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Categoria: novembro 18, 2016

Ex-presidente da Andrade muda versão e nega propina para campanha de Dilma

O EXECUTIVO APRESENTOU UMA NOVA VERSÃO DOS FATOS E AFIRMOU QUE A CONTRIBUIÇÃO DE R$ 1 MILHÃO FEITA AO DIRETÓRIO DO PMDB FOI VOLUNTÁRIA, SEM NENHUMA ORIGEM IRREGULAR.

O EXECUTIVO APRESENTOU UMA NOVA VERSÃO DOS FATOS E AFIRMOU QUE A CONTRIBUIÇÃO DE R$ 1 MILHÃO FEITA AO DIRETÓRIO DO PMDB FOI VOLUNTÁRIA, SEM NENHUMA ORIGEM IRREGULAR.

Em novo depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o executivo Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, negou nesta quinta-feira (17) que a campanha à reeleição de Dilma Rousseff e Michel Temer tenha recebido da empreiteira dinheiro de propina. Confrontado com documentos que contradiziam o seu depoimento anterior, o executivo apresentou uma nova versão dos fatos e afirmou que a contribuição de R$ 1 milhão feita ao diretório do PMDB foi voluntária, sem nenhuma origem irregular.

Azevedo foi intimado para prestar um novo depoimento no processo do TSE que apura, entre outras coisas, se dinheiro do esquema de corrupção instalado na Petrobras abasteceu a chapa Dilma-Temer em 2014. Em setembro, ele afirmou ao TSE que a campanha eleitoral de Dilma recebeu do Diretório Nacional do PT o valor de R$ 1 milhão, tendo a Andrade Gutierrez como doadora. O dinheiro teria origem ilícita, oriundo de desvios em contratos firmados entre a empresa e o governo federal.

A defesa de Dilma, no entanto, apresentou ao TSE uma série de documentos que mostram que Temer foi o beneficiário de uma doação de R$ 1 milhão feita pela Andrade Gutierrez. Diante da divergência, o ministro Herman Benjamin, relator do processo, decidiu ouvir o executivo novamente.

“Otávio Azevedo fez uma retratação, ou seja, ele reconheceu claramente que não existiu nenhuma propina e nenhuma irregularidade na campanha presidencial de Dilma Rousseff e Michel Temer. Portanto, ele se retratou perante a Justiça Eleitoral”, disse o advogado Flávio Caetano, defensor de Dilma.

“Hoje cai por terra toda e qualquer acusação de irregularidade na arrecadação de campanha de Dilma e Michel Temer”, afirmou Caetano. Para o advogado, caberá agora ao Ministério Público avaliar se Azevedo cometeu falso testemunho ou não.

Mudança de estratégia

Conforme informou o jornal O Estado de S.Paulo no domingo, a defesa de Dilma mudou de estratégia e tenta agora preservar os direitos políticos da petista, “arrastando” o presidente Michel Temer para o seu lado como boia de salvação. Nos bastidores, petistas argumentam que “ou os dois morrem juntos ou os dois se salvam juntos”.

“O que ele havia dito é que R$ 1 milhão teriam ido para a campanha e que eram fruto de propina. Portanto retificou para dizer que não houve nenhum valor da Andrade Gutierrez, apenas doações legais. Nem para Dilma nem para o PMDB, nem para a chapa. A afirmação dele é que não houve dinheiro oriundo da Petrobras doado diretamente à campanha Dilma-Temer”, ressaltou o advogado Gustavo Guedes, defensor de Temer.

‘Dinheiro não tem carimbo’

Para o advogado José Eduardo Alckmin, que representa o PSDB na ação, ainda que Azevedo tenha dito que não houve dinheiro irregular doado diretamente à campanha Dilma-Temer, o executivo afirmou que o então tesoureiro da campanha da petista, Edinho Silva, tinha conhecimento de que o PT era abastecido com dinheiro desviado.

