6 de fevereiro de 2017 às 19:42
6 de fevereiro de 2017 às 19:42
A Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR) divulga vídeo e pede que a população ajude a identificar e localizar as três mulheres que aparecem nas filmagens da câmera de segurança de uma joalheria, que foi assaltada na última terça-feira (31). A polícia procura as três mulheres para prestarem depoimento e dar prosseguimento às investigações.
Foi neste mesmo assalto que bandidos mataram o policial militar Daniel de Oliveira Pessoa dentro do Norte Shopping, bairro do Santa Catarina em Natal.
Elas devem comparecer à DEFUR que fica no Complexo de Delegacias Especializadas localizado na Av. Ayrton Senna, 3134 – Neópolis, Natal.
Informações anônimas podem ser repassadas pelo Disque denúncia 181.
6 de fevereiro de 2017 às 19:41
6 de fevereiro de 2017 às 19:41
PARA GABRIEL BULHÕES, A CONSTRUÇÃO DE ALCAÇUZ SIMBOLIZA UM CASO LATENTE DE DANO AO ERÁRIO PÚBLICO
O estado do Rio Grande do Norte deverá se deparar nas próximas semanas com dezenas de pedidos de indenização por parte dos familiares dos presos assassinados ou feridos durante a grande rebelião ocorrida no presídio de Alcaçuz, no último mês de janeiro. A informação é do advogado criminalista e presidente da Comissão de Advogados Criminalistas da OAB/RN, Gabriel Bulhões.
No entanto, o pagamento de indenizações talvez seja o menor dos problemas do governo do Rio Grande do Norte, quando o assunto é Alcaçuz, ou o sistema penitenciário do estado como um todo.
Longe de estar sob o controle das autoridades de segurança pública após os vários dias de rebelião, Alcaçuz continua sendo uma bomba relógio que pode explodir a qualquer momento, segundo revela Gabriel Bulhões.
Para ele, a única solução viável para Alcaçuz seria transformar a estrutura que existe atualmente em um hospital de custódia, ou até mesmo numa colônia agrícola.
“Também seria viável a utilização de alguns pavilhões como fábricas para os presos do regime semiaberto, além da reconstrução do Pavilhão 5, que, aí sim, o Rogerio Coutinho Madruga pode servir novamente como penitenciária de segurança máxima”, explica.
Bulhões acrescenta ainda que “seria um grande erro” destruir o prédio de Alcaçuz e desperdiçar a estrutura que já existe. “Essa estrutura pode ser aproveitada para algumas dessas situações que citei”, destaca.
AÇÕES
De acordo com Gabriel Bulhões, as ações indenizatórias são pertinentes, tendo em vista que o estado, de forma pública e notória, falhou no cumprimento do seu dever legal de zelar pela integridade física e moral dos apenados sob sua custódia.
O criminalista explica que o estado, no exercício do poder que a lei lhe confere de fazer juízo de valor sobre o comportamento das pessoas e lhes impor pena privativa de liberdade, tem o dever de preservar a incolumidade física e moral do preso, conforme prevê a Constituição Federal e a Lei de Execuções Penais. “Por isso, o estado responde objetivamente pela morte de detentos nas dependências de estabelecimento prisional ou de cela de delegacia”, reforça.
Gabriel Bulhões estima que as indenizações pagas aos familiares de detentos deverão girar em torno de R$ 40 a R$ 100 mil reais – valor esse que será arbitrado por um juiz, que é quem tem o livre convencimento motivado e que decide conforme o seu entendimento.
No Amazonas, os familiares de mais de 50 vítimas da cachina no Complexo Penitenciário Anisio Jobim (Compaj), localizado em Manaus, receberão indenizações do Governo pelas mortes dos detentos. Lá, o governo pretende fazer uma negociação com as famílias para que essas indenizações sejam pagas sem que haja a necessidade de processo judicial.
No Rio Grande do Norte, números oficiais da Secretaria de Justiça e Cidadania indicam que 26 detentos foram mortos na guerra entre as facções em Alcaçuz. De acordo com Gabriel Bulhões, caso não tenham advogados, os familiares de detentos podem, inclusive, acionar o governo através da Defensoria Pública.
