VÍRUS DA ZIKA CAUSA MICROCEFALIA E OUTRAS COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS EM BEBÊS. (FOTO: BBC)
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defendeu o aborto para mulheres infectadas pela zika. A continuidade forçada da gestação nos casos em que há certeza da infecção pelo vírus, segundo ele, representa risco “à saúde psíquica da mulher”.
A argumentação foi apresentada em parecer encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre ação movida pela Associação Nacional de Defensores Públicos (Anadep), que pede direito à interrupção da gravidez para infectadas pela doença.
Na opinião de Janot, a recomendação não significa “desvalor à vida humana ou à das pessoas com deficiência”. Isso porque, diz ele, a decisão será sempre da gestante. No parecer, a Procuradoria também ponderou que a Anadep não é o autor adequado para ações judiciais que tratem desse assunto.
A Advocacia-Geral da União, na mesma ação, se posicionou contra a interrupção de gravidez para mães com zika. Em meio à epidemia de zika iniciada no ano passado, o Alto Comissariado de Direitos Humanos das Nações Unidas já pediu às nações afetadas que liberem às mulheres o aborto e métodos contraceptivos.
ALÉM DAS VAIAS E DO PROTESTO, TEMER FOI DESCRITO NO GUIA DA CERIMÔNIA COMO PRESIDENTE EM EXERCÍCIO, APESAR DE TER SIDO EFETIVADO NO CARGO NA SEMANA PASSADA.
O presidente Michel Temer ficou o menos exposto possível na cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos do Rio na noite desta quarta-feira no Maracanã, mas mesmo assim ouviu vaias e gritos de protesto da arquibancada ao anunciar oficialmente aberta a Paralimpíada de 2016.
Assim como na abertura da Olimpíada, quando ainda era interino, Temer não foi anunciado no início da cerimônia desta quarta, e só teve seu nome citado ao ser chamado pelo presidente do Comitê Paralímpico Internacional, Philip Craven, para declarar a abertura dos Jogos, na parte final do evento.
A breve declaração de Temer foi feita sob vaias e não pôde ser ouvida por completo, e a imagem do presidente sequer apareceu nos telões do estádio. Logo em seguida um setor da arquibancada gritou “Fora, Temer!”, mas o protesto foi ofuscado pelos fogos de artifício.
Espectadores também vaiaram os discursos de Craven e do presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, quando ambos fizeram agradecimentos ao governo federal pelo apoio para a organização dos Jogos. A fala de Nuzman chegou a ser interrompida, em meio a vaias e a aplausos em resposta.
Antes mesmo do início da cerimônia parte do público já havia gritado “Fora, Temer!” nas arquibancadas do Maracanã, e ao menos um espectador abriu uma faixa com a mesma frase. O presidente, no entanto, ainda não havia chegado à tribuna das autoridades de onde assistiu à abertura.
Além das vaias e do protesto, Temer foi descrito no guia da cerimônia entregue para os jornalistas como presidente em exercício, apesar de ter sido efetivado no cargo na semana passada. De acordo com o Comitê Rio 2016, quando o guia ficou pronto ainda não estava claro quando terminaria o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
O APARELHO GANHOU ALGUNS REFINAMENTOS EM SEU DESIGN, MAS PERMANECE BASTANTE PARECIDO COM O ANTECESSOR, O IPHONE 6S
A Apple anunciou nesta quarta-feira, 7, o iPhone 7, nova versão do smartphone da marca. Em sua nova versão, o aparelho ganhou alguns refinamentos em seu design, mas permanece bastante parecido com o antecessor, o iPhone 6S. Mas ganhou algumas mudanças significativas para os fãs da marca: ele se tornou resistente à água e poeira, recebeu câmeras melhores e perdeu a tradicional entrada para fones de ouvido. O aparelho, que terá versões em dois tamanhos como o 6S, entra em pré-venda em 9 de setembro e chega às lojas dos primeiros países em 16 de setembro – o Brasil não está na lista. Para o iPhone 7, o preço base é de US$ 649 dólares; para o iPhone 7 Plus, o consumidor pagará no mínimo US$ 769.
