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Categoria: outubro 3, 2016

Partido da Mulher Brasileira (PMB) elege três homens em Natal

PMB ELEGE TRÊS HOMENS

O Partido da Mulher Brasileira (PMB) será representado por três homens na Câmara Municipal de Natal a partir de 2017. Obtiveram êxito no pleito eleitoral deste domingo (2), pela legenda, os candidatos Dinarte Torres (2.754 votos), Robson Carvalho (2.565 votos) e Aldo Clemente (2.229 votos).
A intenção do partido, que fazia parte da coligação “A Favor de Natal”, da candidata a prefeita Márcia Maia (PSDB), era de conquistar quatro cadeiras na Câmara. Ao todo, o PMB lançou 43 candidaturas para vereador na capital potiguar. Apenas 13 destes candidatos eram mulheres.
Esta foi a primeira vez que o PMB participou de um pleito eleitoral. O partido, fundado em 2008, obteve registro definitivo pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) há pouco mais de um ano, em setembro de 2015.
Apesar de fazer alusão às mulheres em seu nome, o PMB não se identifica como “feminista”, mas sim em favor das “mulheres progressistas”.
A legenda ainda afirma ser de “centro-esquerda” e “que pretende impulsionar a política nacional de forma a determinar a busca dos seus principais eixos de luta como a valorização social, moral, profissional e política da mulher, bem como a integração da sociedade, visando alcançar por meio de medidas econômicas, sociais e políticas, o desenvolvimento nacional sem o caráter excludente e/ou discriminatório de quem quer que seja”.
NOVO

Sem as empresas, campanhas municipais tiveram R$ 2,1 bilhões

CAMPANHAS TIVERAM 2,131 BILHÕES SEM EMPRESAS

Segundo o TSE, os gastos nas campanhas municipais de 2016 chegaram a R$ 2,131 bilhões. Esse valor leva em conta apenas as doações de pessoas físicas, já que neste ano as empresas foram proibidas de doar.

O presidente do TSE, Gilmar Mendes, chamou a atenção para o fato de os gastos deste ano serem menores do que os registradas nas eleições municipais anteriores, de 2012, quando ainda foi possível às empresas fazerem doações aos candidatos. Naquele ano, o valor chegou a R$ 6,2 bilhões. “As cidades estão mais limpas”, observou.

O presidente do TSE lembrou que o número parcial referente a 2016 corresponde apenas às doações legais. “Não há, obviamente, a captação de caixa 2. Mas também não conseguimos captar em 2012 e a realidade agora, com a investigação da Lava Jato, mostra que o caixa 2 continuou a funcionar.”

Para especialistas convidados no domingo, 2, pela TV Estadão, a proibição das doações por empresas “foi um avanço”, mas a lei precisa ser aperfeiçoada. Para Eugênio Bucci, há um problema – “a porta aberta para o gasto livre, na campanha, de parte dos próprios candidatos”. “Quem tem mais recursos faz campanha mais rica.”

Já o cientista político Carlos Mello, do Insper, se preocupa com a “transparência”. Ou seja, se uma empresa desse recursos a um candidato e depois recebesse um contrato, as investigações iam atrás de retornos e movimentos bancários. “Foi o que fizeram a Lava Jato e outras operações. Daqui por diante, não se sabe que novos caminhos o caixa 2 vai trilhar.”

NOVO

ONU enviará mediador para garantir que acordo de paz na Colômbia não fracasse

Colombianos decidem hoje se querem acordo de paz com as Farc

Foto: Ariana Cubillos|AP

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, lamentou o resultado da votação na Colômbia sobre o acordo de paz entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Mas pediu que o presidente Juan Manuel Santos e a guerrilha sigam adiante com o processo, e anunciou que enviará um mediador para facilitar as negociações entre ambas as partes.

Os colombianos reprovaram no domingo o acordo de paz por 50,24% dos votos (6.400.516) contra 49,75% (6.338.473), que optaram pelo “sim”.

“Na semana passada na Colômbia, estive na assinatura do acordo de paz. Vi o resultado da votação. Tínhamos torcido por um outro resultado”, lamentou Ban. Segundo ele, porém, as declarações do governo e das Farc de manter o pacto são “encorajadoras”. “Eles estão comprometidos”, disse Ban.

Na esperança de garantir que o processo não fracasse, Ban Ki-moon anunciou que está enviando um de seus representantes para continuar as consultas com o governo colombiano e as Farc, em Havana. “Em Cartagena, vi o desenho do povo pela paz e espero que ela seja uma paz duradoura”, completou.

Estadão

Declínio do PT: partido perde poder em 374 cidades

Foto : Edilson Dantas / Agencia O Globo – Agência O Globo

A contagem dos votos no primeiro turno das eleições municipais de 2016 deixou ainda muitas questões a serem respondidas: das 92 cidades com mais de 200 mil eleitores, em 55 haverá segundo turno. Uma certeza, porém, já foi dada pelas urnas: o Partido dos Trabalhadores (PT) sofreu sua maior derrota desde que assumiu o comando do país, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003.

