SELO BLOG FM (4)

Categoria: julho 12, 2016

Servidores em greve farão ato no Deoclécio Marques, contra irregularidades e escorpiões

Nesta segunda-feira, os servidores da saúde do estado aprovaram em assembleia a continuidade da greve iniciada no dia 22 de junho e a realização de um ato no hospital Deoclécio Marques. O ato nesta terça (12), a partir das 09h, irá denunciar a falta de transparência na fila de cirurgias do hospital, a infestação de baratas e escorpiões, a sobrecarga de trabalho e a quarteirização da mão de obra.

O Sindsaúde aponta indícios de ingerência política na seleção das cirurgias que são realizadas no hospital e questiona ainda o uso indevido do hospital por cooperativas. O sindicato denuncia que não há transparência na fila de cirurgias, e que muitos pacientes aguardam há mais de quarenta dias pelo procedimento. “As pessoas estão esperando aqui há semanas, muito antes de a greve começar. A Sesap não pode culpar a greve”, denuncia João Assunção, diretor do Sindsaúde.

O sindicato apresentou uma denúncia ao Ministério Público Federal, no dia 06, pedindo que fosse aberta uma investigação sobre denúncias de ingerência política. O Sindsaúde anexou um mapa da Ortopedia, com cirurgias marcadas e observações de quem indica o paciente, incluindo a subsecretária de Saúde, Denise Aragão, ex-diretora do hospital, a própria Secretaria de Saúde e médicos.

“Não deveria haver nenhum tipo de indicação, de recado. O diretor à saúde é igual para todos. Deveria ter uma fila de cirurgias e pronto, e transparente para que todos acompanhem”, defende João Assunção, diretor do Sindsaúde. O sindicato também avalia como incomum o fluxo de pacientes de determinados municípios. “ Esse é um ano eleitoral, e sabemos como tudo é usado como moeda de troca para compra de votos. Temos que permanecer atentos”, alerta João.

O sindicato pede ainda a investigação da grande quantidade de cirurgias realizadas no plantão noturno, pela cooperativa médica, sobrecarregando os técnicos do estado, e a quarteirização de serviços, com o pagamento e contratação de profissionais que não são do quadro do estado.

O protesto também irá denunciar a proliferação de baratas e escorpiões no hospital desde o começo do ano, inclusive na sala de repouso. Na sexta-feira (08), dois escorpiões apareceram no Centro Cirúrgico.

Líderes evangélicos declaram apoio a pré-candidatura a reeleição da prefeita Fernanda Costa

líderes

 

Na noite do último sábado, o Vereador Monik Melo junto com os jovens Dagoberto e Allan, respectivamente Presidente e Vice dos Jovens Evangélicos de Santa Cruz, estiveram reunidos com a Prefeita Fernanda Costa e o Deputado Tomba Farias. O Pastor Alan também esteve presente no encontro.

Na oportunidade foram discutidos diversos assuntos relacionados ao segmento evangélico, onde a Prefeita Fernanda e o Deputado Tomba se mostraram sensíveis as reenvidicações e se colocaram a disposição para ajudar o segmento.  Ao final da reunião, os líderes declaração apoio a pré-candidatura a reeleição da prefeita Fernanda Costa e do vereador Monik Melo.

Blog Édipo Natan

Mulher é presa em flagrante com droga no sutiã e autuada por tráfico

 QUANDO ABORDARAM A SUSPEITA, OS POLICIAIS ENCONTRARAM MACONHA, CRACK, DINHEIRO FRACIONADO, BALANÇA DE PRECISÃO E SACOS PLÁSTICOS.(FOTO: SERGIO COSTA)


QUANDO ABORDARAM A SUSPEITA, OS POLICIAIS ENCONTRARAM MACONHA, CRACK, DINHEIRO FRACIONADO, BALANÇA DE PRECISÃO E SACOS PLÁSTICOS.(FOTO: SERGIO COSTA)

Uma mulher de 57 anos foi presa em flagrante por tráfico de drogas, no início da noite desta segunda-feira (11), na comunidade de Pium, em Parnamirim. A suspeita estava com droga escondida no sutiã quando foi abordada.

Os policiais do Batalhão de Polícia e Choque chegaram até Maria Luzinete Lucas da Silva após uma denúncia anônima. Quando abordaram a suspeita, os policiais encontraram maconha, crack, dinheiro fracionado, balança de precisão e sacos plásticos.

A mulher acabou revelando que também estava com maconha escondida no sutiã. Diante do flagrante, Maria Luzinete foi conduzida à Delegacia e Plantão da Zona Sul, onde foi autuada por tráfico de drogas.

