (17), com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, ao lado do prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), e do secretário municipal de Saúde, Luiz Roberto Fonseca. Na pauta, o parlamentar cobrou ações do Governo Federal para melhorias na Saúde da capital e do Rio Grande do Norte.

O ministro garantiu a liberação de recursos para a reforma de 11 Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Natal, o funcionamento do transporte de medula óssea, a habilitação dos leitos neonatal e mãe canguru na Maternidade Escola Januário Cicco, o custeio para o funcionamento das motos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e a implantação do Serviço de Atendimento Domiciliar na capital do Estado.

Ricardo Barros confirmou ainda que visitará Natal durante a inauguração da quarta Unidade de Pronto Atendimento do município, quando também conhecerá o programa de combate à dengue do Município e o sistema de informatização da Saúde local. Luiz Roberto Fonseca elogiou a atuação do deputado. “Beto Rosado foi muito importante para abrir as portas do Ministério em Brasília e, assim, garantir a viabilidade dessas ações em Natal e no RN”, declarou o secretário.

Pedido de impeachment de Carlos Eduardo é discutido na CMN

O VEREADOR SANDRO PIMENTEL (PSOL) PROTOCOLOU UMA REPRESENTAÇÃO PARA ABERTURA DE CASSAÇÃO DO MANDATO DO PREFEITO CARLOS EDUARDO ALVES (PDT).

 

Intensos debates marcaram a sessão ordinária desta quinta-feira (16) na Câmara Municipal de Natal. O motivo foi a iniciativa do vereador Sandro Pimentel (PSOL) de protocolar uma representação para abertura de cassação do mandato do prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT). Segundo ele, o pedido de impeachment do chefe do Executivo tem por base a antecipação, em 2016, das receitas do IPTU de 2017, prática proibida pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

“O prefeito cometeu a maior pedalada da história da nossa cidade, haja vista que esse tipo de medida desrespeita o planejamento e os investimentos públicos para o ano fiscal seguinte”, defendeu Sandro Pimentel, que completou: “Trata-se de uma afronta ao povo de Natal, porque o IPTU é a maior receita do Município. Aliás, essa manobra também foi feita em 2015, o que contribuiu para o desequilíbrio das contas para o ano seguinte. Faço a denúncia porque não quero cometer o crime de prevaricação”.

De acordo com o trâmite previsto para a matéria, na próxima semana o texto será lido na íntegra e apreciado pelo plenário, que decidirá se acatará ou não a abertura do processo de impeachment. Caso a denúncia seja acatada pela maioria dos parlamentares, será formada uma comissão com três vereadores membros para a apuração dos fatos.

Para o líder da bancada governista na Câmara, vereador Ney Lopes Júnior (PSD), a argumentação da oposição para propor a cassação do mandato do prefeito Carlos Eduardo carece de embasamento legal. “Não há legalidade no pedido aberto neste parlamento e não tenho dúvidas que esta proposta será rejeitada e arquivada. Em tempo, o Decreto-Lei 201/67 explica claramente o que é um crime de responsabilidade, posto que não cabe interpretação”, afirmou.

Enquanto isso, o presidente da Casa, vereador Raniere Barbosa (PDT), disse que o plenário é soberano para decidir sobre a questão. “Acredito que os edis terão a maturidade para escolher o melhor caminho a seguir, característica que a sociedade tanto espera de cada um de nós. Portanto, a expectativa é que o processo seja avaliado sem radicalismos e com muita responsabilidade”.

Ao final da sessão, foram aprovados, em primeira discussão, dois projetos de lei. Foram as propostas do vereador Ubaldo Fernandes (PMDB) sobre a realização anual de atividades direcionadas ao enfrentamento do HIV/AIDS durante o mês de dezembro e do vereador Franklin Capistrano (PSB) que institui o Dia Municipal do Policial Militar, a ser comemorado no dia 04 de novembro.

