SELO BLOG FM (4)

Categoria: agosto 30, 2016

Ameaçada por aluna, professora dá nota 10 para toda turma e é demitida

 PROFESSORA DIZ QUE TOMOU DECISÃO APÓS NÃO TER RESPALDO A FACULDADE (FOTO: REPRODUÇÃO/TV ANHANGUERA)


PROFESSORA DIZ QUE TOMOU DECISÃO APÓS NÃO TER RESPALDO A FACULDADE (FOTO: REPRODUÇÃO/TV ANHANGUERA)

A professora de direito Bárbara Cruvinel foi demitida da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) após dar nota dez para uma turma inteira. A história começou depois que uma aluna foi reprovada na disciplina de Direito Civil e, conforme a docente, a ameaçou. Com medo e alegando não ter o respaldo da instituição, ela mudou a nota de todos os alunos. Na última sexta-feira (26), ela foi desligada.

Em nota, a assessoria de imprensa da PUC-GO informou que a demissão da professora ocorreu por problemas “didáticos – pedagógicos, apresentados pela mesma”. O comunicado pondera ainda que, por ética, a instituição manterá “reserva dos detalhes”.

Bárbara leciona há oito anos. ela revela que uma estudante ficou insatisfeita com a reprovação e resolveu reclamar em tom agressivo. “Ela me falava que queria outra nota, ou outra prova, ou rever a média e que ela iria resolver naquele dia e naquela hora sob pena de doer a mim e ou aos meus filhos”, afirma.

Um aluno, que prefere não se identificar, presenciou a discussão e conta o que viu. “[A aluna] levantou, apontou para a professora, falou que isso não ficaria daquele jeito e saiu da sala”, afirma.

Em uma postagem nas redes sociais, a professora diz que procurou a faculdade para reclamar da conduta da universitária. Porém, salienta que não obteve nenhuma resposta e, por receito, mudou a nota de todos, inclusive da estudante reprovada.

Bárbara comenta que o caso gerou uma grande repercussão dentro da PUC-GO, a ponto de culminar com sua demissão. Ela pontua que não foi explicado o motivo de sua saída. “Eles me falaram que não tina razão pela minha demissão”, destaca.

A maioria dos estudantes do curso se sentiu prejudicado com o episódio. Nesta segunda-feira (29), alguns deles fizeram um protesto em frente à unidade de ensino para pedir sua recontratação. “Não pode ter essa arbitrariedade. Aluno tem que respeitar professor. Por conta de uma aluna, os demais aqui não podem ser prejudicados”, disse a aluna Jéssica Nogueira.

G1 GO

Defesa de Dilma prepara recurso ao Supremo Tribunal Federal

 O TRABALHO É FEITO PELO EX-MINISTRO JOSÉ EDUARDO CARDOZO E UMA EQUIPE QUE O AUXILIA NO TRABALHO DE DEFENDER DILMA.(FOTO: EIDILSON RODRIGUES)

O TRABALHO É FEITO PELO EX-MINISTRO JOSÉ EDUARDO CARDOZO E UMA EQUIPE QUE O AUXILIA NO TRABALHO DE DEFENDER DILMA.(FOTO: EIDILSON RODRIGUES)

A defesa da presidente afastada, Dilma Rousseff, prepara um recurso ao STF (Supremo Tribunal Federal) para questionar a eventual confirmação do impeachment da petista no Senado. Os estudos sobre a peça, que tende a ser um mandado de segurança, estão adiantados. O trabalho é feito pelo ex-ministro José Eduardo Cardozo e uma equipe que o auxilia no trabalho de defender Dilma.

Nesta segunda-feira (29), a petista já sinalizou sua vontade de recorrer contra uma eventual decisão desfavorável do Senado.

” Não recorro ao Supremo Tribunal Federal porque não esgotei esta instância, não terminei aqui.Vim aqui porque respeito essa instituição. Mas, se (Senado) der este passo, estará compactuando com golpe”, afirmou Dilma, ao responder ao senador tucano Aloysio Nunes (SP). O parlamentar questionou por que a petista não recorreu ao Supremo contra o que chama de golpe.

