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Categoria: novembro 16, 2016

Publicidade automática consome 40% dos dados da internet móvel, diz sindicato

CELULAR ARQUIVO/AGÊNCIA BRASIL

CELULAR ARQUIVO/AGÊNCIA BRASIL

É crescente o número de brasileiros que usam a internet no telefone celular. Na na faixa etária que mais consome esse serviço, de 16 a 24 anos, o aumento foi de 26% entre 2013 e 2015. Chama atenção, entretanto, que 40% do pacote de serviços de dados é gasto com publicidade, aqueles anúncios automáticos que aparecem nos aplicativos sem a solicitação do cliente. A informação é do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil).

“Todo anúncio que recebemos sem solicitar está consumindo os dados da mesma forma. O consumidor tem que ficar atento, entender que ele não solicitou aquilo, mas está pagando”, disse o presidente-executivo da Federação Brasileira de Telecomunicações (Febratel), Eduardo Levy, explicando que existem ferramentas de bloqueios de anúncios para alguns celulares.

A informação, segundo ele, é de conhecimento dos órgão reguladores e poderia haver uma espécie de acordo para melhorar esse serviço para a população, com a diminuição ou bloqueio dos anúncios.

Além de perder 40% do pacote de dados com publicidade, do valor total gasto com os serviços para o celular, cerca de 50% são impostos, taxas e contribuições, segundo Levy. Ele usou como exemplo o estado de Rondônia, onde o consumidor paga 40,65% de tributos sobre telecomunicações. Então, se o cliente compra R$ 10 em créditos para o celular, R$ 4,07 são tributos; se ele usa a internet, do valor restante (R$ 5,93), R$ 2,37 é gasto com publicidade, sobrando R$ 3,56 para usar com serviços. A carga de tributos varia conforme o valor do ICMS de cada estado.

O SindiTelebrasil apresentou hoje o estudo “Desempenho Comparado de Preços de Celular”, feito pela consultoria Teleco em 18 países que concentram 55% da população mundial e apresentam alto grau de relevância para o mercado de telecomunicações.

Segundo o estudo, o Brasil tem a maior carga tributária entre os países pesquisados e 43% da receita líquida das empresas na prestação de serviços de voz do celular, por exemplo, é gasto com tributos. O valor é quase o dobro do segundo colocado, a Argentina, onde as empresas repassam para o governo 26% da sua receita.

Para Levy, se a carga tributária fosse menor, os preços seriam mais acessíveis para a população e as empresas poderiam investir mais no setor. “Temos ainda uma proporção muito grande de pessoas, são dezenas de milhões de brasileiros que precisam ainda acessar o celular com internet e é pra essa população que precisávamos pensar em reduzir a carga tributária”, disse, ressaltando ainda que as telecomunicações são ferramentas essenciais para a melhoria da produtividade de um país.

O uso dos serviços, entretanto, continua crescente. Em setembro, foram registradas mais de 251 milhões de linhas de telefones móveis em operação no país, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A operadora Vivo tinha 29,28% do mercado, a Claro tinha 25,30%, a TIM 25,2% e a Oi 18,47%.

Preços acessíveis

Apesar da carga tributária e do momento econômico do país, os preços dos serviços brasileiros continuam acessíveis para a população, segundo o SindiTelebrasil, e permanecem entre os mais baratos do mundo. Entre os países pesquisados, o minuto da ligação de celular no Brasil é o quinto mais barato, custando US$ 0,066. Sem os tributos, o preço do minuto cairia para US$ 0,046.

No caso dos serviços de internet, o preço da banda larga móvel pré-paga é de US$ 7,4, com tributos, o sétimo mais barato entre os países estudados. Para fazer a avaliação, foi considerada uma cesta de banda larga pré-paga com consumo de pelo menos 500 megabites. Na banda larga móvel pós-paga, o valor pago no Brasil é US$ 8,3, com tributos. Sem os impostos, o preço cai para US$ 5,1 no pré-pago e para US$ 5,8 no pós-pago.

