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Categoria: maio 8, 2016

Semana no Senado terá votações de impeachment e da cassação de Delcídio

A previsão é que a votação do impeachment ocorra pelo painel eletrônico, sem a chamada nominal dos senadores (Foto:Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

A previsão é que a votação do impeachment ocorra pelo painel eletrônico, sem a chamada nominal dos senadores (Foto:Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

A semana começará cheia no Senado, com votações importantes sobre duas cassações de mandato. Os senadores se debruçarão sobre a análise da admissibilidade do impeachment da presidenta Dilma Rousseff – que, se for aceita, implicará no afastamento imediato dela do cargo – e da cassação do mandato do senador Delcídio do Amaral (Sem Partido-MS). Além disso, os membros da comissão parlamentar de inquérito que investiga denúncias contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) devem concluir os trabalhos, com a votação do relatório do senador Romero Jucá (PMDB-RR).

Diante da aprovação do relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) na Comissão Especial do Impeachment, na última sexta-feira (6), a previsão é que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), faça a leitura do resultado ao plenário nesta segunda-feira (9). Com isso, começará a contar o prazo de 48 horas para que a votação do parecer pela admissibilidade do processo seja marcada no plenário.

Assim, a sessão para discussão do parecer começará na próxima quarta-feira (11), mas a previsão é que a votação só ocorra na quinta-feira (12) porque, se os senadores quiserem, o presidente poderá suspender a sessão na quarta-feira à noite e retomá-la no dia seguinte pela manhã. O tempo estimado apenas para a fase de discursos dos senadores é de 20 horas, mas o plenário ainda deve discutir questões de ordem que serão apresentadas pela base governista e o encaminhamento dos líderes. A previsão é que a votação ocorra pelo painel eletrônico, sem a chamada nominal que houve na votação da Câmara.

Delcídio

Antes da votação da admissibilidade do impeachment, no entanto, os senadores deverão se debruçar sobre outra questão relevante logo no início da semana: a cassação do mandato do senador Delcídio do Amaral. Na segunda-feira a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado deverá aprovar o parecer do Conselho de Ética da Casa que recomenda a perda do mandato por quebra de decoro parlamentar, atestando a constitucionalidade do processo.

Brasileiros estão entre os que menos dormem, revela estudo

Brasileiros estão entre os que menos dormem, revela estudo

Brasileiros estão entre os que menos dormem, revela estudo

Brasileiros, japoneses e cingapurianos têm as noites de sono mais curtas do mundo, enquanto holandeses e neozelandeses desfrutam das mais longas, segundo novo estudo publicado na revista Science Advances . Com base em dados coletados por meio de um aplicativo de smartphone, a pesquisa também mostrou que mulheres costumam dormir mais do que homens e que o sono de homens de meia idade tem a menor duração de todos os grupos analisados.

A equipe da Universidade de Michigan, nos EUA, diz acreditar que esses resultados possam ajudar a lidar com o que eles consideram uma ´crise de sono global´. Os cientistas disponibilizaram em 2014 um programa para celulares, o app Entrain, para ajudar as pessoas a combater o jetlag, como é chamado o conjunto de reflexos sobre o funcionamento do organismo enfrentados quando se viaja entre regiões com diferentes fusos horários.

Os usuários do aplicativo podiam compartilhar os dados de seus hábitos de sono com o grupo de pesquisadores. A partir desse conjunto de informações, eles mostraram que os cidadãos de Cingapura têm a noite de sono mais curta do mundo, com 7h24m. Os japoneses ficaram em segundo, com 7h30m e os brasileiros, em terceiro, com 7h36m. Já os holandeses, campeões em horas de sono, costumam passar 8h16m dormindo.

No Dia das Mães, Dilma recebe homenagem de simpatizantes em Porto Alegre

Grupo de pelo menos 60 pessoas se reuniu em frente à residência da presidente Dilma Rousseff em Porto Alegre

Grupo de pelo menos 60 pessoas se reuniu em frente à residência da presidente Dilma Rousseff em Porto Alegre. 

A presidente da República, Dilma Rousseff, recebeu uma homenagem neste domingo (8) na capital gaúcha, onde passa o Dia das Mães. Um grupo de simpatizantes do governo se reuniu diante do prédio onde ela tem apartamento, na zona sul de Porto Alegre, com flores e presentes.

