O Governo do Estado, através da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (SEDEC), concedeu à Coats a renovação do PROADI-Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial do Rio Grande do Norte. Com a renovação do incentivo a empresa deverá aumentar em mais de 20% a sua capacidade atual de produção, de acordo com o projeto que foi apresentado à Sedec.
Com a expansão prevista, a produção de linha de costura, cadarço para zíperes e zíperes deverá superar os R$ 250 milhões/ano. “A renovação do PROADI facilita a perspectiva da empresa no Rio Grande do Norte e confirma a nossa permanência no Estado, sendo fundamental para a operação da empresa no Brasil como um todo, inclusive, por permitir que os produtos tenham condições de competir no mercado externo, principalmente com os chineses”, afirmou o diretor regional da Coats, Sérgio Albuquerque.
No último mês de maio o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Flávio Azevedo, recebeu a visita do diretor financeiro para a América Latina da Coats, Eber Coelho, representando o presidente do grupo, Joe Dizazo, e do diretor regional da Coats, Sérgio Albuquerque, que destacaram a atuação da Coats no Rio Grande do Norte como a mais importante do grupo no Brasil, servindo de base para a suas operações no mercado externo. A Coats está em operação no Rio Grande do Norte há 40 anos. Atualmente a Coats tem mais de 600 empregos diretos no Estado e deverá aumentar as contratações com os novos investimentos realizados a partir do benefício do PROADI.
Os visitantes do Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte que desejam fazer as trilhas naturais dentro da unidade de conservação ambiental estão contando com a segurança dos agentes do Grupamento de Ação Ambiental da Guarda Municipal do Natal (Gaam/GMN). Os trajetos dentro da mata nativa são acompanhados por guardas municipais no intuito de evitar possíveis delitos contra os grupos que participam das trilhas e também para evitar qualquer ação que agrida a fauna e a flora natural.
As trilhas naturais disponíveis ao público e patrulhadas pelos guardas municipais são quatro, sendo as mesmas diferenciadas pela distância do percurso. Na trilha Embaúba são 1.600 metros, na Preá, 800 metros, na Bromélia, 300 metros, e na Campo o trajeto é de 280 metros. “Todas as trilhas permitem ao visitante conhecer o ecossistema da região como a fauna e a flora, e isso de maneira segura, já que essas ações dentro da vegetação nativa contam sempre com a segurança de guardas municipais treinados”, comentou a coordenadora do Gaam/GMN, Francineide Maria.
Durante o percurso, guias do setor de Manejo Ambiental do Parque da Cidade orientam os grupos passando informações importantes sobre o habitat, tudo no sentido de promover a consciência ambiental das pessoas participantes do passeio, que deve ser previamente agendado na biblioteca do Parque ou pelo telefone 3232-3207. “É importante lembrar que as trilhas de vegetação estão sendo realizadas todos os sábados a partir das 7h”, alertou a coordenadora do Gaam/GMN.
O trabalho de segurança preventiva realizado pela Guarda Municipal é efetivado com guardas municipais em patrulhamento a pé e com viatura de apoio, sendo esta localizada na área pavimentada. Os guardas municipais inseridos no serviço de segurança das trilhas mantêm contato com as equipes externas via rádio comunicador, o que possibilita medidas rápidas de reforço caso necessário.
Além das trilhas naturais, o Parque da Cidade dispõe de outras cinco trilhas pavimentadas: Pau Brasil (1.360m), Pôr-do-Sol (640m), Vento (600m), Nascente (300m), e Torre (220m). Nessa situação, os espaços são abertos ao público de domingo a domingo das 05h às 18h.
GOVERNO DEVE CORTAR ATÉ 45% DAS VERBAS PARA AS UNIVERSIDADES FEDERAIS
O governo federal prevê cortar até 45% dos recursos previstos para investimentos nas universidades federais em 2017, na comparação com o orçamento deste ano. Já o montante estimado para custeio deve ter queda de cerca de 18%. Segundo cálculos de gestores, serão cerca de R$ 350 milhões a menos em investimentos para as 63 federais – na comparação com os R$ 900 milhões previstos para o setor neste ano. As instituições já vivem grave crise financeira, com redução de programas, contratos e até dificuldades para pagar contas.
