SELO BLOG FM (4)

Categoria: dezembro 9, 2016

Rejeição a Temer em novembro é a pior desde o início do governo

 52% DA POPULAÇÃO BRASILEIRA CLASSIFICOU A ATUAÇÃO DO PRESIDENTE MICHEL TEMER (PMDB) COMO RUIM OU PÉSSIMA.

52% DA POPULAÇÃO BRASILEIRA CLASSIFICOU A ATUAÇÃO DO PRESIDENTE MICHEL TEMER (PMDB) COMO RUIM OU PÉSSIMA.

Pela primeira vez desde junho, mais da metade da população brasileira classificou a atuação do presidente Michel Temer (PMDB), que assumiu a chefia do Executivo em maio, como ruim ou péssima.

Segundo os dados da pesquisa Pulso Brasil, divulgada pelo Instituto Ipsos , essa é a opinião de 52% dos entrevistados. Em outubro deste ano, 46% avaliavam a gestão do peemedebista como ruim ou péssima.

O levantamento foi realizado de 1 a 13 de novembro, com 1.200 entrevistas em 72 cidades brasileiras. A margem de erro é de três pontos percentuais.

Preocupação

Você se sente preocupado em relação ao futuro do Brasil? A sondagem da Pulso Brasil constatou que esse sentimento é partilhado por 60% das pessoas. O nível de receio cresceu 11% nos últimos meses: em setembro, 49% se diziam preocupados.

O levantamento também mostra que o otimismo dos brasileiros caiu. Em setembro, 19% se diziam otimistas em relação ao futuro do país ante 7% em novembro.

Outro índice medido pela Ipsos revela que 89% dos entrevistados acreditam que o Brasil está no rumo errado – em outubro, 83% tinham a mesma opinião. Essa foi a primeira vez que esse percentual variou para cima desde abril, quando Dilma Rousseff ainda comandava a máquina pública federal e 93% diziam que o país estava no rumo errado.

Em nota, o diretor da Ipsos Danilo Cersosimo atribuiu o resultado negativo à crise de liderança que cerca o Brasil. “Além disso, a desaprovação aos políticos, de um modo geral, continua alta, bem como a desaprovação à figura do presidente Michel Temer e a sua gestão”, afirma Cersosimo.

Exame

Centrais sindicais ameaçam greve geral contra Reforma da Previdência

 OS SINDICALISTAS NÃO CONCORDAM COM OS PONTOS MAIS IMPORTANTES DO PROJETO, COMO A IDADE MÍNIMA DE 65 ANOS E A EQUIPARAÇÃO ENTRE HOMENS E MULHERES

OS SINDICALISTAS NÃO CONCORDAM COM OS PONTOS MAIS IMPORTANTES DO PROJETO, COMO A IDADE MÍNIMA DE 65 ANOS E A EQUIPARAÇÃO ENTRE HOMENS E MULHERES

As principais centrais sindicais do Brasil iniciaram o processo de mobilização contra a proposta de reforma da Previdência apresentada pelo governo. Os sindicalistas não concordam com os pontos mais importantes do projeto, como a idade mínima de 65 anos e a equiparação entre homens e mulheres, e alguns grupos já cogitam a possibilidade de greve geral.