Os estudos completos estão disponíveis no site da Associação Brasileira de Telecomunicações.

 

Oficina discute gestão de demanda do Plano de Mobilidade Urbana

A Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, realiza nesta quinta-feira (17), oficina de discussão sobre o Plano de Gestão de Demanda do Plano de Mobilidade Urbana do Município do Natal(RN). O evento será na Central do Usuário da STTU, na Avenida Esplanada Silva Jardim, 138 – no bairro da Ribeira, das 14h30 às 17h.

De acordo com a secretária da STTU, Elequicina Maria dos Santos a “proposta tem como objetivo promover um debate sobre o Plano de Gestão da Demanda e criar um conjunto de ações cujas decisões irão inferir sobre qual o modo de deslocamento que as pessoas usarão”.

Prefeitura do Natal

Síria: nova ofensiva de Assad em redutos rebeldes mata ao menos nove crianças

MEMEBROS DO RESGATE E CIVIS INSPECIONAM PILHA DE DESTROÇOS APÓS NOVA OFENSIVA DE ASSAD CONTRA REBELDES EM ALEPPO .

MEMEBROS DO RESGATE E CIVIS INSPECIONAM PILHA DE DESTROÇOS APÓS NOVA OFENSIVA DE ASSAD CONTRA REBELDES EM ALEPPO .

Pelo menos 21 pessoas, entre elas nove crianças, morreram depois que os bombardeios do governo sírio atingiram a província de Idleb e o Leste de Aleppo, na manhã desta quarta-feira. O ataque destruiu partes de um banco de sangue e de um hospital infantil dos arredores, cujos médicos e pacientes se abrigaram no porão para se protegerem da noite de bombardeios ao reduto rebelde. Um motorista de ambulância também morreu na investida que deve marcar o começo da ofensiva do presidente Bashar al-Assad ao último bastião urbano de opositores.

Trata-se do segundo dia de bombardeios, que já somam ao menos 32 vítimas na contagem de monitoradores de guerra, médicos e funcionários da emergência. Residentes relatam que a investida contou com foguetes disparados de jatos, bombas lançadas de helicópteros e artilharia do governo.

O Observatório Sírio para Direitos Humanos credita a ofensiva a aviões de guerra russos e sírios. Segundo a AFP, os russos agiram a partir do porta-aviões Almirante Kuznetsov, que chegou na semana passada às costas sírias para reforçar o dispositivo militar russo no país em guerra desde 2011. O Observatório, na província de Idleb (noroeste), lista a morte de seis civis, incluindo uma criança, em Kafar Jales.

— Os aviões militares russos atacaram toda a noite e até a manhã várias regiões de Idleb [uma província do noroeste da Síria] — afirmou à AFP Rami Abdel Rahmane, diretor do OSDH. — Ao mesmo tempo, a aviação do regime bombardeou os bairros do leste de Aleppo.

O diretor do hospital infantil atacado, identificado apenas como Doutor Hatem, relatou no Facebook o ataque.

— Um terrível dia para o hospital das crianças. Eu, minha equipe e todos os pacientes estamos sentados em um único cômodo no porão agora, na tentativa de protegê-los — escreveu no Facebook Hatem, o diretor da unidade de saúde, um dos seis centros médicos danificados na Síria nas últimas 48 horas. — Tentamos sair do porão, mas não podemos porque os aviões ainda estão no céu.

ATAQUES A HOSPITAIS

A Associação dos Médicos Independentes registrou que o hospital infantil, assim como outros empreendimentos no Leste da cidade, foi atingido várias vezes este ano, o que situa 2016 no caminho de se tornar “o pior ano de ataques a hospitais” na História. De acordo com o Observatório, a mira dos bombardeios incluiu os distritos de al-Shaar, al-Sukkari, al-Sakhour e Karam al-Beik.

