SELO BLOG FM (4)

Categoria: maio 14, 2016

Nota 10: Medina faz história com manobra inédita e leva a nota máxima no WCT

Gabriel Medina fazendo o backflip durante a disputa do WCT na Barra - (Foto: Divulgação/WSL)

Gabriel Medina fazendo o backflip durante a disputa do WCT na Barra – (Foto: Divulgação/WSL)

Gabriel Medina não vinha fazendo um bom início de temporada no mundial de surfe, mas a disputa da repescagem neste sábado pode representar um ponto de virada para o primeiro brasileiro campeão mundial do esporte. O paulista de Maresias levou ao delírio o público nas areias do Postinho, na Barra da Tijuca, ao se transformar no primeiro surfista da história a dar um backflip numa competição.

A manobra aconteceu durante a disputa contra o também brasileiro Alex Ribeiro no WCT do Rio de Janeiro. Com ela, Medina recebeu um 10 perfeito, quando todos os juízes concordam com a nota, e atingiu o impressionante somatório de 19,40 de 20,00 pontos possíveis na bateria. Ribeiro fez apenas 7,90 pontos.

Medina está classificado para a terceira fase, mas nem pensava nisso quando deixou o mar da Barra da Tijuca. O surfista de 22 anos não escondia a felicidade ao ter finalmente conseguido fazer a manobra.

– Estou muito feliz por ter tirado a nota 10 com o backflip. Eu sempre quis fazer essa manobra em uma competição. Ninguém tinha dado. No Havaí, na final contra o Adriano (de Souza), eu quase voltei da manobra e fiquei com isso na cabeça. Foi irado – disse o campeão mundial de 2014.

O backflip é uma das manobras mais aclamadas tanto no mundo do surfe quanto no do skate. Medina contou como conseguiu executar a manobra.

Informações: O Globo

Assembleia Legislativa promove debate pela valorização do profissional de enfermagem na próxima segunda (16)

Imagem: Reprodução

Imagem: Reprodução

A Assembleia Legislativa do RN promove, na próxima segunda-feira (16), às 14h, na Assembleia Legislativa, audiência pública para discutir a valorização dos profissionais de enfermagem no Rio Grande do Norte. Atualmente, esses profissionais lutam por melhores condições de trabalho, buscando uma carga menos exaustiva, soluções para a alta demanda de pacientes, sucateamento nos equipamentos, além de ausência de insumos para garantia da assistência segura.

“A ideia é abrir o espaço da Assembleia Legislativa para que esses profissionais tão importantes possam expor as situações que vivem diariamente. Desta forma, poderemos pensar juntos em como melhorar essas condições. Melhoria esta que reflete diretamente na humanização e na qualidade do atendimento ao paciente que busca os serviços de saúde no Estado”, observa o deputado estadual Carlos Augusto Maia (PTdoB)

Recentemente o parlamentar recebeu, em seu gabinete, a presidente do Conselho Regional de Enfermagem (COREN), Suerda Santos Menezes, para tratar a respeito de projetos de lei e pleitos dos profissionais da enfermagem, auxiliares e técnicos.

Deputados Potiguares discutem a implantação do programa “Palma para o RN” em São José do Seridó

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Por considerar que a palma forrageira representa uma alternativa da maior importância para os criadores, o deputado Nélter Queiroz (PMDB) está solicitando do diretor presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária (EMPARN-RN), Alexandre Medeiros Wanderley e do secretário da Agricultura, da Pecuária e da Pesca, Haroldo Abuana, a inclusão do município de São José do Seridó no programa “Palma para o RN”.

“A implantação desse projeto tem o objetivo de fornecer aos produtores familiares de são José do Seridó mudas variadas da palma forrageira tolerantes à praga cochonilha do carmim”, justificou o deputado.

O deputado lembrou que por sua alta eficiência no uso da água, alta produtividade e excelente qualidade como alimento energético, a palma forrageira constitui-se em estratégica reserva hídrica para os rebanhos, sendo importante ferramenta no manejo e proteção do solo.

Nélter anexou na sua justificativa cópia de expediente encaminhada pelo presidente da Câmara de São José do Seridó, vereador Leodônio Medeiros, onde a solicitação foi aprovada por unanimidade.