“Ele (Azevedo) disse que, numa reunião dele com Edinho Silva e o (ex-tesoureiro do PT) João Vaccari, ficou estabelecido que o dinheiro do partido seria uma coisa e o dinheiro da campanha de Dilma seria outra coisa. E aí nessa conversa foi falado dos compromissos oriundos da corrupção em relação ao PT”, observou Alckmin.

“Isso vai ser um tema objeto de estudo, porque dinheiro não tem carimbo. É necessário verificar esse aspecto. É questão de verificar a contabilidade do partido e da conta de campanha”, completou Alckmin.

Indagado pela imprensa sobre o novo depoimento, Otávio Azevedo evitou fazer comentários. “Da minha parte digo que estou bastante tranquilo, as coisas são o que são e temos que caminhar olhando para a frente”, afirmou.

Uol

Cinco dicas para evitar armadilhas na Black Friday

INDEPENDENTE DE ALGUNS COMERCIANTES QUE NÃO RESPEITAM O CONSUMIDOR, ESTA É SIM A MELHOR ÉPOCA DO ANO PARA COMPRAR NA INTERNET

INDEPENDENTE DE ALGUNS COMERCIANTES QUE NÃO RESPEITAM O CONSUMIDOR, ESTA É SIM A MELHOR ÉPOCA DO ANO PARA COMPRAR NA INTERNET

Quem nunca ouviu alguma história de fraude relacionada à Black Friday? O golpe mais clássico acontece quando lojas aumentam os preços de seus produtos na véspera do Black Friday, para então oferecer descontos gigantes. Esses estabelecimentos iludem o cliente que compra acreditando na ideia de que está pagando mais barato, quando na verdade só o que mudou foi a etiqueta de desconto associada ao produto.

Independente de alguns comerciantes que não respeitam o consumidor, esta é sim a melhor época do ano para comprar na internet. Para você ter certeza que está fechando um bom negócio, é necessário tomar alguns cuidados antes de clicar em fechar o pedido. Siga essas dicas para fugir de experiências traumáticas na Black Friday, que está marcada para o próximo dia 25 de novembro.

1 . Saiba o que outras pessoas que compraram na loja acham dessa experiência
É muito importante conhecer a reputação do estabelecimento com qual você fará negócio, antes de fechar a compra certifique-se de ler relatos de pessoas que já compraram na loja em questão. Por exemplo, você pode acessar a fanpage da loja no Facebook e ler os comentários que outras pessoas deixaram sobre os produtos ou serviços. Outro canal muito útil nesse caso é o Reclame Aqui, ali você fica sabendo quantas pessoas tiveram problemas e se os seus problemas foram resolvidos pela loja.

2. Antes de comprar informe-se sobre o estabelecimento
É importante verificar dados como razão social, CNPJ, endereço e telefone antes de fechar qualquer negócio. Afinal, além de ter certeza que a empresa existe, é ideal que você tenha certeza que ela está com a situação regulamentada perante a Receita Federal.

3. Evite comprar levando em conta a porcentagem de desconto oferecido
Como já comentamos na introdução do artigo, não é incomum algumas empresas aumentarem o preço dos produtos, para aplicarem descontos agressivos depois. Mais importante do que simplesmente comprar com um grande desconto, é conferir o preço final, comparando com o preço aplicado ao mesmo produto em outras lojas. Para facilitar suas buscas, sugerimos o uso de duas ferramentas: a Baixou e a Econovia .

4. Proteja sua máquina
Com a promessa de mais vendas e tráfego, também aumenta a quantidade de malwares e vírus espalhados pela web. Não esqueça de garantir sua segurança através do uso de antivírus, antispyware e Firewall no seu computador.

5. Compre apenas de lojas que oferecem navegação segura
A navegação segura existe em sites que utilizam o certificado SSL. Nestes sites, o protocolo de navegação, presente na barra de endereços do seu navegador, passa de HTTP para HTTPs, mostrando também um pequeno cadeado antes da URL. Esses sinais garantem que a troca de dados entre a loja e o cliente é codificada, desse modo hackers não podem capturar suas informações.