Moscou nega participação nos bombardeios: informa de que cumpre “moratória de ataques aéreos” em Aleppo no momento. Mas a ofensiva de terça-feira parece ter colocado fim à pausa de confrontos declarada pela Rússia em meados de outubro. Ibrahim Abu al-Laith, da defesa civil, contou mais de 40 explosões — “muito poderosas” — na área de al-Shaar.

— Os helicópteros não vão parar por um segundo — apostou Bebars Mishal, outro funcionário da defesa civil, um serviço de resgate voluntário que opera no reduto. — Agora, o bombardeio não vai cessar.

Na terça-feira, as tropas de Damasco iniciaram a escalada militar ao coordenar com aliados o arremesso de mísseis sobre rebeldes. Na ocasião, três hospitais em áreas controladas por rebeldes saíram de operação ao serem danificados na operação militar. Tanto Damasco quanto Moscou negam que mirem hospitais nas ofensivas.

O Globo

Micro e pequenas indústrias de São Paulo podem atrasar pagamento do 13º salário

INDÚSTRIASARQUIVO/ AGÊNCIA BRASIL

INDÚSTRIASARQUIVO/ AGÊNCIA BRASIL

A maioria das empresas vinculadas ao Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (Simpi) estão com dificuldade de caixa para o pagamento do 13º salário aos empregados. Segundo a entidade, além das restrições no acesso ao crédito, as empresas têm sofrido com a inadimplência de seus clientes.

Pelo menos 17% das empresas podem não pagar dentro do prazo, o que representa um universo de 53 mil indústrias, segundo o indicador de atividade da micro e pequena Indústria, encomendado pelo Simpi ao Datafolha.

O levantamento do Datafolha constatou que 70% dos entrevistados passam por dificuldades financeiras e que 80% vão recorrer ao capital próprio. “O uso de recursos próprios é consequência da ausência de crédito no mercado”, diz nota divulgada pelo Simpi.

Apenas 9% das indústrias pretendem buscar empréstimos nos bancos; 8% têm a intenção de recorrer a outras fontes, como empresas financeiras ou pessoas conhecidas, e 3% indicaram o uso do cheque especial.

O Simpi justifica que cresceu a proporção de empresas que sofreram calotes. Em setembro, 45% delas registraram casos de inadimplência de seus clientes, taxa que passou para 51%, em outubro. Foi apurado ainda que o valor das dívidas em atraso atingiram mais de 30% do faturamento em setembro, tendo um acréscimo de mais 5% em outubro, de acorcom com 14% dos empresários.

Quase metade dos consultados (45%) consideram que pioraram as condições para quitar o salário extra, em relação a igual período do ano passado. Outros 34% avaliaram que a situação é a mesma enfrentada em 2015 e para 21% houve melhora no quadro.

Setor acredita em melhora

Para 48% dos industriais, a tendência é de melhora no cenário nacional. No quesito sobre a satisfação com a situação econômica do país, o índice subiu de 26 pontos em agosto, para 28 em outubro. Em relação a essa mesma percepção sobre o Estado de São Paulo, também teve alta, passando de 43 pontos para 50.

Quando consultados sobre a gestão de Michel Temer, 53% a classificaram como ótima ou boa ante 47%, em setembro. Outros 30% a consideram regular, parcela 1% abaixo do verificado no mês anterior e 11% acham ruim ou péssimo, percentual inferior ao mensurado em setembro (19%). Os que não souberam opinar diminuiu de 9% para 7%. O Simpi informou que 42% das MPIs de todo o país concentram-se em São Paulo.