A previsão de recursos para 2017 foi publicada nesta semana no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle, portal do Ministério da Educação (MEC) que trata do orçamento. Os valores – que ainda podem passar por revisão – devem ser incorporados ao Projeto de Lei Orçamentária Anual, que o Executivo enviará ao Congresso Nacional até o fim de agosto.
Procurado, o MEC não detalha as cifras específicas de custeio e investimento. A pasta argumenta que a previsão atual é realista, “diferente de anos anteriores, em que o orçamento passou por contingenciamentos”.
“Se esse corte for aprovado, teremos de reduzir muitos programas”, diz Ângela Paiva, presidente da Andifes, a associação nacional dos dirigentes das federais. Segundo ela, reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), é “injustificável” a redução. “Mesmo se o orçamento fosse igual ao de 2016, demandas importantes já ficariam descobertas.”
As federais vivem cortes de verbas desde o fim de 2014 e sofrem com a inflação elevada – 8,7% nos últimos 12 meses, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
O avanço das cotas nas federais – neste ano, as instituições devem distribuir 50% das vagas entre alunos pobres, pretos e pardos – trouxe público mais diverso ao ensino superior público. Com isso, cresceu a pressão por verbas de assistência estudantil “Temos grande demanda por restaurantes e bolsas”, afirma o pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), Rodrigo Bianchi.
O sistema federal de ensino superior teve forte aumento na quantidade de vagas na graduação. Em 2014, dado mais recente disponível, havia 1,180 milhão de alunos na rede. Em 2004, as instituições federais reuniam 574 mil matrículas.
A restrição do dinheiro de investimento – para obras, reformas e compra de equipamentos – sinaliza dificuldades para melhorar ou expandir a infraestrutura. Na Ufop, a criação do novo curso de Medicina na cidade mineira de Ipatinga está emperrada. “Ainda não começamos a obra desse câmpus por falta de recursos”, diz Bianchi.
A Universidade de Brasília (UnB) também revê seus planos. “Provavelmente vamos reduzir o ritmo das nossas obras”, avalia César Tibúrcio, decano de Orçamento e Planejamento.
Ajuste fiscal
Em nota, o MEC informou que “a iniciativa se alinha ao equilíbrio fiscal para que o País saia da crise”. Segundo a pasta, o orçamento de 2016 previa R$ 7,9 bilhões para as federais. É esse orçamento que os gestores levam em conta nas comparações. Mas um contingenciamento, feito ainda na gestão Dilma Rousseff, impôs redução de 31%, ou R$ 2,4 bilhões.
A gestão Michel Temer disse que resgatou R$ 1,2 bilhão desse montante cortado para as universidades neste ano. Para 2017, o MEC disse que os valores previstos “serão cumpridos na totalidade”. A pasta ainda reafirmou “seu compromisso com o ensino superior do País”.
Um integrante da Força Nacional que foi baleado na cabeça no Complexo da Maré, nesta quarta-feira, após adentrar a comunidade por engano em um carro da corporação, faleceu no fim da noite desta quinta. Ele estava internado em estado grave e não resistiu aos ferimentos, segundo a informação confirmada por Alexandre de Moraes, ministro da Justiça.
Atingido no rosto por um tiro de arma longa, o soldado Hélio Andrade, da Polícia Militar de Roraima, ficou em estado grave após entrar por engano em uma zona de traficantes enquanto fazia uma ronda. Ele foi encaminhado para cirurgia de urgência no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, zona norte da capital fluminense. O procedimento terminou por volta das 21h, após 4h30 de duração. Na noite desta quinta-feira, porém, o soldado veio a falecer.
“Quero expressar meus sentimentos aos familiares do soldado Hélio Vieira, que sofreu um ataque covarde e, infelizmente, morreu hoje em decorrência dos ferimentos. Soldado Vieira é um verdadeiro herói do nosso País. Nosso Presidente da República, Michel Temer, decretará luto oficial pela morte de nosso herói. Honra e Dignidade aos nossos policiais”, afirmou o ministro em conta nas redes sociais.
