Há poucos dias, o mundo ficou boquiaberto com a capacidade dos engenheiros do Japão de consertar uma cratera gigante em poucos dias na cidade de Fukuoka, que fica na província homônima na ilha Kyushu.
Neste final de semana, no entanto, a região onde estava a cratera voltou a se mexer, cedendo 7 centímetros e fazendo com que o trânsito tivesse de ser interrompido novamente.
A notícia foi repercutida em diversos veículos de imprensa do país, como The Japan Times e o The Japan News.
Nas redes sociais, o prefeito pediu desculpas aos transtornos causados aos cidadãos e também pelo fato de não os ter alertado de que o local poderia voltar a afundar. De acordo com os jornais, autoridades tinham a expectativa de que o cimento e a areia usados para consertá-lo pudessem se mover.
O buraco gigante que apareceu no dia 7 de novembro tinha 15 metros de profundidade e 30 metros de diâmetro. O local é o mais importante cruzamento de Fukuoka, a quarta maior cidade do Japão.
Na ocasião, o fornecimento de energia e o trânsito foram interrompidos e a área foi toda evacuada. Ao menos 800 lares e estabelecimentos foram afetados, mas ninguém se feriu.
Poucos dias depois, o problema foi aparentemente solucionado. Os engenheiros usaram 6.200 metros cúbicos de areia e cimento para tampar a cratera. Após reabrirem as vias do cruzamento, disseram que o solo estava até 30 vezes mais forte que anteriormente.
Exame
O Ministério da Saúde liberou cerca de R$ 62 milhões para a compra de medicamentos para tratamento de câncer, Parkinson e esclerose lateral amiotrófica (ELA). Os remédios fazem parte do Componente Especializado de Assistência Farmacêutica – CEAF.
Os estados do Centro-Oeste receberão R$ 5,2 milhões para a compra dos medicamentos; para a Região Sudeste foram destinados R$ 39,6 milhões; para o Sul, R$ 9,1 milhões; os estados do Nordeste receberam R$ 6,9 milhões e os do Norte, R$ 1,3 milhão.
Os medicamentos CEAF têm a compra centralizada pelo Ministério da Saúde, mas os estados, o Distrito Federal e os municípios são os responsáveis pela seleção, aquisição, armazenamento, controle de estoque e prazos de validade, além da distribuição e dispensação dos produtos.
O Brasil tem a segunda maior carga tributária cobrada sobre as tarifas de energia elétrica em um ranking de 28 países, atrás apenas da Dinamarca. O dado foi apresentado hoje (28) pela Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee).
O levantamento, feito com dados da International Energy Agency (IEA) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), levou em conta informações dos preços de energia vigentes entre o fim de 2015 e o primeiro semestre deste ano. No ranking de tarifas residenciais de membros da IEA, o Brasil está em 14º lugar, com valor de US$ 180 para cada megawatt-hora (MWh), mas o percentual da carga tributária e dos encargos na conta de luz é de cerca de 40%.
Segundo o presidente da Abradee, Nelson Leite, é preciso discutir a cobrança de encargos do consumidor de energia. “Hoje temos uma série de políticas públicas que estão dentro da tarifa de energia elétrica. A maior parte dos subsídios da CDE [Conta de Desenvolvimento Energético], por exemplo, são para atender a políticas de distribuição de renda e interesse social. O ideal é que tivéssemos um sistema em que esses encargos que cumprem uma função social fossem pagos pelo contribuinte e não pelo consumidor de energia elétrica”, avalia.
Segundo a Abradee, do total pago na conta de luz no Brasil, 44,5% referem-se a encargos e tributos. Outros 35,7% correspondem ao preço da energia, 16,9% são o custo de distribuição e 2,9% de transmissão. O maior valor da tarifa de energia residencial está na Região Sudeste, onde o preço médio é de R$ 488 por MWh e o menor valor é no Nordeste, onde o MWh custa R$ 437.
Em relação ao preço da energia cobrado das indústrias, o estudo mostra que as tarifas no Brasil são competitivas em relação a outros países do estudo. Os preços do Brasil estão em 7º lugar no ranking, sendo que a carga tributária aparece em 14º lugar.