Agência Brasil

Gagliasso presta queixa por ataques racistas à filha: “Vão pagar”

 BRUNO GAGLIASSO PRESTOU QUEIXA NA DELEGACIA DE REPRESSÃO AOS CRIMES DE INFORMÁTICA NESTA QUARTA-FEIRA (16)

BRUNO GAGLIASSO PRESTOU QUEIXA NA DELEGACIA DE REPRESSÃO AOS CRIMES DE INFORMÁTICA NESTA QUARTA-FEIRA (16)

Bruno Gagliasso prestou queixa na Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, no Rio, nesta quarta-feira (16). O ator procurou a polícia depois que a sua filha, a pequena Titi, sofreu ofensas racistas através das redes sociais.

“Preconceito é crime. Vim aqui para falar do que aconteceu. Falei a verdade, e agora a polícia vai atrás. Racismo se combate com amor e justiça. Tenho 100% de certeza de que a polícia vai achar e [essas pessoas] vão pagar pelo que fizeram”, disse, após o depoimento. “Não foi o primeiro caso, mas espero que seja o último, que esse caso sirva de exem,plo e eu vou até o final”, concluiu.

O ator afirmou ainda que tem provas de todas as ofensas, que aconteceram há cerca de uma semana. “Como ser humano, como pai, fico muito triste. Por isso estou aqui cobrando e pedindo justiça, para as pessoas aprenderem e para servir de exemplo para o mundo”, afirmou Gagliasso, que chegou à delegacia acompanhado do advogado Michel Assef Filho e foi assediado por fãs na saída.

Segundo a delegada Daniela Terra, os criminosos, assim que identificados, responderão por injúria por preconceito, injúria qualificada e racismo. A pena prevista é de reclusão de um a quatro anos. Até o momento, a polícia tem dois perfis suspeitos.

“Esses criminosos serão identificados. Eles se utilizam da internet acreditando que estão passando despercebidos por estarem fazendo uso de rede social, mas não estão. Não adianta apagar o perfil, não adianta apagar o comentário, não adianta usar de subterfúgios para mascarar a conexão porque a Polícia Civil tem tecnologia suficiente para identificar esses criminosos que serão individualizados e punidos ao rigor da lei”, afirmou.

Durante participação no “Domingão do Faustão”, da Globo, Gagliasso se manifestou publicamente sobre o assunto.

“Em relação ao preconceito, eu acho que a gente tem que ser intolerante, e eu fiz o que tinha que fazer, e fiz não só por mim, pela minha filha, foi por qualquer brasileiro, qualquer ser humano. Agora cabe à polícia cuidar disso. O combate ao preconceito deve ser de duas maneiras: com amor e justiça. E a minha filha é muita amada. Temos policiais bons que vão descobrir quem fez isso. Minha filha tem algo que esses caras não têm: amor”, disse.

No Instagram, Giovanna também publicou um post repudiando as ofensas a sua filha. “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar”, ressaltou.

A ideia de adotar uma criança começou depois que Giovanna viajou ao Malaui para entregar mil peças de roupa confeccionadas por uma americana de 100 anos, que tinha o objetivo de ajudar meninas da África.

Giovanna conheceu a pequena Chissomo –apelidada carinhosamente de Titi–, se envolveu sentimentalmente e conseguiu convencer o marido a adotá-la. Em 1 ano e 5 meses, eles viajaram sete vezes para a África, com o objetivo de resolver os trâmites legais da adoção, concluída neste ano. O casal recebeu elogios pela atitude, mas também foi vítima de muitas críticas.

UOL

Metade dos brasileiros muda de área após primeiro emprego

 CARTEIRA DE TRABALHO (RAFAEL NEDDERMEYER/FOTOS PÚBLICAS/)

CARTEIRA DE TRABALHO (RAFAEL NEDDERMEYER/FOTOS PÚBLICAS/)

Pouco mais de metade dos brasileiros (50,9%) mudou de área de atuação em relação ao primeiro emprego em 2014. É o que revela suplemento da Pesquisa Nacional por amostra de Domicílios (Pnad) sobre mobilidade sócio-ocupacional de 2014, divulgado hoje peloInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o estudo, os profissionais que mais migraram de setor são os vendedores e prestadores de serviços de comércio. Apenas 25,6% permaneceram na ocupação.

