Retratar o cotidiano dos pescadores, as danças e expressões tradicionais, os cantos e encantos da Vila de Ponta Negra é o objetivo da exposição “Nossas Raízes” promovida nesta segunda-feira (07), às 10h, pela Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência Social (Semtas), no Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), Ponta Negra.
A mostra é o resultado do curso de pintura oferecido pelo CRAS Vila de Ponta Negra, ministrado pela Artista plástica Rafaela Brito, que buscou pela arte acessar estados de consciência que ampliam o olhar sobre si mesmo, sobre o outro e sobre a coletividade.
“Além da valorização da cultura local, a exposição reflete a simplicidade de uma comunidade destacada por sua beleza natural e histórica, contribuindo também para a construção de novas experiências, favorecendo o diálogo e o convívio social, ressalta a coordenadora do CRAS Vila de Ponta Negra, Tatiana Scott.
A mostra “Nossas Raízes” fica exposta ao público, apenas nesta segunda-feira, das 10h às 16h, na sede do CRAS Vila de Ponta Negra, localizada na Rua Antônio Mor, 3390.
Serviço
Exposição “Nossas Raízes”
Data; 07/11/2016
Horário 10h às 16h
Local: CRAS Vila de Ponta Negra – Rua Antônio Mor, 3390.
Mais informações pelo: 3232-8443
A candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, está vencendo a votação antecipada em uma dúzia de estados de seu rival, o republicano Donald Trump, que confia em conseguir uma maior participação de seus apoiadores durante a jornada eleitoral de 8 de novembro.
Já votaram 36 milhões das 46 milhões de pessoas (40% do eleitorado) que espera-se que compareçam às urnas em 37 dos 50 estados dos EUA onde as eleições já estão em andamento, segundo as projeções desta sexta-feira do professor da Universidade da Flórida, Michael McDonald, um prestigiado especialista em votação antecipada.
Os dados refletem um crescimento da participação em relação a 2012 e uma tendência favorável a Hillary, que conseguiu uma vantagem significativa nos decisivos estados de Nevada, Colorado e Flórida graças ao forte apoio recebido por dezenas de milhões de latinos.
As melhores notícias para a ex-secretária de Estado vêm de Nevada, um dos estados mais disputados neste pleito e onde os democratas superam os republicanos em quatro pontos, segundo os últimos dados divulgados hoje pelas autoridades estaduais.
Precisamente, o desponte de eleitores latinos em nível nacional se deixou ver na cidade de Arlington, no norte da Virgínia, um estado onde as pesquisas dão a vitória a Hillary.
“Estamos vendo muitos latinos, muitos mais que na vez anterior em 2012”, disse à Agência Efe Wesley Macadame, que ajuda a organizar as eleições em Arlington desde 1996 e que, nesta ocasião, viu crescer a afluência de eleitores latinos porque estes se registraram em maior quantidade.
Os Estados Unidos são um dos poucos países do mundo onde os cidadãos têm que registrar-se anteriormente para poder votar, ao invés de que as autoridades sejam as encarregadas de elaborar uma lista de pessoas com capacidade de exercer seu direito ao voto.
“Vimos mais gente votando de maneira adiantada, mais gente vem votar antes ou vota pelo correio, parece que se decidiram já em agosto”, considerou Macadame, que calculou que 12.000 pessoas votaram em Arlington, uma cidade de mais de 229.000 habitantes, predominantemente democrata e próxima à capital dos EUA.
Apesar da vantagem de Hillary, a corrida segue apertada devido ao forte apoio do milionário no meio oeste industrial e também pela queda no número de eleitores afro-americanos, que estão comparecendo às urnas em menor proporção que em 2012 quando votaram para reeleger Barack Obama, seu primeiro presidente negro.
Uma menor participação dos afro-americanos poderia prejudicar Hillary na Carolina do Norte, um dos estados “indecisos” disputados por democratas e republicanos e onde as minorias poderiam dar a vitória à democrata, enquanto a população branca parece optar por Trump.
O voto afro-americano também é ouro para Hillary em estados-chave como Flórida, onde a participação negra caiu mais de quatro pontos ao passar de 15,9% em 2012 para a 11,7% atual, segundo dados divulgados esta semana pela emissora “ABC”.
“Há uma diferença geracional”, afirmou à Efe Chester Chandler, afro-americano de 62 anos que acredita que os jovens não entendem da mesma forma as eleições porque não lembram a luta do movimento dos direitos civis que consagrou o direito ao voto no anos 60.
