17 de novembro de 2016 às 16:25
17 de novembro de 2016 às 16:25
Nesta quinta-feira (17), os bairros de Bom Pastor e Potilândia recebem os serviços da Operação tapa buraco, da Prefeitura do Natal, por intermédio da Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura (Semov).
De acordo com o secretário adjunto de Conservação, Walter Fernandes Neto, os dois bairros receberão as equipes da Semov com os serviços de novos paralelepípedos. “Estamos na Av. Antônio Basílio, entre a Coronel Estevam e a Av. Bom Pastor. E fechamos o dia com novos paralelepípedos na rua da Granada, no bairro de Potilândia”, explicou o adjunto da Semov.
Novas ruas
De acordo com Walter Fernandes Neto, novas ruas e travessas serão visitadas nesta sexta-feira (18). “Estamos na programação para amanhã, com trabalhos nas quatro regiões da cidade”, finalizou o secretário adjunto de Conservação da Semov.
17 de novembro de 2016 às 16:20
17 de novembro de 2016 às 16:20
GRUPO LIDERADO POR SÉRGIO CABRAL DESVIU R$ 224 MILHÕES FOTO: PABLO JACOB / O GLOBO
O valor de R$ 224 milhões desviado dos cofres públicos pelo grupo que, segundo o Ministério Público Federal, foi chefiado pelo ex-governador Sérgio Cabral daria para pagar o equivalente a 11% da folha de salários dos ativos, inativos e pensionistas do Estado do Rio.
Atualmente, o governo precisa de R$ 2,1 bilhões por mês para o pagamento e não tem conseguido o montante. Dos valores de outubro, por exemplo, apenas 77% da folha recebeu o salário, num total de R$ 198,5 milhões depositados. O restante será depositado em parcelas até 5 de dezembro. E, segundo o próprio governo, o calendário só será cumprido se não houver novos bloqueios das contas do Estado.
MPF: Cabral acumulou fortuna
Segundo as investigações, o grupo liderado pro Sérgio Cabral praticou corrupção na contratação de diversas obras, entre elas, a reforma do Maracanã para receber a Copa de 2014, o denominado PAC Favelas e o Arco Metropolitano, financiadas ou custeadas com recursos federais.
As empreiteiras Andrade Gutierrez e Carioca Engenharia, outras empresas consorciadas para a execução das obras, também teriam efetuado pagamentos de valores solicitados a título de propina, em patamar preliminarmente estimado em R$ 224 milhões
De acordo com o MPF, os integrantes da “organização criminosa de Sérgio Cabral amealharam e lavaram fortuna imensa, inclusive mediante a aquisição de bens de luxo, assim como a prestação de serviços de consultoria fictícios”. O ex-governador foi preso nesta quinta-feira e está na sede da Polícia Federal na Praça Mauá, na região portuária.
17 de novembro de 2016 às 16:10
17 de novembro de 2016 às 16:18
O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SERVIÇOS URBANOS (SEMSUR), ANTÔNIO FERNANDES JÚNIOR FOI CONVOCADO PELA CMN
Atendendo à convocação aprovada em plenário, o secretário municipal de Serviços Urbanos (Semsur), Antônio Fernandes Júnior, prestou esclarecimentos aos vereadores de Natal, na manhã desta quinta-feira, 17, em sessão ordinária, quanto às despesas com a decoração natalina deste ano. A convocação do secretário se deu mediante requerimento de autoria dos vereadores Maurício Gurgel (PSOL) e Sandro Pimentel (PSOL).
Em 2014, a Câmara Municipal aprovou um projeto de lei encaminhado pelo vereador Maurício Gurgel que dispõe sobre o reaproveitamento da decoração natalina da capital potiguar. A iniciativa visa economizar recursos públicos com a reutilização dos enfeites pelo período de três anos, além de promover a sustentabilidade econômica e ambiental. Diante disso, os parlamentares questionaram o secretário sobre o cumprimento da lei em questão.