Em relação a descontos e subsídios, nas regiões mais carentes, segundo o levantamento, o impacto da tarifa social de energia elétrica é maior. A média brasileira do impacto dos descontos é de 4%, sendo que na Região Norte, esse percentual é de 5%, e no Nordeste, de 8%. “Isso mostra que a tarifa de baixa renda cumpre seu papel nas regiões mais pobres, de baixar o valor da energia”, disse Leite.
Qualidade
O estudo também avaliou a qualidade do serviço de energia elétrica no Brasil, na comparação com outros países. Apesar de a nota brasileira estar acima da média da América Latina, o índice teve uma redução no último ano. Para o presidente da Abradee, a queda ocorreu por causa do preço do serviço. “Apesar de a pesquisa focar na qualidade percebida, ela tem uma influência grande do realismo tarifário, que não tinha sido totalmente captado na pesquisa de 2015.”
O estudo também mostrou que, entre 1994 e 2016, a tarifa de energia elétrica no Brasil teve variação de 775%, levando em conta a aplicação da bandeira tarifária vermelha, que implica em cobrança extra na conta de luz. Com a bandeira tarifária verde, que não tem valor adicional nas tarifas, a variação no período foi de 697%.
Agência Brasil
A Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS) está desenvolvendo, permanentemente, ações voltadas ao combate ao Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika. Dentro dessa linha, desde outubro a Unidade de Saúde da Família Parque das Dunas (USF Parque das Dunas) inovou e começou a realizar um trabalho com crianças de 3 a 10 anos de idade.
Os alvos principais são crianças que estejam matriculadas em escolas da região (a USF fica no Distrito Norte I). Após a liberação dos diretores dessas instituições de ensino, a equipe da USF Parque das Dunas vai até o local e promove uma peça com fantoches.
“Fazemos esse agendamento com a direção da escola e fazemos a peça. Escolhemos utilizar o fantoche por chamar mais atenção dessas crianças, para conseguir prender a atenção delas. Na peça, nós mostramos a importância e os cuidados necessários para evitar a proliferação do Aedes aegypti”, afirmou Camila Caroline, agente comunitária de Saúde e uma das idealizadoras da ação.
A agente ainda afirmou que, mesmo com a pouca idade das crianças, elas têm compreendido bem a importância desses cuidados. “Sempre que terminamos as ações, conversamos com as crianças e perguntamos o que elas aprenderam. Felizmente, os resultados das peças com os fantoches têm sido muito positivo, pois as crianças mostram uma compreensão muito grande de tudo o que foi dito”.
Apesar do pouco tempo, o projeto da USF Parque das Dunas tem atingido o principal objetivo, que é transformar as crianças em multiplicadoras da importância de se combater o Aedes aegypti na capital potiguar.
Agora RN
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou o bloqueio dos bens do governador de Tocantins, Marcelo Miranda, um dos alvos da Operação Rei do Gado, deflagrada hoje (28) para apurar um esquema criminoso contra a administração estadual. A PF diz ter provas de que os suspeitos movimentaram mais de R$ 200 milhões ilicitamente e que parte dessa quantia foi depois regularizada por meio da ocultação dos valores “lavados” em meio ao patrimônio de parentes do governador.
Por envolver um governador, o inquérito tramita no Superior Tribunal de Justiça, em segredo de Justiça. O ministro-relator, Mauro Campbell, amanheceu o dia na capital do estado, Palmas, para acompanhar a operação e, no início da tarde, colheu o depoimento de Marcelo Miranda.
A Justiça também determinou o bloqueio dos bens do pai do governador, o ex-deputado estadual Brito Miranda, e de seu irmão, José Edimar de Brito Miranda Júnior. Edimar foi detido em caráter temporário enquanto policiais federais cumpriam os oito mandados de prisão temporária, 24 de condução coercitiva e 76 de busca e apreensão expedidos pelo STJ. A residência do governador e seu gabinete no Palácio Araguaia estão entre os alvos das buscas policiais.
“Está sendo bloqueado, ou seja, indisponibilizado, todo o patrimônio do governador, do pai dele e do irmão dele, que são os responsáveis por toda a engenharia [de compra e recompra de fazendas e de gado com o propósito de regularizar dinheiro supostamente ilícito] usada também para mascarar a origem de outros recursos”, explicou o chefe da Delegacia de Repressão e Combate ao Crime Organizado da Superintendência da PF em Tocantins, Cleyber Malta, durante entrevista à imprensa.