Fonte: CMN

Congresso em Foco revela que acusações contra a cúpula da Câmara vão de corrupção a tentativa de assassinato e estupro

Estupro, tentativa de assassinato, corrupção, lavagem de dinheiro, crimes contra a Lei de Licitações e compra de votos. Esses são apenas algumas das acusações criminais envolvendo deputados que fazem parte da nova Mesa Diretora da Câmara e das novas lideranças partidárias. Dos 11 que ocupam cargos na Mesa, cinco são investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Entre os 28 líderes, do governo e da oposição, oito têm denúncias em tramitação no STF. Responsáveis pelos acordos feitos entre o Executivo e o Legislativo e pelo comando administrativo da Casa, eles acumulam 35 inquéritos (investigação preliminar que pode resultar em processo) e ações penais (processos que podem render condenação). Juntos com os presidentes das comissões – cujos comandos ainda estão indefinidos -, eles representam a cúpula da Câmara. Os dados são de levantamento do Congresso em Foco.

Os líderes com mais pendências criminais são os deputados Alfredo Kaefer (PSL-PR) – investigado em seis inquéritos e uma ação penal – e André Moura (PSC-SE), que ocupa a liderança do governo na Câmara. Moura responde a quatro inquéritos e três ações penais (veja mais detalhes abaixo). Uma das suspeitas é por tentativa de assassinato. Ele chegou a ser barrado pela Lei da Ficha, em 2014, devido a uma condenação por improbidade administrativa e a contas rejeitadas quando era prefeito de Pirambu (SE).

Sua gestão à frente do município sergipano deixou um rastro de complicações. As acusações contra o parlamentar vão de desvio ou utilização de bens públicos, improbidade administrativa, apropriação indébita e crime de responsabilidade. Na Lava Jato, ele é suspeito de atuar em conjunto com outros aliados de Eduardo Cunha para chantagear empresas na Câmara. Mais: um ex-prefeito, com o qual rompeu politicamente após anos de aliança, o acusa de tentativa de assassinato. O parlamentar atribui as denúncias a desavenças locais.

Bens bloqueados

Também na mira da Lava Jato, o deputado Arthur Lira (PP-AL) também é um dos líderes com maior número de processos instaurados na corte. Eleito por aclamação, Lira ocupa desde o início deste mês o cargo de líder do Partido Progressista na Câmara. O parlamentar é investigado em cinco inquéritos. Entre as denúncias estão corrupção passiva, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e peculato. De acordo com o líder, ”os inquéritos não têm elementos que corroborem os fatos”. “Trata-se de narrativas infundadas de delatores com inimizade patente com o parlamentar. Arthur Lira está à disposição da Justiça para esclarecer o que for necessário”, ressalta nota enviada pela assessoria de imprensa do deputado. Ele e o pai, o senador Benedito de Lira (PP-AL), tiveram os bens bloqueados, no valor de R$ 10 milhões, pela Justiça e já foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República ao STF no âmbito da Lava Jato. Já o deputado Pastor Marco Feliciano (SP), novo líder do PSC, é investigado por contratação irregular de assessores parlamentares e pela acusação de abuso sexual (estupro) feita por uma estudante de jornalismo. O caso é controverso. A jovem de 22 anos também virou alvo da Justiça após diversas contradições sobre o assunto. Responde por extorsão e denunciação caluniosa após dizer que havia sido sequestrada por um assessor do deputado em um hotel em São Paulo. A polícia chegou à conclusão de que ela mentiu em relação a esse ponto e que estava tentando levar vantagem financeira. As apurações envolvendo os dois, porém, ainda seguem.

Em relação à nova composição da Mesa, não é só o número de investigados que se mostra alarmante – quase 50% da atual formação. Outra questão fundamental é a linha sucessória do presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ). Maia é um dos alvos da delação de executivos da Odebrecht na Operação Lava Jato e corre o risco de entrar para a lista dos investigados no Supremo. Também é suspeito de ter recebido R$ 1 milhão em propina da OAS.