“Ao todo, R$ 3,9 milhões foram aplicados na decoração natalina de 2016 e os recursos do reaproveitamento dos enfeites do ano passado já estão inseridos nesta conta. A lei possibilitou uma economia de R$ 700 mil, mesmo assim tivemos que solicitar um crédito suplementar para completar a demanda. O resultado foi uma decoração mais bonita e abrangente”, explicou Antônio Fernandes.
O líder da bancada governista, vereador Raniere Barbosa (PDT), disse que a preparação da cidade para as festas de fim de ano ocorreu dentro dos critérios legais. Segundo ele, o titular da Semsur ofereceu esclarecimentos técnicos e transparentes. “A nossa cidade é um dos principais destinos turísticos do país neste período do ano devido a sua relação histórica com o período natalino e a aproximação da alta temporada de verão. Portanto, Natal tem que estar bonita para moradores e visitantes”, defendeu.
Por sua vez, o vereador Sandro Pimentel disse que do ponto de vista legal o secretário Antônio Fernandes convenceu, mas do ponto de vista político não. “Consideramos um avanço o reuso dos objetos natalinos dos anos anteriores. No entanto, R$ 3,9 milhões ainda é muito dinheiro para o Município gastar em um momento de crise econômica, tendo em vista prioridades e problemas mais urgentes”.
De acordo com o vereador Maurício Gurgel, o crédito suplementar que a prefeitura disse que fez para concluir a decoração devem estar no Diário Oficial do Município. “É importante lembrar que a Lei Orçamentária Anual estabelece um teto de R$ 3,6 milhões para investimentos com esta finalidade. Embora seja positivo o cumprimento da lei que obriga o reaproveitamento dos enfeites, acredito que a Semsur poderia ter economizado muito mais”, avaliou.
PARA A DECORAÇÃO NATALINA DESTE ANO , A PREFEITURA DE NATAL ESTÁ INVESTIDO R$ 3,9 MILHÕES.(FOTO:ALEX REGIS)
17 de novembro de 2016 às 16:07
17 de novembro de 2016 às 16:07
COMPANHIAS AÉREAS SUGEREM QUE OBESOS COMPREM DUAS PASSAGENS
Companhias aéreas sugerem que obesos comprem duas passagens para ter mais conforto. Desde os primórdios da aviação comercial, as poltronas nas quais viajamos sempre tiveram mais ou menos as mesmas dimensões. Mas esses assentos, que têm uma largura que varia de 42 a 46 centímetros, parecem não ser suficientes para muitos passageiros.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a obesidade mais do que dobrou em todo o mundo desde 1980. Em 2014, mais de 1,9 bilhão de adultos estavam acima do peso, e mais de 600 milhões eram considerados obesos.
Trata-se de uma tendência que já levantou muita polêmica no mundo da aviação e que amplia o conflito entre as necessidades das companhias aéreas e os direitos básicos dos passageiros.
Em setembro, o advogado italiano Giorgio Destro entrou com um processo contra a Emirates alegando que seu conforto no voo foi prejudicado por um passageiro obeso sentado a seu lado.
Destro afirmou que não conseguiu se sentar adequadamente na poltrona designada para ele e acabou de pé ou sentado nas poltronas da tripulação durante a maior parte das nove horas de trajeto entre a Cidade do Cabo e Dubai.
A prova que ele apresentou para corroborar a ação judicial? Uma selfie que mostra o braço de seu companheiro de voo invadindo seu assento.
Direito ou obrigação?
Defensores dos direitos dos obesos argumentam que o problema tem que ser tratado como distúrbio de saúde.
Defensores dos direitos de passageiros argumentam que a maioria das aeronaves não tem capacidade para acomodar a variedade de tamanhos existentes no mundo, ao mesmo tempo em que todos temos o direito de voar.
“Baixinhos, altos, gordinhos, magrelos, com ombros largos, com quadris grandes, com pernas compridas… As pessoas têm corpos diferentes e é raro que uma poltrona da classe econômica ofereça uma experiência de voo agradável e confortável”, afirma Peggy Howell, vice-presidente e diretora de relações públicas da NAAFA, uma ONG dos EUA que defende os direitos e a qualidade de vida dos obesos.