Até agora, os recursos propostos pela defesa de Dilma à Corte ficaram circunscritos a questões procedimentais. Os ministros do Supremo têm mostrado resistência à ideia de reverter uma decisão do Legislativo sobre o impedimento da presidente. Dias antes da votação sobre a admissibilidade do processo na Câmara, em abril, o plenário do STF impôs uma série de derrotas à petista e negou suspender a votação.

Em maio, o ministro Teori Zavascki negou um pedido para suspender a decisão da Câmara. O argumento usado pela defesa da presidente – que ainda não havia sido afastada – era de que o então presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) conduziu o impeachment apenas para se defender do processo de cassação de seu mandato como parlamentar.

Mas Teori entendeu que a questão invadia o mérito do processo por crime de responsabilidade contra Dilma, o que, no entendimento do ministro, não é uma análise que deve ser feita pelo Poder Judiciário.

Para a defesa de Dilma, a decisão de Teori é um dos sinais de que a Corte pode evitar se debruçar sobre o cerne da discussão do impeachment de Dilma – se ocorreu de fato crime de responsabilidade.

Por isso, a defesa estuda a melhor estratégia para propor um recurso que entre no mérito da discussão, mas sem ultrapassar os “limites” estabelecidos pelo Supremo. Os advogados de Dilma devem usar o argumento de que, no impeachment do ex-presidente Fernando Collor, a maioria do Supremo foi contra voto do ministro Paulo Brossard, para quem a Corte não deveria analisar a decisão do Legislativo sobre processo de impeachment.

A peça deve ser abrangente e o eixo central será a ausência de justa causa para processar a presidente. Dentro deste pressuposto, serão incluídos todos os atos que a defesa vê como “contaminados”.

Um dos pontos que têm sido questionados pela equipe de Cardozo é o impedimento dos senadores. Apesar de terem o dever de atuar como juízes no processo de impeachment, boa parte dos parlamentares declarou como seria o voto antes mesmo do início do julgamento da presidente.

Outro ponto que deve ser abordado pela defesa da petista é a declaração de suspeição, feita pelo presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, de uma das testemunhas de acusação. O procurador do Ministério Público junto ao TCU, Julio Marcelo de Oliveira, foi declarado suspeito por ter feito postagem nas redes sociais a favor do processo de impeachment.

O senador petista Humberto Costa (PE) disse que a opção pelo recurso ao Supremo não foi debatida entre os parlamentares aliados e que o martelo sobre opção de judicializar o caso será tomada por Dilma e Cardozo.

O ex-ministro da Justiça tem defendido em seus discursos o direito de invocar o Judiciário até o limite possível. O argumento de Cardozo é que, pela Constituição, nenhuma lesão a direito pode ficar sem análise do Judiciário.

Estadão.

Após morte de criança em MT, Anvisa suspende lote de achocolatado em todo país

LOTE DO PRODUTO ESTÁ SENDO RECOLHIDO PELA ANVISA. (FOTO: REPRODUÇÃO)

LOTE DO PRODUTO ESTÁ SENDO RECOLHIDO PELA ANVISA. (FOTO: REPRODUÇÃO)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu nesta segunda-feira, 29, em todo o Brasil, um lote do achocolatado da marca Itambé, após a morte de uma criança em Cuiabá (MT), na última quinta-feira, 25. A Polícia Civil de Mato Grosso investiga se a morte do menino de dois anos está relacionada à ingestão do produto.

A decisão da Anvisa foi publicada no Diário Oficial desta segunda e diz respeito ao lote “21:18” da bebida, fabricado pela Itambé Alimentos S/A e que tem validade até 21 de novembro de 2016. A resolução, que vigora por 90 dias, atende ao pedido da Coordenadoria de Vigilância Sanitária do Estado de Mato Grosso.