Embora a Apple tenha mudado pouco o design do aparelho, a plateia que estava presente no evento da companhia, realizado na Califórnia, foi ao delírio ao ver a nova versão na cor preto brilhante. A empresa fez uma extensa apresentação sobre o processo avançado de polimento que fez na superfície do dispositivo para garantir o acabamento elegante. Além dessa cor, a Apple mantém no mercado as outras cores: preto fosco, rosa dourado, dourado e prata. A fabricante manteve o mesmo tamanho e resolução de tela nas duas versões do dispositivo: o iPhone 7 continua com tela de 4,7 polegadas, enquanto o 7S fica com 5,5 polegadas (a resolução é de 1.280 x 720 linhas e de 1.920 x 1 080 linhas, respectivamente.)
O chassi principal do aparelho passou a incorporar a câmera – na versão anterior, a câmera tinha um acabamento prateado ao redor. O botão Home, um ícone do smartphone da Apple desde a primeira versão lançada em 2007, foi redesenhado e agora permitirá acionar outras funções do aparelho, já que será sensível à pressão dos dedos do usuário. Um recurso semelhante já havia sido adotado no touchpad da linha de Macbooks da empresa. “O botão Home agora pode ser programado pelos próprios desenvolvedores para executar ações específicas quando um aplicativo estiver aberto”, explicou Phil Schiller, vice-presidente global de marketing da Apple.
Os ajustes no design também foram necessários para que a Apple selasse todas as entradas do aparelho, uma medida para adotar a certificação IP67, que protege o aparelho de água e poeira. De acordo com a fabricante, é possível mergulhar o smartphone a uma profundidade de 50 metros por cerca de 30 minutos. A novidade, embora não se trate de uma tecnologia nova, era esperada há anos pelos usuários de iPhone; a maior parte dos concorrentes da Apple no segmento premium, que incluem o Galaxy S7 e o Moto Z, já possui proteção à prova d’água há mais tempo.
Outro destaque da apresentação da Apple foi a câmera do iPhone 7 e do iPhone 7 Plus. Embora a câmera traseira continue com resolução de 12 megapixels nas duas versões, ela ganhou novo conjunto de seis lentes, estabilizador óptico de imagem e sensor 60% mais rápido que na versão anterior. Além disso, o aparelho inclui um novo processador de imagens dedicado para a câmera. “Ele processa mais de 100 bilhões de operações cada vez que o usuário tira uma foto”, disse Schiller. A câmera frontal, que é usada para tirar selfies e fazer videoconferências, recebeu um upgrade: agora ele fotografa com 7 megapixels.
A grande inovação na câmera, porém, ficou restrita aos consumidores que decidirem pagar mais para ter a versão maior do smartphone, o iPhone 7 Plus. Nesse modelo, o produto ganhou duas câmeras – uma tecnologia nova que é conhecida como dual lens. Além de permitir que o usuário faça ajustes de foco depois de tirar a foto, esse sistema também permite dar zoom na imagem com maior qualidade depois da fotografia. O usuário poderá dar dois toques na tela para alternar para uma versão da imagem com zoom óptico de 2x, mas será possível também usar o zoom digital para aproximar a foto em até 10x.
CLODOALDO ACENDE A PIRA PARALÍMPICA.(REUTERS/SERGIO MORAES/DIREITOS RESERVADOS)
Alguns dos maiores nomes do esporte paralímpico nacional estiveram presentes na cerimônia de abertura na noite de hoje (7), no Maracanã. O nadador brasileiro Daniel Dias surgiu em um vídeo, atravessando uma piscina projetada no centro do estádio. No entanto, a maior honraria coube a outro nadador. Clodoaldo Silva foi o responsável por acender a pira.
