
CÂMARA MUNICIPAL DE NATAL CONTA AGORA COM 19 LEGENDAS

PMB ELEGE TRÊS HOMENS

CAMPANHAS TIVERAM 2,131 BILHÕES SEM EMPRESAS
Segundo o TSE, os gastos nas campanhas municipais de 2016 chegaram a R$ 2,131 bilhões. Esse valor leva em conta apenas as doações de pessoas físicas, já que neste ano as empresas foram proibidas de doar.
O presidente do TSE, Gilmar Mendes, chamou a atenção para o fato de os gastos deste ano serem menores do que os registradas nas eleições municipais anteriores, de 2012, quando ainda foi possível às empresas fazerem doações aos candidatos. Naquele ano, o valor chegou a R$ 6,2 bilhões. “As cidades estão mais limpas”, observou.
O presidente do TSE lembrou que o número parcial referente a 2016 corresponde apenas às doações legais. “Não há, obviamente, a captação de caixa 2. Mas também não conseguimos captar em 2012 e a realidade agora, com a investigação da Lava Jato, mostra que o caixa 2 continuou a funcionar.”
Para especialistas convidados no domingo, 2, pela TV Estadão, a proibição das doações por empresas “foi um avanço”, mas a lei precisa ser aperfeiçoada. Para Eugênio Bucci, há um problema – “a porta aberta para o gasto livre, na campanha, de parte dos próprios candidatos”. “Quem tem mais recursos faz campanha mais rica.”
Já o cientista político Carlos Mello, do Insper, se preocupa com a “transparência”. Ou seja, se uma empresa desse recursos a um candidato e depois recebesse um contrato, as investigações iam atrás de retornos e movimentos bancários. “Foi o que fizeram a Lava Jato e outras operações. Daqui por diante, não se sabe que novos caminhos o caixa 2 vai trilhar.”
NOVO

Foto: Ariana Cubillos|AP
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, lamentou o resultado da votação na Colômbia sobre o acordo de paz entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Mas pediu que o presidente Juan Manuel Santos e a guerrilha sigam adiante com o processo, e anunciou que enviará um mediador para facilitar as negociações entre ambas as partes.
Os colombianos reprovaram no domingo o acordo de paz por 50,24% dos votos (6.400.516) contra 49,75% (6.338.473), que optaram pelo “sim”.
“Na semana passada na Colômbia, estive na assinatura do acordo de paz. Vi o resultado da votação. Tínhamos torcido por um outro resultado”, lamentou Ban. Segundo ele, porém, as declarações do governo e das Farc de manter o pacto são “encorajadoras”. “Eles estão comprometidos”, disse Ban.
Na esperança de garantir que o processo não fracasse, Ban Ki-moon anunciou que está enviando um de seus representantes para continuar as consultas com o governo colombiano e as Farc, em Havana. “Em Cartagena, vi o desenho do povo pela paz e espero que ela seja uma paz duradoura”, completou.
Estadão

Foto : Edilson Dantas / Agencia O Globo – Agência O Globo
A contagem dos votos no primeiro turno das eleições municipais de 2016 deixou ainda muitas questões a serem respondidas: das 92 cidades com mais de 200 mil eleitores, em 55 haverá segundo turno. Uma certeza, porém, já foi dada pelas urnas: o Partido dos Trabalhadores (PT) sofreu sua maior derrota desde que assumiu o comando do país, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003.
INFOGRÁFICO: O declínio do PT
O resultado de domingo mostra que o PT é, até agora, apenas o décimo partido em quantidade de prefeituras, com 256, subtraindo seu poder em 374 cidades. Há quatro anos, o partido terminou a disputa municipal em terceiro, com 630. O desempenho foi ainda pior nas grandes cidades do país. Mesmo disputando as eleições em 54 municípios com mais de 200 mil eleitores, a legenda venceu em apenas um — Rio Branco, no Acre, com Marcus Alexandre — e levou sete candidatos ao 2º turno.
Os resultados deste ano deixam o PT com 241 mil eleitores governados nos municípios mais populosos, podendo chegar a 3,3 milhões caso seja bem sucedido em todas as disputas que terá no fim do mês. Em 2012, na primeira eleição após a chegada de Lula ao poder, o eleitorado sob sua influência ultrapassava 15 milhões de pessoas.
O espólio do PT foi dividido entre sete partidos. PSDB, PSD, PP, PDT, PR, DEM e PTB ampliaram as prefeituras que vão administrar nos próximos quatro anos. O PSDB teve a maior ascensão: venceu as eleições em 791 municípios, 105 a mais que em 2012.
O GLOBO
Economistas consultados na pesquisa Focus passaram a ver um corte de 0,25 ponto porcentual na taxa básica de juros na próxima reunião do Banco Central, mas não alteraram a perspectiva para o final do ano.
O levantamento divulgado pelo BC nesta segunda-feira passou a mostrar expectativa de corte na Selic, atualmente em 14,25%, na reunião dos dias 18 e 19 de outubro do Comitê de Política Monetária (Copom) depois de quatro semanas projetando manutenção.
Mas a projeção para a taxa no final do ano permaneceu em 13,75%, portanto os economistas passaram a ver dois cortes de 0,25 ponto, em vez de apenas uma redução de 0,50 ponto na reunião de novembro.
Para o final de 2017, a expectativa para a Selic continua sendo de 11%.
A mudança veio na esteira da divulgação, na semana passada, do Relatório Trimestral de Inflação, documento que era altamente aguardado para que o mercado calibrasse suas apostas em relação à política monetária.
Os economistas que mais acertam as previsões, grupo chamado de Top 5, também alteraram a expectativa para a reunião deste mês de manutenção para corte de 0,25 ponto, mantendo as projeções para a taxa básica ao fim de 2016 em 13,75% e em 2017 em 11,25%.
No relatório, o BC passou a ver a inflação abaixo do centro da meta tanto em 2017 quanto em 2018, apontando progressos em relação à alta dos preços de alimentos e reforçando no mercado as apostas de corte de juros já na próxima reunião.
Para a inflação, o Focus passou a mostrar estimativa de alta do IPCA de 7,23% em 2016, 0,02 ponto percentual a menos do que na semana anterior. Para o ano que vem a alta do IPCA esperada permanece em 5,07%.
Em relação à atividade, não houve mudanças. A perspectiva de contração do Produto Interno Bruto (PIB) este ano continua sendo de 3,14%, com recuperação esperada em 2017 de 1,30%.
Estadão

