SELO BLOG FM (4)

Categoria: fevereiro 6, 2017

Mulher é discriminada em processo seletivo para vaga de emprego por ser mãe

SÔNIA COM OS DOIS FILHOS: LUCAS E MARIA LARA. / REPRODUÇÃO FACEBOOK

A especialista em planejamento financeiro Sonia Tomiyoshi fez uma publicação num grupo de mães no Facebook relatando ter sido discriminada num processo seletivo para uma vaga de trabalho apenas por ser mãe.

Ela participava do processo seletivo há dois meses. “Fiz algumas entrevistas, testes, entregas de relatórios e era uma das candidatas finalistas. Na semana passada, uma representante do RH da empresa me ligou e me disse que, apesar de eu ter sido muito bem avaliada no processo, buscaram outra pessoa, com o mesmo perfil que o meu, porque a empresa acreditava que eu não conseguiria desempenhar bem minha função por ser mãe”, disse ela em entrevista ao E+.

Sonia, que é mãe de Lucas, de cinco anos, e Maria Lara, de um ano e oito meses, concorria a um cargo de gerente financeira e de controladoria. “Nos últimos sete anos eu já vinha assumido cargos de gestão. Não sou uma pessoa nova no mercado, não estou me aventurando agora, já tenho experiência e ter filhos nunca me prejudicou em nada”, relatou.

Porém, para a empresa, isso foi um problema. Desde o início do processo, Sonia deixou claro que tinha filhos pequenos e que tinha estrutura familiar e uma babá que auxiliam nos cuidados com as crianças. “Notei que, logo que falei, isso foi colocado em pauta várias vezes pela pessoa que me entrevistava, isso foi inclusive circulado no currículo como um ponto negativo”, contou.

Mas o episódio não abalou Sonia que acredita, ao contrário da empresa, que ter filhos é um ponto positivo para o mercado de trabalho: “O fato de ter filhos não me prejudica em nada, pelo contrário, me motiva a ser cada vez melhor, porque, por meio do trabalho, eu consigo dar cada vez mais para meus filhos, na condição financeira, na estrutura familiar. Depois que me tornei mãe, fiquei muito melhor. Fiz uma segunda graduação sendo mãe, justamente para ter uma qualificação melhor para desempenhar minha tarefa”.

Um drama de muitas

O relato feito no grupo comoveu muitas mães e gerou bastante repercussão, mas Sonia não esperava. “Foi um relato simples mesmo, porque fiquei entristecida, eu não estava esperando essa repercussão, mas isso ocorre diariamente em empresas, é um drama de muitas mulheres, eu mesma já presenciei amigas minha sofrendo danos morais só por serem mães. Mas ser mãe não traz menos prestígio a ninguém, é, na verdade, uma motivação a mais”, desabafa.

Sonia, porém, não deseja levar seu caso para a Justiça – já que a Constituição Federal proíbe qualquer tipo de discriminação por raça, cor, gênero, idade ou número de filhos. “Este não é meu objetivo. Apenas desejo que o mercado se comporte melhor em relação a profissionais mães”, declara.

Fonte: Agência Estado

Tese de Alexandre de Moraes impediria sua nomeação para vaga no STF

SEGUNDO DOCUMENTO ESCRITO POR ELE EM 2000, ALGUÉM QUE EXECEU CARGO DE CONFIANÇA NO GOVERNO NÃO PODE SER INDICADO PELO PRESIDENTE PARA O SUPREMO/ JOSÉ CRUZ/ AGÊNCIA BRASIL

Em tese de doutorado apresentada na Faculdade de Direito da USP, em julho de 2000, o hoje ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, defendeu que, na indicação ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal, fossem vedados os que exercem cargos de confiança “durante o mandato do presidente da República em exercício” para que se evitasse “demonstração de gratidão política”. Por esse critério, ele próprio, um dos cotados para a sucessão do ministro Teori Zavascki, estaria impedido de ser indicado pelo presidente Michel Temer.

O veto sugerido por Moraes está no ponto 103 da conclusão da tese. Ele diz: “É vedado (para o cargo de ministro do STF) o acesso daqueles que estiverem no exercício ou tiveram exercido cargo de confiança no Poder Executivo, mandatos eletivos, ou o cargo de procurador-geral da República, durante o mandato do presidente da República em exercício no momento da escolha, de maneira a evitar-se demonstração de gratidão política ou compromissos que comprometam a independência de nossa Corte Constitucional”.