Um dos grandes nomes do esporte paralímpico brasileiro na atualidade, Daniel Dias já compete amanhã (8). Outra presença da delegação brasileira prevista era a velocista Terezinha Guilhermina. Muito celebrada pelo público presente, Terezinha seria responsável pelo juramento dos atletas, mas essa parte do protocolo foi feita pelo nadador Felipe Rodrigues. Junto com Felipe, estava Amaury Veríssimo, treinador da equipe brasileira de atletismo, e a árbitra de bocha, a brasileira Raquel Daffre de Arroxellas. Além de árbitra, ela é mestre em distúrbios do desenvolvimento.
Uma das grandes perguntas da cerimônia de abertura estava na identidade de quem acenderia a pira paralímpica. Clodoaldo Silva foi o escolhido. O nadador brasileiro, que faz sua última Paralimpíada no Rio de Janeiro, coleciona 13 treze medalhas em quatro edições dos jogos. Clodoaldo recebeu a chama de Ádria Santos, velocista recém-aposentada e atualmente subprefeita da Vila Paralímpica.
Com a tocha em mãos, o nadador aproximou-se da escadaria que dava acesso à pira e olhou para o público, como se perguntasse como subiria com sua cadeira de rodas. Então, a escadaria se abriu e transformou-se em uma rampa e Clodoaldo pode chegar à pira, igual à usada nos Jogos Olímpicos.
Em conversa com a Agência Brasil no dia anterior, na Vila Paralímpica, Clodoaldo mostrava-se muito confortável com a ideia de parar aos 37 anos. “Esta vai ser minha quinta participação paralímpica. É aqui em casa que eu quero pendurar minha sunga, né? Se os jogadores de futebol penduram a chuteira eu quero pendurar a minha sunga, se bem se eu fizer isso eu posso ser preso, né?”, concluiu o nadador em meio a risos.
Os Jogos Paralímpicos acontece de 7 a 18 de setembro, tem a presença de 4.350 atletas de 178 países, competindo em 22 modalidades.
MANIFESTANTES SE CONCENTRARAM NA PRAÇA CÍVICA DE ONDE SAÍRAM EM DIREÇÃO AO SHOPPING VIA DIRETA (FOTO: MATEUS CARDOSO)
Manifestantes protestaram contra o governo Temer em Natal na tarde desta quarta-feira (7). A concentração começou por volta das 16h na Praça Cívica, em Petrópolis, na Zona Leste da capital. Os manifestantes saíram em caminhada por volta das 17h30 e seguiram em direção à Avenida Salgado Filho.
O ato foi organizado por movimentos sociais e a sociedade civil e pede ainda a realização de novas eleições para presidente ainda este ano. No evento criado no facebook três mil pessoas confirmaram participação. De acordo com os organizadores, 5 mil pessoas participaram do protesto. A Polícia Militar não divulgou estimativa de participantes.
LAWRENCE JOHN RIPPLE EM FOTO DIVULGADA PELA POLÍCIA (FOTO: WYANDOTTE COUNTY SHERIFF’S OFFICE)
Um homem de 70 anos assaltou um banco em Kansas City, nos EUA, porque queria ser preso e, assim, ficar longe de sua mulher.
Segundo o jornal “Kansas City Star”, Lawrence John Ripple entrou em uma agência do Bank of Labour na sexta (2) e entregou a um dos caixas um bilhete onde estava escrito “tenho uma arma, me entregue o dinheiro”.
O funcionário atendeu ao pedido, mas, em vez de fugir, Ripple sentou em um sofá no saguão da agência e se identificou a um dos seguranças do banco: “sou o cara que vocês estão procurando”, disse, segundo os registros de seu processo.
Ele então aguardou calmamente a chegada da polícia e não ofereceu qualquer resistência ao ser detido. Questionado pelos investigadores, ele disse que briga muito com sua esposa e que “não queria mais ficar naquela situação”.
Ainda de acordo com os documentos do caso citados pelo jornal, um dos policiais declarou que “Ripple escreveu o bilhete na frente de sua mulher… e disse a ela que preferia ficar na cadeia do que em casa”.
Comentários