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Categoria: abril 23, 2016

Shoppings esperam piora do cenário em 2016 e recuperação só deve vir em 2017

Imagem: Ilustração

Imagem: Ilustração

O setor de shopping centers deve enfrentar uma deterioração do cenário econômico ao longo de 2016, o que deve resultar numa contração, em termos reais, das companhias, de acordo com estudo da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). Uma recuperação só é esperada para 2017, quando se aguarda uma dinâmica mais positiva no País.

A maioria dos entrevistados pela Abrasce, com 36,9% das respostas, acredita que suas respectivas empresas devem ter crescimento nominal de até 5% em 2016. Considerando a inflação de 7,08% estimada para o IPCA no Relatório de Mercado Focus, mesmo no melhor cenário dentro desses termos, as empresas projetam uma queda real de 2,08% no ano.

Vale ressaltar ainda que os mais otimistas correspondem a quase metade do número de profissionais mais pessimistas. O crescimento nominal superior a 5% para as empresas é esperado por apenas 22,7% dos entrevistados, enquanto os outros 40,4% acreditam que o ano já será de contração nominal.

As estimativas desanimadoras do setor condizem com as fracas expectativas para o cenário nacional. Conforme 44,5% dos entrevistados, o Brasil deve piorar até o final de 2016, enquanto 31,2% acreditam que as condições devem permanecer iguais. Apenas 24,3% esperam uma cenário melhor ainda nesse ano.

Já para 2017, a expectativa sobre o cenário nacional começa a mudar. A grande maioria dos entrevistados, 64,9%, projeta uma visão melhor sobre o Brasil, enquanto outros 11,4% ainda aguardam um contínuo enfraquecimento. Cerca de 17,3% acham que as condições se manterão as mesmas no ano que vem.

Mais que um rostinho bonito: Ju Thai encara ex-campeã em busca de ascensão no UFC

Juliana encara ex-campeã Foto: Jozie Di Maria / divulgação

Juliana encara ex-campeã Foto: Jozie Di Maria / divulgação

Nome ainda não muito conhecido no universo do MMA, Juliana Lima, a Ju Thai, quer ser muito mais do que um rosto bonito. Neste sábado, em Las Vegas — o card principal começa às 19h15m (de Brasília), com transmissão do Combate —, ela encara a ex-campeã Carla Esparza, dos Estados Unidos, no UFC 197.

Representante da categoria peso palha, a mineira de Belo Horizonte aposta na leveza fora do octógono para conseguir resultados e subir no ranking. Para melhorar a sua performance, a preparação de Ju Thai vai além do trabalho físico.

Dilma antecipa volta a Brasília depois de viagem a Nova York

Dilma assina o Acordo de Paris. Presidente aterrissou por volta das 13h deste sábado - JEWEL SAMAD/AFP

Dilma assina o Acordo de Paris. Presidente aterrissou por volta das 13h deste sábado – JEWEL SAMAD/AFP

BRASÍLIA – A presidente Dilma Rousseff decidiu antecipar sua volta a Brasília e chegou à capital federal por volta das 13h deste sábado. Inicialmente, a previsão era de que ela deixasse Nova York, onde estava desde quinta-feira, perto do meio-dia de hoje e somente aterrissasse no Distrito Federal à noite. Segundo auxiliares da presidente, ela resolveu retornar ao Brasil ontem mesmo, logo após a entrevista coletiva que concedeu ao final de sua participação no evento da ONU. Ela deve passar o dia no Palácio da Alvorada e, de acordo com sua assessoria, não há previsão de reuniões.

Dilma havia cogitado sequer viajar para evitar que o vice-presidente Michel Temer assumisse a Presidência da República na sua ausência em meio ao processo de impeachment. De última hora, na terça-feira, a presidente resolveu ir a Nova York, onde participou da assinatura do Acordo de Paris sobre Mudança do Clima, na sede da ONU.