“A responsabilidade de atender clientes de todos os tamanhos é o preço de se fazer negócios no mundo de hoje. E o custo não devia ser jogado nas costas de qualquer grupo de indivíduos”, diz ela.
Muitas companhias aéreas responderam à crescente epidemia de obesidade apenas insistindo para que passageiros com sobrepeso comprassem dois assentos para garantir sua segurança e conforto.
Às vezes, a empresa até oferece um reembolso se houver pelo menos uma poltrona vazia no voo.
Questão de números?
Segundo OMS, obesidade mais do que dobrou no mundo desde 1980. Recentemente nasceu uma nova taxa. A Samoa Air, que opera voos domésticos nas Ilhas Samoa, agora cobra os bilhetes por peso do passageiro (o que ficou conhecido como a “taxa de peso”).
Mas será que, além de todas as despesas extras que agora parecem surgir do nada – da cobrança por malas despachadas ao pagamento de comida e bebida a bordo -, não se trata de mais uma maneira de essas empresas lucrarem a nossas custas?
E será que essas taxas realmente refletem o peso de uma pessoa?
À primeira vista, a cobrança de uma taxa por peso corporal parece no mínimo discriminatória. Mas algumas pessoas argumentam que se trata de uma questão de números: quanto mais pesado o avião, mais combustível ele consome.
E as companhias aéreas estão sempre buscando maneiras de viajar mais leves.
Um indício disso vem dos próprios pilotos. Durante 75 anos, cada um tinha que carregar consigo manuais de voo que pesavam nada menos do que 18 kg. Agora, a maioria das companhias americanas investiu milhões de dólares convertendo esse material para o formato digital, podendo ser acessado por tablets.
“Entre o piloto e o copiloto, estamos falando de 36 quilos dispensados a cada decolagem”, conta Kurt Doerflein, mecânico de uma grande linha aérea americana. “Como hoje no mundo são realizados mais de 100 mil voos comerciais por dia, essa carga se acumula.”
A American Airlines afirma que a troca permitiu uma economia de US$ 1,2 milhão (R$ 4,1 milhões) por ano em gastos com combustíveis.
Gordinho e sem mala?
A Samoa Air insiste que não pretende discriminar nem causar embaraço a seus passageiros ao cobrar a “taxa de peso”.
A empresa oferece uma fileira de assentos XL (extra-grandes), que têm uma largura de 30 a 36 centímetros mais ampla do que a poltrona tradicional.
Chris Langton, CEO da companhia, defende o novo sistema de cobrança. “Tudo o que um avião tem para vender é o espaço dentro dele. As pessoas vão começar a admitir isso ao se perguntarem por que quem é mais leve tem que pagar por quem é mais pesado”, afirma.
Em outras palavras, a questão é: é justo que uma pessoa pesando 68 kg seja cobrada por sua mala de 23 kg, enquanto outra de 136 kg com uma bagagem de mão não paga nada extra?
“Como dizemos aqui, ‘1 quilo é igual a 1 quilo’. Não tem nada a ver com o conteúdo do peso”, diz o CEO.
Mas Peggy Howell, da NAAFA, argumenta que a obesidade é uma doença e que, por isso, obesos deveriam ter certos direitos garantidos.
Ela destaca que a Agência de Transporte do Canadá (CTA, na sigla em inglês) tratou da questão em 2009 e estabeleceu a regra “uma pessoa, um preço”, que cobre passageiros portadores de deficiências e distúrbios de saúde.
Isso inclui aqueles que são “clinicamente obesos” e não cabem em um único assento.
Custo do peso
O que ainda não está totalmente claro é em quanto o peso dos passageiros realmente aumenta os custos operacionais em comparação com outros fatores, como combustível, mão de obra, frete e manutenção da aeronave.
“Em termos numéricos, um passageiro mais gordo realmente aumenta o peso a bordo – elevando, assim, o consumo de combustível e os custos para a companhia aérea”, afirma Luke Jensen, pesquisador do Centro de Transporte Aéreo do Instituto de Tecnologia de Massachussetts (MIT, na sigla em inglês).