O ministro não quis dar entrevista sobre sua tese de doutorado. Um sumário da mesma está no banco de dados bibliográficos da USP (dedalus.usp.br). Seu título é Jurisdição constitucional e tribunais constitucionais: garantia suprema da Constituição. Além do veto já citado, Moraes defende que os ministros do Supremo tenham mandato por tempo determinado, e não a vitaliciedade prevista na Constituição de 1988.

Defende, também, mudança expressiva na forma da escolha dos 11 ministros: quatro pelo presidente da República (“mediante prévio parecer opinativo do Conselho Federal da OAB”), quatro eleitos pelo Congresso e três escolhidos pelo próprio STF. Pela Constituição, hoje os onze ministros são escolhidos pelo presidente da República – como Michel Temer fará ao indicar o substituto de Teori Zavascki, morto mês passado – e, depois, sabatinados pelo Senado, que tem a palavra final.

A tese – um “tijolo” de 416 páginas, originais disponíveis na biblioteca da USP do Largo de São Francisco – foi orientada pelo jurista e professor Dalmo Dallari. “Como estudioso do direito, ele é melhor do que nos cargos executivos, inclusive o de ministro”, disse Dallari ao Estado. O professor emérito lembrou do doutorando, mas não quis fazer mais comentários. Os demais integrantes da banca foram o hoje ministro do STF Ricardo Lewandowski e os professores Paulo de Barros Carvalho, Celso Fernandes Campilongo e Mônica Garcia. Aprovaram a tese, mas sem o “com louvor” que costuma brindar trabalhos mais elaborados e/ou originais.

Já naquele 2000 – quase 12 anos passados depois da Constituinte, que neste fevereiro completa três décadas -, Alexandre de Moraes era fã do hoje presidente Michel Temer. Não só o citou na bibliografia do cartapácio – Temer, Michel – Constituição e política, 1994; Elementos de Direito Constitucional, 1995 – como, mais relevante, defendeu, na tese, quase as mesmas posições do constituinte Temer, também favorável a mandatos e a uma nova forma de composição e de escolha dos ministros do Supremo Tribunal Federal, propostas (não só dele) derrotadas nas votações.

A ideia central da tese é, em juridiquês repetitivo, “identificar a necessidade de uma atuação efetiva e eficiente da justiça constitucional, por meio de seu órgão máximo, o Tribunal Constitucional, como meio de garantir a supremacia constitucional”.

Atribuições e mudanças

Na primeira parte, Moraes teoriza sobre o direito constitucional. Na segunda, detalha, relatorialmente, como funciona a justiça constitucional em alguns países (modelos americano, alemão, austríaco e francês). Na última parte, menos árida, debulha a jurisdição constitucional brasileira, e o Supremo Tribunal Federal.

“Após a análise detalhada da evolução histórica do STF e de suas competências constitucionais, concluiu-se pela necessidade de sua transformação em exclusiva (grifo no original) Corte de Constitucionalidade, dirigindo seus trabalhos para a finalidade básica de preservação de supremacia constitucional e defesa intransigente dos direitos fundamentais”, escreveu o agora ministro e também autor de outras obras jurídicas.

Nos 110 pontos em que dividiu a conclusão de sua tese, Moraes fez inúmeras sugestões de mudanças – como a do mandato e da nova forma de escolha dos ministros do STF. Uma outra diz que a Constituição “deverá exigir maiores requisitos capacitários para o exercício do cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal, além de maiores vedações e incompatibilidades”.

Entre as condições “capacitárias”, dez anos de efetivo exercício de cargos privativos de bacharel em Direito, ou a condição de jurista, com o título de doutor. Para os três a serem escolhidos pela própria Corte, dez anos de carreira no magistério ou no Ministério Público. Entre as vedações, aquela que hoje, se vigente, impediria a sua indicação para o cargo.

 

Fonte: Agência Estado

Investigado na Lava-Jato, Henrique Alves entrega passaporte para a Polícia Federal

EX-MINISTRO DO TURISMO E EX-PRESIDENTE DA ÂMARA TEM CERTIFICADO AS AUTORIDADES QUANDO RESOLVE VIAJAR PELO BRASIL OU PARA O EXTERIOR / FALA RN

 

O ex-ministro do Turismo e ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) anda preocupado com as investigações contra si e com um possível pedido de prisão preventiva.

Réu em uma ação penal sob acusação de receber propina da Carioca Engenharia em uma conta aberta no exterior, Henrique Alves avisou ao juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara Federal do DF, que faria uma viagem ao exterior em janeiro. Após retornar, entregou espontaneamente seu passaporte ao juiz, no último dia 26.

“Para que não reste qualquer dúvida, informa também que sua viagem à Europa possui caráter familiar, não se relacionando com qualquer atividade bancária no exterior, uma vez que não possui recursos fora do Brasil”, escreveu seu advogado, Marcelo Leal, na petição ao juiz Vallisney.