“Meu pai teria hoje 112 anos e gostaria que eu votasse, sempre quis que eu votasse, me dizia que meu voto contava”, destacou Chandler, que já votou em Hillary em Arlington.
Os analistas consideram possível que, nestas eleições, 40% do eleitorado vote de maneira antecipada, uma opção que cada vez mais estados oferecem e pela qual optaram 31,6% dos americanos em 2012, um número que já havia representado um aumento com relação ao 29,7% de 2008.
Por sua natureza, o voto antecipado será em princípio favorável a Hillary porque o eleitor mais prevenido costuma ser democrata e participar de forma ativa na política, segundo Sean Trende, especialista no sistema eleitoral dos Estados Unidos e autor do livro “A maioria perdida”.
Este especialista adverte que poucos republicanos votam de forma adiantada e que, por isso, é perigoso equiparar as tendências do voto antecipado com os resultados da jornada eleitoral.
De fato, os democratas puseram todos seus esforços em fomentar o voto antecipado, sobretudo entre os jovens e as minorias, enquanto Trump confia que seus eleitores compareçam em massa às urnas no próprio dia 8 de novembro.
Por via das dúvidas, Trump lembrou aos eleitores que podem mudar a direção de seu voto antecipado em estados como a Pensilvânia devido à nova investigação anunciada pelo FBI relacionada com o uso que Hillary fez de servidores privados de e-mail quando era secretária de Estado (2009-2013).
Essa investigação causou um grande rebuliço político e há críticos que pensam que a polícia federal americana deveria ter divulgado suas descobertas muito antes, e não quando as eleições já estão avançadas e muitas pessoas já depositaram seus votos.
Agência EFE
O presidente do diretório municipal do PMDB, vereador Ubaldo Fernandes, disse na manhã de hoje, em entrevista ao BLOG DO FM, que acredita na inocência do ex-deputado federal e presidente do diretório estadual do PMDB, Henrique Eduardo Alves, “até que se prove o contrário, e o processo seja transitado e julgado”. Alves é matéria de capa da Revista ISTOÉ, que em sua edição em circulação revela que o ex-parlamentar teria esvaziado uma suposta conta não declarada no banco Merrill Lynch, na Suíça, e transferido os recursos, no valor de R$ 3 milhões, para bancos nos Emirados Árabes e no Uruguai.
Ubaldo Fernandes destaca que Henrique Alves está à disposição da justiça e que a sua opinião sobre o episódio envolvendo o líder do PMDB no Rio Grande do Norte segue a mesma linha da nota oficial que a sua defesa emitiu no início da noite de ontem.
O presidente do PMDB de Natal disse também que o partido não pretende fazer qualquer reunião para avaliar o assunto, já que não se trata de um tema partidário, e sim de uma questão pessoal que envolve um dos membros da legenda.
Na nota, a defesa de Henrique Alves procura desqualificar junto à opinião pública o teor da matéria da ISTOÉ, que, segundo os defensores, partiu de uma falsa premissa e, consequentemente, não se sustenta.
A nota destaca ainda que a citada conta bancária jamais foi por Henrique Alves movimentada, e que os depósitos e transferências nela realizados nunca foram de seu conhecimento. A defesa garante ainda que o desconhecimento de Alves com relação as contas bancárias “será fartamente provado ao longo do processo”.
A mineradora Samarco, controlada pela Vale e a BHP Billiton, recebeu uma nova multa do Ibama, por descumprir algumas medidas de prevenção e de contenção em casos de dano ambiental. A autuação de R$ 500 mil por dia foi oficializada no dia 1º de novembro e já está em execução. O órgão ambiental deu prazo de 20 dias para que a empresa apresente recurso contra a multa.
Segundo o Ibama, a Samarco foi autuada por deixar de adotar “medidas de precaução ou contenção em caso de risco de dano ambiental grave ou irreversível, ao não tratar efetivamente o rejeito a montante do ‘Dique S3’, e não concluir seu alteamento antes do período chuvoso”, conforme previsto antes em duas notificações.
A Samarco foi notificada 68 vezes e recebeu sete autos de infração do Ibama desde o dia 5 de novembro de 2015, quando o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), matou 18 pessoas – uma está desaparecida – e deixou o maior rastro de destruição aberto por 34 milhões de metros cúbicos de rejeitos no meio ambiente. As multas aplicadas pelo órgão ambiental já ultrapassam R$ 300 milhões.