“Mas a diferença real varia a cada voo e é relativamente pequena. Em um voo normal de um Boeing 737 entre Boston e Denver, por exemplo, um aumento de 100 kg faria o consumo de combustível subir de US$ 3 a US$ 5”, calcula o especialista.
Para Jensen, é “justo” pesar cada passageiro e sua bagagem e cobrar dele o valor correspondente. Mas admite que na maioria dos voos domésticos nos Estados Unidos, essa diferença representaria menos de US$ 10.
“Como o peso corporal é algo determinado por fatores genéticos e por comportamento, o argumento puramente econômico perde força”, diz Jensen.
“A companhia aérea está vendendo uma poltrona em um espaço comunitário, não um espaço de carga. E isso implica que os bilhetes sejam oferecidos de maneira igual para todos os clientes, independentemente de sua raça ou gênero.”
O especialista aponta para uma exceção: quando a distribuição do peso na aeronave afeta a segurança do voo, principalmente em aviões menores.
Assentos ‘secretos’
No fim, a solução será começar do começo: mudando o design da própria cabine.
Algumas ideias já estão no papel. Em 2015, a empresa de tecnologia e engenharia alemã SII Deutschland SANTO Seat ganhou o Crystal Cabin Award na categoria “equipamento para o conforto do passageiro”.
Seu assento é 1,5 mais largo que a média, e seu objetivo é acomodar com segurança passageiros viajando com crianças de colo ou clientes acima do peso no fundo do avião, onde a fuselagem se estreita.
Uma outra possibilidade é o “banco reconfigurável”, criado por Sven Taubert e Florian Schmidt, da Airbus. Trata-se de um assento de espaço flexível que pode acomodar grupos grandes, como uma família, por exemplo.
Por enquanto, há uma solução surpreendentemente simples: certos pontos nos aviões que oferecem um pouco mais de espaço.
“Muitas pessoas não percebem, mas a largura das poltronas varia dependendo de sua localização na cabine”, revela Doerflein. “As primeiras e últimas cinco fileiras são bem mais estreitas. Os assentos mais largos estão no meio da aeronave.”
17 de novembro de 2016 às 15:58
17 de novembro de 2016 às 15:58
COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO
A Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final da Câmara Municipal de Natal aprovou o Projeto de Lei 077/2016, de autoria do Executivo Municipal, que estima a receita e fixa a despesa para o exercício orçamentário de 2017 no município. O parecer favorável do relator e presidente da comissão, Felipe Alves (PMDB), foi acompanhado pelos demais parlamentares que compõem a comissão.
“Recebemos a LOA e observei os aspectos legais que estão de acordo com a legislação, por isso emiti parecer favorável, visto que estão sendo cumpridos os percentuais estabelecidos por lei para as áreas específicas”, disse Alves. Agora, o orçamento foi encaminhado para a comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização e deve ser levado a plenário para ser votado no próximo mês, após receber emendas parlamentares que os vereadores devem apresentar até o dia 7 de dezembro.
Segundo o projeto, a receita total estimada para o exercício de 2017 é de R$ 2.473.902.570,79. As despesas para o próximo ano são de igual valor ao da receita, cujo montante é 3,9% inferior ao previsto para este ano, ou seja, o orçamento deverá ser R$ 102.419.756,19 menor que o estimado para este 2016, segundo previsões do Executivo.
17 de novembro de 2016 às 15:57
17 de novembro de 2016 às 15:57
O DOLEIRO ALBERTO YOUSSEF E O EX-DIRETOR DE ABASTECIMENTO DA PETROBRAS PAULO ROBERTO COSTA (FOTO: UESLEI MARCELINO/REUTERS)
O doleiro Alberto Youssef deixou a carceragem da Polícia Federal (PF), em Curitiba, por volta das 13h30 desta quinta-feira (17). Depois, seguiu para a sede da Justiça Federal, também na capital paranaense, onde colocou uma tornozeleira que lhe dá a possibilidade de ir para casa.