DANO AO ERÁRIO
Para o criminalista, os equívocos e falhas que envolvem o presídio de Alcaçuz desde a sua construção, simbolizam um caso latente de dano ao erário público, tendo em vista que o equipamento penitenciário, desde que foi erguido, mostrou-se inservível para a sua finalidade.
Além do custo com a construção do presídio que desde o início da sua história expos à opinião pública toda a sua fragilidade, em 2015 o estado investiu a quantia de R$ 8 milhões na reforma de dois pavilhões. Mais uma vez, o dinheiro público escorria pelo ralo. Alcaçuz continuou sendo o que é até hoje – o avesso do que deve ser uma unidade eficiente.
Profundo conhecedor das nuances da Advocacia Criminal e do funcionamento do sistema prisional, Gabriel Bulhões assinala que o governo do Estado irá errar mais uma vez, caso insista na construção de mega-presídios .
Para ele, o correto é investir na construção de vários pequenos presídios, para abrigar de forma pulverizada a população carcerária. Para Gabriel Bulhões, pequenos presídios não só contribuem com as chances de ressocialização dos detentos, como também minimiza a influência das facções sobre eles. O distanciamento dos familiares e a omissão do estado de garantir o cumprimento de uma pena com dignidade, favorece a ação das facções que terminam “adotando” os presos e fazendo o papel que caberia ao Estado.
“As condições indignas dos presídios fazem com que os presos, até por uma questão de sobrevivência, procurem se atrelar uma facção criminosa, que atua no vácuo do estado, oferecendo apoio material e até mesmo psicológico aos detentos”, explica.
6 de fevereiro de 2017 às 19:05
6 de fevereiro de 2017 às 19:05
VIOLÊNCIA NO ESPÍRITO SANTO – COMERCIANTE QUE TEVE O CARRO ATINGIDO POR QUATRO TIROS NA NOITE DE DOMINGO NA BR 262 (GABRIEL LORDELLO/REUTERS)
O Ministério da Justiça autorizou o envio de 200 agentes da Força Nacional para o Espírito Santo, que enfrenta uma crise na segurança pública. A equipe auxiliará no policiamento da capital do Estado, Vitória, e devem chegar nesta noite.
De acordo com a pasta, o ministro Alexandre de Moraes está acompanhando os problemas na cidade desde ontem, tendo inclusive conversado com o secretário de Segurança Pública do Estado, André Garcia, e o governador em exercício, Cesar Colnago.
A onda de violência que toma conta da região metropolitana de Vitória desde que a Polícia Militar, em greve, sumiu das ruas já fez mais de 50 mortos nos últimos dois dias.
Segundo informações do Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo, até pouco depois das 10h desta segunda-feira, 51 corpos já haviam chegado ao Departamento Médico-Legal da capita capixaba. Foram oito mortos no sábado, 16 no domingo e mais 27 contabilizadas apenas nas primeiras horas desta segunda-feira.
6 de fevereiro de 2017 às 18:43
6 de fevereiro de 2017 às 18:43
BRUNA SENA PASSOU EM 1° LUGAR NA FUVEST E CURSARÁ MEDICINA NA USP (FOTO: BRUNA SENA/ARQUIVO PESSOAL)
Uma estudante de escola pública de Ribeirão Preto alcançou a nota mais alta da Fuvest no curso mais concorrido do vestibular 2017 da Universidade de São Paulo (USP): o de medicina no campus de Ribeirão Preto. Bruna Sena, de 17 anos, estudou a vida inteira na rede pública e superou 6,8 mil candidatos que disputaram as 90 vagas de graduação, ficando em 1° lugar. A assessoria de imprensa da USP em Ribeirão Preto (SP) confirmou a colocação da candidata. Com a aprovação, ela se tornou a primeira pessoa de sua família a ingressar no ensino superior.
Um artigo publicado no site da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) menciona o primeiro lugar de Bruna.
