SELO BLOG FM (4)

Categoria: maio 30, 2016

Orçamento restrito para as eleições foi tema de encontro com Temer, diz TSE

 O MINISTRO GILMAR MENDES EM SUA POSSE COMO PRESIDENTE DO TSE. (FOTO: JORGE WILLIAM /O GLOBO)


O MINISTRO GILMAR MENDES EM SUA POSSE COMO PRESIDENTE DO TSE. (FOTO: JORGE WILLIAM /O GLOBO)

 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou neste domingo (29) que a reunião entre o presidente da corte, ministro Gilmar Mendes, e o presidente interino Michel Temer, na noite de sábado, foi para tratar do orçamento da eleição municipal de 2016. Os dois se encontraram no Palácio do Jaburu.

Gilmar já reclamou publicamente que faltam R$ 250 milhões para garantir a realização das eleições deste ano. Na nota, o tribunal informa que há “necessidade de recomposição urgente do orçamento do TSE neste ano eleitoral”. Diz ainda que precisa mandar fabricar 90 mil novas urnas para serem distribuídas em todos os estados. Também segundo o TSE, Gilmar se reuniu com o então ministro do Planejamento Romero Jucá, em 12 de maio deste ano, logo que assumiu a presidência do tribunal. Na ocasião, ele reivindicou a recomposição de, pelo menos, R$ 150 milhões dos R$ 250 milhões.

O presidente do TSE também teve um encontro na última sexta-feira com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, para tratar do tema. Gilmar Mendes “acredita que o problema será resolvido nos próximos dias para que o Tribunal acelere o processo de organização das eleições municipais”, diz o TSE. Em 19 de maio, em entrevista após sessão da corte, Gilmar Mendes já tinha reclamado da falta de dinheiro. Segundo ele, o Congresso aumentou o volume de recursos para o fundo partidário, diminuindo a verba do tribunal.

– Já vinha acompanhando com o ministro (Dias) Toffoli (que presidiu o TSE antes de Gilmar), colegas já estão em contato com a SOF (Secretaria de Orçamento Federal), estamos buscando uma solução para o tema. As eleições custam alguma coisa de cerca de R$ 750 milhões e, nesse aperto geral das contas, manteve-se o número pedido pelo TSE, em princípio, mas com o fundo partidário sofreu um aumento significativo, faltou para o TSE – disse Gilmar, em 19 de maio.

O Globo

Candidatos podem consultar vagas disponíveis no Sisu; inscrições começam hoje

AS INSCRIÇÕES PODERÃO SER FEITAS ATÉ O DIA DOIS DE JUNHO.

AS INSCRIÇÕES PODERÃO SER FEITAS ATÉ O DIA DOIS DE JUNHO.

 

Os candidatos a entrar no ensino superior público já podem consultar as vagas disponíveis no portal do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A consulta pode ser feita por instituição, por cidade ou por curso no site do Sisu.  Nesta edição, são ofertadas 56.422 vagas em 65 instituições públicas de ensino superior para o segundo semestre deste ano.

As inscrições poderão ser feitas desta segunda-feira (30) a 2 de junho. O número de vagas aumentou 1,5% em relação às cerca de 55,6 mil ofertadas no segundo semestre do ano passado. Podem participar do Sisu os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015 e não tiraram zero na redação.

O resultado será divulgado no dia 6 de junho e a matrícula deverá ser feita entre os dias 10 e 14. Aqueles que não forem selecionados poderão participar da lista de espera, entre 6 e 17 de junho.  Os candidatos na lista começarão a ser convocados a partir do dia 23 de junho.

Ao efetuar a inscrição, o candidato deve escolher, por ordem de preferência, até duas opções entre as vagas ofertadas pelas instituições participantes do Sisu. O candidato também deve definir se deseja concorrer a vagas de ampla concorrência, a vagas reservadas a ações afirmativas.  Durante o período de inscrição, o candidato pode alterar suas opções. Será considerada válida a última inscrição confirmada.

Uma vez por dia é divulgada a nota de corte de cada curso, com base no número de vagas disponíveis e no total dos candidatos inscritos naquele curso, por modalidade de concorrência. A nota de corte é apenas uma referência para auxiliar o candidato no monitoramento de sua inscrição, não sendo garantia de seleção para a vaga ofertada.