DETRAN e Assecom apresentam campanhas educativas de motociclistas e lei seca ao Ministério Público

A APRESENTAÇÃO OCORREU NA EXECUTIVA PROPAGANDA, AGÊNCIA CONTRATADA PELO GOVERNO DO ESTADO

A APRESENTAÇÃO OCORREU NA EXECUTIVA PROPAGANDA, AGÊNCIA CONTRATADA PELO GOVERNO DO ESTADO

Salvar vidas é objetivo principal das campanhas educativas de trânsito do Governo do Estado. O Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e Assessoria de Comunicação do RN (Assecom) apresentaram nesta quinta-feira (17), ao Ministério Público do Estado (MPE), as campanhas “Sua vida pode ficar frágil em cima de um moto” e  “Seja +1 motorista consciente”, destinadas, respectivamente, para conscientização da população com cuidados ao conduzir motos no trânsito e sobre a proibição do consumo de álcool ao dirigir, a operação lei seca. A apresentação ocorreu na Executiva Propaganda, agência contratada pelo Governo do Estado, onde foram confirmadas o início da veiculação, com a da motociclistas prosseguindo até o Carnatal, quando começará a da Lei Seca com a nova comunicação.

Na reunião estiveram presentes o Diretor-geral do Detran-RN, Marco Medeiros, a secretária de Comunicação, Juliska Azevedo, as promotoras Moema de Andrade Pinheiro, da 32ª Promotoria de Justiça, e Iveluska Alves Xavier da Costa Lemos, da Promotoria de Justiça e coordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Cidadania, e o diretor da Executiva Propaganda, Odemar Neto.
A campanha educativa com foco sobre a conscientização dos motociclistas quanto aos itens de segurança chegou com o tema “A vida pode ficar frágil em cima de uma moto” e já está sendo veiculado em todo o Rio Grande do Norte.
O Ministério Público aprovou a campanha. As promotoras Moema Andrade e Iveluska Alves reforçaram a importância da campanha para reduzir ainda mais o número de acidentes, conscientizando sobre os perigos no trânsito. “A nova campanha conseguiu passar a realidade, o que vem acontecendo sobre perigos que a sociedade precisa evitar”, comentou Iveluska Alves.
O vídeo de 30 segundos, por exemplo, destaca os perigos de pilotar um veículo de duas rodas sem os itens de segurança. No início, o motoqueiro aparece encostando-se a uma moto feita de vidro e ao mero toque o piloto também passa a ser constituído de um material frágil. A sequência de imagens mostra o motoqueiro fazendo manobras arriscadas até culminar em um acidente. A mensagem do perigo de pilotar assim é seguida de uma sequência positiva de imagens com o motoqueiro colocando os itens de segurança que reduzem os riscos em um acidente.
A campanha foi elaborada e desenvolvida pela Executiva Propaganda, em parceria com a Assessoria de Comunicação do Governo do Rio Grande do Norte. As campanhas têm abordado temas como o uso de aparelho celular no trânsito, Lei Seca, Operação Verão, regularização dos veículos ciclomotores de cinquenta cilindradas, entre outros. Em recente pesquisa, 93% da população do Estado aprova as campanhas e concorda que vem sendo determinante para redução de acidentes no trânsito.
“É por meio de campanhas educativas que estamos alcançando resultados positivos para o trânsito do RN. Por isso, a Executiva preparou mais uma campanha para o cliente Governo Detran, agora direcionada aos motociclistas.  É com o conceito  ‘A vida por ficar mais frágil em cima de uma moto’ que estimulamos a prudência e a consciência na hora de pilotar, comparando na peça, por meio de efeitos, o ser humano em vidro, muito mais frágil e vulnerável”, afirma Odemar Neto, diretor da Executiva.
O diretor-geral do Detran/RN, Marco Medeiros, explica que a campanha tem garantido os resultados esperados. “O objetivo foi alcançado, observando que a parceria do Governo do Estado, por meio da Assessoria de Comunicação (Assecom), com o Detran, ouvindo o Ministério Público, com finalidade de salvar vidas, reduziu número de acidentes, com as campanhas educativas”, registra.
Para a secretária de Comunicação do Estado, Juliska Azevedo, o Governo do Estado reafirma seu compromisso. “Com a campanha, o Governo atua em paralelo em duas frentes: proporciona um transito melhor, mais seguro, e depois combate a redução das estatísticas de acidentes, que lamentavelmente são registradas nas urgências de trauma. A campanha atinge público de todas as cidades por uma melhor consciência no trânsito”, garante.