Procurada pela reportagem, a Samarco confirmou o recebimento da notificação e informou que “estuda as medidas cabíveis”. Sobre o sistema de diques, a empresa declarou que iniciou, no fim de setembro, a instalação do Dique S4, estrutura complementar ao sistema principal de retenção de sedimentos. “No total, além do S4 (em obras) o sistema contempla os diques S1, S2 e S3. O dique S3, no momento passa por obras de alteamento para ampliar em 800 mil metros cúbicos a sua capacidade. Com o alteamento, a capacidade do S3 passará de 2,1 milhões de metros cúbicos para 2,9 milhões de metros cúbicos. Adicionalmente, a Samarco está construindo a barragem de Nova Santarém. As obras se encontram em estágio avançado e serão concluídas até o final de dezembro.”
Estadão
O prefeito reeleito de Pedra Preta, município a 150 quilômetros de Natal, aumentou o próprio salário para a próxima legislatura – de janeiro de 2017 a dezembro de 2020 – para R$ 15 mil. O prefeito Luiz Antonio Bandeira de Souza também aumento o salário da vice, dos vereadores e secretários. O reajuste foi publicado no Diário Oficial da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) desta quinta-feira (3) e é datado de 31 de outubro. A publicação, no entanto, foi feita fora do prazo legal estabelecido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) .
De acordo com o TCE, o prazo legal para aumentar o subsídio em anos eleitorais é 3 de julho no caso de prefeitos, vice-prefeitos e secretários. Em relação aos vereadores, o prazo legal é 3 de agosto do ano da eleição. O Tribunal de Contas do Estado abriu um procedimento para apurar o reajuste em Pedra Preta.
Além de reajustar o próprio salário, a lei sancionada pelo prefeito reajusta também os salários dos vereadores, secretários municipais e do vice-prefeito. Na próxima legislatura, o vice-prefeito receberá R$ 7,5 mil, o presidente da câmara receberá 6,5 mil, os vereadores R$ 5.064,45 e os secretários ganharão R$ 3,5 mil.
Pedra Preta fica na região central do Rio Grande do Norte e tem pouco mais de 2.850 habitantes, segundo o IBGE. A cidade é umas das 153 do Estado que estão em situação de emergência por causa da seca.
G1 RN
Consumir menos de meio litro de bebidas açucaradas por dia é o suficiente para dobrar o risco de se desenvolver diabetes, mostra um estudo publicado pela European Society of Endocrinology. E, ao contrário do que pode parecer, quem opta pelas versões diet ou zero não sai ileso a esse risco.
As versões adoçadas artificialmente, conhecidas como zero ou diet, apresentaram resultados semelhantes às convencionais. Segundo o estudo, tal relação pode ser explicada, entre outros fatores, por um efeito estimulante ao apetite provocado por elas.
Além da diabetes tipo 2, a pesquisa analisou também uma variedade mais rara da doença, a LADA – que é autoimune, assim como a tipo 1, e geralmente ocorre em adultos. Nos dois casos, constatou-se o risco em dobro como consequência do consumo de duas doses diárias, cada uma de 200 ml.
Também foi analisado o consumo de mais de um litro das bebidas por dia; nesse caso, o risco de desenvolver a diabetes tipo 2 chegou a ser dez vezes maior do que entre os que não consomem nenhuma quantidade. Por conta da baixa frequência com que esse hábito foi relatado, o estudo destaca que esse resultado é menos expressivo.
A relação da diabetes tipo 2 com as bebidas açucaradas já tem sido evidenciada em pesquisas anteriores. Os riscos em relação à LADA, por outro lado, não são tão evidentes e foram o principal foco do estudo.
Segundo os pesquisadores, ainda são necessárias novas pesquisas para investigar a relação das bebidas com a LADA e, também, para esclarecer os efeitos das bebidas adoçadas artificialmente.
Exame
Desde que o STF (Supremo Tribunal Federal) definiu, no dia 6 de outubro, que a vaquejada é inconstitucional, a Câmara dos Deputados recebeu quatro PLs (Projetos de Lei) e uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) defendendo a prática, que se caracteriza por um vaqueiro, montado em um cavalo, que precisa segurar o rabo do boi e derrubar o animal na área demarcada. Para os defensores dos animais, a vaquejada tortura os animais.
Até a polêmica decisão do STF –surgida há exatamente um mês–, nenhuma proposta sobre a vaquejada foi apresentada por qualquer deputado durante cinco anos. O último projeto sobre o tema, até então, data de 21 de dezembro de 2011 e pedia a regulamentação da vaquejada como atividade esportiva.