Não é meu

Em sua defesa prévia, Henrique Alves admite ter aberto a conta no exterior por meio de um escritório uruguaio, mas diz que não tinha poderes para movimentá-la. Mais de R$ 2 milhões foram depositados e o peemedebista diz que não soube de nada. Segundo a defesa, a conta “foi utilizada de maneira inescrupulosa, sem o seu conhecimento”.

 

Fonte: Fala RN

Reforma da Previdência começa a tramitar na Câmara nesta semana

A PROPOSTA DE REFORMA DA PREVIDÊNCIA ALTERA A IDADE MÍNIMA PARA APOSENTADORIA MÍNIMA DE HOMENS E MULHERES / AGÊNCIA BRASIL

A Câmara dos Deputados deve instalar nesta semana a comissão especial que vai analisar a proposta de emenda à Constituição (PEC) que altera as regras da aposentadoria.

O assunto é prioridade para o governo, que espera aprovar a emenda nos próximos meses. A meta foi anunciada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.

A proposta de reforma da Previdência altera a idade mínima para aposentadoria de homens e mulheres e determina os valores mínimo e máximo para o pagamento de benefícios.

As mudanças afetam trabalhadores do setor público e da iniciativa privada. O ministro Eliseu Padilha justificou a pressa na aprovação da proposta.

De acordo com a Secretaria de Previdência Social do Ministério do Trabalho, a Previdência registrou déficit de quase R$ 152 bilhões ao longo do ano passado. Na comparação com 2015, o déficit cresceu 59,7%.

A Associação Nacional dos Auditores da Receita Federal (Anfip), discorda desse valor. Os auditores avaliam que, segundo a Constituição, o balanço da Previdência não deve ser feito isoladamente, mas precisa levar em conta todo o sistema de seguridade social.

Por isso, o vice-presidente de Política de Classe da Anfip, Floriano de Sá Neto, afirma que, se o governo seguir a Constituição, a Previdência terá superávit.

Além de aumentar a idade mínima para a aposentadoria, a proposta de reforma da Previdência estabelece que só poderá se aposentar quem tiver ao menos 25 anos de contribuição.

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) estuda o mercado de trabalho no Brasil há mais de 60 anos.

A entidade avalia que o aumento no tempo de contribuição vai prejudicar diversas categorias de trabalhadores. É o que explica o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio.

Vão ficar fora da reforma da Previdência os trabalhadores que já têm condições de se aposentar pelas regras atuais. Homens com mais de 50 anos e mulheres com mais de 45 anos também não serão afetados pelas mudanças.

 

Fonte: Brasil de Fato

Os exames de Marisa Letícia e a crise da medicina brasileira

“TEM QUE ROMPER NO PROCEDIMENTO. DAÍ JÁ ABRE A PUPILA. E O CAPETA ABRAÇA ELA.”, DISSE UM MÉDICO AO VER O EXAME DE MARISA/ ARQUIVO ABr

A Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares lançou nota neste sábado (4), na qual se posiciona sobre o vazamento de exames de Marisa Letícia Lula da Silva. Para a organização, apesar de chocar, este fato não é novidade diante de situações vivenciadas na trajetória da formação médica no Brasil. “Vamos sendo submetidos aos poucos, em doses homeopáticas, a abusos e absurdos”, diz o texto. Trotes violentos, tratamento diferenciado para pacientes que tenham cometido crime, além de casos de assédio moral e sexual são experiências características da formação em medicina.

“Diante desta crise, a Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares reforça a necessidade de que a sociedade se envolva na discussão dos médicos e médicas que nossos cursos estão formando. Nós, médicos e médicas, somos formados para servir à sociedade brasileira e é com ela que devemos discutir qual profissional devemos formar, com conteúdos éticos e humanistas indissociáveis da boa prática clínica.”

Confira nota na íntegra:

“Tem que romper no procedimento.

Daí já abre pupila. E o capeta abraça ela”

A frase acima foi veiculada em matéria do jornal O Globo, dita por um médico em um grupo de WhatsApp ao receber as tomografias vazadas de Marisa Letícia Lula da Silva. O fato de que estes exames tenham vazado já causa revolta. Ler o comentário do “colega” deixaria qualquer um estupefato. Entretanto, para muitos médicos e estudantes de medicina no Brasil tais fatos não se constituem novidade, e eles já existiam bem antes da polarização política que o país vive hoje.