De acordo com informações da Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica) de Cuiabá, a família do menino informou que recebeu o achocolatado de um vizinho. Até a noite desta segunda, o homem ainda não havia sido encontrado pela polícia para prestar depoimento.

Em depoimento, a mãe informou que, no dia da morte, a criança estava resfriada, soltando coriza pelo nariz, mas sem febre. Ela disse ainda à polícia que o menino pediu algo para comer e, então, deu uma caixinha do achocolatado.

Minutos após ingerir o líquido, o menino teria apresentado falta de ar, ficando com o corpo mole e com princípio de desmaio. Levada ao hospital em Cuiabá, a criança não resistiu. Ainda segundo a polícia mato-grossense,  a mãe e o tio do menino teriam provado da bebida e também passaram mal, sentindo tonturas e náuseas. De acordo com a polícia, a família da criança já foi ouvida e agora espera pelos resultados do laudo sobre a causa da morte.

Resposta da empresa

Em nota, a Itambé informou que já realizou análises laboratoriais internas do lote de produção mencionado na notificação, não identificando qualquer problema em sua composição. Outras análises estão sendo feitas em laboratórios externos e no Laboratório Nacional Agropecuário  (Lanagro), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

De acordo com a empresa, não houve qualquer notificação de outros casos similares relativos ao achocolatado. A nota termina dizendo que  o produto “está no mercado há mais de uma década, e nunca apresentou qualquer problema correlato. A empresa reitera seu compromisso com a qualidade de seus produtos e continua trabalhando com os órgãos oficiais  para que os fatos sejam esclarecidos o mais rapidamente possível.”

Governador assina termo com TJRN para repasse de R$ 20 mi ao Fundo Penitenciário

 O DOCUMENTO TAMBÉM FOI ASSINADO PELO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, O DESEMBARGADOR CLÁUDIO SANTOS, E PELO SECRETÁRIO DE JUSTIÇA E CIDADANIA, WALBER VIRGOLINO.  (ASSECOM/RN)


O DOCUMENTO TAMBÉM FOI ASSINADO PELO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, O DESEMBARGADOR CLÁUDIO SANTOS, E PELO SECRETÁRIO DE JUSTIÇA E CIDADANIA, WALBER VIRGOLINO. (ASSECOM/RN)

O governador Robinson Faria assinou, na tarde desta segunda-feira (29), Termo de Recomposição Creditícia que autoriza o repasse de R$ 20 milhões do judiciário estadual para o Fundo Penitenciário (Fumpern). O montante, fruto de empréstimo celebrado com o Tribunal de Justiça (TJRN), será empregado na construção de uma penitenciária com 600 vagas em Afonso Bezerra, região central do estado.

“Este suporte vem numa hora primordial. Sabemos que hoje o grande clamor da população é por segurança, e há uma relação direta da segurança com o sistema prisional. Esperamos, num intervalo curto de tempo ampliar nosso sistema em quase 2 mil novas vagas”, ressaltou Robinson Faria.

O chefe do Executivo estadual explicou ainda que a obra do novo presídio em Afonso Bezerra está orçada em R$ 25 milhões. Os R$ 5 milhões restantes foram designados pelos Deputados Estaduais do RN, em emendas parlamentares. “Isso mostra que o Legislativo também está sensível a esta situação”, completou.

O Estado terá 36 meses de carência para dar início ao pagamento do empréstimo ao TJRN. Após esse período, pagará em 36 parcelas mensais de R$ 555 mil. O documento também foi assinado pelo presidente do Tribunal de Justiça, o desembargador Cláudio Santos, e pelo secretário de Justiça e Cidadania, Walber Virgolino.

Presídio

O terreno onde será construída a nova unidade está a 29 quilômetros de distância do centro urbano de Afonso Bezerra, na comunidade rural Tira Fogo. O local é considerado apropriado para este fim por existir uma camada abundante de calcário no solo, o que impediria a escavação de túneis. Estudos geológicos e topográficos já estão em curso pela SIN.