A programação do Sesc no Flipipa desta sexta-feira (12) terá como destaques a estreia na mesa noturna da Tenda dos Autores, trazendo as escritoras Martha Barcellos e Sheyla Smanioto, vencedoras do Prêmio Sesc de Literatura 2015, que sob mediação do jornalista potiguar Sérgio Villar, irão abordar a temática da literatura escrita por mulheres.
Porém, as atrações deste segundo dia de festival começam bem cedo. A partir das 8h, teremos contações de histórias, cinema, biblioteca itinerante (BiblioSesc) com um acervo de 3 mil títulos disponíveis para consulta. Na tenda principal as atrações ficam por conta do grupo Costurando Histórias (RJ) que convidam a todos para um passeio na literatura de cordel com as histórias de amor e bravura.
O humor terá como representante o talento potiguar de Alice Carvalho. Teremos ainda a Ação Sesc de Incentivo de Literatura com Alexandre Camilo (RJ) que fará uma intervenção abordando diversos assuntos, como: amor, falta de sorte, DST, problemas de relacionamento, de forma sensível e divertida.
O artista Duda Freire (RN) chega com seu coco de roda, lendas rurais, causos do universo de Hélio Galvão, homenageado do evento.
O ator global Érico Brás fará uma sessão de autógrafos do livro “Lindas Águas – o mundo da menina rainha”, obra que narra a história de uma menina no bairro da Liberdade, onde ela mora com a avó, em Salvador.
Tenda Sesc
Na Tenda Sesc, espaço voltado para o público infantil, a garotada contará com uma programação especial com contações de histórias com o Cordel Encantado com Mariana Bigio (PE), Bárbara Cristina (RN), Gaudêncio e Paulinha (RN) e assalto poético. Também teremos cinema (CineSesc) com sessões pela manhã, tarde e noite.
Mostra Sesc de Arte e Cultura
A Mostra Sesc de Arte e Cultura é mais uma iniciativa do Sistema Fecomércio/ Sesc RN, de promoção e resgate à cultura, ao acesso à informação, conhecimento, e ao mesmo tempo, de proporcionar oportunidades para que a comunidade desenvolva o gosto pela arte.
O evento chega a sua 9ª edição na Zona Norte, e na 3ª edição concomitantemente em várias cidades potiguares.
Serviço:
O quê? Sesc no Flipipa 2016 (atrações da sexta/12 de agosto)
Quando? De 11 a 13/08
Onde? Espaço Pipa Open Air – Praia de Pipa
Confira a programação completa do Sesc no Flipipa pelo issuu.com/sesc0/docs/folder_flipipa_2016/1
Programação gratuita
A crise econômica e as mudanças nas regras eleitorais para as eleições deste ano já afetam o mercado de pesquisas eleitorais. O número de contratações dos institutos diminuiu e a expectativa é de que o faturamento seja pelo menos 30% inferior na comparação com as eleições municipais de 2012. No próprio Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os dados revelam essa queda. Entre 1.º janeiro e 11 de agosto deste ano foram registradas 1 208 pesquisas, ante 1.816 no mesmo período em 2012, redução de 33,5%.
Não há registro do número de pesquisas nas eleições anteriores. Em um dos principais institutos do País, o Ibope, a projeção é de diminuição entre 20% e 25% do faturamento na parte eleitoral neste ano.
“Vendo as mudanças das regras e o encurtamento da campanha, já imaginei, ao montar o planejamento, que teríamos 25% menos de faturamento em relação a 2012. A incógnita é se vai ser pior ainda do que isso”, disse Marcia Cavallari, CEO do Ibope Inteligência.
De acordo com ela, no mesmo período na eleição de 2012 havia mais projetos fechados e com mais rodadas de pesquisa. Agora, são menos projetos e as rodadas foram substituídas por pesquisas pontuais.
“Primeiro porque diminuiu o prazo da campanha. Segundo porque dificultou a arrecadação dos candidatos. Terceiro porque, independentemente disso, com a crise econômica a doação individual também fica mais difícil. Então já dá pra falar que vai ser menor (o faturamento)”, afirmou Marcia.