O primeiro-vice-presidente, Fábio Ramalho (PMDB-MG), e o segundo-vice-presidente, André Fufuca (PP-MA), respondem a um inquérito cada. O peemedebista é investigado no processo que apura crimes cometidos contra a administração pública. Ele foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) junto com o ex-governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT) – que ocupava o cargo de diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) –, por ter favorecido uma empresa farmacêutica mineira. Já Fufuca, de apenas 27 anos, precisa se explicar sobre suspeita por captação ilícita de votos e corrupção eleitoral.

O quarto-secretário, deputado Rômulo Gouveia (PSD-PB), também está na lista dos parlamentares investigados no STF. Ele responde um inquérito e uma ação penal. As investigações contra Gouveia são por crimes contra a Lei de Licitações. “A ação diz respeito a ato de gestão praticado quando eu era presidente da Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba. A conduta investigada, como se demonstrará ao final da ação penal, não se traduziu em dolo ou má-fé, tampouco implicou dano ao erário”, explicou o deputado ao ressaltar que as contas relativas à sua gestão quando no Poder Legislativo Estadual foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado da Paraíba.

Ainda entre os membros da Mesa, dos quatro suplentes eleitos, dois têm pendências criminais. O primeiro, Dagoberto (PDT-MS), que já é réu na ação penal 917; e o segundo suplente, deputado César Halum (PRB-TO), investigado no inquérito 3611 por peculato, falsidade ideológica e corrupção passiva.

Veja quais são os integrantes da Mesa e os líderes que estão pendurados no STF:

Mesa Diretora:

1º Vice-Presidente: Fábio Ramalho (PMDB-MG)
– Inquérito 3692

2º Vice-Presidente: André Fufuca (PP-MA)
– Inquérito 4241

4º Secretário: Rômulo Gouveia (PSD-PB)
– Inquérito 3736
– Ação Penal 952

Leia a íntegra da nota enviada pelo deputado:

Em resposta ao questionamento realizado pelo Congresso em Foco, em vista da Ação Penal n° 952, em trâmite no STF, teço as seguintes considerações:

1- a ação diz respeito a ato de gestão praticado quando eu era presidente da Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba:
2 – a conduta investigada, como se demonstrará ao final da ação penal, não se traduziu em dolo ou má-fé, tampouco implicou dano ao erário;
3 – ressalto que todas as contas relativas a minha gestão à frente do Poder Legislativo Estadual foram aprovadas, por unanimidade, pelo Tribunal de Contas do Estado da Paraíba;

Portanto, aguardo confiante o pronunciamento definitivo do Supremo Tribunal Federal.”

 1º Suplente: Dagoberto (PDT-MS)
– Ação Penal 917

 2º Suplente: César Halum (PRB-TO)
– Inquérito 3611

 Líderes investigados:

André Moura (PSC-SE), líder do governo

– Inquéritos 4327322435943905

– Ações Penais 969974 e 973

José Guimarães (PT-CE), líder da minoria
– Inquéritos 4259 e 2994 

Arthur Lira (PP-AL)
– Inquéritos 3989398039963515 e 3911

Aelton Freitas (PR-MG)
– Inquérito 3844

 Weverton Rocha (PDT-MA)
– Inquéritos 3394 e 3621

Leia a íntegra da nota enviada pela assessoria de imprensa do deputado:

“No inquérito 3.621, que é apenas investigação, a denúncia do Ministério Público não aponta vantagem indevida do deputado na contratação de emergência para obras de um ginásio de esporte, nem indícios de superfaturamento ou prejuízo aos cofres públicos, razão pela qual o deputado tem confiança que a denúncia será rejeitada ou ele será absolvido sumariamente.

Por fim o inquérito 3.394 foi instaurado a pedido do então ministro do Trabalho, Carlos Lupi, para provar a inexistência de contratação irregular de Organizações Não-governamentais pelo Ministério, numa resposta a uma falsa publicação feita pela revista Veja. O Ministério Público ainda não formulou opinião formal e o deputado aguarda o pedido de arquivamento por parte da PGR. Weverton apresentou ação indenizatória contra a revista.