Os outros presídios do Estado estão localizados em área urbana ou distantes, em média, 10 quilômetros das áreas urbanas.

Prefeitura não irá mais apreender carros do Uber em Natal

APLICATIVO ESTÁ DISPONÍVEL NA CIDADE DESDE A ÚLTIMA SEXTA-FEIRA (26).(FOTO:G1)

SERVIÇO DO UBER ESTÁ DISPONÍVEL NA CIDADE DESDE A ÚLTIMA SEXTA-FEIRA (26).(FOTO:G1)

Leia na íntegra a nota divulgada pela Prefeitura do Natal:

A Prefeitura Municipal de Natal informa que, ao tomar conhecimento de parecer jurídico da Procuradoria da Câmara Municipal indicando a inconstitucionalidade do projeto que trata da utilização de aplicativos para o transporte de passageiros, encaminhado ao poder legislativo em agosto de 2015, e em comum acordo com a Câmara Municipal, irá retirar o referido projeto de lei.

Essa medida também se faz necessária para que haja uma discussão democrática entre todos os interessados na prestação do serviço e evitar que haja contaminação política/eleitoral no debate em torno de tema tão relevante para a cidade.

A prefeitura acredita que, ainda em 2016, logo após o momento eleitoral, haverá melhores condições para se dialogar com os interessados e toda a sociedade, através dos seus representantes no poder legislativo, um modelo de regulamentação que possa garantir a livre concorrência e ao mesmo tempo assegurar condições de igualdade entre todos os prestadores desse serviço.

A Prefeitura entende que esse debate deve se dar de maneira desapaixonada, dentro do princípio de se buscar uma solução que atenda, prioritariamente, os interesses do cidadão natalense.

A Prefeitura informa ainda que em contato dos dirigentes da STTU com os titulares da Promotoria de Defesa do Consumidor, ficou definido que a STTU não irá apreender veículos que exploram esse serviço até que seja aprovada a regulamentação definitiva desse modelo de transporte.

Gilmar Mendes diz que processo de impeachment é constrangedor e vexatório

 O MINISTRO DO STF GILMAR MENDES DISSE QUE O IMPORTANTE É QUE A QUESTÃO DO IMPEACHMENT SEJA DEFINIDA. (FOTO:MARCELO CAMARGO)


O MINISTRO DO STF GILMAR MENDES DISSE QUE O IMPORTANTE É QUE A QUESTÃO DO IMPEACHMENT SEJA DEFINIDA. (FOTO:MARCELO CAMARGO)

Para o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, o impeachment “é um processo doloroso para todos e extremamente constrangedor e às vezes até vexatório”. Ele ressaltou que os dois processos de impeachment que o país viveu chegaram ao final. “Talvez falte um pouco de força das nossas instituições para dar cabo a isso antes”. A declaração foi dada à imprensa no Instituto de Direito Público de São Paulo, onde o ministro deu uma aula aberta na noite de ontem (29).

Questionado sobre a possível permanência da presidenta afastada Dilma Roussef, Mendes somente disse que o importante é que a questão do impedimento seja definida. “Esse quadro de indefinição, que já dura bastante tempo, custa muito ao país. O impeachment, eu tenho a impressão até que nos seus primórdios aqueles que pensaram, os founding fathers, o modelo americano, eles não pensavam o impeachment para ter um resultado final. Em geral, o que se quer é, em meio ao processo de impeachment, quando ele se torna palpável, definitivo, que haja um desenlace, que as forças políticas cheguem a um acordo, renúncia ou coisa do tipo”, disse.

Gilmar Mendes disse que acompanhou o início do depoimento de Dilma pelo rádio e pela televisão. “Acho normal, acho importante que se exerça esse direito de defesa e que se afaste qualquer suspeita de restrição à proteção dos direitos, acho extremamente importante a presença dela no Senado”, disse.