INFOGRÁFICO: O declínio do PT

O resultado de domingo mostra que o PT é, até agora, apenas o décimo partido em quantidade de prefeituras, com 256, subtraindo seu poder em 374 cidades. Há quatro anos, o partido terminou a disputa municipal em terceiro, com 630. O desempenho foi ainda pior nas grandes cidades do país. Mesmo disputando as eleições em 54 municípios com mais de 200 mil eleitores, a legenda venceu em apenas um — Rio Branco, no Acre, com Marcus Alexandre — e levou sete candidatos ao 2º turno.

Os resultados deste ano deixam o PT com 241 mil eleitores governados nos municípios mais populosos, podendo chegar a 3,3 milhões caso seja bem sucedido em todas as disputas que terá no fim do mês. Em 2012, na primeira eleição após a chegada de Lula ao poder, o eleitorado sob sua influência ultrapassava 15 milhões de pessoas.

O espólio do PT foi dividido entre sete partidos. PSDB, PSD, PP, PDT, PR, DEM e PTB ampliaram as prefeituras que vão administrar nos próximos quatro anos. O PSDB teve a maior ascensão: venceu as eleições em 791 municípios, 105 a mais que em 2012.

O GLOBO

 

Mercado reduz previsão para inflação e passa a ver corte nos juros em outubro

Economistas consultados na pesquisa Focus passaram a ver um corte de 0,25 ponto porcentual na taxa básica de juros na próxima reunião do Banco Central, mas não alteraram a perspectiva para o final do ano.

O levantamento divulgado pelo BC nesta segunda-feira passou a mostrar expectativa de corte na Selic, atualmente em 14,25%, na reunião dos dias 18 e 19 de outubro do Comitê de Política Monetária (Copom) depois de quatro semanas projetando manutenção.

Mas a projeção para a taxa no final do ano permaneceu em 13,75%, portanto os economistas passaram a ver dois cortes de 0,25 ponto, em vez de apenas uma redução de 0,50 ponto na reunião de novembro.

Para o final de 2017, a expectativa para a Selic continua sendo de 11%.

A mudança veio na esteira da divulgação, na semana passada, do Relatório Trimestral de Inflação, documento que era altamente aguardado para que o mercado calibrasse suas apostas em relação à política monetária.

Os economistas que mais acertam as previsões, grupo chamado de Top 5, também alteraram a expectativa para a reunião deste mês de manutenção para corte de 0,25 ponto, mantendo as projeções para a taxa básica ao fim de 2016 em 13,75% e em 2017 em 11,25%.

No relatório, o BC passou a ver a inflação abaixo do centro da meta tanto em 2017 quanto em 2018, apontando progressos em relação à alta dos preços de alimentos e reforçando no mercado as apostas de corte de juros já na próxima reunião.

Para a inflação, o Focus passou a mostrar estimativa de alta do IPCA de 7,23% em 2016, 0,02 ponto percentual a menos do que na semana anterior. Para o ano que vem a alta do IPCA esperada permanece em 5,07%.

Em relação à atividade, não houve mudanças. A perspectiva de contração do Produto Interno Bruto (PIB) este ano continua sendo de 3,14%, com recuperação esperada em 2017 de 1,30%.

Estadão

TSE registra mais de 25 milhões de eleitores que não votaram

 O TOTAL DE ELEITORES APTOS A VOTAR FOI DE 144 MILHÕES.  (FOTO: FABIO RODRIGUES POZZEBOM )

O TOTAL DE ELEITORES APTOS A VOTAR FOI DE 144 MILHÕES. (FOTO: FABIO RODRIGUES POZZEBOM )

A Justiça Eleitoral registrou no primeiro turno das eleições municipais de 2016, neste domingo (2), abstenção de aproximadamente 17,58% do eleitorado. O número corresponde a 25.073.027 eleitores que deixaram de comparecer às urnas. O total de eleitores aptos a votar foi de 144 milhões.

Na avaliação do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, o índice de abstenção registrado no pleito deste ano é baixo em relação às eleições presidenciais de 2014, quando a ausência foi de cerca de 20% dos eleitores. Nas eleições municipais de 2012, 16,41% do eleitorado não votou.

Durante coletiva para divulgar à imprensa o balanço final dos dados sobre o primeiro turno, Mendes considerou que os dados sobre votos brancos e nulos não são relevantes, por não indicaram mudanças no comportamento do eleitor em relação às votações anteriores. Segundo o presidente, a preferência do eleitor por votar em branco e mais um “voto de desinformação do que de protesto”.

Em São Paulo, por exemplo, foram registrados 5,29% (367.471) de votos em branco e 11,35% de votos nulos (788.379). No Rio de Janeiro, foram contabilizados 5,50% (367.471) de votos em branco e de 12,76 % votos nulos (473.324). As duas cidades têm os dois maiores colégios eleitorais do país.