Registro em cartório
De acordo com as autoridades policiais, há mais de um ano a PF vem investigando a suspeita de que licitações públicas do governo estadual eram fraudadas com a participação de pessoas próximas ao governador. Ainda de acordo com a PF, pessoas em quem o governador e outros integrantes do esquema confiavam eram usados como “laranjas”. O grupo adquiria imóveis, principalmente grandes fazendas e rebanhos com o dinheiro da propina paga por empresas beneficiadas pelo esquema e os registrava no nome desses “laranjas”. Depois, ao fim de algum tempo, a pessoa transferia a propriedade para a família do governador.
Segundo o superintendente regional da PF, delegado Arcelino Vieira Damasceno, um acordo registrado em cartório é a prova do esquema mais incisiva já recolhida pela PF. “Além dos valores expressivos, o que nos chamou a atenção é que o grupo praticamente registrou em cartório a atividade de lavagem de dinheiro. Foi registrado em cartório um distrato de uma sociedade de fato e, quando se fala de distrato é porque, anteriormente, houve um contrato”, disse o superintendente, explicando que, por meio do distrato, o “laranja” deixava os bens para pessoas da família do governador.
Além do governador, alvo de um mandado de condução coercitiva (quando a pessoa é levada para prestar depoimento e liberada em seguida), e de seu irmão, detido temporariamente, a PF também conduziu coercitivamente o ex-governador Siqueira Campos e prendeu temporariamente o secretário de Infraestrutura do estado, Sérgio Leão.
A assessoria do governo estadual informou que, embora não estivesse em Palmas no momento da chegada dos policiais, Miranda garantiu o livre acesso dos policiais federais a sua casa e ao Palácio de governo. Até o começo da tarde, os advogados de Miranda e a Procuradoria-Geral do Estado disseram que não tinham tido acesso à denúncia ou à decisão da Justiça. A defesa de Siqueira Campos disse que ele foi conduzido para prestar depoimento na condição de testemunha e não como investigado. A reportagem não conseguiu ouvir o advogado ou parentes de Sérgio Leão.
Agência Brasil
O Posto da Torre, localizado no Setor Hoteleiro Sul, em Brasília, poderá ser obrigado a ressarcir possíveis danos materiais causados aos consumidores que abasteceram seus carros no local entre março e maio de 2014.
A 2ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon) ajuizou ação com o intuito de ressarcir os danos materiais causados aos consumidores, além de danos morais no valor de R$ 100 mil.
Após a Agência Nacional do Petróleo (ANP) encaminhar os autos de infração que constavam que o Posto da Torre operava bombas de gasolina com vazão em volume inferior ao registrado no equipamento, a 2ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon) ajuizou audiência para tentar solução extrajudicial com objetivo de recompor os prejuízos causados aos consumidores, mas nenhum representante da empresa compareceu, o que resultou na medida judicial para a reparação do dano.
Em decisão liminar, a 8ª Vara Cível determinou o prazo de 15 dias para que o Posto da Torre entregue em juízo todas as notas fiscais de aquisição de combustíveis no período de 31 de março de 2014 a 20 de março de 2014.
O Posto da Torre foi o ponto de partida da Operação Lava Jato. No local, funcionava uma casa de câmbio que, segundo a denúncia, era uma das formas usadas para distribuir propinas e lavar dinheiro do esquema de corrupção da Petrobras.
A reportagem da Agência Brasil não conseguiu contato com nenhum representante do posto por meio dos telefones disponíveis na página da empresa na internet.
Agência Brasil
Nesta terça-feira(29), data da votação em primeiro turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55 no Senado, os docentes da UFRN irão paralisar mais uma vez as atividades em defesa da Educação Pública e contra a ameaça à ampliação do ensino público superior.
Uma série de atividades estão programadas para este dia. Os docentes querem movimentar o campus central e alertar a sociedade sobre os efeitos nocivos da PEC 55 para a Educação. Na última década, dobrou o número de campi e de vagas nas universidades federais, especialmente nas regiões mais carentes. Um avanço que, se aprovada, a proposta deverá sucatear.
A adesão ao movimento nacional, chamado pelas Centrais Sindicais, movimentos dos servidores públicos, sindicatos e organizações sociais, foi decidida em assembleia realizada no último dia 18 de novembro.
Sindicato ADURN
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