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Categoria: novembro 26, 2016

Ministro da Justiça apresenta Plano Nacional de Segurança em reunião do CNPG

CONSELHO NACIONAL DE PROCURADORES-GERAIS

CONSELHO NACIONAL DE PROCURADORES-GERAIS

O Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG), em reunião realizada nesta sexta-feira (25) na sede do Ministério Público de São Paulo, recebeu o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, que apresentou o Plano Nacional de Segurança ao colegiado.
 
Na saudação ao ministro, o presidente do CNPG, Rinaldo Reis Lima, procurador-geral de Justiça do Rio Grande do Norte, enfatizou a importância da presença de Moraes na reunião organizada pelo PGJ de São Paulo, Gianpaolo Smanio, proporcionando assim aos membros do Ministério Público a possibilidade de contribuir com a iniciativa do governo federal que visa a reduzir os índices de criminalidade.
 
Em conversa com os jornalistas pouco antes do encontro com os PGJs, o ministro disse que a atuação do Ministério Público dos Estados é fundamental para atingir dois objetivos: o combate aos homicídios e também a violência de gênero, que vitima um grande número de mulheres no país.
 
Anteriormente, o CNPG já havia apresentado uma série de sugestões ao Ministério da Justiça, já que três procuradores-gerais têm assento em uma comissão que havia sido montada por Moraes para estabelecer uma política mais firme de combate à corrupção e à violência. Todos os procuradores-gerais estiveram em São Paulo ou enviaram representantes à reunião.
 
O conselheiro Arnaldo Hossepian, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), também participou do encontro, assim como o vice-presidente da Conamp, Victor Hugo Azevedo, e do presidente da APMP, Felipe Locke Cavalcanti. Antes de tratar do Plano Nacional de Segurança, os membros trataram de temas de interesse institucional. 

 

‘Temer errou, mas não consigo ver crime’, diz professor de direito

PRESIDENTE MICHEL TEMER

PRESIDENTE MICHEL TEMER

O presidente Michel Temer errou eticamente ao tratar um interesse pessoal do ex-ministro Geddel Vieira Lima como se fosse um conflito entre ministérios, mas não há crime.

Essa é a opinião de Gustavo Badaró, professor de direito penal da USP, sobre o caso que provocou o pedido de demissão do ministro da Cultura, Marcelo Calero, e a queda do chefe da Secretaria do Governo, Geddel Viera Lima.

Calero pediu demissão porque diz ter sofrido pressão de Padilha e Geddel para aprovar um prédio de 30 andares em Salvador (BA) que o Iphan, instituto do patrimônio histórico, havia vetado. Os edifícios do entorno, uma área histórica, têm o limite de dez andares.

Badaró diz não ter a mesma certeza sobre a inocência do ministro Eliseu Padilha, chefe da Casa Civil, acusado de fazer pressão para que Calero enviasse o caso para a AGU (Advocacia Geral da União), que teria uma solução para o caso. Para Badaró, há indícios de que Padilha pode ter cometido o crime de advocacia administrativa, que ocorre quando um funcionário público promove interesses privados no governo.

Folha SP

 

CNJ suspende transferência de R$ 100 milhões do TJRN para o governo

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A liberação de R$ 100 milhões que Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte pretende fazer para o governo estadual está suspensa por decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). É que a conselheira Daldice Maria de Almeida acatou liminar da Associação dos Magistrados do RN e decidiu que é ilegal a proposta do presidente do TJRN Cláudio Santos visando transferir recursos do Poder Judiciário potiguar para o Executivo.

Segundo a AMARN, o Judiciário do Rio Grande do Norte vem sofrendo com a falta de investimentos e, consequentemente, perde na qualidade da prestação jurisdicional à população. Além disso, a Associação dos Magistrados relatou a destinação, no início deste mês, de R$ 20 milhões ao Executivo na forma de empréstimo para a construção de presídio, sem sequer existir projeto para a obra.

Na decisão, a conselheira determinou que fica sustado, cautelarmente, qualquer ato de transferência, empréstimo ou doação de recursos do Poder Judiciário estadual ao Poder Executivo até o julgamento do mérito deste procedimento.

“A AMARN recebeu o resultado com tranquilidade, pois como juízes devemos defender a legalidade das ações dos gestores, principalmente dentro do Judiciário. A falta de investimentos na prestação do serviço judiciário não gera qualquer economia ao Poder Público, mas, ao contrário, penaliza a população, pois exaspera ainda mais os problemas sociais já enfrentados”, disse o presidente da AMARN juiz Cleofas Coelho de Araújo Júnior.

O presidente disse ainda que a AMARN sempre procurou agir em harmonia com os poderes. ”Não há radicalismo na medida, pois se pode observar aspectos formais para colaborar com o Executivo dentro da harmonia entre os poderes, mas não se pode admitir uma ilegalidade, reconhecida na decisão, no final de uma gestão que deixou de investir no próprio Judiciário, buscando o interesse pessoal”, conclui Cleofas Coelho.

G1 RN