Para Luiz Carlos Prates, o Mancha, do CSP-Conlutas, a proposta de reforma é um grande ataque ao trabalhador e visa acabar com as aposentadorias. “Não vemos margem para negociar com o governo, que deseja impor essa reforma sem uma ampla negociação. Estamos iniciando uma mobilização que, na nossa visão, deve culminar com uma greve geral”, afirmou. Segundo o diretor de comunicação social da Nova Central, Nailton Francisco de Souza, o governo não cumpriu o que foi combinado com as centrais quando Michel Temer ainda era presidente interino. “Foi criado um grupo de trabalho para debater o assunto. O grupo fez sugestões, mas o governo não respondeu e só nos comunicou que enviaria a proposta ao Congresso”.
O diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, disse que as centrais em geral têm um posicionamento contrário à reforma, mas que ainda vão ser realizados novos debates e reuniões para definir os principais pontos a serem combatidos. “Esse projeto é complexo e afeta inúmeras dimensões da vida do trabalhador. O Dieese vai construir um diagnóstico detalhado para que tenhamos um posicionamento técnico conjunto e, lá para fevereiro, março, quando o assunto estiver sendo discutido no Congresso, vamos apresentar nossas propostas”, explicou.
O secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, disse que amanhã já haverá uma grande mobilização dos metalúrgicos do ABC contra as mudanças na Previdência. “Essa reforma inviabiliza o acesso à Previdência. Estamos caminhando para um período pré-Getúlio Vargas, onde não existia absolutamente nada nessa área. Isso é muito danoso”, comentou.
O secretário-geral da UGT, Francisco Pegado, demonstrou certa abertura e disse que pretende debater questões pontuais do projeto de reforma que podem ser negociadas. Já o secretário de Previdência da CTB, Pascoal Carneiro, ressaltou que o governo está fugindo da obrigação constitucional de transferir recursos para a seguridade social. “Essa reforma é para privatizar o sistema público de Previdência Social”, comentou. “Esse governo tem uma visão financista e não social da Previdência”, acrescentou o presidente da CSB, Antonio Neto. “A reforma da Previdência e a PEC do Teto de Gastos visam transferir dinheiro do setor público para o setor financeiro”, reforçou o secretário-geral da CGTB, Carlos Pereira.
O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, afirmou que a proposta do governo penaliza os trabalhadores e que as centrais não aceitarão a idade mínima de 65 anos e o tempo de contribuição de 49 anos para poder receber 100% do benefício. “Provavelmente a grande maioria dos trabalhadores não chegará lá, vai morrer antes disso. Ou teremos que começar a trabalhar com 5 anos de idade?”, questionou.

Justiça determina despejo do Hospital Papi

 EMPRESA DONA DO PRÉDIO ONDE FUNCIONA O PAPI ACIONOU A JUSTIÇA. HOSPITAL TEM 30 DIAS PARA DESOCUPAR O LOCAL.

EMPRESA DONA DO PRÉDIO ONDE FUNCIONA O PAPI ACIONOU A JUSTIÇA.HOSPITAL TEM 30 DIAS PARA DESOCUPAR O LOCAL.

A Justiça potiguar declarou a rescisão do contrato de locação e decretou o despejo do Hospital Papi, em Natal. De acordo com a decisão do juiz Mádson Ottoni de Almeida Rodrigues, da 9ª Vara Cível, o hospital deve desocupar o imóvel situado na Avenida Afonso Pena, no Tirol, no prazo de 30 dias, sob pena de despejo compulsório.

O magistrado também condenou sócios e fiadores a pagarem à Empresa de Investimento, Participações e Empreendimentos Ltda (ECI), proprietária do imóvel, o débito composto pelos alugueis e acessórios da locação.

Na sentença, ele considerou os alugueis vencidos e que se vencerem até a efetiva desocupação do imóvel, atualizados pela Tabela de Cálculos da Justiça Federal, mais juros de mora nos termos do contrato, além de multa prevista.

Contrato
A ECI ingressou com ação de despejo por falta de pagamento de aluguel afirmando que, em 27 de novembro de 2009, locou o prédio ao Papi, mediante contrato com prazo inicial de 60 meses, prorrogado desde então, com aluguel atual no valor de R$ 24.231,43.

A empresa denunciou que o Papi está inadimplente desde julho de 2015, com exceção do mês de novembro de 2015, estando pendentes, inclusive, as cotas de IPTU de 2016, contas de energia elétrica (setembro de 2015 e abril de 2016) e de água (março e abril de 2016).

De acordo com a ação, o Hospital Papi foi notificado em 16 de março de 2015, porém não quitou o débito nem desocupou o imóvel no prazo de 30 dias. Assim, a empresa acionou a justiça pedindo o fim do contrato e a desocupação do prédio.