Na trajetória da formação de um médico no Brasil, vamos sendo submetidos aos poucos, em doses homeopáticas, a abusos e absurdos. Seja em um ambulatório de Ginecologia na Faculdade onde dez estudantes fazem o toque vaginal na mesma paciente – é para que eles aprendam, diz o professor à paciente. Seja em um plantão de pronto-socorro onde se aprende a tratar os pacientes de um jeito e os “bandidos” de outro: sem analgésicos, tratados sem o mínimo de empatia e manejados com força desproporcional, como se aqueles que estão ali para cuidar da vida humana quisessem sentir o gosto de “revidar” o mal que supostamente fez o cidadão.

Aprendemos a aceitar que receber trotes violentos “faz parte”, pelo simples fato de que nos próximos 5 anos poderemos “descontar” nos próximos calouros. Aprendemos que fazer plantões ilegais em pequenas cidades no interior, nos passando por médicos, não tem problema, afinal, se não fossem estes cidadãos altruístas, quem atenderia os pobres coitados? Aprendemos a ficar calados com os abusos que passamos na Residência médica, desde cargas horárias excessivas até assédio moral dos preceptores. Aprendemos a ouvir calados os impropérios de chefes dos serviços em nome de manter um bom ambiente de trabalho. Tudo isso para “engrossar a casca”, dizem. Com todo esse aprendizado, nos parece que a resiliência é a maior habilidade desenvolvida pela nossa categoria, afinal, se formam muitos médicos e médicas éticos, humanos e comprometidos com a vida.

O episódio do vazamento dos exames da ex-primeira-dama traz à tona essas questões. As tomografias de Marisa Letícia percorreram vários grupos de WhatsApp, de São Paulo para todo o país, e foram recebidas da forma mais natural possível, como se fosse algo corriqueiro receber no celular exames de um paciente que não está sob seus cuidados. Discutir casos com a equipe do próprio hospital nesses grupos, no qual todos são obrigados ao sigilo médico e com o intuito de elucidar diagnósticos, é uma coisa. Mas, neste caso, a quebra do sigilo médico foi notória. O pior é que alguns dos que vazaram o exame não o fizeram com o intuito de discutir um caso clínico, mas sim para tripudiar em cima do sofrimento humano. Não há polarização política que justifique atos como este.

Nestes momentos, nossa categoria fica exposta, na berlinda, com nossos pacientes se perguntando: “Será que isto acontece comigo?”. De forma absolutamente estarrecedora, nos deparamos com comentários de indivíduos que nunca deveriam ter se formado médicos, que não possuem o mínimo de humanidade e ética. Infelizmente é preciso lembrar que há mais destes prestes a se formar, e que é preciso fazer alguma coisa, em nome daqueles que exercem a medicina de forma digna e principalmente em nome de nossos pacientes.

Diante desta crise, a Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares reforça a necessidade de que a sociedade se envolva na discussão dos médicos e médicas que nossos cursos estão formando. Nós, médicos e médicas, somos formados para servir à sociedade brasileira e é com ela que devemos discutir qual profissional devemos formar, com conteúdos éticos e humanistas indissociáveis da boa prática clínica.

 

Fonte: Brasil de Fato

Força-tarefa de juízes do RN analisará 2.774 processos de presos provisórios

FORÇA TAREFA PRETENDE DIMINUIR SUPERLOTAÇÃO EM PRESÍDIOS / FOTO G1 RN

 

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte informou que uma força-tarefa de juízes e servidores do órgão identificou e vai analisar um total de 2.774 processos de pessoas presas e ainda não julgadas, os chamados presos provisórios. Os trabalhos devem ser iniciados dentro de 15 dias e concluídos até abril.

O objetivo é dar cumprimento ao prazo de 90 dias estabelecidos pelo Conselho Nacional de Justiça para a mobilização de caráter nacional do Poder Judiciário para reduzir o número de presos ainda não julgados no Rio Grande do Norte e tornar mais céleres os processos das execuções penais.

Isso deverá evitar que presos fiquem mais tempo que o devido no sistema prisional, muitos deles acusados de delitos não violentos, como por exemplo, pessoas que podem ser soltas pelo princípio da insignificância, como em casos recentes na Justiça potiguar em que um homem foi solto após furtar dois guarda-chuvas, outro por furtar um desodorante e um terceiro que havia furtado um travesseiro.

O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Expedito Ferreira de Souza, destaca que o Poder Judiciário está empenhado em contribuir para que a crise do sistema penitenciário seja minorada, desempenhando o seu papel de julgar. “O trabalho de julgamento não irá resultar na soltura de presos condenados por crimes contra a vida ou membros de facções criminosas, mas poderá beneficiar pessoas que tenham praticado crimes de menor gravidade”, ressalta Expedito Ferreira.

