Segundo a publicação, Henrique cita o ex-presidente da Câmara dos Deputados como referência na papelada das contas. As investigações ainda apontam que as letras nos formulários apresentados são praticamente idênticas. Em pelo menos um dos casos, o endereço de instalação das empresas controladas é o mesmo. Além disso, há relatos de que o mesmo gerente realizou as operações.

Ainda de acordo com a Folha de S. Paulo, a defesa de Henrique Alves alega que o potiguar é inocente e afirma que só vai responder sobre as denúncias quando questionada pela Justiça. “Este advogado, todavia, entende ser deselegante com a Justiça que sua defesa seja, antes de sua primeira manifestação nos autos, apresentada na imprensa”, disse o advogado Marcelo Leal ao jornal.

O ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi preso na última quarta-feira (19), em Brasília. A prisão dele é de caráter preventivo. A decisão foi do juiz Sérgio Moro no processo em que Cunha é acusado de receber propina de contrato de exploração de Petróleo no Benin, na África, e de usar contas na Suíça para lavar o dinheiro.

Novo Jornal