No final da manhã, Dilma desceu na portaria do prédio, atendendo aos pedidos dos apoiadores. Ela recebeu flores, tirou fotos e desejou Feliz Dia das Mães. Havia cerca 50 pessoas presentes. A presidente não conversou com a imprensa.

A atitude de Dilma pode ser considerada incomum. Quando está em Porto Alegre sem agenda oficial, como neste fim de semana, a presidente fica restrita ao convívio familiar. Só aparece em público quando sai para andar de bicicleta, sempre na primeira hora do dia, acompanhada de seguranças.

No ato deste domingo, os apoiadores de Dilma falaram palavras contrárias ao processo de impeachment e levaram cartazes com dizeres como “Fica Querida”.

A presidente chegou a Porto Alegre no final da tarde deste sábado (7), para passar o Dia das Mães ao lado da filha, Paula Araújo, e dos netos, Gabriel e Guilherme, que moram na cidade. No início da manhã deste domingo, Dilma andou de bicicleta pelas ruas da capital gaúcha, acompanhada de seguranças.

A previsão é de que a presidente volte na tarde deste domingo a Brasília para enfrentar uma semana decisiva. Nesta quarta-feira, a admissão do processo de impeachment de Dilma vai ao plenário do Senado. Se aprovada, resultará no afastamento da presidente por 180 dias e o vice Michel Temer assumirá o Executivo, podendo montar seu próprio governo, indicando novos ministros.

Fonte: UOL

 

‘Tudo novamente’: Brasília monta grades para votação do impeachment no Senado

Foto: Wilson Dias/ Agência Brasil

Foto: Wilson Dias/ Agência Brasil

Preparativos na Esplanada para receber manifestantes favoráveis e contrários ao impeachment, durante votação do relatório do senador Antonio Anastasia no plenário do Senado.

DF monta grades para votação do impeachment no Senado

DF monta grades para votação do impeachment no Senado

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Zika: efeitos da doença na gestação podem ir além da microcefalia em bebês

Brasília - Adriana Melo, pesquisadora e presidenta do Instituto Paraibano de Pesquisa Professor Joaquim Amorim NetoWilson Dias/Agência Brasil

Brasília – Adriana Melo, pesquisadora e presidenta do Instituto Paraibano de Pesquisa Professor Joaquim Amorim NetoWilson Dias/Agência Brasil

Um ano depois que o Zika começou a circular no país, as dúvidas sobre o vírus continuam maiores que as certezas e pesquisadores apontam que os efeitos da infecção durante a gestação podem ir além da microcefalia em bebês. “A criança pode vir com um cérebro menor, mas a cabeça do tamanho normal ou até maior por acumular muito líquido”, explicou a pesquisadora Adriana Melo.

A especialista em medicina fetal e presidenta do Instituto de Pesquisa Prof. Joaquim Amorim Neto (Ipesq), sediado em Campina Grande, Paraíba, foi a primeira pesquisadora a comprovar laboratorialmente que o líquido amniótico de uma gestante que teve o filho com microcefalia estava infectado pelo vírus Zika. Em audiência pública na Câmara dos Deputados esta semana, Adriana expôs alguns pontos sobre o vírus observados no instituto, criado por pesquisadores renomados e sem fins lucrativos.

De acordo com a médica, a identificação de crianças afetadas ainda na gestação pela infecção deve ir muito além da fita métrica, que mede o tamanho da cabeça. Ela explica que os especialistas já usam o termo Síndrome Congênita do Zika, para identificar crianças que foram afetadas pelo vírus ainda na barriga das mães. O Ministério da Saúde também já reconhece o termo.

“Usar só microcefalia dá uma ideia à população de que a cabeça sempre vai ser menor do que o normal. A microcefalia é quando o cérebro é menor, mas a cabeça pode ser menor ou não. O termo também dá a ideia de que esse é o único problema, e não é. Tem bebês com problemas auditivos graves, problemas visuais, convulsões, com dificuldade de deglutição”, detalhou a Adriana. Segundo a especialista, o ideal é que o diagnóstico da síndrome seja feito ainda na gestação, para que o parto ocorra em um hospital de referência, já que algumas das consequências da infecção pelo vírus são os riscos para a gestante e para o bebê na hora do nascimento.

Ao todo, cerca de 60 crianças com a síndrome são acompanhadas pelo grupo de pesquisadores. Com o acompanhamento, foi possível ver o impacto positivo da estimulação precoce nesses casos, mas, segundo Adriana, “precisamos de recursos para que exames comprovem cientificamente a melhora que estamos vendo”.

