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Categoria: novembro 21, 2016

Produção e emprego na indústria mantêm queda em outubro

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A produção e o emprego continuam caindo na indústria brasileira. Os índices de evolução da produção e de emprego ficaram em 45,8 pontos em outubro, segundo a Sondagem Industrial da Indústria, divulgada hoje (21) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os indicadores variam de 0 a 100 pontos. Índices abaixo de 50 pontos revelam queda da produção e do emprego. O fraco desempenho do setor está levando empresários a reverem a estimativa.

“A produção industrial, que costuma crescer em outubro, manteve o ritmo de queda do mês anterior e segue muito baixa, provocando elevada ociosidade no setor”, destacou a pesquisa. O índice de utilização da capacidade instalada caiu um ponto percentual em outubro na comparação com setembro e ficou em 65%. A pesquisa mostra ainda que os estoques estão dentro do planejado pelos empresários. O indicador de estoque efetivo em relação ao planejado ficou em 50,6 pontos, próximo da linha divisória dos 50 pontos.

O baixo volume de produção piorou as expectativas dos empresários industriais para os próximos seis meses. Os indicadores de expectativas de demanda, compra de matérias-primas, exportações e número de empregados ficaram abaixo dos 50 pontos em novembro. O número demonstra que os empresários esperam redução da demanda, das exportações, das compras de matérias-primas e dos empregos nos próximos seis meses.

A falta de perspectiva de recuperação no curto prazo reduziu a disposição de os industriais fazerem investimentos. O índice de intenção de investimentos ficou em 43,9 pontos em novembro. Mesmo com alta de 3,1 pontos em relação a outubro de 2015, o valor está 3,7 pontos inferior à média histórica, de 47,6 pontos para o mês.

A pesquisa foi feita entre 1º e 11 de novembro com 2.371 empresas industriais em todo o país. Desse total, 979 são pequenas, 862 são médias e 530 são de grande porte.

Agência Brasil

Agências do Banco do Brasil que serão encerradas e reformuladas no RN

Confira abaixo quais serão as agências encerradas e reformuladas:

Agências  Encerradas
Av. Ayrton Senna (4301) – Natal
Base Naval (4460) – Natal
Biomédico (4462) – Natal
Midway Mall (4717) – Natal
Norte Shopping (5872) – Natal
Fab-Bant (4463) – Parnamirm

Agências Formuladas
Afonso Bezerra (142)
Florânia (2066)
Governador Dix-Sept Rosado (2084)
Martins (2264)
Mossoró (4711 – Petrobrás)
Natal (4716 – TRT)

Tribuna do Norte

PM apreende adolescentes com armas artesanais no interior de micro-ônibus

Delegacia de Plantão da zona Norte de Natal cuida do caso

Delegacia de Plantão da zona Norte de Natal cuida do caso

 

Policiais do 4º Batalhão de Polícia Militar (4º BPM) apreenderam em flagrante, na tarde deste domingo (20), dois adolescentes no momento em que realizavam um ato infracional análogo ao roubo contra passageiros que estavam em um micro-ônibus da linha Extremoz/Igapó.

Com eles a PM apreendeu duas armas de fogo artesanal utilizada para intimidar as vítimas e recuperou celulares e dinheiro tomados no assalto.

Ambos foram conduzidos à Delegacia de Plantão da zona Norte de Natal para medidas atinentes.

Agora RN

Proposta da reforma política pode ser votada nesta terça-feira

 OBJETIVO É DIMINUIR O NÚMERO DE LEGENDAS PARTIDÁRIAS NO PAÍS

OBJETIVO É DIMINUIR O NÚMERO DE LEGENDAS PARTIDÁRIAS NO PAÍS

 

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 36/2016 cumpriu nesta segunda-feira (21) a segunda de três sessões de discussão do segundo turno. A PEC, que estabelece uma cláusula de barreira, foi aprovada em primeiro turno no último dia 9, com 58 votos favoráveis e 13 contrários. A terceira sessão de discussão e o segundo turno de votação estão previstos para ocorrer nesta terça-feira (22).