Governo estuda mudar regras do Minha Casa, Minha Vida

OBJETIVO É PERMITIR A CONSTRUÇÃO DE EMPREENDIMENTOS DESTINADOS EXCLUSIVAMENTE A MILITARES

OBJETIVO É PERMITIR A CONSTRUÇÃO DE EMPREENDIMENTOS DESTINADOS EXCLUSIVAMENTE A MILITARES

O governo estuda mudar as regras do Minha Casa Minha Vida (MCMV) para permitir a construção de empreendimentos destinados exclusivamente a militares.

Atualmente, eles podem participar do programa de habitação popular, desde que respeitados os limites de renda para os beneficiários – o teto é de R$ 6,5 mil por mês – mas o MCMV não oferece a opção de construir um condomínio específico para uma determinada categoria.

“Vamos estudar o que poderá ser oferecido dentro das faixas já existentes do programa Minha Casa Minha Vida, estudar o caso de abrir uma faixa específica, não somente no quesito do financiamento, mas do ponto de vista de normas construtivas, que atenda às demandas dessa parcela da população”, afirmou o ministro das Cidades, Bruno Araújo.

Nesta quinta-feira, 17, o Ministério das Cidades, a Caixa e o Ministério da Defesa assinaram um acordo de cooperação para viabilizar o acesso dos militares ao programa com regras diferenciadas. As mudanças devem valer a partir de 2017.

Segundo o ministro, não haverá aumento no valor dos subsídios dados pelo governo para a construção das casas, que variam de acordo com a renda dos beneficiários. Atualmente, existem quatro faixas no MCMV.

A faixa 1 atende famílias que ganham até R$ 1,8 mil. O governo banca até 90% do valor do imóvel. As outras faixas são financiamentos com descontos no valor cobrado dos imóveis e juros mais baixos do que os cobrados pelo mercado. A faixa 1,5 atende famílias com renda de até R$ 2.350; a faixa 2, R$ 3,6 mil; e a faixa 3, R$ 6,5 mil.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann defendeu um “atendimento específico” aos militares no programa. “Os militares são brasileiros que trabalham em condições especiais, às vezes passam por situações adversas, e como qualquer cidadão têm direito ao sonho da casa própria”, disse.

Segundo o Ministério do Planejamento, um militar ganha, em média, R$ 4.252. Araújo disse que o público-alvo dessa reformulação do programa são os soldados, com rendimentos mais baixos, dentro do teto do programa.

O formato será avaliado e adequações específicas poderão ser feitas para atender aos militares. A proposta final vai ser apresentada ao presidente Michel Temer.

Em julho, as normas de seleção do programa foram alteradas para que candidatos que tenham um integrante da família com microcefalia, tendo ou não sido causada pelo vírus zika, não precisem ingressar para participar do sorteio do programa.

2017

O governo promete retomar em 2017 as contratações da faixa que beneficia os mais pobres no programa (para famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil). Segundo Araújo, é meta é contratar 100 mil novas moradias na chamada faixa 1.

Neste ano, o governo quase não contratou moradias para esse público. Assim que assumiu o cargo, Araújo preferiu retomar as obras de quase 50 mil unidades dessa faixa que foram contratadas pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff, mas que estavam paralisadas por falta de pagamento.

Até dezembro, o ministro espera ter retomado as obras de 35 mil dessas moradias. Se o Orçamento do Ministério for reforçado com o dinheiro extra do programa de legalização de dinheiro enviado ao exterior, será possível retomar todas as obras ainda este ano.

Caso contrário, Araújo prevê que as 15 mil moradias que ficariam para 2017 voltem às obras até fevereiro, quando começará a contratar novas unidades.

Neste mês, o ministro anunciou as primeiras contratações de 40 mil unidades da faixa 1,5, que beneficia famílias com renda mensal de até R$ 2.350.