Ministério Público solicita criação do Comitê Estadual de combate à LGBTIfobia

Reunião com o novo Secretário da Sejuc, Wallber Virgolino, na próxima semana irá tratar sobre o tema. (Imagem: Reprodução)

Reunião com o novo Secretário da Sejuc, Wallber Virgolino, na próxima semana irá tratar sobre o tema. (Imagem: Reprodução)

O Ministério Público do Rio Grande do Norte através do Núcleo de Apoio à Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar (NAMVID), representado pela coordenadora e promotora de Justiça Érica Canuto se reuniu nesta quinta-feira com o então secretário de Estado da Justiça e Cidadania (Sejuc), Cristiano Feitosa Mendes, e o coronel Francisco de Assis Castro, adjunto da Secretaria, respectivamente, solicitando a criação e instalação do Comitê Estadual de combate à LGBTIfobia.

Na oportunidade, já ficou agendada uma reunião com o novo Secretário da Sejuc, Wallber Virgolino da Silva Ferreira para quarta-feira, 18 de maio, com o objetivo de iniciar a implementação do Comitê Estadual de combate à LGBTIfobia.

A iniciativa vem ao encontro da Nota Técnica do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) nº 04, de 28 de janeiro de 2015, que se fundamenta no direito fundamental de proteção contra todas as formas de discriminação, previsto no art. 3º IV, da CF/1988, o qual é reconhecido por cortes internacionais de direitos humanos como também se estendendo à proteção contra discriminação por orientação sexual ou de gênero.

Informações: MPRN

Henrique Meirelles não descarta volta da CPMF

(Foto: Richard Drew/AP/VEJA)

(Foto: Richard Drew/AP/VEJA)

O novo ministro da Fazenda disse que a meta da equipe econômica do governo Temer é diminuir os gastos públicos sem mexer nos programas sociais. Henrique Meirelles afirmou que a carga tributária no país é elevada e um dos objetivos será reduzi-la. Mas não descartou a volta de impostos temporários, como a CPMF.

Aposta do presidente interino Michel Temer para recuperar a economia do país, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou nesta sexta-feira que serão propostas as reformas previdenciária e trabalhista. Ele abordou os temas de forma genérica, sem detalhar, mas assegurou que as duas questões serão pautadas e já estão em estudo.

Meirelles ainda não descartou a aplicação da CPMF por período determinado para fazer frente ao rombo das contas públicas. Em entrevista coletiva, versou por mais de uma vez sobre trabalhar com transparência e “números reais” na área econômica, referência às decisões do governo de Dilma Rousseff de maquiar as contas públicas. Também assinalou que adotará teto de gastos para o setor público. O objetivo geral das medidas é conter o crescimento da dívida pública.

Informações: ZH Economia

Correndo contra o tempo: ‘O Temer tem que fazer um milagre’, diz FHC

Imagem: Reprodução

Imagem: Reprodução

No dia em que Michel Temer assumiu a Presidência, FH defendeu que se o novo governo não responder às expectativas, o PSDB, hoje aliado, deve ‘cair fora’. Em entrevista, dá um voto de confiança ao novo Ministério, mas afirma que quem virar réu ‘não pode ficar’. Sobre a presidente afastada Dilma Rousseff, diz que ela não cometeu crime, mas foi responsável por políticas erradas

No fim de semana, o sr. levou a Temer uma insatisfação do PSDB com a formação do novo Ministério. Essa reforma anunciada hoje (quinta-feira) é a que o Brasil precisa?

O que vimos foi corte de ministros pela perda de prerrogativa de foro, como o presidente do Banco Central, e outros ministérios sendo fundidos. Isso é para inglês ver. Economia (de recursos) é outra coisa, o número de comissionamento é enorme. Eles dizem que vão cortar. Isso é mais importante do ponto de vista de dinheiro do que o número de ministérios.

Reduzir a máquina tem sido uma demanda da sociedade. Agir dessa forma pode atrapalhar o sucesso desse governo, que já não tem popularidade?

Tudo vai depender da exemplaridade do governo. Temer tem que fazer do limão uma limonada, transformar seu governo em um governo aceito pela população pela sua capacidade de resolver problemas difíceis. E ele vai precisar de apoio para isso. Essa foi a posição do PSDB. Não pode votar pelo impeachment e não apoiar o novo governo.

Amigo pessoal de José Serra, Temer sempre teve proximidade com os tucanos. (Imagem: Lula Marques/Folhapress)

Amigo pessoal de José Serra, Temer sempre teve proximidade com os tucanos. (Imagem: Lula Marques/Folhapress)

Entrevista: O Globo

Por que o PSDB precisa entrar no governo e não só dar apoio no Congresso?