Dos senadores Ricardo Ferraço (PSDB-ES) e Aécio Neves (PSDB-MG), entre outras mudanças, a PEC acaba com as coligações partidárias nas eleições proporcionais (vereadores e deputados) e cria uma cláusula de barreira para a atuação dos partidos políticos. O objetivo é diminuir o número de legendas partidárias no país.

A PEC foi aprovada na forma do substitutivo apresentado pelo relator, senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). De acordo com o texto, as coligações partidárias nas eleições para vereador e deputado serão extintas a partir de 2020. Atualmente, os partidos podem fazer coligações, de modo que as votações das legendas coligadas são somadas e consideradas como um grupo único no momento de calcular a distribuição de cadeiras no Legislativo.

Agora RN

Governo baixa de 1,6% para 1% projeção de alta do PIB em 2017

O Ministério da Fazenda admitiu oficialmente nesta segunda-feira (21) que a economia brasileira vai crescer menos em 2017 e anunciou a revisão de sua estimativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) para o próximo ano de 1,6% para 1%.

O governo também anunciou que prevê um encolhimento ainda maior da economia em 2016. A previsão, que era de queda de 3%, passou para 3,5%.

“O que realmente causou essa recessão foi uma queda de confiança causada por questões fiscais [problemas nas contas públicas]. O empresário retrai investimento. O mais importante que a gente tem de resolver é a questão fiscal. É o âmago de tudo”, declarou o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Fabio Kanczuk.

PIB do Brasil em 2017
Projeções oficiais do governo federal
1,21,61%AbrilAgostoNovembro0,911,11,21,31,41,51,61,7
Ministério da Fazenda

As novas previsões do governo para o PIB estão em linha com o que projeta o mercado financeiro, conforme mostra o mais recente levantamento feito pelo Banco Central e divulgado nesta segunda. A expectativa do mercado é que a economia encolha 3,4% em 2016 e cresça 1% em 2017.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.

Impacto no orçamento
Quando uma economia cresce menos que o previsto o governo também arrecada menos impostos que o esperado. Portanto, a mudança na projeção para o desempenho do PIB também deve afetar os cálculos do governo para suas receitas em 2017.

Essa situação é especialmente complicada para o Brasil, que vem registrando seguidos déficits fiscais (despesas acima da arrecadação), justamente uma das razões para a crise econômica.

Para o próximo ano, o governo já propôs que seus gastos superem a arrecadação com impostos em até R$ 139 bilhões. Entretanto esse valor, que se confirmado já será o segundo maior rombo fiscal da série histórica, leva em conta o crescimento de 1,6% do PIB em 2017.

Nesta segunda, o secretário de Política Econômica, Fabio Kanczuk, não quis fazer uma projeção sobre a arrecadação de 2017. Segundo ele, esse número será divulgado somente no fim do primeiro trimestre do próximo ano.

“Se tudo mais está constante e o PIB tem uma projeção menor, a projeção de receita cai. Mas tem um monte de outros fatores acontecendo ao mesmo tempo, como [mudanças no patamar do] câmbio, inflação, massa salarial. Tem um monte de detalhes que a gente tem de apurar com cuidado para ver o que vai acontecer”, declarou ele.

Demora no enfrentamento da crise
Na semana passada, em Nova York (Estados Unidos), onde se reuniu com investidores, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que a economia crescerá menos do que o previsto anteriormente em 2017 porque houve demora no enfrentamento da crise financeira.

“Essa crise, começamos a enfrentá-la a partir de maio [quando Michel Temer assumiu a Presidência, ainda interinamente], quando entramos no governo. Isso fez com que a saúde geral da economia já estivesse afetada, empresas negociando com bancos. Por tudo isso demora mais um tempo para recuperar, mas já está em andamento”, declarou ele na ocasião.

De acordo com análise de Henrique Meirelles, a recuperação, porém, é “sólida”. “Gradualmente vai aumentar a taxa de crescimento, porque estamos trabalhando em outras reformas para aumentar o nível de produtividade da economia, como por exemplo, nos investimentos em infraestrutura”, declarou ele na semana passada.

Inflação em 2017
O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda também informou que o governo baixou de 4,8% para 4,7% a sua estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial.

Com isso, a estimativa oficial do governo para o comportamento da inflação no próximo ano permanece abaixo do teto de 6% fixado para 2017 – mas ainda não atingiu o objetivo central de 4,5% para o IPCA no período.