Deputados tentam antecipar sessão da CCJ que discute cassação de Cunha

 AUTORES DA REPRESENTAÇÃO QUE PEDE A CASSAÇÃO DO MANDATO DE CUNHA POR MENTIR EM DEPOIMENTO À COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DA PETROBRAS


AUTORES DA REPRESENTAÇÃO QUE PEDE A CASSAÇÃO DO MANDATO DE CUNHA POR MENTIR EM DEPOIMENTO À COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DA PETROBRAS

Um grupo de deputados favoráveis à cassação do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) protocolou, no início da noite desta segunda (11) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, um requerimento propondo a antecipação da reunião do colegiado para as 10h. A reunião está marcada para as 14h30. Diante do temor de que o caso do ex-presidente da Casa fique para depois do recesso parlamentar, eles querem antecipar a análise do recurso de Cunha contra a decisão do Conselho de Ética, que aprovou parecer pela cassação do peemedebista.

Inicialmente, a reunião da CCJ estava marcada para ontem (11), mas foi remarcada para hoje (12) à tarde pelo presidente da comissão, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), aliado de Cunha, após o peemedebista anunciar a renúncia à presidência da Câmara. Autores da representação que pede a cassação do mandato de Cunha por mentir em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobras, o PSOL e a Rede acreditam que há uma manobra para salvar o mandato de Cunha após o deputado fluminense ter renunciado à presidência da Casa.

“A intenção é salvar o senhor Eduardo Cunha. O Osmar Serraglio adiou a reunião, não recebeu o requerimento para antecipar a reunião para as 10h. [A sessão na CCJ] vai começar às 14h e, às 17h, vai ser chamada [ordem do dia] no plenário. Ou seja, não tem o debate sobre o recurso do Eduardo Cunha [na CCJ] e isso vai ficar para agosto. Foi isso que se tramou na reunião de líderes pela maioria dos líderes. Cinismo, hipocrisia e blindagem”, criticou o líder do PSOL, deputado Ivan Valente (SP).

Sem tempo hábil

De acordo com o líder da Rede, deputado Alessandro Molon (RJ), o requerimento para convocar a sessão da CCJ foi assinado por 24 membros do colegiado, dois a mais do que o exige o Regimento da Casa. O documento, segundo ele, foi recebido por uma servidora da comissão, que disse não haver tempo hábil para convocar a sessão.

“Protocolamos hoje à noite e há uma resistência da presidência da comissão em marcar a sessão para amanhã de manhã. Fizemos um apelo ao presidente da Casa que, se a sessão não for antecipada para a manhã desta terça, que a ordem do dia não comece antes do término da apreciação do recurso na CCJ”, disse Molon. “Queremos encerrar esse processo, que já é o caso mais longo da história da Câmara. O Brasil não aguenta mais ser enganado”.

Prazos

O presidente da CCJ negou “má vontade” e disse que o requerimento para antecipar a reunião da comissão foi “tardio” e é “irrelevante”. “Existem regras. Amanhã o primeiro que vai falar é o advogado [de Cunha], que precisa ser intimado 24 horas antes. Ele já foi intimado na semana passada. Como vou hoje à noite receber um convite para amanhã de manhã? Se quiserem a nulidade do processo, tudo bem, nós vamos admitir”, disse Serraglio.

O peemedebista paranaense disse querer garantir “a lisura do processo”. “O mínimo, para que tivesse legalidade, esse documento precisaria ser apresentado com 24 horas de antecedência. A lei está acima de tantos inscritos. Se a lei diz que precisa ser intimado com 24 horas, pode apresentar [requerimento com] os 66 inscritos, que será irrelevante”.

Para Serraglio, é possível encerrar a análise do recurso de Cunha, dependendo do comportamento dos membros do colegiado. “É possível votar amanhã, tudo depende do comportamento das pessoas, se elas falarem menos tempo. Depende da hora [do início da ordem do dia]. Se terminar até 22h, é possível retomar [a sessão da CCJ] ”.

Para a líder da minoria, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), há uma tentativa de evitar que o processo contra Cunha chegue ao plenário da Casa. “A antecipação da eleição da sucessão do presidente não foi correta. Já havia uma convocação [do plenário] para quinta-feira depois da renúncia do Eduardo Cunha à presidência [para votar a sucessão]. Isso daria tempo para vencer a pauta Eduardo Cunha [na CCJ]. Achamos importante que o quadro da situação já esteja liberado dessa pauta da cassação. Com a antecipação, necessariamente, a pauta Cunha foi para depois da sucessão. Precisamos deixar a CCJ trabalhar amanhã. Precisamos que a CCJ vença o recurso e a ordem do dia, que tem algumas pautas, comece depois da CCJ”, disse.

Agência Brasil