Crise
No dia 6 de maio, o Hospital Papi suspendeu os atendimento alegando crise financeira. à época, a administração do hospital informou que iria buscar uma solução financeira “junto aos planos de saúde, investidores e até mesmo junto ao poder público” para tentar reverter a paralisação do atendimento de pacientes de planos de saúde.

Os atendimento foram retomados no dia 8 de setembro, mas foram paralisados novamente.

 G1 RN

Ministro da Saúde diz ser favorável à proibição de aditivos em cigarros

PARA O MINISTRO DA SAÚDE,RICARDO BARROS, A PROIBIÇÃO DE ADITIVOS DE CIGARROS É UM ASSUNTO PRIORITÁRIO PARA O MINISTÉRIO DA SAÚDE. (FOTO:JOSÉ CRUZ)

PARA O MINISTRO DA SAÚDE,RICARDO BARROS, A PROIBIÇÃO DE ADITIVOS DE CIGARROS É UM ASSUNTO PRIORITÁRIO PARA O MINISTÉRIO DA SAÚDE. (FOTO:JOSÉ CRUZ)

O Ministro da Saúde, Ricardo Barros, declarou ser favorável ao cumprimento da norma da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que proíbe os aditivos que dão sabor e cheiro aos cigarros. “80% dos fumantes começam a fumar antes dos 18, então, para esse público esses aditivos são atraentes. Isso não é bom para a saúde pública”, disse Barros, em conversa com jornalistas logo depois de reunião do Conselho Nacional de Saúde.

Em 2012, a Anvisa  estabeleceu norma que dispôs sobre os limites máximos de alcatrão, nicotina e monóxido de carbono nos cigarros, proibiu o uso de palavras como “light”, “suave”, “soft”, dentre outras e restringiu o uso de substâncias aditivas em cigarros, permitindo somente a utilização dos aditivos indispensáveis ao processo produtivo. Na prática, estes componentes são responsáveis por dar sabores e cheiros mais agradáveis ao produto, o que, segundo especialistas, atrai principalmente o público jovem para o vício do cigarro.

No entanto, a regra nunca esteve em vigor, já que entidades ligadas à indústria do fumo entraram com ação no Supremo Tribunal Federal, que acatou o pedido liminarmente. No final do mês passado, o assunto voltou à pauta do Supremo, mas ainda não tem data para ser votado conclusivamente.

As entidades pediram a suspensão da norma e questionaram a competência da Anvisa para tratar do tema. “Ela [Anvisa] tem essa competência”, defendeu o ministro. Quando assumiu a pasta, Barros esteve com a relatora do processo, ministra Rosa Weber, e tratou sobre o tema, entre outros. Para ele, a proibição de aditivos de cigarros é um assunto prioritário para o Ministério da Saúde.

Com a expectativa da votação, o presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa foi ao Supremo Tribunal Federal para “esclarecer os motivos pelos quais a agência quer proibir o uso de substâncias que possuam tão somente a função de mascarar sabores, odores e sensações ruins em cigarros e outros produtos fumígenos, com o objetivo de fazer com que os usuários utilizem cada vez mais estes produtos”.

CMN realiza Audiência Pública para debater o fechamento do Banco do Brasil da Avenida Ayrton Sena

AUDIÊNCIA FOI PROPOSTA PELO VEREADOR RANIERE BARBOSA (PDT)

AUDIÊNCIA FOI PROPOSTA PELO VEREADOR RANIERE BARBOSA (PDT)

Na próxima segunda-feira (12), às 9h, com proposição do vereador Raniere Barbosa, será realizada na Câmara Municipal uma audiência pública para discutir sobre a importância do Banco do Brasil para o desenvolvimento regional, e as consequências do fechamento da agência na Avenida Ayrton Sena, no Bairro de Neópolis, zona sul da capital.