Sobre a afirmação de que o atual processo de impeachment é um golpe, ele disse acreditar que “isso é um jogo de retórica”. “Não me parece que com tanta supervisão por parte do Congresso, Câmara, Senado, o Supremo acabou por regular tudo isto, agora o julgamento é presidido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, parece demasiado falar-se em golpe”, avaliou.

Agência Brasil

Cunha diz que processo de impeachment é legítimo e que Dilma é “mentirosa”

 SEGUNDO EDUARDO CUNHA (PMDB-RJ), NÃO É VERDADE QUE OS DEPUTADOS TENHAM PARALISADO OS TRABALHOS EM 2016. (FOTO: ANTONIO CRUZ)

SEGUNDO EDUARDO CUNHA (PMDB-RJ), NÃO É VERDADE QUE OS DEPUTADOS TENHAM PARALISADO OS TRABALHOS EM 2016. (FOTO: ANTONIO CRUZ)

O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), divulgou nota pública na noite de ontem (29) para rebater as acusações da presidenta afastada Dilma Rousseff que disse, em interrogatório no Senado, ser ele o culpado por seu impeachment “golpista”.

Na nota, Cunha diz que “a presidente afastada segue mentindo costumamente, visando a dar seguimento ao papel de personagem de documentário que resolveu exercer, após a certeza do seu impedimento, em curso pelo julgamento em andamento” – fazendo referência ao documentário sobre o processo de impeachment que vem sendo filmado no Senado.

Em resposta às acusações da presidenta de que ele teria sido o arquiteto de uma sabotagem ao governo ao longo do último ano, o ex-presidente da Câmara desafiou Dilma a “demonstrar qual foi a pauta-bomba votada e qual projeto do governo não foi votado”.

“Em 2015, foram votadas 28 medidas provisórias, seis projetos oriundos do governo, incluindo o da repatriação, assim como mais de 30 acordos internacionais, além de dezenas de outras proposições, o que tornou 2015 o ano recorde de apreciação de projetos”, diz a nota.

Segundo o ex-presidente da Câmara, também não é verdade que os deputados tenham paralisado os trabalhos em 2016, enquanto o afastamento de Dilma não fosse aprovado no Senado – outra das acusações feitas hoje pela presidenta. “O atraso do reinício do funcionamento das comissões deveu-se à solução das mudanças partidárias da chamada janela partidária, em nada tendo a ver com a crise política e, mesmo assim, em nada atrapalhou a performance na Câmara”, alega.

Eduardo Cunha disse que o ato dele que acatou o pedido de impeachment já foi questionado por Dilma no Supremo Tribunal Federal, sob alegação de desvio de poder, e considerado válido, além de ter sido convalidado em votação na Câmara e em quatro votações no Senado. E devolve as acusações de Dilma de que ele teria tentando chantageá-la para se livrar de um processo de cassação no Conselho de Ética da Câmara.

“As tentativas de barganha para que eu não abrisse o processo de impeachment partiram do governo dela e por mim não foram aceitas, como já declarei em diversas oportunidades, denunciando com nomes e detalhes essas tentativas. Isso sim foi chantagem”, diz a nota.

Para o ex-presidente da Câmara, Dilma usa “da técnica fascista de que uma mentira é exaustivamente repetida até se tornar verdade” e volta a rechaçar a tese adotada pelos apoiadores da presidenta afastada de que o processo em curso seja um golpe.

“O Senado Federal, em um julgamento com amplo direito de defesa, vem confirmando que a presidente afastada cometeu crime de responsabilidade. Todos os atos por mim praticados estão sendo confirmados até o momento e, ao que parece, está sendo comprovado que decretos da presidente afastada foram editados sem autorização legislativa, o que configura o crime de responsabilidade. O resto são as desculpas para os documentários da história, incluindo o figurino do golpe, que parece caber mais na história da eleição dela do que na história do impeachment”, conclui.

Agência Brasil