Para esse público, os subsídios são do FGTS e do Tesouro Nacional. Oito construtoras foram escolhidas para tocar as primeiras obras dessa faixa, cujos imóveis podem custar até R$ 135 mil nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio e Brasília.

Em 2017, o governo deve repetir a dose e contratar outras 40 mil unidades da faixa 1,5. Nas faixas 2 e 3, direcionadas para famílias com renda mensal de até R$ 3,6 mil e R$ 6,5 mil, respectivamente, serão contratadas outras 400 mil unidades no ano que vem.

Estadão

Lava Jato: Teori permite que Bumlai cumpra prisão domiciliar

BUMLAI FOI CONDENADO A NOVE ANOS E DEZ MESES DE PRISÃO, COMO CONSEQUÊNCIA DAS INVESTIGAÇÕES DA OPERAÇÃO LAVA JATO

BUMLAI FOI CONDENADO A NOVE ANOS E DEZ MESES DE PRISÃO, COMO CONSEQUÊNCIA DAS INVESTIGAÇÕES DA OPERAÇÃO LAVA JATO

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), permitiu nesta sexta-feira (18) que o pecuarista José Carlos Bumlai cumpra prisão domiciliar, devido ao seu estado de saúde debilitado.

Bumlai teve sua prisão preventiva decretada pelo juiz Sérgio Moro, que chegou a permitir que ele cumprisse a medida em casa para o tratamento de um câncer na bexiga, mas após cinco meses ordenou que ele retornasse à carceragem da Polícia Federal em Curitiba, em setembro. Na ocasião, o magistrado alegou que os atestados apresentados para justificar a prisão domiciliar eram vagos e não traziam previsão de alta.

Moro levara em consideração também indícios de que Bumlai teria “auxiliado terceiros a subornar criminoso a fim de evitar que esse celebrasse acordo de colaboração premiada”.

A defesa de Bumlai recorreu ao STF para que ele cumprisse a prisão preventiva em casa, com tornozeleira eletrônica, em função de seu estado de saúde. Bumlai possui também problemas cardíacos. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se manifestou contra a medida, com a justificativa de que, em casa, poderia dar continuidade a práticas criminosas.

Teori, de início, havia negado o pedido da defesa, mas agora reconsiderou sua decisão, permitindo que Bumlai aguarde em casa o julgamento de mérito sobre seu habeas corpus.

“O restabelecimento da prisão domiciliar do paciente é medida, mais do que adequada, recomendável, uma vez que visa a preservar ao mesmo tempo a integridade física do custodiado e mantém hígidos os fundamentos da prisão preventiva”, escreveu Teori na decisão, em que também determina que a 13ª Vara Federal de Curitiba remeta ao STF informações sobre o estado de saúde de Bumlai.

Em setembro, Moro condenou Bumlai, que foi apontado pelos investigadores como amigo pessoal do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, a nove anos e dez meses de prisão, como consequência das investigações da Operação Lava Jato. Bumlai foi condenado por ter contraído um empréstimo, nunca quitado, de R$ 12 milhões no Banco Schahin com objetivo de usar o dinheiro para pagar dívidas de campanhas eleitorais do PT. Em troca, o grupo Schahin fechou um contrato de US$ 1,5 bilhão para operar um navio-sonda da Petrobras.

Agência Brasil

Filha de Garotinho diz que transferir paciente sem condições é ‘desumano’

ESPERNEANDO, ANTHONY GAROTINHO É LEVADO DE HOSPITAL PARA PRESÍDIO EM BANGU (FOTO: ALEXANDRE CASSIANO/AGÊNCIA O GLOBO)

ESPERNEANDO, ANTHONY GAROTINHO É LEVADO DE HOSPITAL PARA PRESÍDIO EM BANGU (FOTO: ALEXANDRE CASSIANO/AGÊNCIA O GLOBO)

 A filha do ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, Clarissa Garotinho, disse que é desumano que seu pai seja transferido do Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro, para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio, onde ele não poderá receber o tratamento médico que foi indicado para seu quadro cardíaco. A saída de Garotinho do hospital foi marcada pela resistência do ex-governador e choro da filha. O ex-governador foi preso sob a acusação de usar programas sociais para comprar votos.