De família pobre, Bruna dedicou quase todos os seus dias no ano passado para se preparar para essa disputa: pela manhã, ela cursou o terceiro ano do ensino médio na Escola Estadual Alberto Santos Dumont, localizada no Sumarezinho, bairro de classe média de Ribeirão Preto. Durante a tarde, estudava sozinha. À noite, frequentava diariamente o cursinho popular PET-Medicina, iniciativa dos estudantes de medicina da USP na cidade, que dão aulas voluntariamente a estudantes de baixa renda.
Desde o início do ensino médio, Bruna tinha como objetivo passar na Fuvest, mas ela diz que se surpreendeu ao descobrir que conseguiu alcançar o sonho na primeira tentativa. Ela participou do Inclusp, o programa de inclusão social da USP, que oferece pontuação extra para estudantes da rede pública.
A iniciativa tem como objetivo incentivar que mais estudantes de escolas públicas se inscrevam na Fuvest, e ampliar a diversidade entre os estudantes de graduação. Em 2016, de todos os calouros matriculados na USP, 57,7% eram homens, 76,4% eram brancos e 63,3% tinham feito todo o ensino médio em uma escola particular. Bruna representa a minoria nos três casos.
“Não foi fácil, mas eu tive ajuda de muita gente. Minha mãe me ajudou, minha família e também o meu cursinho popular. Foi por isso que eu obtive a minha aprovação, além do meu esforço”, afirma a mais nova caloura da USP.
6 de fevereiro de 2017 às 18:18
6 de fevereiro de 2017 às 18:48
O APLICATIVO MOSTRA O CARRO A CAMINHO. SE NO MAPA APARECE QUE O CARRO VAI CHEGAR PELA DIREITA, E ELE CHEGA PELA ESQUERDA, TEM ALGO ESTRANHO AÍ / ROBERT GALBRAITH/ REUTERS
Imagine a cena: você sai do trabalho tarde da noite, e para não voltar para casa de ônibus, decide chamar um Uber.
Enquanto espera na calçada, um carro encosta e pergunta se você está esperando um dos veículos da empresa. Você entra?
Relatos como este estão se tornando comuns. Pessoas mal intencionadas se aproveitam do fato de os carros do Uber não terem nenhuma identificação externa para aplicar esse tipo de golpe.
Não há motivo para desespero, no entanto. É fundamental ficar de olho e seguir essas 5 dicas de segurança para não cair em roubada no Uber.
1. Acompanhe o caminho que o carro está fazendo
O aplicativo mostra o carro a caminho. Se no mapa parece que o carro vai chegar pela direita, e ele chega pela esquerda, tem algo estranho aí.
Se parece que ele está na rua de trás, provavelmente não é o mesmo carro que encostou ao seu lado. Fique atenta!
2. Sempre cheque a placa do carro
Quando o aplicativo seleciona o carro que vai atender sua chamada, ele informa a placa, modelo e marca do carro.
Mesmo se você não souber a diferença entre um Chevrolet Celta e um Honda HR-V, você pode identificar o carro pela placa. Nunca entre no carro sem checar se a placa informada no app corresponde à placa do carro.
3. Nunca diga seu nome antes do motorista
Se você tem o hábito de perguntar “esse carro é para a Fulana?”, pode tratar de mudar. O motorista tem acesso ao seu nome, e em geral ele mesmo pergunta, até para a segurança dele. Espere que ele pergunte, e então você pode confirmar.
4. Verifique se o motorista está usando o aplicativo
Em geral os motoristas deixam o celular com o aplicativo aberto no painel do carro. Lá, antes deles iniciarem a viagem, você pode ver seu nome e sua foto. Isso confirma que aquele motorista é o que foi designado para atender seu chamado.
5. Ainda insegura? Compartilhe sua localização
Você pode enviar para seus amigos e familiares um link que mostra onde você está enquanto está no Uber. Basta entrar no menu da viagem e clicar em “Compartilhar rota”.
Dessa forma a pessoa que receber a mensagem com link poderá ver em tempo real onde você está, se está mesmo a caminho de casa ou de qualquer que seja seu destino.