Os profissionais das ciências e das artes (engenheiros, médicos, professores, advogados, jornalistas, bailarinos, atores), por sua vez, são os que menos se deslocaram para outros grupos ocupacionais. Ao todo, 67% permaneceram na mesma área de atuação que o primeiro emprego.

Do total de trabalhadores, 38,6% ascenderam de um estrato mais baixo para um mais alto, em relação à primeira ocupação.

Segundo o levantamento, esse avanço foi determinado, principalmente, pela ascensão dos trabalhadores agrícolas e dos vendedores e prestadores de serviço do comércio e dos trabalhadores dos serviços, ambos com 14,6%. Por outro lado, apenas 11% das pessoas tiveram queda em relação ao seu primeiro trabalho.

Influência familiar

O levantamento do IBGE apontou ainda a influência da família no desempenho das pessoas. De acordo com a pesquisa, a mobilidade intergeracional dos filhos cujas mães estavam ocupadas quando eles tinham 15 anos chegou a 51,4%. Já 36,3% permaneceram no estrato sócio-ocupacional da mãe e os outros 11,5% tiveram mobilidade descendente.

Já em relação aos filhos de pais que trabalhavam quando eles tinham 15 anos, 47,4% ascenderam, enquanto 33,4% dos filhos reproduziram a ocupação do pai e 17,2% tiveram mobilidade descendente.

A alfabetização é outro ponto que o contexto familiar influencia a trajetória dos filhos. Os filhos de pai não alfabetizado que apresentaram mobilidade intergeracional ascendente totalizaram 21,8% dos entrevistados que residiam com o pai aos 15 anos de idade. Já os de mãe não alfabetizada que ascenderam totalizaram 23,8%.

A pesquisa revelou que a taxa de alfabetização é praticamente a mesma entre aqueles, que aos 15 anos, moravam ou não com o pai. No entanto, quando se trata de ter morado ou não com a mãe, nessa idade, a taxa de alfabetização varia de 92,2%, para os que moravam, a 88,1% para os que não moravam.

Ainda de acordo com o levantamento, os menores percentuais de pessoas sem instrução estão relacionados aos filhos que, aos 15 anos de idade, moravam apenas com a mãe (10,3%) ou com pai e mãe (10,8%).

Mortes por ataques terroristas crescem 650% no mundo desenvolvido

 VÍTIMA DE ATAQUE EM PARIS, EM 2015: PAÍSES DESENVOLVIDOS REGISTRARAM 650% MAIS MORTES DECORRENTES DO TERRORISMO QUE EM 2014 (PHILIPPE WOJAZER/REUTERS)

VÍTIMA DE ATAQUE EM PARIS, EM 2015: PAÍSES DESENVOLVIDOS REGISTRARAM 650% MAIS MORTES DECORRENTES DO TERRORISMO QUE EM 2014 (PHILIPPE WOJAZER/REUTERS)

As mortes em decorrência de ataques terroristas em países desenvolvidos aumentaram em 650% em 2015 na comparação com 2014. É o que constata o Índice Global de Terrorismo 2016, que investigou 163 países.

Este índice é desenvolvido pelo Instituto de Economia e Paz, centro de pesquisa que monitora a violência e a paz no planeta e responsável pelo Índice da Paz. O relatório é produzido todos os anos desde 2000 e foi divulgado hoje.

21 dos 34 países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sofreram com ao menos um ato de terror no ano passado, totalizando 577 mortes.

Esse número é alarmante. No entanto, as populações mais afetadas pela violência das atividades terroristas seguem no Oriente Médio, Ásia e África.

Total de mortes

No total, o mundo registrou 29.376 fatalidades, fazendo de 2015 o segundo ano mais mortal observado desde que o índice começou a ser produzido, superado apenas por 2014. Naquele ano, foram registradas 32.765 mortes em 93 países.