As propostas mais recentes, hoje, são até desnecessárias porque, no Senado, um projeto de lei foi aprovado na última terça (1º) e elevou a vaquejada à condição de manifestação cultural nacional. Como esse texto já havia passado pela Câmara, ele, agora, aguarda sanção presidencial.
Se aprovada, a proposta será contrária à decisão do STF, que considerou ilegal uma lei cearense que tornava a vaquejada uma prática desportiva e cultural. “O Judiciário não pode impedir o Legislativo de legislar”, diz Erival Oliveira, professor de Direito Constitucional do Centro Educacional Damásio de Jesus.Por esse motivo, tanto a Câmara quanto o Senado podem apresentar projetos contrários à uma matéria decidida pelo STF. Assim, caso o projeto de lei seja aprovado pelo presidente Michel Temer e ninguém entre com uma medida cautelar ou uma ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) no Supremo, a vaquejada poderá ser permitida no país.
O STF, composto por onze ministros, dividiu-se para mostrar-se contra a lei cearense. Seis deles consideraram a legislação inconstitucional, e cinco ficaram vencidos na questão.
Os quatro projetos de lei e a PEC que tramitam agora na Câmara fazem referência à lei do Ceará e pedem que a vaquejada seja considerada uma prática desportiva. Alguns desses textos pedem até que ela se torne patrimônio cultural do país.
As propostas apareceram na base de dados da Câmara entre 11 e 26 de outubro.
Uma delas é a PEC 270/2016, de autoria do deputado federal João Fernando Coutinho (PSB-PE) com o apoio de mais nove parlamentares, todos de Estados do Norte e do Nordeste.
Na justificativa, ela aponta justamente o placar no Supremo. “A margem estreita do resultado, com apenas um voto de maioria, demonstra que o tema está longe de alcançar consenso”, diz o texto.
“E a força vinculante que resulta dessa decisão, permitindo que a vedação à realização das vaquejadas se estenda para todas as regiões do Brasil, a despeito do debate popular, representa verdadeiro extermínio da herança secular do modo de viver e de fazer dos vaqueiros e sertanejos”, argumetam na justificativa. A PEC quer tornar a prática patrimônio cultural brasileiro.
Também defensor da ideia, o deputado federal Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) cita que a vaquejada “é a gênese onde nasce a figura do vaqueiro, que, afastado dos centros urbanos, desenvolve um estilo de vida peculiar, que tem no trato com o gado o seu mote central”.
“Era muito comum que alguns bois fugissem do rebanho, situação que levava o vaqueiro a perseguir e derrubar o animal desgarrado. Já que era um trabalho com elevado grau de dificuldade, exigindo habilidade e destreza dos vaqueiros, alguns acabavam se destacando no sucesso da tarefa pela plástica da ação”, comenta Maia na justificativa de seu PL 6373/2016.
Em outro projeto, o 6298/2016, o deputado federal João Daniel (PT-SE) repete os argumentos de seus colegas e recorda “uma frase do renomado sociólogo Gilberto Freyre”: “os grandes mitos humanos históricos nordestinos são o jangadeiro do litoral e o vaqueiro do sertão”.
Para o deputado federal Marinaldo Rosendo (PSB-PE), é “fruto da desinformação” a visão de ativistas da proteção dos animais de que a prática promove maus-tratos aos bois. “Podem até dizer que no passado não existia o cuidado necessário com a integridade física do animal e sua saúde, mas, hoje, essa realidade é bem diferente”, escreveu o parlamentar na justificativa de seu projeto (PL 6418/2016), que deseja tornar a vaquejada uma atividade desportiva e cultural.
“Na vaquejada moderna, além de ser utilizado no boi um protetor de cauda, não se pode mais usar, como no passado, espora e chicote. Além disso, a areia colocada no local onde o animal cai é preparada com 50 ou 60 centímetros de espessura para amortecer a queda, evitando que ele se machuque”, enumera Rosendo.
A favor de que a vaquejada seja reconhecida como esporte, o deputado federal Vitor Valim (PMDB-CE) lembra da relação que a prática tem com algumas regiões do país. “Dos resultados da vaquejada, muitas famílias tiram o seu sustento. Os eventos geram mais de 600 mil empregos e movimentam mais de R$ 14 milhões por ano”, argumenta em seu justificativa para o PL 6372/2016.
Das cinco propostas, duas já foram encaminhadas. A PEC foi recebida no dia 3 na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, e o PL 6298/2016, pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.
Os outros três projetos de lei, no momento, aguardam o despacho da Mesa Diretora da Câmara.
Uol
Comentários