Além da identificação do acervo, a organização da força-tarefa terá 22 servidores para atuação exclusiva no esforço concentrado. A definição dos juízes participantes se dará em conjunto, entre o TJRN e a Corregedoria Geral de Justiça. O esforço concentrado irá contar ainda com a participação do Ministério Público Estadual, Defensoria Pública e OAB.

Colegiado
Outra medida já concretizada foi a criação do Colegiado Interinstitucional de Execução Penal (CIEP), órgão formado por representantes do Judiciário, Executivo, Ministério Público, Defensoria Pública, OAB e Legislativo.

O colegiado tem entre suas competências a sugestão de medidas para aprimoramento do sistema carcerário do Rio Grande do Norte, em especial a melhoria na identificação e acomodação dos reclusos nas unidades prisionais e na redução do déficit carcerário, da superlotação da estrutura prisional, e dos entraves ao deslocamento de presos às audiências.

O Colegiado será presidido pelo desembargador Glauber Rêgo, presidente da Câmara Criminal do TJRN, e funcionará por tempo indeterminado.

Sistema unificado
O planejamento do esforço concentrado estuda ainda a instalação do Sistema Unificado de Execução Penal na comarca de Nísia Floresta, responsável pela Penitenciária Estadual de Alcaçuz, a maior do RN. O Sistema Unificado foi instituído pelo Conselho Nacional de Justiça como ferramenta padrão para o controle e a gestão dos processos de execução penal e das informações relacionadas ao sistema carcerário brasileiro.

Para cada apenado será formado um Processo de Execução Penal, individual e indivisível, que reunirá todas as condenações que lhe forem impostas, inclusive aquelas que vierem a ocorrer no curso da execução, o que é capaz de otimizar o controle da execução.

Outra ação de fiscalização do sistema prisional e das execuções penais será a reativação, pela Corregedoria Geral de Justiça, do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Grupo de Apoio à Execução Penal.

FONTE: G1 RN

Motociclista morre ao ser atingido por bala perdida na Zona Norte de Natal

A VÍTIMA JEFFERSON LUÍS, AMIGOS DA FACULDADE LAMENTAM A PERDA PRECOCE DO JOVEM NAS REDES SOCIAIS / ARQUIVO PERFIL REDE SOCIAL

 

Um motociclista morreu após ser atingido por uma bala perdida durante uma ocorrência na Zona Norte de Natal na manha desta segunda-feira (6). De acordo com policiais militares que atenderam o chamado, o homem foi atingido na cabeça, perdeu o controle da moto e bateu em um ônibus. A esposa dele ficou ferida após a colisão. Um suspeito foi preso.

De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Militar, o suspeito preso teria atirado um rojão contra a sede da Cavalaria da Polícia Militar. “Os militares revidaram por achar que se tratavam de tiros”, explicou o assessor de comunicação da PM, major Eduardo Franco. No entanto, segundo a PM, ainda não está confirmado que o tiro partiu de uma arma da corporação. “A PM lamenta o ocorrido. Foi aberta uma sindicância para apurar o fato e todas as armas da guarda foram recolhidas”, explicou o major.

 

Fonte: G1

 

Câmara de Currais Novos lança concurso; salários chegam a R$1,8 mil

CONCURSOS PÚBLICO/ WEB

 

A Câmara Municipal de Currais Novos lançou um edital de concurso público. Ao todo, são 17 vagas e os salários chegam a R$ 1,8 mil. A taxa de inscrição para o nível médio é de R$ 50 e para o ensino superior, R$ 70. As inscrições vão até o dia 20 pela internet, AQUI. Os salários variam de R$ 880 a R$ 1,8 mil.

Para nível fundamental, a oportunidade é para a função de ASG, com três vagas em disputa e salários de R$ 880. Já para nível médio, são duas vagas para agente de portaria, uma para cinegrafista legislativo, uma para operador de mídia, duas para recepcionista legislativo e três para técnico legislativo. No nível superior, os cargos de controlador interno, jornalista legislativo e procurador legislativo têm uma vaga em disputa cada, enquanto há duas vagas para contador legislativo. Para conferir todas as vagas, salários e carga horária, clique AQUI.

Para cargos de nível fundamental, a prova terá 20 questões de português e 15 de matemática. Para cargos de nível médio serão aplicadas 35 questões que variam de acordo com o cargo. Já para cargos de nível superior a prova terá 10 questões de língua portuguesa e 25 de conhecimentos específicos. Os candidatos aprovados serão contratados de acordo com as necessidades do município. As provas serão aplicadas no dia 26 de março na própria cidade.

 

Fonte: G1