19 de abril de 2016 às 23:04
19 de abril de 2016 às 23:04
VICE DA CÂMARA DECIDIU LIMITAR INVESTIGAÇÃO CONTRA EDUARDO CUNHA NO CONSELHO DE ÉTICA.
O presidente do Conselho de Ética José Carlos de Araújo (PSD-BA) informou nesta terça-feira (19), por meio de nota, que o processo sobre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), “continuará sem limitações,” apesar da decisão tomada nesta terça, mais cedo, pelo vice-presidente da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA).
Na decisão, Maranhão determina que o foco da apuração no colegiado fique somente sobre a suspeita de que Cunha teria contas bancárias secretas no exterior e de que teria mentido sobre a existência delas em depoimento à CPI da Petrobras. Com isso, não haverá investigação sobre suposto recebimento de vantagem indevida por Cunha.
“Diante dessa decisão fica clara mais uma vez a intervenção do Presidente da Câmara no Conselho de Ética. No entanto, as testemunhas estão mantidas, e o processo continuará sem limitações”, afirmou. Na nota, Araújo afirmou que “há um interesse evidente” em limitar o trabalho do relator “evitando que novas provas venham à luz nesta fase e o parlamentar investigado responda apenas pelo fato ter mentido à CPI da Petrobrás”.
Na fase atual do processo, que é a de coleta de provas, Marcos Rogério solicitou ao Ministério Público Federal e ao Supremo Tribunal Federal (STF) o compartilhamento dos processos envolvendo Cunha. Em sua decisão, o vice-presidente da Câmara estabelece que essas informações somente poderão ser consideradas se estiverem relacionadas à imputação de que ele mentiu sobre as contas.
O pedido de compartilhamento foi feito há quase um mês pelo relator, mas ainda não foi atendido. Na avaliação de Maranhão, eventuais provas que forem coletadas sobre a acusação de recebimento de vantagens indevidas, se vierem a ser usadas pelo relator, serão consideradas aditamentos e poderão anular o processo.
O presidente do Conselho de Ética rebateu. “Não cabe nesta fase questionar a metodologia adotada pelo relator para condução dos seus trabalhos. A fase de recurso no processo só está prevista no Código de Ética após aprovação do parecer. […] Diante disso, confio no trabalho do relator e continuaremos pautados pela responsabilidade de esclarecer os fatos, comprovando ou não as denúncias contra o deputado Eduardo Cunha”, afirmou Araújo.
19 de abril de 2016 às 22:42
19 de abril de 2016 às 22:42
LUAN TAVARES DOS SANTOS , (DIVULGAÇÃO/SESED)
O fugitivo da Penitenciária Mário Negócio em Mossoró, no Rio Grande do Norte, Luan Tavares dos Santos, de 25 anos, e sua esposa, Jessica Araújo Jucá, de 23 anos, foram presos nesta segunda feira (18), na cidade de Caruaru no estado de Pernambuco.
Com eles foram encontrados relógios de luxo, documentos falsos, um veículo Fox, uma pistola calibre 380 com 25 munições e certa quantia em dinheiro. Os dois foram levados à Delegacia de Plantão para a adoção das medidas cabíveis.
Luan, que está com mandado de prisão em aberto, expedido pela Justiça de Mossoró, foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma e receptação, uma vez que não apresentou notas fiscais dos relógios. A sua companheira foi autuada em flagrante por falsificação de documento público. A prisão da dupla foi possível com o apoio do Disque-Denúncia.
19 de abril de 2016 às 22:31
19 de abril de 2016 às 22:31
O DEPUTADO FEDERAL JAIR BOLSONARO. (FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO)
O presidente da seccional da OAB no Rio de Janeiro, Felipe Santa Cruz, afirmou nesta terça-feira, dia 19, que a Seccional recorrerá ao Supremo Tribunal Federal (STF) e, se necessário, à Corte Interamericana de Direitos Humanos, na Costa Rica, para pedir a cassação do mandato do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ).
Segundo ele, a Ordem entrará também com uma representação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados para que apreciem o discurso de Bolsonaro na votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no último domingo, dia 17. Em seu voto, o parlamentar exaltou a ditadura militar e a memória do coronel reformado Carlos Brilhante Ustra, morto no ano passado e que foi chefe do Doi-Codi de São Paulo, um dos mais sangrentos centros de tortura do regime militar.