Outro grande instituto de pesquisa, o Datafolha, prevê uma redução em 15% nas contratações neste ano em relação a 2012. Mas informa que isto advém mais da crise econômica do que das mudanças na legislação, tendo em vista que não trabalha para campanhas.
Para o diretor de pesquisa do Datafolha, Alessandro Janoni, as campanhas neste ano terão perfil diferente. “O principal impacto desse cenário sobre a eleição é que não haverá espaço para o erro nas campanhas. Institutos trabalharão para levantar dados que minimizem ao máximo problemas de comunicação e estratégias de persuasão. Investimentos serão racionalizados com base nos resultados das pesquisas e direcionados na busca por efetividade Tudo isso concentrado em um número reduzido de levantamentos.”
Legislação
A arrecadação das campanhas se tornou mais difícil porque o Supremo Tribunal Federal julgou inconstitucional a doação empresarial para as campanhas em 2015.
Já o tempo de campanha foi reduzido de 90 dias para 45 dias após a minirreforma eleitoral aprovada pelo Congresso.
Parlamentares também incluíram no texto a redução do horário eleitoral gratuito, chamado no jargão dos marqueteiros de “blocos de propaganda”, e a ampliação das inserções de 30 segundos ao longo da programação. Antes, eram veiculados em dois períodos diários de 30 minutos. Agora serão dois de 10 minutos em rádio e televisão. As inserções passarão de 30 minutos para 70 minutos por dia.
Essa mudança é considerada um fator a mais na contratação dos institutos. O motivo é que pesquisas qualitativas, que não têm fundamento estatístico e servem para levantar aspectos subjetivos sobre determinado assunto, costumam ser mais utilizadas para avaliar o efeito dos blocos no eleitorado. Por exemplo, se um programa eleitoral foi agressivo ou ameno com algum adversário. Por meio delas, os institutos cobram mais caro e, por consequência, faturam mais.
Já as quantitativas são feitas por critérios estatísticos e apontam fatores como a percepção positiva ou negativa sobre algum programa e a intenção de voto em um candidato.
Como os blocos de propaganda serão reduzidos neste ano, há a avaliação de que as qualitativas tendem também a diminuir. “Houve redução do tempo do horário eleitoral gratuito e aumento no número de inserções. Isso muda a maneira como se fará a pesquisa para avaliar o impacto deles no eleitorado”, afirmou João Francisco Pereira de Meira, presidente do Vox Populi e vice-presidente da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep). “As pesquisas qualitativas devem sofrer redução e, como são mais caras que as quantitativas, o faturamento tende a ser menor.
Internet
Meira menciona outro fator para a redução do faturamento: o aumento do número de pesquisas pela internet. “De 2012 para cá cresceram muito novos métodos de pesquisa, como as pesquisas pela internet. São precisas e baratas.”
Alguns marqueteiros, contudo, resistem a esse modelo. Um deles, que comandará uma campanha em um grande cidade, disse que pesquisas pela internet são distorcidas, pois o universo pesquisado não corresponde ao perfil socioeconômico do brasileiro.
A administração do prefeito Klaus Rêgo e Edilson Nascimento recebeu uma notícia para finalizar a gestão. Como teve suas contas reprovadas pela Câmara Municipal em 2011, o prefeito Klaus Rêgo passa ser ‘ficha suja’ com a decisão desta quarta-feira (10) do Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), julgamento conjunto dos Recursos Extraordinários (REs) 848826 e 729744. Ficou definido, por maioria dos votos, no RE 848826, que o órgão exclusivo para julgar as contas de prefeitos será a Câmara de Vereadores, tendo o Tribunal de Contas para auxiliar o poder legislativo municipal.
O TCE passa agora a emitir um parecer prévio e opinativo, que somente poderá ser derrubado por decisão de 2/3 dos vereadores. Com isso, a administração Klaus Rêgo será a única da história do município com suas contas reprovadas. Além disso, a gestão atual conviveu com CPI da Merenda Escolar que investigou e constatou irregularidades.