Youssef deve passar os próximos quatro meses em prisão domiciliar, em um apartamento no bairro Vila Nova Conceição, em São Paulo. Ele deve fazer a viagem de carro pela Rodovia Régis Bittencourt. São cerca de 400 quilômetros. A expectativa é a de que ele chegue até a noite na capital paulista.
A mudança de regime é um dos benefícios obtidos pelo acordo de delação que ele firmou com o Ministério Público Federal (MPF), em 2014.
Youssef foi um dos primeiros alvos da Operação Lava Jato. A prisão ocorreu em 17 de março de 2014, em um hotel em São Luis, no Maranhão. À época, as investigações da Polícia Federal apuravam a existência de uma quadrilha especializada em lavagem de dinheiro. O doleiro era apontado como um dos líderes do grupo.
A Lava Jato cresceu a partir do momento em que os investigadores encontraram ligações da empresa Costa Global, pertencente ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, e os atos de lavagem de dinheiro promovidos por Youssef. Costa foi preso três dias depois, que o doleiro, na segunda fase da Lava Jato.
Meses após as prisões, Costa decidiu fazer o primeiro acordo de delação da Operação Lava Jato. Nele, o ex-diretor da Petrobras revelou um esquema de cartel, que fraudava licitações na estatal, aumentando o valor das obras contratadas com grandes empreiteiras do país. Esse excedente pago pela Petrobras era usado pelas construtoras para pagar propina a funcionários da estatal e agentes políticos da base de apoio dos governos Lula e Dilma.
Logo após a delação de Costa, foi a vez de Youssef assinar um acordo com o MPF. O doleiro contou, principalmente, como eram feitas as operações de transferência de recursos ilegais do Brasil para bancos no exterior, em especial na Suíça, e as formas que eram usadas para que as quantias fossem repatriadas e distribuídas aos beneficiários das propinas.
A delação de Youssef é tida como uma das principais de toda a Lava Jato, justamente por ter mostrado aos investigadores o caminho usado para lavar o dinheiro.
Em troca, ele ficou sujeito à pena máxima de cinco anos em regime fechado e mínima de três anos. Em 2015, o acordo foi revisto e o doleiro ganhou o direito de ficar preso por três anos, sendo que dois anos e oito meses seriam em regime fechado e os quatro meses finais em regime domiciliar, com o uso de tornozeleira.
Os termos finais para a soltura de Youssef foram definidos pelo juiz federal Sérgio Moro, em outubro deste ano. Segundo o juiz, nesses quatro meses o doleiro só poderá sair do imóvel para ir à academia do condomínio, para sessões de fisioterapia.
Youssef também só poderá receber visitas previamente cadastradas junto à Justiça, como familiares e advogados. No entanto, apesar da restrição, não haverá monitoramento policial. Moro considerou que, por usar a tornozeleira, o doleiro não precisará de acompanhamento diário.
O doleiro poderá retirar a tornozeleira no dia 17 de março de 2017, quando completará três anos de prisão. A partir desse momento, ele passará para o regime aberto, ou seja, poderá ir e vir livremente.
Em contrapartida, o acordo de delação prevê que ele não poderá cometer nenhum crime pelos próximos 10 anos ou ficará sujeito a responder por todas os processos aos quais foi denunciado pelo MPF.
Caso não tivesse assinado o acordo, Youssef já teria acumulado, até o momento, 121 anos de prisão a serem cumpridos, apenas nas investigações da Lava Jato.
Velhos conhecidos
A história de Youssef com o crime começa muito antes da Lava Jato. De acordo com registros policiais, ele foi detido pela primeira vez ainda na adolescência. Ele e a mãe foram flagrados transportando produtos contrabandeados do Paraguai para revender em Londrina, cidade do norte paranaense onde o doleiro cresceu.
A proximidade com doleiros da fronteira ensinou ao jovem Alberto alguns dos truques para lavar dinheiro. Sem formação universitária, ele mantinha contato com parte da classe política da região norte do Paraná.