O TOTAL DE ELEITORES APTOS A VOTAR FOI DE 144 MILHÕES. (FOTO: FABIO RODRIGUES POZZEBOM )
A Justiça Eleitoral registrou no primeiro turno das eleições municipais de 2016, neste domingo (2), abstenção de aproximadamente 17,58% do eleitorado. O número corresponde a 25.073.027 eleitores que deixaram de comparecer às urnas. O total de eleitores aptos a votar foi de 144 milhões.
Na avaliação do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, o índice de abstenção registrado no pleito deste ano é baixo em relação às eleições presidenciais de 2014, quando a ausência foi de cerca de 20% dos eleitores. Nas eleições municipais de 2012, 16,41% do eleitorado não votou.
Durante coletiva para divulgar à imprensa o balanço final dos dados sobre o primeiro turno, Mendes considerou que os dados sobre votos brancos e nulos não são relevantes, por não indicaram mudanças no comportamento do eleitor em relação às votações anteriores. Segundo o presidente, a preferência do eleitor por votar em branco e mais um “voto de desinformação do que de protesto”.
Em São Paulo, por exemplo, foram registrados 5,29% (367.471) de votos em branco e 11,35% de votos nulos (788.379). No Rio de Janeiro, foram contabilizados 5,50% (367.471) de votos em branco e de 12,76 % votos nulos (473.324). As duas cidades têm os dois maiores colégios eleitorais do país.
Agência Brasil

CÂMARA MUNICIPAL DE NATAL CONTA AGORA COM 19 LEGENDAS
O PMDB continua o partido que mais elegeu prefeitos neste ano. O PSDB e o PSD cresceram e o PT encolheu no primeiro turno das eleições municipais de 2016 – perdeu mais da metade das prefeituras em quatro anos, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Nas capitais, o PSDB foi o que mais elegeu prefeitos no primeiro turno – João Doria, em São Paulo, e Firmino Filho, em Teresina – e é o que vai disputar mais prefeituras no segundo turno: oito ao todo. O PMDB é o segundo com mais disputas no segundo turno: 6.
Desgastado pela Operação Lava Jato e após o impeachment de Dilma Rousseff, o PT elegeu apenas um prefeito em capital: Marcus Alexandre, em Rio Branco. Em 2012, foram quatro. O partido só vai disputar uma prefeitura em capitais no segundo turno.
Esse panorama dificilmente deve mudar no país no segundo turno, que ocorrerá em 55 cidades neste ano. O PSDB está em 19 disputas à prefeitura. Em seguida aparecem o PMDB, com 14, PSB, com 9, PDT, com 8 e PPS, PSD e PT, com sete cada.
Se consideradas apenas as maiores cidades com país, com mais de 200 mil habitantes, o PSDB lidera com 14 prefeitos eleitos, contra 7 do PMDB e 3 do DEM. PP, PSD e PPS somaram dois cada. O PT, que elegeu apenas um prefeito em cidades grandes, havia eleito nove em 2012.
Em municípios do interior, o PMDB também lidera, seguido pelo PSDB, PSD e PSB. O PSDB avançou em comparação com 2012 nessas cidades, passando de 685 para 791 prefeitos eleitos. O PT, que tinha eleito 629 prefeitos naquele ano, passou a 255.
G1
Comentários