Na noite de quinta-feira (17), o Juiz Glaucenir Silva do Oliveira, de Campos de Goytacazes, decidiu pela transferência, por conta de suspeitas de que o ex-governador tenha recebido tratamento privilegiado na unidade pública. Glaucenir afirmou ter chegado ao seu conhecimento que “Anthony Garotinho estava recebendo diversas regalias no Hospital Souza Aguiar” e que “nenhum preso por ordem judicial pode ter direito a qualquer regalia ou tratamento diferenciado, seja em unidade prisional ou hospitalar”. A família desmentiu os favorecimentos.

O ex-governador ficou sozinho em um quarto no hospital desde a última quarta-feira (16), quando chegou ao local após ter sido preso pela Polícia Federal e ter passado mal. Ele foi submetido a exames que mostraram alterações cardíacas e a equipe médica indicou que ele passasse por um cateterismo e continuasse internado até ser transferido para o Instituto de Cardiologia Aloysio de Castro, no Humaitá, na próxima segunda-feira, quando haveria vaga no local.

A família rebateu a decisão do juiz e afirmou que a UPA do Complexo de Bangu não tem unidade coronariana e que, assim, não tem condições de receber um paciente com problemas cardíacos.

“Quer dizer que você tem um paciente médico com um laudo do hospital Souza Aguiar, dizendo que precisa de uma transferência pra um lugar em que ele não pode ser atendido pra ter uma ambulância pra sair correndo caso ele precise, não queremos privilégio nenhum, nós queremos que ele tenha toda a assistência médica que ele tem direito. Inclusive telefonei agora há pouco para o deputado Marcelo Freixo, presidente de direitos humanos da Alerj, que também considerou essa decisão absurda. Não é questão de descumprir uma ordem judicial, todas as ordens judiciais estão sendo cumpridas, é uma questão de que a justiça não pode ser desproporcional. Transferir um paciente pra um lugar onde ele não tem condições de ser atendido, isso é uma desumanidade”, afirmou a deputada Clarissa Garotinho, filha do ex-governador, que protagonizou uma cena de desespero ao ver o pai deixando o Hospital, enquanto chorava, afirmando que ele “não é bandido”.

A também ex-governadora Rosinha Garotinho, esposa de Garotinho, alegou que não houve nenhum benefício no tratamento dispensado a ele.“A regalia que disseram que eu estava tendo no hospital é dizer que eu estava dormindo dentro do CTI. As minhas testemunhas têm que ser os agentes federais que estavam lá dentro do CTI com ele. Eu passei a noite numa sala, quem estava dentro do CTI com ele eram os agentes federais. Então pergunte pra eles. Eu não dormi no CTI, eu só fiquei lá no hospital como todo mundo. Até mesmo porque ele é uma pessoa pública, ele estava em um quarto mais reservado pruma pessoa que precisa de mais privacidade”, disse ela.

A Secretaria Municipal de Saúde negou que tenha concedido privilégios a Garotinho durante seu tempo de internação e afirmou que a sala que ficou destinada à família dele foi designada dessa forma para não atrapalhar o funcionamento do hospital.Imagens veiculadas pelo “Jornal das Dez”, da GloboNews, mostram o momento em que Garotinho é levado de maca para uma ambulância e se debate, parecendo estar bastante alterado. Veja:

Exame marcado para segunda-feira
Garotinho foi levado para Gericinó apenas algumas horas depois de a Secretaria Municipal de Saúde do Rio informar que ele permaneceria internado no Souza Aguiar até segunda-feira (21), para fazer exame de cateterismo que investigaria se há obstrução em alguma artéria coronariana.

Após ser preso, o ex-governador se queixou de dores no peito e alteração na pressão arterial e em batimentos cardíacos. Ao ser submetido a um ecocardiograma de esforço, realizado na manhã desta quinta, ele se queixou de dor intensa, que sugere um quadro de angina, levando os médicos a recomendar o cateterismo, agendado para o Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro (IECAC).