Em 2003, Youssef voltou à cadeia, acusado de atuar como líder de uma quadrilha que desviou dinheiro do já falido Banco do Estado do Paraná (Banestado). O doleiro foi apontado como o homem que ajudou a lavar os recursos ilegais, cuja fraude chegou a US$ 28 bilhões. Era, até então, o maior caso de corrupção já descoberto no país. O caso também foi julgado por Sérgio Moro.
Primeira delação da história
Após a prisão, a defesa do doleiro sugeriu ao MPF um acordo, no qual Youssef entregaria as informações que tinha, em troca de ter a pena reduzida. Foi o primeiro caso de um acordo de delação premiada no país. Ao todo, ele cumpriu cinco anos de prisão.
Assim como no acordo da Lava Jato, Youssef estava proibido de cometer novos crimes também por um prazo de 10 anos, o que não foi cumprido. Correndo o risco de ser condenado pelos crimes desvendados no Banestado, a defesa do doleiro conseguiu incluir aquele caso também no novo acordo, o que o isentou de continuar preso pelos crimes daquela época.
Baseada no acordo de Youssef, a Câmara dos Deputados editou uma lei para regulamentar outros acordos de delação. A nova legislação foi sancionada pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em agosto de 2013. Essa lei foi usada para as negociações tanto do novo acordo do doleiro, quanto em todos os demais da Lava Jato até o momento.
YOUSSEF FOI PRESO EM 2003, DEVIDO AO ESCÂNDALO DO BANESTADO (FOTO: GLOBONEWS)
17 de novembro de 2016 às 15:54
17 de novembro de 2016 às 15:54
FACEBOOK ANUNCIOU A COMPRA DA NOVA EMPRESA
O Facebook anunciou a compra da nova empresa de reconhecimento facial FacioMetrics, para potencialmente utilizar a tecnologia de efeitos de fotos e vídeos para competir com o Snapchat.
“A maneira como as pessoas compartilham e se comunicam está mudando e coisas como máscaras e outros efeitos permitem às pessoas expressar a si mesmas de formas divertidas e criativas”, escreveu um porta-voz do Facebook em um e-mail enviado à AFP.
“Estamos emocionados ao dar as boas-vindas à equipe da FacioMetrics, que ajudará a dar efeitos alegres a fotos e vídeos e a construir experiências de trocas mais atrativas no Facebook”, completou.
A rede social não revelou os termos financeiros do acordo para a compra da FacioMetrics, que foi criada na Carnegie Mellon University, na Pensilvânia.
A FacioMetrics foi fundada em 2015 e é especializada em utilizar a inteligência artificial para analisar imagens faciais em aplicativos que operam em smartphones.
A tecnologia tem potencial para aplicativos variados, incluindo os que são concentrados em animação, reações de medição da audiência e realidades virtuais ou ampliadas, afirmou o fundador e CEO da FacioMetrics, Fernando De la Torre, em um comunicado.
O uso do FacioMetrics permitirá ao Facebook ou Instagram uma concorrência aos “filtros” do serviço de mensagens Snapchat.
17 de novembro de 2016 às 15:52
28 de novembro de 2016 às 11:55
WILLY SALDANHA FOI DIRETOR GERAL DO DETRAN NO PERÍODO DE 2011 A 2014
O Detran/RN está de luto pelo falecimento do ex-diretor Willy Saldanha, nesta quarta-feira (16). Os servidores do órgão lamentam profundamente a morte do ex-diretor, por quem sempre sentiram admiração e reconhecimento por todo trabalho e dedicação ao Departamento.
A direção e os servidores que fazem o Detran/RN apresentam os sentimentos de solidariedade à família e desejam força neste momento de tristeza. Antonio Willy Vale Saldanha tinha 78 anos. Além de diretor geral do Detran, no período de 2011 a 2014, ele foi também deputado estadual e presidente da Assembléia Legislativa do RN.
O corpo está sendo velado no salão da Assembleia Legislativa do RN (ALRN), o sepultamento ocorre hoje (17), às 17h, no cemitério Morada da Paz, em Emaús.
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