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Categoria: agosto 5, 2016

Saques superam depósitos na poupança pelo sétimo mês seguido

 COM OS JUROS E A INFLAÇÃO EM ALTA, OUTRAS APLICAÇÕES TÊM SE TORNADO MAIS ATRATIVAS


COM OS JUROS E A INFLAÇÃO EM ALTA, OUTRAS APLICAÇÕES TÊM SE TORNADO MAIS ATRATIVAS

Os saques na poupança superaram os depósitos pelo sétimo mês seguido. A retirada líquida (descontados depósitos) ficou em R$ 1,115 bilhão, em julho, informou hoje (4) o Banco Central (BC).

O resultado negativo foi, porém, menor do que o do mesmo mês de 2015: R$ 2,453 bilhões. Esta também foi a menor retirada líquida registrada neste ano.

Desde janeiro do ano passado, o único mês em que a poupança teve resultado positivo (mais depósitos do que saques) foi dezembro de 2015 (R$ 4,789 bilhões). De janeiro a julho deste ano, a retirada chegou a R$ 43,721 bilhões.

Os saques na poupança chegaram a R$ 160,853 bilhões, em julho, e a R$ 1,145 trilhão nos sete meses do ano, superando os depósitos, que ficaram em R$ 159,737 bilhões e R$ 1,101 trilhão, respectivamente.

O saldo total nas contas ficou em R$ 641,297 bilhões, em julho, com os rendimentos creditado nas cadernetas no total de R$ 4,189 bilhões.

Com os juros e a inflação em alta, outras aplicações têm se tornado mais atrativas. A recessão econômica também contribuiu para a fuga de recursos da poupança. Por causa da crise e do desemprego, os brasileiros têm menos sobra de dinheiro para aplicar na caderneta e precisam sacar mais recursos para pagar dívidas.

Agência Brasil

Filha mais nova de Obama trabalha em restaurante no início das férias

SASHA, DE 15 ANOS, TRABALHA NO CAIXA DE UM RESTAURANTE.

SASHA, DE 15 ANOS, TRABALHA NO CAIXA DE UM RESTAURANTE.

Sasha, 15, filha mais nova do presidente dos EUA, Barack Obama, começou suas férias trabalhando em um restaurante de Martha’s Vineyard, ilha turística no Estado de Massachusetts onde a família costuma descansar no verão.

Ela foi contratada pelo Nancy’s, especializado em frutos do mar, para ser caixa em meio período de quatro horas na primeira semana na ilha. Depois, se juntará ao pai e à mãe, Michelle, para mais duas semanas de férias.

Assim como todos os membros da família, Sasha Obama é acompanhada por seis agentes do Serviço Secreto, que ficam do lado de fora do estabelecimento enquanto ela trabalha.

Segundo o site americano “TMZ”, a filha do presidente recebe a remuneração padrão, de US$ 12 (R$ 38,35) por hora mais as gorjetas dos clientes.

A família Obama aluga uma casa em Martha’s Vineyard em quase todos os verões desde que Barack foi eleito para a Casa Branca, em 2008. A exceção foi 2012, quando o atual presidente disputava a reeleição.

 Folha

Manter equipamentos olímpicos custará ao menos R$ 59 milhões

 PRINCIPAL PROJETO ESPORTIVO DOS JOGOS, O PARQUE OLÍMPICO DA BARRA SERÁ CONCEDIDO À INICIATIVA PRIVADA

PRINCIPAL PROJETO ESPORTIVO DOS JOGOS, O PARQUE OLÍMPICO DA BARRA SERÁ CONCEDIDO À INICIATIVA PRIVADA

O custo anual para manter os equipamentos olímpicos dos Jogos do Rio será de ao menos 59 milhões de reais, informaram nesta quinta-feira (04) a prefeitura carioca e o governo federal durante apresentação do plano de legado da Olimpíada.

Principal projeto esportivo dos Jogos, o Parque Olímpico da Barra será concedido à iniciativa privada em formato de Parceria Público-Privada (PPP), sendo que já haveria quatro interessados na administração do conjunto.

Segundo o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, o governo federal estima gastar 46 milhões de reais ao ano para manter equipamentos do Parque Olímpico de Deodoro, onde serão disputadas durante os Jogos 11 modalidades como rúgbi, hóquei sobre grama, tiro, pentatlo moderno e hipismo.