Garotinho chegou a pedir transferência para o Hospital da Unimed, na Barra da Tijuca, onde recebe tratamento cardíaco, mas não conseguiu. Segundo a SMS, a prefeitura deu autorização para a transferência, mas a Polícia Federal negou o pedido.

G1 RIO

Deputado federal manda Michel Temer abandonar a maçonaria e o satanismo

O deputado federal cabo Daciolo (PTdoB-RJ) postou na sua página pessoal do Facebook um vídeo de um pronunciamento seu na tribuna da Câmara Federal no qual manda que o presidente Michel Temer abandone a maçonaria e o satanismo. A publicação, feita há 14 horas, já teve mais de 17 mil visualizações e 800 compartilhamentos.

Confira:

Nos comentários, muitas pessoas criticaram a postura do deputado. Mas há quem concorde e até deseje que ele seja o próximo presidente da República.

Daciolo é um bombeiro militar ex-filiado ao PSOL. Eleito deputado federal pelo Rio de Janeiro nas eleições estaduais de 2014, ele conseguiu chegar à Câmara após se destacar em 2011, quando foi uma das lideranças da greve dos bombeiros promovida na capital carioca. Na ocasião, os grevistas ocuparam o quartel-general da corporação. Daciolo chegou a ser preso por nove dias no presídio de Bangu I.

O Cabo-deputado foi expulso do PSOL em maio de 2015 após propor que o parágrafo primeiro da Constituição Brasileira fosse alterado de “todo poder emana do povo” para “todo poder emana de Deus”. Além disso, em março de 2015, o parlamentar provocou polêmica dentro do partido após defender a libertação dos policiais acusados de participar da tortura e morte do pedreiro Amarildo Dias de Souza em 2013.

Novo Jornal

Polícia conclui que queda causou morte de moçambicano no RN

ALUNO DE MESTRADO DA UFERSA, AFRICANO MORAVA EM MOSSORÓ HÁ UM ANO.(ARQUIVO PESSOAL)

ALUNO DE MESTRADO DA UFERSA, AFRICANO MORAVA EM MOSSORÓ HÁ UM ANO.(ARQUIVO PESSOAL)

O responsável pelas investigações que apuram a morte do moçambicano Geraldo Monteiro Silvério, 28 anos – cujo corpo foi encontrado no início da semana em um condomínio residencial na cidade de Mossoró, na região Oeste potiguar – disse ao G1 que o caso está elucidado. Segundo o delegado José Vieira, a causa da morte foi uma queda. O africano morava no térreo do condomínio Portal da Resistência, no bairro Presidente Costa e Silva.

“A pessoa embriagada não tem a ação de se defender ao cair. Ele bateu de cheio com a cabeça numa quina. E por conta do ‘efeito chicote’, teve fratura na cervical”, revelou o delegado. Ainda de acordo com Vieira, as informações são resultado do exame necroscópico feito no corpo do estrangeiro e que atestou a causa da morte do estrangeiro.

“A investigação descobriu também que o moçambicano estava em casa bebendo com dois amigos e, por algum motivo ainda desconhecido, saiu e foi para um apartamento vizinho. Como não conseguiu entrar no apartamento vizinho, arrodeou. Foi neste momento que ele teve essa queda, até porque lá é um local muito escuro. Os amigos não sentiram a falta dele porque, no momento que o Geraldo saiu, os dois foram embora. Um deles foi levar o colega que já estava bastante embriagado em casa e não voltou mais”, acrescentou Vieira.

Ao G1, o Instituto Técnico de Perícia (Itep) também corroborou com as informações repassadas pelo delegado: “O laudo do médico legista não constatou perfurações no corpo. Todos os ferimentos visualizados são característicos de queda”, concluiu.

O corpo de Geraldo Monteiro Silvério foi liberado nesta quinta-feira (17) para sepultamento. Do Itep, em Natal, seguiu para Fortaleza, no Ceará, de onde será levado para Moçambique.

G1 RN