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Categoria: outubro 4, 2016

Projeto atualiza funcionamento das CPIs no Legislativo Federal

O PROJETO É DE AUTORIA DO SENADOR GARIBALDI FILHO. (DIVULGAÇÃO)

O PROJETO É DE AUTORIA DO SENADOR GARIBALDI FILHO. (DIVULGAÇÃO)

Aguarda designação de relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) projeto de lei do Senado (PLS) que disciplina o funcionamento das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) no Legislativo Federal. Apresentado pelo senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), o projeto visa atualizar e delimitar a atuação das CPIs para dar maior efetividade a esses colegiados.

O PLS 170/2016 resgata uma proposta de resolução do então senador Antero Paes de Barro, com as devidas atualizações em razão de mudanças na legislação e decisões da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com Garibaldi, o projeto vem suprir uma lacuna nos regimentos internos do Congresso Nacional e na antiga Lei 1.579/1952, que trata das CPIs. Trata-se de um projeto de lei, e não de uma proposta de resolução, a fim de que, segundo o senador, sirva de modelo ao Poder Legislativo das esferas estaduais e municipais.

Especificações

A proposta incorpora decisões do STF sobre o tema, como a vinculação da quebra de sigilo fiscal, financeiro e telefônico ao fato determinado pela CPI, com a demonstração específica da causa provável para cada caso.

Segundo o autor, o projeto especifica as atribuições dos membros da CPI, tornando todo o inquérito parlamentar mais previsível e mais conformado aos padrões constitucionais instituídos em 1988. Além disso, também trata do destino dos documentos produzidos ou obtidos por uma CPI após o seu encerramento, que será o Ministério Público. Esses documentos também poderão ser enviados aos órgãos públicos direta ou indiretamente envolvidos. A Mesa da Casa deverá dar acesso público aos documentos que não sejam sigilosos, após o fim do prazo de classificação de documentos.

O projeto não altera dispositivos em vigor, como a possibilidade de a comissão ser criada tanto pela Câmara como pelo Senado ou em conjunto, após preencher os requisitos de requerimento de um terço dos membros da Casa Legislativa, a previsão expressa de fato determinado a ser apurado e a indicação de prazo certo de funcionamento.

As CPIs, segundo a proposta, devem se limitar a investigar o fato determinado que ensejou sua criação, mas pode abranger outros fatos que tenham conexão com o fato original. Além disso, o projeto veda o funcionamento de mais de uma CPI sobre o mesmo fato determinado, seja em uma mesma Casa Legislativa, em ambas ou em comissão mista.

Atualização

Para Garibaldi, é preciso fazer uma atualização profunda do funcionamento das CPIs. “Passados mais de 60 anos da publicação da Lei 1.579 de 1952, parece consensual a necessidade de se promover profunda atualização da legislação infraconstitucional que disciplina o funcionamento das CPIs, elaborada pelo Congresso Nacional”, afirma o senador na justificativa da proposta.

Se for aprovado na CCJ, o projeto deve seguir diretamente para a Câmara dos Deputados, a menos que haja recurso para votação em Plenário, já que tramita em caráter terminativo.

Agência Senado

Eleições: 19 candidatos a vereador não tiveram nenhum voto em Natal

NOVE CANDIDATOS TIVERAM SOMENTE UM VOTO NA CAPITAL POTIGUAR.

NOVE CANDIDATOS TIVERAM SOMENTE UM VOTO NA CAPITAL POTIGUAR.

Pelo menos 19 candidatos a vereador de Natal não tiveram nenhum voto, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE). Ao todo, 595 pessoas se candidataram a uma vaga para a Câmara Municipal de Natal.

A candidata Maria Cleide, que não obteve nenhum voto, desistiu do pleito e renunciou. Já Sueleide Pereira da Silva teve o registro de candidatura indeferido, mas também não teve nenhum voto. Os outros 17 candidatos que não tiveram nenhum voto estavam com as candidaturas regulares. Pelo menos nove candidatos tiveram apenas 1 voto e outros 6 tiveram 2 votos cada um.

Foram registrados 364.954 votos válidos em Natal.

G1 RN

PF investiga grupo que fraudava contratos no Ministério das Cidades

Uma operação da Polícia Federal (PF), deflagrada na manhã desta terça-feira (4), investiga grupo criminoso responsável tanto pela possível prática de financiamento ilegal de campanhas políticas na Bahia, quanto por esquemas de fraudes em licitações e contratos no Ministério das Cidades. Chamada de Operação Hidra de Lerna, os policiais estão cumprindo 16 mandados de busca e apreensão autorizados pela ministra Maria Thereza Rocha de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Segundo a PF, “a operação, que deriva de 3 colaborações de investigados na Operação Acrônimo, já homologadas pela Justiça e em contínuo processo de validação pela Polícia Federal, tem como origem dois novos inquéritos em tramitação no STJ e cuja distribuição entre os ministros da corte ocorreu de forma automática”.

Em uma das linhas de investigação, a suspeita da PF é que os esquemas investigados realizassem triangulações com o objetivo de financiar ilegalmente campanhas eleitorais. Para isso, a empreiteira investigada “contratava de maneira fictícia empresas do ramo de comunicação, especializadas na realização de campanhas políticas, remunerando serviços prestados a partidos políticos e não à empresa do ramo de construção civil”. ]

Em outra direção a PF pretende investigar a ocorrência de fraudes em licitações e contratos no Ministério das Cidades. O nome da operação, Hidra de Lerna, faz referência à figura da mitologia grega, que, ao ter a cabeça cortada, ressurge com duas cabeças. A Operação Acrônimo, ao chegar a um dos líderes de uma Organização Criminosa, se deparou com uma investigação que se desdobra e exige a abertura de dois novos inquéritos.

Agência Brasil