Adriana Melo ainda levanta a hipótese de que uma pessoa que foi infectada pelo vírus possa vir a ter a reativação da infecção algum tempo depois. “Ainda é tudo na base do achismo, vimos casos isolados. A gente dizia inicialmente que era melhor ter Zika e só depois engravidar. Hoje, a gente não sabe mais, pode ser que sim, mas pode ser que você fique com o vírus e depois ele seja reativado”, disse a pesquisadora. “O nosso papel hoje não é alarmar, é alertar que certas coisas podem acontecer e que a gente tem que ficar de olho, tem que pesquisar, continuamos com mais dúvidas do que respostas”.

Mães de bebês com microcefalia contam dramas, desafios e sonhos

Foto: Ilustração

Foto: Ilustração

Protagonistas de um drama nacional, mães de uma geração que carregarão a marca de uma epidemia ainda a ser plenamente descoberta, as mulheres que deram a luz a bebês com microcefalia passam a viver, desde o diagnóstico, quase que exclusivamente para os filhos. Abandonam o trabalho, estudos, enfrentam deslocamentos diários de muitos quilômetros para garantir atendimento aos filhos. E quem cuida dessas mães?

Em abril, ao visitar o Recife, uma das cidades com o maior número de casos de microcefalia, a consultora regional da ONU Mulheres Linda Goulart alertou para a importância da saúde física, mental e emocional dessas mães.

“Todas as ações e propostas de políticas públicas precisam ter a mulher como seu sujeito, e não objeto. Por mais que seja relevante tratar da criança e exterminar o vetor, não se pode esquecer que a mulher tem que estar no centro disso no sentido de garantir seus direitos sexuais reprodutivos, autonomia econômica e social”, defendeu Linda Goulart.

Uma rede de atendimento e cuidado para os bebês foi organizada às pressas, mas, para mães, há um longo caminho pela frente. No Recife, os primeiros passados são os grupos de terapia psicológica, montados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e também por organizações não governamentais.

Desafio

Na maior parte das vezes, jornalistas não podem acompanhar as sessões de terapia. E esses profissionais são muitos em Pernambuco. Primeiro estado a alertar para o crescimento de casos de microcefalia e atualmente o que lidera as notificações e confirmações da malformação congênita, Pernambuco atraiu repórteres do mundo todo, ávidos por fotos e histórias das famílias que enfrentam o vírus Zika.

Mas não ali. A sala de terapia é à prova da mídia. É um espaço onde as mães podem falar umas com as outras mães e para profissionais de saúde. Envolvidas em uma rotina de cuidados, viagens em busca de consultas, sessões de estímulo precoce dos bebês e dramas pessoais, a terapia é o momento específico para que reflitam e se exponham.

Foto: Ilustração

Foto: Ilustração

O jornalista potiguar Tulius Tsangaropulos é correspondente na China

Foto: Reprodução/ Arquivo Pessoal

Foto: Reprodução/ Arquivo Pessoal

O sobrenome complicado sempre fez Tulius Tsangaropulos se destacar em todo ambiente que chegava. E foi justamente essa a primeira coisa que ele precisou abrir mão quando conseguiu alçar o que até aqui é o maior voo de sua carreira como jornalista: atuar como correspondente internacional durante uma edição dos Jogos Olímpicos.

Agora assinando matérias como Tulius Marcius, o potiguar de sobrenome grego está completando um mês da missão de reportar para o Brasil tudo o que acontece na China, uma das maiores potências olímpicas do mundo. Tulius contou com experiências locais na InterTV Cabugi, Novo Jornal e TV Ponta Negra, desembarcou na Ásia depois de participar de uma seleção do canal por assinatura SporTV, que procurava jovens jornalistas para a cobertura dos Jogos Olímpicos do Rio.

Ele concorreu com quase 4 mil jornalistas de todo o país, e foi selecionado junto com outros sete profissionais. Era só o começo da maior viagem de sua vida.  “Estou muito feliz com essa experiência de trabalhar numa grande emissora, conhecer antigos ídolos e um lugar totalmente diferente, que não estava nos meus planos”, comemora Tulius, que falou com o NOVO via WhatsApp direto da China.

“Nunca tinha pensado em viajar para a Ásia e conhecer uma cultura totalmente diferente. O legal também tem sido trabalhar em várias vertentes do jornalismo: produção, edição, sendo produtor, cinegrafista”, diz. A tarefa é teoricamente simples: traduzir para a gente o que pensam, planejam e dizem os chineses sobre os Jogos no Brasil. O problema é como descobrir tudo isso.