Já a Prefeitura do Rio gastará outros 13 milhões anuais para viabilizar a PPP do Parque Olímpico da Barra da Tijuca, coração dos Jogos de 2016 e onde serão disputadas 16 modalidades olímpicas.

“O valor é baixo, nada exagerado para se manter equipamentos… já houve quatro manifestações de interesse (na PPP)”, disse Paes.

A PPP, cujo edital já foi lançado, tem prazo de duração de 25 anos, e das 9 instalações que compõem o Parque Olímpico, 7 serão mantidas pós 2016: Arenas Cariocas 1, 2 e 3; Parque Aquático Maria Lenk, Arena Rio, Velódromo e Centro de Tênis.

Um pista de atletismo, um  alojamento e duas quadras de vôlei de praia também devem ser construídos depois da Olimpíada.

“Temos muito orgulho do modelo de Olimpíada que fizemos… Gastamos 3 bilhões com equipamentos esportivos e 4 bilhões foram com recursos privados. Um estádio em Londres custou mais caro que todos os nossos equipamentos. Não fizemos elefantes brancos e não temos castelo com nome de estádio”, acrescentou o prefeito.

O governo federal obteve ainda junto à prefeitura o compromisso de ter o direito de usar as instalações olímpicas remanescentes por ao menos 10 semanas ao ano para atletas de alto rendimento. Essas arenas também devem fazer parte da Rede Nacional do Esporte, um programa do ministério em parceria com escolas, universidades, sistema S e clubes de todo país para a formação de atletas.

“O plano de legado está baseado num programa que é a rede nacional de treinamento que deve unificar todos os equipamentos esportivos no país, começando desde os centro de iniciação esportiva, até os centros regionais, de base e de altíssimos rendimento, onde estão os equipamentos da Olimpíada que serão o topo da pirâmide. Quem iniciou treino na rede, vai evoluindo, subindo até aqueles que tiverem o talento e dedicação para serem atletas de nível internacional”, afirmou Picciani.

Antes de ser lançado oficialmente, o plano de legado da Olimpíada foi apresentado ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao Ministério Público Federal do Rio, que vinham cobrado as autoridades a esse respeito.

Reuters/Exame

Movimentos sociais marcam protestos no Rio na abertura da Olimpíada

O OBJETIVO É DENUNCIAR A EXCLUSÃO SOCIAL QUE HOUVE DURANTE AS OBRAS PARA OS JOGOS.

O OBJETIVO É DENUNCIAR A EXCLUSÃO SOCIAL QUE HOUVE DURANTE AS OBRAS PARA OS JOGOS.

Movimentos sociais e centrais sindicais vão fazer protestos, nesta sexta-feira (5), no Rio, na abertura oficial da Olimpíada. O objetivo, segundo os organizadores, é denunciar a exclusão social que houve durante as obras para os Jogos, com remoções de moradores, a especulação imobiliária, a tentativa de coibir manifestações públicas e o uso de verbas para viabilizar o projeto olímpico, em detrimento de investir em áreas sociais, como saúde e educação.

O primeiro ato foi marcado para as 11h, em frente ao Hotel Copacabana Palace, e reunirá integrantes da Frente Povo Sem Medo e Frente Brasil Popular, que se opõem ao governo do presidente interino, Michel Temer.

“Este momento olímpico é expressivo para que os movimentos sociais possam aproveitar os olhares do mundo todo no Rio de Janeiro para fazer denúncias importantes. Não há clima olímpico no Rio e no Brasil. Há clima geral de insatisfação e indignação popular. O nosso protesto será pacífico e não vamos depredar o patrimônio público”, disse Guilherme Boulos, do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

Na parte da tarde, um outro protesto foi convocado para a Praça Saens Peña, na Tijuca, zona norte, nas proximidades do Estádio Maracanã, onde ocorrerá a abertura da Olimpíada. Batizada de Rio 2016 – Os Jogos da Exclusão, a manifestação está sendo convocada pelas redes sociais para as 14h.