Agência Brasil

Câmara Municipal de Natal ganha mais quatro partidos

CÂMARA MUNICIPAL DE NATAL

CÂMARA MUNICIPAL DE NATAL CONTA AGORA COM 19 LEGENDAS

 

A renovação de mais de 48% na Câmara Municipal de Natal mexeu na representatividade dos partidos. A casa legislativa que tinha 15 partidos em sua composição, conta agora com 19 legendas diferentes.
Passam a fazer parte da Câmara o PTB que ganhou um vereador (Cícero Martins); PSD com um parlamentar (Ney Lopes Júnior); PTN que fez um vereador (Érico Jácomo); PHS que também elegeu um (Sueldo Medeiros); e o PT do B, representado pela vereadora eleita, Wilma de Faria, ex-governadora, ex-prefeita de Natal e atual vice prefeita da capital. O Partido da Mulher Brasileira (PMB) foi a novidade desse pleito, elegendo três vereadores, todos homens (Dinarte Torres, Aldo Clemente, Robson Carvalho). E o PROS, que tinha sumido da Câmara porque os vereadores que se elegeram em 2012 mudaram de partido, elegeu Carla Dickson.
Já o PSTU perdeu a única cadeira que tinha com a vereadora Amanda Gurgel, assim como o DEM que não reelegeu o vereador Dagô e o PC do B, que não terá mais o mandato de George Câmara.
Outros partidos se mantêm na casa, mas reduziram sua representação. É o caso do PMDB que manteve só duas das suas três cadeiras, reelegendo Ubaldo Fernandes e Felipe Alves. Bertone Marinho não se candidatou. O PDT, que tinha cinco vereadores, agora só terá quatro porque reelegeu  Raniere Barbosa, Julia Arruda, Chagas Catarino e um novo nome, o de Kleber Fernandes. No caso, perdeu a vaga do vereador Ary Gomes e Júlio Protásio, não se candidatou, mas trabalhou a eleição de sua esposa, Ana Paula, para o PSDC, partido que não terá mais as vagas dos vereadores Joanilson Rego e Emanoel do Cação, ficando com apenas uma cadeira.
Dos partidos que já estão na Câmara, permanece também com uma única cadeira o PRB, que se mantém com o Bispo Francisco de Assis; o PR que não terá mais Adão Eridan, ficando apenas com Luiz Almir; o PSB que reelegeu Franklin Capistrano; o PSL que também manteve a que tem, a professora Eleika Bezerra; o PSOL que perdeu os mandatos de Marcos Antônio e de Maurício Gurgel, ficando apenas com Sandro Pimentel; e o PSDB que perdeu a vaga de Dickson Júnior e só reelegeu Aroldo Alves.
O PT manteve as duas cadeiras releegendo Fernando Lucena e elegendo Natália Bonavides no lugar de Hugo Manso e o PEN foi o único partido que já está na   Câmara e conseguiu crescer. Manteve a vaga que tinha, mas com outro nome, trocando Aquino Neto pelo irmão dele, Preto Aquino e elegeu Nina Souza.
Novo Jornal

PMDB é o que mais elegeu prefeitos; PT encolhe 59% nas prefeituras

O PMDB continua o partido que mais elegeu prefeitos neste ano. O PSDB e o PSD cresceram e o PT encolheu no primeiro turno das eleições municipais de 2016 – perdeu mais da metade das prefeituras em quatro anos, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Nas capitais, o PSDB foi o que mais elegeu prefeitos no primeiro turno – João Doria, em São Paulo, e Firmino Filho, em Teresina – e é o que vai disputar mais prefeituras no segundo turno: oito ao todo. O PMDB é o segundo com mais disputas no segundo turno: 6.

Desgastado pela Operação Lava Jato e após o impeachment de Dilma Rousseff, o PT elegeu apenas um prefeito em capital: Marcus Alexandre, em Rio Branco. Em 2012, foram quatro. O partido só vai disputar uma prefeitura em capitais no segundo turno.

Esse panorama dificilmente deve mudar no país no segundo turno, que ocorrerá em 55 cidades neste ano. O PSDB está em 19 disputas à prefeitura. Em seguida aparecem o PMDB, com 14, PSB, com 9, PDT, com 8 e PPS, PSD e PT, com sete cada.

Se consideradas apenas as maiores cidades com país, com mais de 200 mil habitantes, o PSDB lidera com 14 prefeitos eleitos, contra 7 do PMDB e 3 do DEM. PP, PSD e PPS somaram dois cada. O PT, que elegeu apenas um prefeito em cidades grandes, havia eleito nove em 2012.

Em municípios do interior, o PMDB também lidera, seguido pelo PSDB, PSD e PSB. O PSDB avançou em comparação com 2012 nessas cidades, passando de 685 para 791 prefeitos eleitos. O PT, que tinha eleito 629 prefeitos naquele ano, passou a 255.

G1