A previsão do governo continua acima do valor projetado pelo mercado financeiro. De acordo com levantamento feito na semana passada pelo BC com os analistas dos bancos, o IPCA deverá ficar em 4,93% em 2017.

O BC tem informado que buscará “circunscrever” o IPCA aos limites estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 2016 (ou seja, trazer a taxa para até 6,5%), e também fazer convergir a inflação para a meta de 4,5%, em 2017.

MEC avalia a alfabetização de mais de 2,7 milhões de crianças até sexta

mec

Até sexta-feira (25), 2.707.348 crianças do 3º ano do ensino fundamental das escolas públicas do país serão avaliadas para saber o nível da alfabetização em português e dos conhecimentos em matemática. A Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) é composta por um questionário voltado a professores e gestores das escolas e um teste para os estudantes. As provas começaram a ser aplicadas pelas escolas no dia 14 e devem ser concluídas até o dia 25. A duração é de dois dias e cada escola deve agendar a melhor data.

Os testes serão compostos por 20 itens. A prova de português tem 17 itens objetivos de múltipla escolha e três itens de produção escrita. Já o de matemática contém 20 itens de múltipla escolha. No primeiro dia de avaliação, os estudantes fazem o teste de leitura, com uma hora de duração, e o teste de escrita, com 30 minutos de duração. O teste de matemática, aplicado no segundo dia, tem uma hora de duração.

Os estudantes com deficiência terão 20 minutos a mais para cada uma das provas. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), neste ano, foram solicitados 92.450 atendimentos especializados, o que representa 3,4% do total de alunos que farão as provas. A ANA terá 326 atendimentos especializados solicitados para cegueira, 26 para surdocegueira, 1.080 para surdez, 4.562 para baixa visão, 86.456 para outras deficiências e transtornos.

Avaliação

A ANA foi criada em 2013, quando ocorreu a edição piloto. Em 2014, foi feita a segunda aplicação. Em 2015, o exame não foi aplicado, segundo o Inep, por uma decisão pedagógica e para que os dados da avaliação de 2014 terminassem de ser processados.

Os resultados de 2014, divulgados no ano passado, mostraram que 57% das crianças têm um nível inadequado de aprendizagem em matemática. Além disso, 22% não aprenderam o adequado em leitura e 34% em escrita. Na divulgação, o então ministro da Educação, Renato Janine, classificou o resultado como preocupante.

A ANA foi criada a partir do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic). O acordo estabelece que todas as crianças até os 8 anos de idade sejam alfabetizadas em português e matemática. Participam da avaliação de 2016 todas as escolas públicas urbanas e rurais brasileiras que tenham pelo menos dez alunos matriculados em turmas regulares do 3º ano do ensino fundamental. Ao todo, participam da avaliação 106.575 turmas de 48.860 escolas em 5.545 municípios.

Agência Brasil

BC bloqueia mais de R$ 11 milhões da mulher de Sérgio Cabral

 A MULHER DO EX-GOVERNADOR SÉRGIO CABRAL, ADRIANA ANCELMO, CHEGA À PF PARA PRESTAR DEPOIMENTO (FOTO: FOTO: RICARDO MORAES/REUTERS)

A MULHER DO EX-GOVERNADOR SÉRGIO CABRAL, ADRIANA ANCELMO, CHEGA À PF PARA PRESTAR DEPOIMENTO (FOTO: FOTO: RICARDO MORAES/REUTERS)

O Banco Central (BC) bloqueou mais de R$ 11 milhões das contas da mulher do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Uma ação criminal, expedida pelo juiz federal Sérgio Moro, solicitou o bloqueio dos valores de Adriana Ancelmo e em contas da empresa de advocacia Ancelmo Advogados.

A determinaçaõ foi solicitada no mesmo dia em que a Operação Calicute da Polícia Federal prendeu Sérgio Cabral, suspeito de desviar mais de R$ 220 milhões de verba pública. Mais oito foram presos na operação, por suspeita de desvios em obras do governo estadual feitas com recursos federais.

Em uma conta pessoal de Adriana, o BC apreendeu o valor de R$ 10 milhões. O resto do montante foi encontrado em outras três contas da empresa vinculada à ela. Moro pediu ainda que o Banco Central investigasse outras duas contas bancárias de Adriana Ancelmo, mas nem um centavo foi encontrado. Ao todo, foram apreendidos R$ 11.000.094, 67.