6 de fevereiro de 2017 às 17:45
6 de fevereiro de 2017 às 17:45
CENÁRIO DE DESTRUIÇÃO DA AGÊNCIA APÓS EXPLOSÃO / FOTO: GLAUCIONE FARIAS
Uma quadrilha atacou duas agências bancárias em São Paulo do Potengi, cidade distante pouco mais de 70 quilômetros de Natal, na madrugada desta segunda-feira (6). De acordo com a Polícia Militar, pelo menos 10 homens cercaram o pelotão da PM, explodiram as agências bancárias e bloquearam as entradas da cidade. Na fuga, grampos foram espalhados pelas estradas e um carro foi queimado para impedir que a polícia partisse em perseguição.
Segundo a PM, o crime aconteceu por volta das 2h20. A quadrilha estava dividida em três carros e atacou os caixas eletrônicos do Bradesco e o cofre da agência do Banco do Brasil na cidade. Os estabelecimentos ficaram parcialmente destruído com a força da explosão. A polícia ainda não sabe confirmar a quantidade de dinheiro que foi levada. Segundo a PM, toda a ação durou quase uma hora.
Na fuga, ainda de acordo com a polícia, parte do bando atirou contra prédios e lojas da cidade. Os criminosos também cercaram o pelotão da polícia na cidade, para impedir a saída de policiais. Um carro chegou a ser incendiado bloqueando uma das entrada para impedir uma eventual perseguição.
Grampos de ferro também foram espalhados pelas estradas que dão acesso à cidade. Pontiagudos, os grampos são usados para furar os pneus dos carros. Assim, a polícia também teve dificuldade de partir em busca dos bandidos, que conseguiram ir embora.
6 de fevereiro de 2017 às 17:31
6 de fevereiro de 2017 às 17:35
ESTUDO FEITO NA UNIVERSIDADE DE RAYLOR, NOS EUA, DESCOBRIU QUE 46,3% DOS 453 ADULTOS ENTREVISTADOS TINHAM SOFRIDO PHUNNING POR PARTE DO PARCEIRO / EL PAÍS
A cena com certeza vai lhe soar familiar. Pode ser inclusive que já a tenha vivido em primeira pessoa. Um casal divide uma mesa em um restaurante ou está sentado lado a lado no sofá de casa. Uma das partes quer conversar, tenta manter o contato visual… mas do outro lado se produz o silêncio, poucas palavras, o olhar para baixo… O motivo? Seu interlocutor está –para desespero e raiva do acompanhante– vidrado na tela do celular.
Estamos diante de um claro caso de phubbing (acrônimo de phone snubbing, que significa ignorar com o celular). Trata-se de um fenômeno que tem aumentando e que descreve com perfeição um dos grandes males dos nossos dias: quando alguém que está ao nosso lado nos ignora porque está prestando mais atenção ao que acontece em uma tela de celular.A questão não é fútil. Um estudo conduzido pelo professor James A. Roberts, da Universidade Baylor, nos EUA, descobriu que 46,3% dos 453 adultos entrevistadostinham sofrido phubbing por parte de seu parceiro; e 22,6% declararam que essa prática era fonte de conflito.Há dois motivos fundamentais, concluiu o especialista, para que o phubbing tenha impacto negativo nas relações de casais. Primeiro, porque o tempo que passamos conectados a nossos dispositivos não estamos empregando para fazer algo significativo que de verdade nos una como casal. E, segundo, porque o mal-estar que gera esse hábito leva, irremediavelmente, a discussões e a uma deterioração da relação. Além disso, as pessoas que disseram ter sido ignoradas por causa do celular por parte de seu cônjuge eram mais propensas a se sentirem deprimidas (na verdade, 36,6% tinham experimentado esse sentimento pelo menos em um ocasião).
Casais em terapia com o celular debaixo do braço
“Na realidade o problema acontece quando existe uma descoordenação no casal e uma das partes sente falta de atenção. Existem outros casos nos quais ambos utilizam muito o celular em companhia do outro, ou que só se comunicam pelo WhatsApp, mas não sentem culpa alguma porque estão em igualdade. Existe um consenso”, explica o psicólogo Enrique García Huete, diretor da Quality Psicólogos e professor da Universidade Cisneros (Madri).