Ustra comandou o Doi-codi entre 1971 e 1974. Nos últimos anos, procuradores da República em São Paulo vinham tentando processá-lo por tortura e morte de vários militantes que foram encarcerados nas dependências daquela unidade militar do antigo II Exército em São Paulo.
Há sete anos, Ustra é declarado torturador pela Justiça, após decisão do TJ de São Paulo.
Para Felipe, há limites na imunidade parlamentar e trata-se de um caso de discurso de ódio. “A imunidade é uma garantia constitucional fundamental à independência do parlamento, mas não pode servir de escudo à disseminação do ódio e do preconceito. Houve apologia a uma figura que cometeu tortura e também desrespeito à imagem da própria presidente. Além de uma falta ética, que deve ser apreciada pelo Conselho de Ética da Câmara, é preciso que o STF julgue também o crime de ódio”.
Felipe informou, ainda, que um grupo de juristas já está elaborando um estudo com argumentos e processos cabíveis para pedir a cassação do mandato do parlamentar: “A apologia de um parlamentar à tortura, considerada mundialmente um crime de lesa-humanidade, ao fascismo e a tudo que é antidemocrático é uma degeneração política. É inadmissível que um membro do Congresso Nacional abuse da sua prerrogativa de função, em total afronta ao artigo 55, II e § 1º da CRFB, para homenagear a memória de um notório torturador, declarado e condenado como tal pela Justiça brasileira”.
19 de abril de 2016 às 22:17
19 de abril de 2016 às 22:17
O VALOR ACUMULADO TAMBÉM É O MENOR PARA OS TRÊS PRIMEIROS MESES DO ANO DESDE 2010.
A crise econômica, que diminui a produção e o consumo, fez a arrecadação federal atingir em março o menor valor em seis anos. No mês passado, o governo arrecadou R$ 95,779 bilhões, queda de 6,96% em relação a março de 2015, descontada a inflação oficial. A quantia é a menor para o mês desde 2010, em valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
No primeiro trimestre, a arrecadação federal somou R$ 313,014 bilhões, queda de 8,19% na comparação com o mesmo período do ano passado considerando o IPCA.
Segundo a Receita Federal, a queda da atividade econômica é o principal responsável pela queda na arrecadação este ano. Entre os fatores, a Receita destaca o recuo de 11,8% na produção industrial no primeiro trimestre, a redução de 10,47% na venda de bens e serviços e a contração de 33,62% no valor em dólar das importações. Vinculada à arrecadação da Previdência Social, a massa salarial caiu 0,03% no primeiro trimestre.
Os tributos que puxaram a queda na arrecadação no primeiro trimestre foram o Imposto de Renda Pessoa Jurídica e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, cuja receita caiu R$ 7,7 bilhões, descontando o IPCA, por causa do menor lucro das empresas. Em segundo lugar, está a receita da Previdência Social, com queda real (considerando a inflação) de R$ 5,5 bilhões, motivada pelo aumento do desemprego.
Em terceiro lugar, estão o Programa de Integração Social e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins), que caíram R$ 4,2 bilhões por causa da contração nas vendas. Cobrados sobre o faturamento das empresas, esses tributos refletem diretamente o consumo. Por fim, a arrecadação de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) caiu R$ 3,2 bilhões em valores reais por causa da queda da produção industrial.
A reversão de desonerações concedidas no passado reforçou a arrecadação em 2016, mas em ritmo insuficiente para compensar a retração da economia. De janeiro a março, o governo arrecadou R$ 6,7 bilhões a mais com itens que haviam sofrido redução de tributos nos últimos anos. Desse total, a maior parte vêm da reintrodução da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), cobrada sobre os combustíveis e que rendeu R$ 3,3 bilhões aos cofres federais este ano.
A redução pela metade da desoneração da folha de pagamentos rendeu R$ 2,4 bilhões ao governo no primeiro trimestre, e a reintrodução do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na base de cálculo do PIS/Cofins das mercadorias importadas reforçou a arrecadação em R$ 1 bilhão no período.