Suspeita de lavagem de dinheiro
A mulher do ex-governador Sergio Cabral (PMDB), Adriana Alcelmo, foi alvo de condução coercitiva no dia 17 de novembro, ou seja, conduzida pela Polícia Federal para depor sobre as investigações que culminaram na prisão do marido pela Operação Lava Jato. Ela é citada nos dois despachos que decretaram a prisão preventiva de Sergio Cabral: um do juiz Sergio Moro, de Curitiba, e outro do juiz Marcelo da Costa Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio,

Adriana é suspeita de lavagem de dinheiro e de ser beneficiária do esquema criminoso. A ex-primeira dama é advogada e sócia-proprietária de um escritório de advocacia no Rio. No âmbito da Operação Lava Jato, os investigadores identificaram pagamentos feitos por Adriana em dinheiro vivo e afirmam que a lavagem se daria pela aquisição de bens, também com pagamentos ou depósitos em espécie.

Segundo o MPF, onze pagamentos feitos por Adriana a fornecedores ocorreram entre dezembro de 2009 e agosto de 20015, totalizando R$ 949.985,01. Entre os objetos comprados estão móveis, dois mini bugs e equipamentos gastronômicos.

“Pagamentos vultosos em espécie, embora não sejam ilícitos, constituem expediente comumente utilizado para prevenir rastreamento e ocultar transações financeiras”, escreveu o juiz Sergio Moro.

Para Moro, as transações parecem ter sido feitas de forma a evitar uma possível fiscalização do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), que recebe informações relativas a movimentações superiores a R$ 10 mil.

No caso de Adriana, depósitos para o pagamento de móveis em uma empresa de marcenaria foram feitos em parcelas de aproximadamente R$ 9 mil, em diversas parcelas e mais de uma parcela no mesmo mês.

Segundo Moro, a “explicação provável” para as operações seria “a intenção de ocultação e dissimulação, indicativo da origem e natureza criminosa dos valores envolvidos”.

Globo.com

Prefeito eleito em Apodi aguarda decreto municipal para iniciar transição

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Passados 50 dias das eleições municipais, o prefeito eleito, Alan Silveira (PMDB), aguarda o decreto municipal para início dos trabalhos da transição administrativa na Prefeitura de Apodi. As equipes já deveriam estar trabalhando, mas por motivo desconhecido e de responsabilidade da atual gestão, se quer se reuniram ainda.

Os nomes para compor a comissão de transição de Alan foram entregues ainda em outubro, com o objetivo de agilizar o levantamento de informações, como prevê o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN). Entretanto, os trabalhos esbarraram no atual prefeito municipal.

“Já estamos prontos para começar a trabalhar. O que está faltando agora é que o prefeito Flaviano Monteiro efetive os trabalhos. Até lá, a transição não acontece”, destacou o vereador Júnior Souza, coordenador da comissão.

Devido à demora, Alan Silveira entrou com um mandado de segurança contra o atual prefeito, para que ele agilize o início dos trabalhos. A Justiça deferiu e ainda aplicou uma multa pessoal no valor de R$ 1.000 ao prefeito Flaviano, caso a liminar seja descumprida no prazo de dez dias. O tempo determinado acaba no próximo dia 27.

“Infelizmente, essa foi a única forma de chamar a sua atenção. Já entregamos diversos ofícios pedindo que a equipe comece os trabalhos. Esperamos que com essa decisão judicial, a transição finalmente possa acontecer”, afirmou Alan Silveira.

A comissão de transição do atual prefeito foi instituída e publicada no Diário Oficial no dia 09 de novembro. Ela é composta pela chefe de gabinete, Klébia Karina; secretária de Finanças, Afilza Freire; secretário de Administração, Marcos Campos; controlador Geral, Igno Araújo; e pelo assessor jurídico, João Paulo Filgueira.

Já a equipe do prefeito eleito é formada pelo vereador Júnior Souza; farmacêutico-bioquímico, Genilson Gurgel; contadora Marlice Lopes; agricultor, Eron da Costa; e pelo professor, Elmo Alves.