Michel Temer passou a manhã do feriado em São Paulo, quando decidiu retornar a Brasília por motivo de segurança. Na quinta-feira, um grupo de manifestantes se reuniu para protestar contra o impeachment em frente da casa do vice-presidente, em São Paulo. Hoje, no Palácio do Jaburu, Temer terá encontro com o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, cotado para ser ministro da Fazenda em um eventual governo do peemedebista.

Teori pede investigação de planilhas de doações da Odebrecht

 

Imagem: Arquivo

Imagem: Arquivo

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki determinou a abertura de procedimento para apuração preliminar sobre planinhas apreendidas na Operação Lava Jato com nomes de políticos que teriam recebido doações da Odebrechet.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) vai analisar a lista e decidir se há ou não indícios para pedir ao STF a abertura de inquérito contra os políticos citados, de acordo com a assessoria de comunicação da Corte.

As planilhas foram apreendidas na casa de Benedicto Barbosa da Silva Júnior, executivo da empreiteira Odebrecht, e listam mais de 200 políticos da oposição e do governo que teriam recebido repasses da empreiteira. O executivo foi alvo da 23ª fase da Operação Lava, conhecida como Acarajé. Nos documentos, não há juízo sobre a legalidade dos pagamentos feitos pela construtora, que é uma das maiores doadoras a políticos.

Teori Zavascki também decidiu devolver ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, responsável pelos processos da Lava Jato, duas investigações que haviam sido remetidas ao Supremo, as da 23ª e 26ª fases da Operação Lava Jato, denominadas Acarajé e Xepa.

Em março, Moro decidiu enviar ao STF os processos decorrentes das duas fases da operação, que incluem a lista que trata dos pagamentos feitos pela Odebrechet a políticos. Moro havia colocado a lista em segredo de Justiça em função do foro privilegiado de alguns dos citados.

Renan Calheiros: O senhor do relógio do processo de impeachment

"Nós não podemos agilizar o processo de tal forma que pareça atropelo ou delongar de tal forma que pareça procrastinação”, disse José Renan Vasconcelos Calheiros (PMDB-AL) ao receber as 12.044 páginas do pedido de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff. Como presidente do Senado, cabe a ele conduzir a partir de agora o processo aprovado pela Câmara dos Deputados com 367 votos (72% do total). Entre o atropelo e a delonga vai oscilar, nos próximos meses, o relógio de Renan Calheiros. Sob sua condução, a Casa pode arquivar o impeachment ou afastar a presidente, provisoriamente ou de vez. Está em suas mãos o tempo de Dilma à frente do país. (Foto: ANDRESSA ANHOLETE/AFP)

(Foto: Andressa Anholete/AFP)

“Nós não podemos agilizar o processo de tal forma que pareça atropelo ou delongar de tal forma que pareça procrastinação”, disse José Renan Vasconcelos Calheiros (PMDB-AL) ao receber as 12.044 páginas do pedido de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff. Como presidente do Senado, cabe a ele conduzir a partir de agora o processo aprovado pela Câmara dos Deputados com 367 votos (72% do total). Entre o atropelo e a delonga vai oscilar, nos próximos meses, o relógio de Renan Calheiros. Sob sua condução, a Casa pode arquivar o impeachment ou afastar a presidente, provisoriamente ou de vez. Está em suas mãos o tempo de Dilma à frente do país.

Na Câmara dos Deputados, conduzida pelo presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o tempo voou. Cunha marcou sessões plenárias às segundas e sextas-feiras, dias pouco usuais no calendário do Congresso, para correr o prazo da defesa. Virou madrugadas – a discussão do parecer do impeachment se deu na sessão mais longa da história da Casa, com 35 horas. Marcou a votação do impeachment para um domingo. Entre a eleição da comissão do impea­chment e a votação que carimbou a faixa presidencial de Dilma, passou-se um mês.

Cunha pediu pressa a Renan, seu desafeto, ao entregar o processo ao Senado. “A partir do momento em que a Câmara autorizou a abertura, a demora é prejudicial ao país, porque você está com um governo que é um meio governo. Ou ele vira de novo o governo ou deixa de ser governo”, afirmou Cunha. “Quanto mais o presidente da Câmara tentar interferir no ritmo de andamento do processo no Senado, sinceramente, ele só vai atrapalhar”, disse Renan. Ninguém deve esperar do Senado a mesma rapidez da Câmara. Como o país viu pela televisão durante a votação histórica, os 513 deputados formam um colegiado jovem e de densidade política relativamente baixa.