Nos dois casos o deputado está muito tranquilo na confiança de que ficará provado que ele nunca cometeu nenhum ato ilícito, pois todos os seus atos no Executivo foram respaldados por orientação correta e competente de assessoria jurídica.” 

Pastor Marco Feliciano (PSC-SP)
– Inquéritos 4312 e 3646 

Luis Tibé (PTdoB-MG)
– Inquéritos 3500 e 3744

Leia a nota enviada pela assessoria do deputado:

“O Deputado informa que todos os esclarecimentos, já foram encaminhados ao STF, e que tem a convicção de que ambos os inquéritos serão arquivados.”

Alfredo Kaefer (PSL-PR)
– Inquéritos 434743454304429836783809
– Ação Penal 892

Mais sobre processos

Fonte: Congresso em Foco

Governo paga R$ 65 mil para youtubers fazer elogios às mudanças do ensino médio

Um vídeo no YouTube que explica “tudo que você precisa saber sobre o ensino médio” já tem mais de 1,6 milhão de visualizações. Com conclusões positivas sobre a reforma, o material tem a aparência de espontaneidade, mas trata-se de publicidade e disfarçada do MEC (Ministério da Educação).

O governo Michel Temer pagou R$ 65 mil para o canal Você Sabia falar bem da reforma. Comandado por dois jovens, o canal no YouTube conta com 7,1 milhões de assinantes.

No vídeo, publicado em 31 outubro de 2016, os youtubers Lukas Marques e Daniel Molo explicam benefícios da reforma. “Com esse vídeo você aí deve estar dando pulo de alegria. Se eu tivesse que fazer o ensino médio e soubesse dessa mudança eu ficaria muito feliz”, diz um deles.

Nada no vídeo diz que se trata de conteúdo pago. Pelo contrário. “A gente achou o tema bastante interessante, uma galera [estava] discutindo nas redes sociais, e então falamos: deixa com nós que a gente explica direitinho”, reforça um deles no final.

http://arte.folha.uol.com.br/cotidiano/2017/02/17/reforma-ensino-medio/?

A reforma no ensino médio foi sancionada nesta quinta-feira (16) pelo presidente Michel Temer. O governo acelerou a tramitação no Congresso Nacional por meio de uma medida provisória.

Os youtubers ressaltam aspectos do projeto, como a possibilidade de escolher as áreas de aprofundamento. “Você ai que quer trabalhar com história, não vai ficar perdendo tempo com célula”.

A Folha apurou que outros dois canais foram procurados, mas ambos recusaram. Daniel Molo disse que o conteúdo foi encomenda de sua produtora, a Digital Stars, e que frequentemente trabalham com conteúdo patrocinado. Quando julgam que o resultado será “interessante”.

“A gente já ia fazer um vídeo sobre o novo ensino médio. Como recebemos a proposta, decidimos aceitar”, diz Molo, que não comentou valores. “Recebemos uma coxinha e um refrigerante em troca”, brincou.

A produtora Digital Stars representa alguns dos youtubers mais bem-sucedidos do Brasil, como Kéfera Buchmann, Christian Figueiredo, Felipe Castanhari e Flavia Calina.

Segundo o MEC, canais de influenciadores digitais complementam a estratégia de comunicação institucional. A pasta informou que o pagamento foi realizado dentro da legalidade, por meio da agência já escolhida por licitação para atender o MEC.

Para rebater críticas à reforma, o MEC reforçou o gasto com publicidade. De outubro a janeiro, gastou R$ 13 milhões, valor 51% superior ao gasto no período anterior.

Ao menos até esta quinta-feira (16), propagandas oficiais na TV, rádio e internet divulgavam a reforma do ensino médio.