Com a decisão do STF, o prefeito Klaus Rêgo torna-se inelegível, já que a sua gestão teve contas reprovadas pela Câmara de Vereadores em 2011. Atualmente, a Justiça Eleitoral impede de ser eleito, com base na Lei da Ficha Limpa, o prefeito que tiver a contabilidade reprovada pelo Tribunal de Contas. Com o novo entendimento, ficá inelegível nas eleições de outubro o prefeito que tiver as contas reprovadas pelo legislativo municipal, mesmo que já tenha a reprovação prévia da corte de contas.
GOVERNO PAGA MAIO, MAS A GREVE DOS VIGILANTES DOS HOSPITAIS CONTINUA
O pagamento dos salários e das férias em atraso, até o mês de maio, dos vigilantes da empresa Garra Vigilância, responsável pela segurança nos hospitais estaduais, começou a ser realizado na última terça-feira (9). O depósito judicial de R$ 1,2 milhão por parte da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) foi feito após decisão da 7° Vara do Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
O TRT assumiu a responsabilidade de repassar o valor devido, individualmente, a cada vigilante, sem interferência da Garra. De acordo com a assessoria de comunicação do Tribunal Regional do Trabalho, a expectativa é de que todos os funcionários da empresa recebam os valores em atraso até o fim do dia. Cerca de 450 trabalhadores foram afetados diretamente pela interrupção do pagamento.
Ontem, na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT), ocorreu mais uma rodada de negociação entre a Secretaria Estadual de Saúde Pública, o Sindicato Intermunicipal dos Vigilantes (Sindsegur) e empresa Garra Vigilância. A Garra concordou que os salários atrasados referentes aos meses de junho e julho poderão ser pagos diretamente pela Sesap aos trabalhadores. A empresa irá repassar, ainda nesta quinta, a folha de pagamento de junho, sem descontos pelos dias parados, para que a secretaria proceda com a quitação salarial do respectivo mês.
Com relação aos salários de julho, a terceirizada comprometeu-se a entregar a folha salarial até o dia 17. Os salários atrasados do mês de maio e da remuneração das férias de fevereiro a maio estão sendo pagos por força de decisão do juiz Inácio André de Oliveira, da 7ª Vara do Trabalho de Natal. Hoje termina o prazo para o pagamento.
A dívida entre a Sesap e os vigilantes gira em torno de R$ 2,3 milhões. A Secretaria suspendeu os repasses para a empresa Garra Vigilância após seguidas denúncias de atrasos salariais por parte da empresa para os seus empregados.
Diante do acordo, os vigilantes farão assembleia hoje para decidir sobre a continuidade da greve.
O Sindicato Intermunicipal de Vigilantes acusa a Garra Vigilância de não prestar assistência aos seguranças particulares desguarnecidos de salários, além de atrasar recorrentemente salários e descumprir acordos trabalhistas. De acordo com o Sindsegur, na última semana a empresa recolheu as armas e os coletes balísticos utilizados pelos vigilantes.
Além disso, ainda de acordo com o Sindicato, a Garra não tem repassado os valores de vale alimentação e transporte, impedindo assim o deslocamento de trabalhadores que vêm do interior do estado para cumprir as suas funções na capital potiguar. Um vigilante ouvido pelo NOVO, e que preferiu não se identificar, garantiu que muitos colegas tiveram que tomar dinheiro emprestado para conseguir se alimentar e manter as contas domésticas em dia.
“Venho trabalhar para não ficar em casa pensando besteira, mas a nossa situação é muito difícil”, contou o vigilante, que trabalha no Hospital Walfredo Gurgel.
Enquanto o imbróglio jurídico não é resolvido, os hospitais da rede estadual de saúde seguem operando com um número reduzido de guardas. Conforme prever a Lei de Greve, apenas 30% do total de agentes têm sido escalado para trabalhar, em sistema de rodízio.
Todavia, nem sempre essa carga obrigatória tem sido cumprida. Na última segunda-feira, por exemplo, o Hospital Walfredo Gurgel, maior hospital do estado, operou sem nenhum vigilante de serviço na unidade.
Funcionários revelaram que visitas tiveram que ser suspensas e algumas alas do hospital tiveram as portas fechadas. A direção do Walfredo Gurgel confirma que pode suspender serviços de urgência caso a situação não seja definida.
Comentários