Na China não é tão comum achar quem fale inglês pelo meio da rua. Até para comer, pagar contas e fazer coisas básicas Tulius tem se virado de uma maneira inusitada. “No restaurante eu tenho que ficar olhando as fotos das comidas, mas às vezes vêm umas coisas estranhas e acaba que você não sabe o que está comendo. Por isso eu meio que decorei alguns caracteres, como o de frango, o de carne e o de porco, aí fico apontando e dizendo o que eu quero”, conta.

“Meu maior problema é a barreira da língua e a burocracia. Tudo aqui tem alguma dependência do governo. Tudo precisa de carimbo, é tudo escrito em chinês – porque ninguém fala inglês -, e tudo está relacionado com política”, diz. A China vive sob uma ditadura comunista, sendo um dos seis únicos países do mundo que hoje se declaram socialistas. Por isso o acesso às informações no país é restrito e o trabalho dos jornalistas é feito sob censura do governo.

Sites como Google, Facebook e Wikipedia, por exemplo, são bloqueados pelo governo chinês, o que dificulta a comunicação daquele povo com outras culturas – e, principalmente, outros sistemas políticos.

Sonho e aprendizado

Antes de viajar, Tulius, que havia deixado Natal para ir morar em São Paulo, passou quatro meses no Rio de Janeiro participando de um treinamento na Globo e nos canais SporTV. Lá, conheceu ídolos da profissão, que o ajudaram na missão de partir rumo ao Oriente.

Por causa do bloqueio do governo, o acesso à China não é tão fácil para profissionais de imprensa. A Globo, por exemplo, tem apenas um correspondente por lá.  A função, que hoje é de Tulius, já foi desempenhada por Sônia Bridi, Pedro Bassan e Edgar Alencar, jornalistas com dos quais ele absorveu experiências e dicas de como sobreviver no país de Mao Tsé-Tung.

As restrições, todavia, têm lhe trazido coisas boas. Na China, Tulius é, além de repórter, cinegrafista, editor e produtor de suas reportagens. O apartamento pago pela emissora é seu estúdio e todo o material humano que ele conta na Ásia é ele mesmo.  “Tenho certeza que voltarei um profissional diferente pro Brasil”.

Foto: Reprodução/ Arquivo Pessoal

Foto: Reprodução/ Arquivo Pessoal

Reportagem: Novo Jornal

Em seu jogo 600, Totti dá linda assistência, Roma vence e assume vice-liderança

Torcida festejou o jogo nº 600 do ídolo

Torcida festejou o jogo nº 600 do ídolo (Foto: EFE/EPA/ETTORE FERRARI)

Em um jogo histórico para o capitão Francesco Totti, a Roma venceu o Chievo por 3 a 0, neste sábado, no Estádio Olímpico, em duelo válido pela 37ª (e penúltima) rodada do Campeonato Italiano.

O resultado foi muito importante para o time da capital, que foi a 77 pontos e assumiu momentaneamente a 2ª posição da Serie A, com um ponto a mais que o Napoli. No entanto, o clube do sul entra em campo às 15h45 (horário de Brasília), contra o Torino, e pode retomar a vice-liderança, que dá vaga direta na próxima Uefa Champions League.

A partida foi histórica para Totti porque, ao entrar em campo, aos 15 do segundo tempo, no lugar de Salha, o Capitano completou seu jogo de número 600 pela Roma, única equipe que defendeu na carreira, no Campeonato Italiano.

O meia-atacante, que fez sua estreia na Serie A em 27 de março de 1993, contra o Brescia, aos 16 anos, retribuiu o carinho da torcida, que encheu o Estádio Olímpico de faixas de apoio, dando uma linda assistência para o argentino Perotti anotar o último gol do duelo, já no final do tempo regulamentar. Antes, no primeiro tempo, Nainggolan e Rüdiger fizeram os outros tentos romanistas.

Essa, aliás, pode ter sido a última aparição da carreira do quase quarentão Totti (completa 40 em setembro) no Olímpico, já que ele tem contrato com o clube da capital até o final da temporada e ainda não acertou sua renovação. No entanto, ele negocia mais um ano de contrato, e pode acertar em breve um novo vínculo com seu time de coração.

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Totti deu linda assistência para o último gol da vitória sobre o Chievo. (Foto: EFE/EPA/ETTORE FERRARI)