De acordo com o presidente do Conselho Comunitário do Conjunto Iprevinat Antônio Carlos Batista, essa decisão em fechar a agência é negativa e irá prejudicar a população. “Esta medida não teve caráter técnico nem de redução de custos. Foi uma decisão unilateral. Tanto é que estão abrindo novas agências em outras localidades distantes que não atendem os moradores da nossa região. É preciso que tenham um critério e respeitem os usuários”, destaca Antônio Carlos, representando também moradores dos bairros atingidos.

Na última quinta-feira (1), moradores do entorno do Banco do Brasil paralisaram a Avenida Airton Sena. O ato teve como objetivo protestar contra as recentes medidas tomadas pela instituição financeira, que visam o fechamento da agência e transformação.

Argentina cria multa contra assédio sexual nas ruas de Buenos Aires

As autoridades argentinas aprovaram nesta semana a criação de uma punição para os autores de assédio sexual nas ruas da capital. Quem assediar mulheres terá que pagar multa de até mil pesos (cerca de R$ 200). A informação é da Rádio França Internacional.

Pesquisas mostram que cerca de 97% das mulheres argentinas já passaram por alguma situação de assédio na rua. Para lutar contra isso, a nova medida vai punir todos os “comentários sexuais diretos ou indiretos sobre o corpo, fotografias e gravações de partes íntimas sem o consentimento, contato físico impróprio ou não consensual, perseguição, masturbação e exibicionismo”. O texto define como assédio “tudo o que toca a dignidade e o direito à integridade física e moral”.

A discussão foi lançada após uma série de assassinatos recentes de mulheres, vítimas de seus companheiros. Segundo estatísticas oficiais, uma argentina morre em situação de violência conjugal a cada 30 horas. Em outubro, a mobilização tomou conta da Argentina, após a morte da adolescente Lucia Pérez, de 16 anos, que foi drogada, estuprada e violentamente assassinada.

O feminicídio – assassinato motivado pelo fato de a vítima ser uma mulher – foi inscrito no Código Penal argentino em 2012. Desde então, ele é considerado um fator agravante em caso de condenação por homicídio, que pode resultar em prisão perpétua no país.

 

Oposição diz que tucanos vão assumir o comando da economia

 O LÍDER DO PT NO SENADO, HUMBERTO COSTA (PE). (FOTO: GIVALDO BARBOSA)

O LÍDER DO PT NO SENADO, HUMBERTO COSTA (PE). (FOTO: GIVALDO BARBOSA)

Senadores da oposição discursaram no plenário do Senado, nesta quinta-feira, acusando o PSDB de estar articulando “um golpe dentro do golpe” para tomar o comando da economia do governo Michel Temer, derrubar o presidente e eleger indiretamente o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para um mandato tampão até 2018. O primeiro passo seria a indicação do deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA) para chefiar uma nova secretaria, na vaga do ex-ministro Geddel Vieira Lima.

Segundo o líder do PT, Humberto Costa (PE), a estratégia é desestabilizar o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e “tomar de assalto” os ministérios da Fazenda e do Planejamento.

— Esse presidente irrelevante sabe que não termina o governo e cede o que pode para se manter no cargo. Os tucanos tomam de assalto o Ministério da Fazenda e colocam lá alguém para despistar, colocam lá alguém para colaborar. Esse nome seria Armínio Fraga. É assim que os tucanos sabem fazer política, ameaçando e extorquindo esse débil presidente para chegar à Presidência no tapetão. É o golpe dentro do golpe. Derrubam esse presidente aparvalhado e elegem FHC para o mandato tampão — discursou Humberto Costa.

Na mesma linha, a senadora Lídice da Mata, da ala oposicionista do PSB e conterrânea de Imbassahy, disse que Temer virou refém do PSDB.

— O PSDB vai tomar o comando da economia e o comando desse governo enquanto ele existir. Será um preço muito maior que o PMDB vai pagar quando aderiu ao golpe que vitimou a presidenta Dilma Rousseff — discursou Lídice da Mata.

 O Globo