Agência Brasil

Parada LGBT repete Virada Cultural e vira ato contra Temer em SP

PARTICIPANTE DA PARADA GAY, EM SÃO PAULO, CAMINHA COM CARTAZ EM PROTESTO AO GOVERNO INTERINO DE MICHEL TEMER, NESTE DOMINGO. ( FOTO: REINALDO CANATO/UOL)

PARTICIPANTE DA PARADA GAY, EM SÃO PAULO, CAMINHA COM CARTAZ EM PROTESTO AO GOVERNO INTERINO DE MICHEL TEMER, NESTE DOMINGO. ( FOTO: REINALDO CANATO/UOL)

Depois de dominar a Virada Cultural em São Paulo no final de semana passado, os protestos contra o presidente interino Michel Temer (PMDB) também prevaleceram na 20ª edição da Parada do Orgulho LGBT, neste domingo (29), na capital paulista. Ativistas e políticos presentes no trio elétrico de abertura puxaram o grito “Fora Temer”, mas, antes disso, manifestantes já portavam cartazes, adesivos e até leques com frases contra o peemedebista.

A Polícia Militar estimou um público de 190 mil pessoas no horário de pico do evento: 15h15. A estimativa da corporação “não considera o público flutuante”. Já os organizadores divulgaram que mais “três milhões de pessoas” participaram da Parada.

Além das frases “Fora Temer” e “Temer jamais”, que apareceram em número maior, havia cartazes pedindo a volta da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) e faixas “Fora todos”, contrárias a ambos. Adesivos contra o presidente interino foram distribuídos pela UNE (União Nacional dos Estudantes).

Os ativistas entendem que o governo Temer representa um perigo para a agenda de inclusão da população LGBT. “É um momento arriscado. Pode haver retrocesso em direitos adquiridos”, disse a artista Drag Tiffany.

Transfobia

Além disso, reclamam da ação de parte da bancada evangélica de tentar derrubar o decreto assinado por Dilma que permite a transexuais e travestis usar o nome social nos órgãos públicos do governo federal.

O tema da edição 2016 da Parada foi a defesa do projeto de lei de Identidade de Gênero, justamente em favor de transexuais e travestis. O segundo dos 17 trios elétricos presentes foi o da “Visibilidade Trans”.

Phamela Godoy estava em um grupo que portava cartazes contra Temer logo depois do segundo trio. De acordo com ela, o grupo era apartidário e se reuniu depois de uma mobilização via Facebook. Entre os presentes, havia um militante com bandeira do PT.

No nono trio, com um cartaz contra Temer à frente, a modelo transexual Viviany Beleboni fez um protesto artístico contra a bancada evangélica, que, segundo ela, barra o avanço, no Congresso, do projeto de lei da Identidade de Gênero – no ano passado, Viviany apareceu “crucificada” na Parada também como forma de protesto.

De autoria dos deputados federais Jean Wyllys (PSOL-RJ) e Erika Kokay (PT-DF), o projeto de lei prevê que o SUS (Sistema Único de Saúde) e os planos de saúde banquem os custos de tratamentos hormonais e cirurgias de mudança de sexo aos interessados.

Discursos

Wyllys e outros políticos como os deputados federais Orlando Silva (PCdoB-SP) e Ivan Valente (PSOL-SP) e o ex-senador Eduardo Suplicy (PT) circularam pela Parada.

Suplicy disse que Dilma não cometeu crime que justifique o impeachment. “Os 54 milhões de votos que ela recebeu devem ser respeitados”, discursou em cima de um trio elétrico. Silva ajudou a puxar o grito “Fora Temer”.

Orlando Silva também discursou e citou o caso da adolescente de 16 anos estuprada no Rio de Janeiro. Afirmou que o machismo “leva homens a pensarem que podem mandar nas mulheres” e que essa violência também tem forma de ” homofobia e autoritarismo”.

Nos três trios vinculados à Prefeitura de São Paulo, no entanto, manifestações políticas e discursos políticos estavam vetados, segundo o vereador Nabil Bonduki (PT).

Os trios se concentraram na avenida Paulista, entre o Masp (Museu de Arte de São Paulo) e a avenida Brigadeiro Luis Antonio desde as 9h. No trecho, está o prédio da Fiesp (Federação das Indústria do Estado de São Paulo), em frente ao qual ainda há barracas montadas por manifestantes contrários a Dilma Rousseff. Mesmo sem proteção policial, o clima foi de tranquilidade nesse ponto da avenida.

UOL