García, que tratou em sua clínica de pessoas que desenvolveram um vício de celular, destaca que o phubbing é um problema cada vez mais recorrente quando um casal com problemas busca terapia. “Reclamam bastante que o outro está sempre agarrado no telefone e não presta atenção no cônjuge. Curiosamente, costumam ser mais os homens que fazem isso, mas não poderia dizer que é um problema em si para se recorrer à terapia. É mais um fator que influencia, mas não é o único”.
O escritor e doutor em Filosofia Enric Puig Punye, que acaba de abordar esse assunto em seu livroO Grande Vício. Como Sobreviver Sem Internet e Não se Isolar do Mundo?, aponta outro fator que contribui para gerar mal-entendidos: o fato de que a conexão ao mundo virtual se faz quase sempre a partir de dispositivos individuais e não é uma experiência compartilhada. “Queira ou não, nos concentrarmos cada um em nossos smartphones ou tablets produz uma sensação de secretismo que não ajuda. Ao contrário, desperta suspeitas”, afirma Puig. “Essa separação não seria tão drástica se, por exemplo, todos os membros da família utilizassem apenas um computador comum”.
Por sua parte, o doutor García Huete recorda que “quando nos comunicamos, é tão importante o verbal como o gestual”. “Se não nos sentimos atendidos, a sensação de frustração pode ser muito forte. Ao nos centrarmos no virtual, vai se extinguindo uma marca da comunicação muito importante, que só se produz pessoalmente, cara a cara”. Em caso de discrepância de opiniões no casal por causa desse assunto, o psicólogo recomenda “acertar em consenso os momentos de uso”. A negociação é muito importante. “Esse processo não servirá de nada se não tivermos consciência de que existe um problema e se não existir uma vontade real de mudança”, afirma García, “porque essas duas coisas nem sempre estão unidas”.
6 de fevereiro de 2017 às 17:25
6 de fevereiro de 2017 às 18:26
FORAM REALIZADAS 3.879 AÇÕES DE POLICIAMENTO MOTORIZADO, A PÉ E FLUVIAIS QUE RESULTARAM NA APREENSÃO DE DROGAS, MUNIÇÕES, ARMAS, EXPLOSIVOS E PESSOAS. / FOTO DEMIS ROUSSOS
O governador Robinson Faria avaliou hoje, 6, a Operação Potiguar II, realizada pelas Forças Armadas em conjunto com as polícias militar e civil do Estado no período de 20 de janeiro a 04 de fevereiro para conter oscrimes praticados por organizações criminosas. A conclusão do governador foi de que a ação alcançou seu objetivo, restabelecendo a ordem e o respeito à legislação.
“A missão foi cumprida. Restabelecemos a ordem pública e vamos continuar atuando para combater a violência. O Estado não vai recuar, estamos trabalhando e vamos vencer a crise. Trabalhamos com inteligência, vamos construir presídios, vamos corrigir as falhas do sistema prisional, que não acontecem apenas no Rio Grande do Norte”, afirmou o Governador, em entrevista coletiva concedida na sede da 7ª Brigada de Infantaria Motorizada, em Natal. Ele ressaltou que durante a crise as forças policiais do Estado agiram com competência e técnica que evitaram mais mortes.
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, presente à avaliação da Operação Potiguar II, destacou: “As Forças Armadas, em conjunto com as polícias do Rio Grande do Norte, restabeleceram a ordem e devolveram ao Estado a normalidade que estava ameaçada com incêndios a veículos e ataques a prédios públicos”, disse o ministro acrescentando que as tropas nacionais estarão sempre prontas a dar respostas rápidas e efetivas a qualquer ameaça à ordem constitucional”.
Na avaliação da atuação dos militares do Exército, Marinha e Aeronáutica no reforço ao combate ao crime organizado, o comandante da 7ª Brigada de Infantaria Motorizada e da Operação Potiguar II, general Jaime Octávio de Alexandre Queiroz, explicou que 1.887 militares das três forças foram mobilizados em 72 horas e começaram a atuar 24 horas por dia com efetivos em três turnos. Foram realizadas 3.879 ações de policiamento motorizado, a pé e fluviais que resultaram na apreensão de drogas, munições, armas, explosivos e pessoas. “A ordem pública foi preservada, a segurança restabelecida e a população volta à normalidade”, avaliou.
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