16133225

No dia em que Michel Temer assumiu a Presidência, FH defendeu que se o novo governo não responder às expectativas, o PSDB, hoje aliado, deve ‘cair fora’. Em entrevista, dá um voto de confiança ao novo Ministério, mas afirma que quem virar réu ‘não pode ficar’. Sobre a presidente afastada Dilma Rousseff, diz que ela não cometeu crime, mas foi responsável por políticas erradas.

Por que o PSDB precisa entrar no governo e não só dar apoio no Congresso?

Se não entra no governo, perde credibilidade no público. Eu disse: tem que entrar para o governo com a disposição de sair. Não é entrar para ficar. O governo tem que cumprir certas funções. Tem que ter rumo.

Mas o partido, então, está assumindo um risco?

O PSDB está ciente desse risco. Não estamos num momento qualquer do Brasil. Acho que o PSDB tem que dar a cara. Se desse mais acharia melhor. Aécio (Neves) teve 50 milhões de votos. Ele podia pedir mais (espaço). Não teve condição por causa do enxugamento da máquina. Se o governo não funcionar, (o PSDB) cai fora.

É motivo para o PSDB cair fora se o Temer quiser a reeleição?

Eu não acho isso porque sou favorável à reeleição. Se ele for muito bem, ninguém segura. Mas acho pouco provável, ele não tem tempo para isso, a situação é muito difícil, o próprio Temer já tem uma certa idade. Não creio que ele tenha interesse.

padrao_foto_logo

FHC comenta sobre honestidade de Dilma e futuro político de Lula

Foto: Reprodução

Foto: Reprodução

No dia em que Michel Temer assumiu a Presidência, FH defendeu que se o novo governo não responder às expectativas, o PSDB, hoje aliado, deve ‘cair fora’. Em entrevista, dá um voto de confiança ao novo Ministério, mas afirma que quem virar réu ‘não pode ficar’. Sobre a presidente afastada Dilma Rousseff, diz que ela não cometeu crime, mas foi responsável por políticas erradas.

O sr. já disse que acha a presidente Dilma uma pessoa honesta. Mantém essa avaliação?

Sim. Mas ela é responsável por políticas erradas e está pagando por isso. Ela é inocente, não está sendo acusada de crime nenhum. Ela foi irresponsável frente ao Orçamento. Agora, por trás de tudo está o resto: o governo perdeu o controle.

Como o sr. acha que Dilma vai entrar para a História?

Ela respeitou a Justiça, não fez pressão na Lava-Jato. Isso é um mérito. Não sei se fica muito mais coisa. É desagradável ter impeachment da primeira mulher que foi eleita.

E o Lula, como sai?

Lula está enterrando a história dele, mas não a apaga completamente. Tem que deixar o tempo passar.

Como o sr. viu o discurso de Dilma?

Está saindo como resistente. Ela estava forte, firme. O Lula me pareceu um pouco preocupado, o tempo todo nervoso. Ele provavelmente estava pensando que tinha pouca gente ali. As ruas estão calmas. Não aconteceu nada. O PT inventou uma narrativa: é golpe. Eles estão desempenhando o papel de concretizar essa narrativa. Uma narrativa que não se sustenta.

Qual deverá ser o posicionamento dos grupos de esquerda após essa decisão de afastamento de Dilma da Presidência?

O Lula, quando usa o discurso do bom e do mau para justificar as ações do PT, não é por convicção, mas astúcia política. Mas para muitos militantes é uma convicção íntima, eles acreditam que estão com a bandeira do bem e podem dar cacetada no outro. Isso vai ser um problema a partir de agora. O que se diz esquerda é corporativismo. Esse pessoal depende muito do dinheiro público e, então, estão assustados. Eles sabem o que pode acontecer se cortar (a fonte de recursos públicos). Nós vimos que o poder deles hoje é relativo. Achei que fosse haver uma reação muito maior.

O sr. está dizendo que talvez Lula não possa contar com o apoio desse setor na oposição?

Acho que pode acontecer. Ele convenceu muito quando era um líder autêntico operário. Depois, ele foi capturado pela cultura tradicional política.

Imagens: Divulgação

Imagens: Divulgação

dilma_lula_fhc