Reprodução/Youtube
Youtubers Lukas Marques e Daniel Molo em vídeo que fala do reforma do ensino médio
Youtubers Lukas Marques e Daniel Molo em vídeo que fala do reforma do ensino médio

Fonte:Folha de São Paulo

Brasil e mais 10 países criam força-tarefa para investigar casos de corrupção da Odebrecht

Rodrigo Janot

JANOT SE ENCONTROU COM PROCURADORES DE 10 PAÍSES PARA DISCUTIR COLABORAÇÃO EM CASOS DE CORRUPÇÃO DA ODEBRECHT

Em uma reunião conjunta de trabalho realizada em Brasília nesta quinta-feira, representantes do Ministério Público de dez países e do Brasil decidiram formar equipes conjuntas de investigação sobre os esquemas de corrupção que envolvem a Odebrecht. No encontro, no entanto, os países foram informados que o sigilo dos acordos de delação premiada dos executivos da empresa não permite o compartilhamento do material neste momento.

A Procuradoria-Geral da República explicou aos dez países presentes que há uma cláusula de confidencialidade no acordo celebrado com a Odebrecht. Por isso, ainda que parte da delação seja conhecida nas próximas semanas quando forem enviados inquéritos ao Supremo Tribunal Federal (STF), os fatos relacionados a atos de corrupção praticados pela empresa fora do País devem permanecer em sigilo até junho.

A informação sobre o sigilo consta no texto elaborado pelo grupo de procuradores na reunião de hoje, denominado “Declaração de Brasília sobre a cooperação jurídica internacional contra a corrupção”. “Considerando que os acordos de leniência e os acordos de colaboração premiada estão sujeitos a dever de confidencialidade, conforme a legislação brasileira e cláusulas contratuais ali incluídas”, diz o texto, que informa que o sigilo tem vigência por seis meses a contar de 1º de dezembro de 2016, quando os acordos foram assinados. Isso indica que o dever de manter o segredo de justiça esbarra em pedidos de cooperação já feitos pelos demais países ao Brasil.

Os países concordaram com um pedido feito pela empresa para “escutar posição” dos advogados da empreiteira sobre a “disposição de cooperar”. A Odebrecht negocia acordos de delação em outros países, como o Peru. Se os acordos forem confirmados, o sigilo imposto ao Brasil pode ser derrubado. Assim, Brasil e Peru podem ficar livres para compartilhar as informações.

A intenção do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, é enviar ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedidos de abertura de inquérito, arquivamentos e cisão das investigações da Odebrecht até o início do mês de março. Isso abarca crimes cometidos dentro do Brasil. Com isso, a maior parte do conteúdo da delação deve se tornar pública, mas as revelações sobre atos cometidos fora do País devem se manter em segredo até 1º de junho – período durante o qual a empresa tenta negociar acordos internacionais.

Nesta quinta-feira, Janot, recebeu procuradores-gerais e fiscais da Argentina, Chile, Colômbia, Equador, México, Panamá, Peru, Portugal, República Dominicana e Venezuela em reunião que se estendeu por toda a tarde.

Após a celebração do acordo de delação premiada de executivos da Odebrecht e da divulgação, pelo departamento de Justiça dos Estados Unidos, de informação sobre pagamento de propina pela empreiteira em ao menos 12 países, o Brasil tem recebido diversos pedidos de cooperação jurídica. Por conta disso, os países foram convidados pelo Brasil para participar da reunião conjunta.

Na reunião de hoje, os procuradores dos 11 países concordaram em formar grupos de investigação bilaterais ou multilaterais para avançar nas apurações sobre o caso Odebrecht ou casos de corrupção cometidos por outras empresas no âmbito da Lava Jato. Neste momento, o Brasil pode compartilhar informações com os outros países que foram obtidas antes dos acordos de delação ou que não derivaram das confissões dos delatores – ou ainda passar informações sobre outras empresas investigadas na Lava Jato que ajudarão os demais países a desvendar esquemas de corrupção.

A Odebrecht tem encontrado problemas fora do Brasil desde que informações sobre corrupção fora do País foram divulgadas pelos Estados Unidos. A Venezuela, por exemplo, congelou bens e contas bancárias ligadas à empresa. No texto assinado nesta quinta-feira, os procuradores se comprometeram a “Assumir o compromisso de brindar-se com a mais ampla, célere e eficaz cooperação jurídica internacional no caso Odebrecht e no caso Lava Jato, em geral”.

Fonte: Estadão