O Senado forma uma casta distinta. Em suas 81 cadeiras há ex-governadores, ex-ministros e um ex-­presidente. São menos sensíveis à influência das ruas ou às pressões do presidente da Casa, seja para acelerar ou atrasar o passo. Ao determinar o rito do impeachment, o Supremo Tribunal Federal (STF) reduziu a margem de interferência de Renan a um ajuste fino. Ainda assim, o ajuste fino conta muito.
O passo mais célere tende a favorecer o vice-presidente, Michel Temer, do PMDB de São Paulo, que mantém uma disputa com Renan em relação ao futuro do partido. Temer já começou a sondar nomes para seu ministério. Dilma, se pudesse, faria o tempo parar – ou voltar…

A votação final do impeachment será conduzida pelo presidente do STF – Ricardo Lewandowski, até agosto, ou Cármen Lúcia, considerada mais linha-dura, a partir de setembro. A demora na cassação de Dilma pode dar tempo para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgar – e, eventualmente, cassar – não apenas Dilma, mas também Temer, por crime eleitoral. Se ocorrer em 2016, a cassação da chapa levará à convocação de novas eleições diretas. Se ocorrer a partir de 2017, levará a eleições indiretas, com um presidente escolhido pelo Congresso. É tudo uma questão de tempo. E o tempo está nas mãos de Renan. Dilma sabe disso e convidou o presidente do Senado para uma conversa a portas fechadas, por dez minutos, uma hora e meia depois de ele receber o processo no qual ela é acusada. Os dois disseram ter conversado sobre o rito do impeachment. Se o assunto era apenas esse, Dilma poderia conhecer o cronograma pela imprensa. Ou os dois poderiam se encontrar de porta aberta, para evitar a impressão de que estavam acertando ponteiros.

O senador Renan Calheiros. Está em suas mãos o tempo de Dilma à frente do país (Foto: Evaristo Sa/AFP)

O senador Renan Calheiros. Está em suas mãos o tempo de Dilma à frente do país (Foto: Evaristo Sa/AFP)

 

Pelé sonha em acender tocha olímpica no Maracanã

Pelé sonha em acender a pira olímpica no Maracanã - REUTERS/Andrew Kelly

Pelé sonha em acender a pira olímpica no Maracanã – REUTERS/Andrew Kelly

Pelé tem um sonho. A pouco mais de três meses do início das Olimpíadas do Rio de Janeiro, o Rei do Futebol gostaria de ter a honra de acender a pira olímpica n cerimônia de abertura dos Jogos, no dia 5 de agosto, no Maracanã. Em entrevista à rede de TV “NBC”, nos Estados Unidos, Pelé disse que ficaria muito feliz se recebesse o convite.

– Eu ficaria muito, muito feliz se isso acontecesse. Seria um presente de Deus se eu tiver saúde para estar lá. Eu desejo dar sorte ao Brasil – disse o ex-jogador tricampeão do mundo com a seleção brasileira.

José de Abreu apaga conta no Twitter após confusão em restaurante

Imagem: Reprodução

Imagem: Reprodução

O ator José de Abreu se envolveu em uma discussão na noite desta sexta-feira (22) em um restaurante de São Paulo.

Defensor do governo do PT, o global estava na capital paulista ao lado da mulher e foram jantar em um restaurante japonês na Vila Nova Conceição, de um amigo do autor.

Após discutir com um casa que o ofendeu, Abreu relatou a história no Twitter, mas apagou a conta na manhã deste sábado (23).

“Estava no maior astral, conversando com o sushiman”, disse Abreu, que casou com Priscila Petit no ano passado, mas só conseguiu fazer a lua de mel, no Japão, após a gravação da novela “A Regra do Jogo” (Globo).

Imagem: ReproduTwitter

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