O enfraquecimento da estrutura de alguns grupos terroristas, como o nigeriano Boko Haram, contribuíram para a queda no número de mortes, a primeira observada desde 2010.

Países e grupos

Os 5 países mais afetados por atividades terroristas continuam os mesmos na comparação com 2014: Iraque, Afeganistão, Nigéria, Paquistão e Síria. Foi nestes locais que 72% do total das mortes aconteceu.

Em 2015, 274 grupos considerados terroristas estavam em atividade em diferentes partes do mundo. Deste total, 103 conduziram atos que não resultaram em mortes, mas quatro deles respondem por 74% de todas as fatalidades: EI, o Boko Haram, Talibã e a rede Al Qaeda.

Estado Islâmico

De acordo com o estudo, o aumento das mortes nos países desenvolvidos é, em grande parte, resultado da capilaridade do grupo Estado Islâmico (EI). A organização atua majoritariamente na Síria e no Iraque. Nos últimos meses, contudo, expandiu suas atividades para outros países por meio de células terroristas ligadas ao comando no Oriente Médio.

Como resultado, países como França e Turquia sofreram ataques devastadores que entraram no rol dos piores já registrados em seus territórios e mais da metade das 577 mortes ocorridas  aconteceram em razão desses atos.

Membros do EI ou grupos afiliados foram os responsáveis por ataques em 28 países. Em 2014, esse número foi de 13.

Talibã x Afeganistão

O terrorismo e a luta contra o grupo Talibã registraram recordes no Afeganistão. No país asiático, o número de mortes por ataques aumentou 29% na comparação com 2014, chegando a 4.500, enquanto as fatalidades em confrontos diretos aumentaram 34%, ultrapassando a marca de 15 mil.

Exame

Presidente do Banco Central diz que sociedade quer ética e transparência

 O PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL, ILAN GOLDFAJN, DISSE QUE A SOCIEDADE EXIGE DO PODER PÚBLICO COMPORTAMENTO ÉTICO E MEDIDAS QUE REFORCEM A TRANSPARÊNCIA  MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

O PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL, ILAN GOLDFAJN, DISSE QUE A SOCIEDADE EXIGE DO PODER PÚBLICO COMPORTAMENTO ÉTICO E MEDIDAS QUE REFORCEM A TRANSPARÊNCIA MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

A sociedade brasileira exige do poder público comportamento ético e medidas que reforcem a transparência, disse o presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, hoje (16), em Brasília, na abertura da 3ª Conferência Lei Empresa Limpa, organizada pelo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU).

“Cada vez mais, a sociedade brasileira exige dos legisladores, dos membros do Judiciário e do Executivo e dos demais agentes públicos comportamento ético e medidas que reforcem a transparência de suas ações e o respeito à coisa pública”, disse.

Lei da Empresa Limpa

Goldfajn destacou que a Lei da Empresa Limpa representa um dos instrumentos que buscam garantir o devido cuidado com os recursos públicos, sem deixar de abranger o aprimoramento da gestão das entidades do setor privado.

Ele também citou a importância das normas que estabelecem a obrigatoriedade de controles internos nas instituições supervisionadas pelo Banco Central e a que obrigou a criação de ouvidorias.

“Entretanto, não basta impor a empresas reguladas essas condições e regras. Antes de tudo, nós, gestores públicos, devemos ser exemplo para os entes que supervisionamos e, ainda mais importante, para a sociedade brasileira. Além de um comportamento ético irretocável – que nesta casa vivenciamos como um de nossos valores organizacionais mais caros – é preciso que busquemos incessantemente aprimorar nossa governança corporativa e nossos controles internos”, destacou.

Segundo o Ministério da Transparência, o objetivo da conferência é promover o diálogo e a troca de experiências entre os setores público e privado sobre os novos paradigmas trazidos pela Lei nº 12.846/2013 (Lei Empresa Limpa, também conhecida como Lei Anticorrupção).

Agência Brasil