Agência Brasil

STF prevê sessão de 20 horas para definir julgamento de Dilma

 SENADORES DECIDIRÃO NA PRÓXIMA TERÇA SE DILMA IRÁ A JULGAMENTO NO PLENÁRIO. (FOTO: RICARDO STUCKER/DIVULGAÇÃO)


SENADORES DECIDIRÃO NA PRÓXIMA TERÇA SE DILMA IRÁ A JULGAMENTO NO PLENÁRIO.
(FOTO: RICARDO STUCKER/DIVULGAÇÃO)

A assessoria do Supremo Tribunal Federal (STF) informou nesta quinta-feira (4) que deverá durar cerca de 20 horas a sessão da próxima terça (9) do Senado em que os parlamentares decidirão se a presidente afastada Dilma Rousseff irá a julgamento no plenário da casa.

A informação foi dada após reunião entre o presidente do tribunal, Ricardo Lewandowski, e o do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), da qual também participaram líderes partidários. Na atual fase, Lewandowski é o presidente do processo de impeachment de Dilma, que tramita no Senado.

Nesta quinta-feira, a comissão especial do impeachment aprovou o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) que diz que a presidente afastada Dilma Rousseff cometeu ilegalidades e, por isso, deve ser levada a julgamento final. O parecer da comissão ainda precisa ser submetido ao plenário principal do Senado.

De acordo com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, a sessão de terça-feira vai começar às 9h e terá um intervalo de uma hora a cada quatro horas de sessão.

Renan Calheiros abrirá a sessão e passará o comando para Lewandowski. No primeiro momento, o magistrado responderá a eventuais questionamentos de senadores sobre o processo.

As questões de ordem só poderão ser feitas por senadores e apresentadas em cinco minutos. Senadores contrários à questão de ordem também terão cinco minutos para manifestar oposição. Após Lewandowski decidir sobre as questões de ordem, não haverá recurso.

Depois das questões de ordem, o relator Antonio Anastasia apresentará um resumo de seu parecer por até 30 minutos.

Em seguida, cada um dos 81 senadores terá até dez minutos para discutir o relatório. Os senadores não são obrigados a discursar. Aqueles que desejarem discutir o parecer deverão se inscrever em uma lista de oradores.

Após a discussão do parecer, os autores da denúncia contra a presidente afastada Dilma Rousseff disporão de 30 minutos para apresentar seus argumentos.

Logo depois, será a vez da defesa subir à tribuna do Senado para fazer suas alegações, também em 30 minutos.

Encaminhamento
Antes da votação, dois senadores favoráveis ao julgamento de Dilma e dois contrários terão direito a cinco minutos cada um para encaminhar a votação.

Concluídos os encaminhamentos, os senadores poderão, finalmente, votar, por meio do sistema eletrônico, o que está previsto para acontecer no começo da manhã de quarta-feira (10).

O presidente do Senado, Renan Calheiros, disse em entrevista a jornalistas nesta terça-feira (2) que não pretende votar na sessão de terça-feira.

Para a aprovação do parecer, são necessários votos da maioria simples dos senadores presentes à sessão (metade dos presentes mais um).

Seis testemunhas
Se o parecer não receber a maioria simples dos votos, a denúncia é arquivada. Caso receba, o processo irá a julgamento final. A acusação terá até 48 horas para apresentar uma peça, chamada no jargão jurídica de “libelo acusatório”.

Esse documento nada mais é do que uma consolidação das acusações e provas produzidas. Eles também deverão apresentar um rol de testemunhas.

Os autores da denúncia, os juristas Miguel Reale Júnior, Hélio Bicudo, e Janaína Paschoal, já comunicaram ao Senado que entregarão o libelo acusatório em 24 horas.

Em seguida, a defesa terá 48 horas para apresentar uma resposta, a contrariedade ao libelo, e também uma lista de testemunhas. José Eduardo Cardozo, advogado de Dilma, já disse que usará todo o prazo.

Na reunião desta quinta-feira, ficou acordado que acusação e defesa terão direito a seis testemunhas no julgamento final. Inicialmente seriam cinco, mas houve apelos de senadores contrários ao impeachment para que o número fosse aumentado.

Todo o processo é encaminhado para o presidente do Supremo, a quem caberá marcar uma data para o julgamento e intimar as partes e as testemunhas. Deverá ser respeitado um prazo de dez dias para se marcar o julgamento.

Assim sendo, Lewandowski já teria condições de marcar uma possível sessão de julgamento no dia 25 de agosto. Mas ainda há uma indefinição com relação à data. A previsão do STF é que o julgamento comece no dia 29 e dure uma semana. Aliados do presidente em exercício, Michel Temer, no entanto pressionam para que o início seja antecipado.

G1 Brasília