19 de abril de 2016 às 18:09
19 de abril de 2016 às 18:09
PREFEITO CARLOS EDUARDO ALVES TERIA COMETIDO O CRIME DE RESPONSABILIDADE SEGUNDO DENÚNCIA (FOTO: MAGNUS NASCIMENTO/TN)
O vereador Sandro Pimentel (PSOL) protocolou, na tarde desta terça-feira (19), pedido de impeachment e cassação do mandato do prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) junto ao Ministério Público do Estado. O motivo é a falta de prestação de contas à Câmara Municipal no período estabelecido por lei.
De acordo com a denúncia do PSOL, o prefeito não realizou a prestação de contas referente ao exercício 2015 junto à Câmara Municipal do Natal a data prevista na Lei Federal 201 de 21 de fevereiro de 1967 e na Lei Orgânica de Natal (artigo 47), que seria 30 de março.
Não prestar contas nos prazos e condições estabelecidos por lei é considerado crime de responsabilidade, portanto, passível de impeachment. Caso acate o pedido, o órgão deve ajuizar uma ação civil pública no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.
19 de abril de 2016 às 17:55
19 de abril de 2016 às 17:55
A OPERAÇÃO COMEÇARÁ A ZERO HORA DE QUARTA-FEIRA (21)
A Polícia Rodoviária Federal realizará a Operação Tiradentes 2016. A operação começará a zero hora de quarta-feira (21), finalizando à meia-noite de domingo (24). Diferente das ações para feriados prolongados, este terá um dia útil no meio (sexta-feira), criando uma expectativa de menor intensidade do que o da Semana Santa.
As rodovias no Rio Grande do Norte receberão reforço de policiais, ações de segurança de trânsito já estão sendo tomadas e fiscalizações com radares e etilômetros serão intensificadas. A expectativa da PRF é de atingir os resultados da Operação Semana Santa, em que nenhuma morte foi registrada em rodovias federais potiguares. Fiscalizações contra ultrapassagens indevidas, excesso de velocidade, motoristas sob o efeito de álcool e uso do cinto de segurança ou capacete serão focos da PRF
Para melhorar a segurança, o tráfego de alguns veículos de cargas, como bitrens e cegonhas, estará restrito em rodovias federais de pista simples. Confira os períodos:
Quinta-feira (21) – Entre 6 e 12h
Domingo (24) – Entre 16 e 24h
Desde ontem (18) a PRF está realizando comandos de educação para o trânsito. Durante o Cinema Rodoviário, uma equipe da PRF faz a fiscalização no veículo e nos documentos, enquanto outro mostra os cuidados que devem ser mantidos por motoristas e pedestres. Nos rápidos bate-papos, que duram menos que a fiscalização, são feitos os apelos para que cada um assuma uma postura responsável pela segurança viária.
Pista molhada
Recebidas como bênção por quem vive no RN, as chuvas que caem no estado exigem muito cuidado para quem está dirigindo. Enquanto ela acontece, a visão do motorista fica prejudicada. Ver e ser visto é condição essencial para se evitar um acidente. Mesmo depois que ela acaba, o risco ainda é grande. A pista molhada, seja de asfalto ou de barro, fica escorregadia e a distância exigida para frenar o veículo é maior.Os perigos maiores estão escondidos nas curvas. Se em piso seco os cuidados já devem ser grandes, muito maiores devem ser no molhado. Uma pisada errada no freio e o carro derrapa, roda ou até capota. Aqui vão algumas dicas:
Ligue os faróis baixos durante a chuva;
Reduza a velocidade. Principalmente antes das curvas;
Sempre sinalize antes de realizar manobras;
Tenha em mente que os outros motoristas também estão em condições adversas.
A Polícia Rodoviária Federal reforça o apelo para que os condutores viajem descansados e pacientes. A conduta segura de motoristas e pedestres é essencial para a preservação de suas vidas. Mais que evitar uma multa, manter sua integridade física deve ser o maior motivo. O telefone da PRF é 191. Funciona 24 horas, 7 dias por semana, em todo o Brasil.
19 de abril de 2016 às 17:40
19 de abril de 2016 às 17:40
O PRESIDENTE DO SENADO, RENAN CALHEIROS, REUNIDO COM LÍDERES E SENADORES PARA DISCUTIR O RITO DO PROCESSO DE IMPEACHMENT – (FOTO: AILTON FREITAS / AGÊNCIA O GLOBO)
O presidente do Senado, Renan Calheiros, afirmou que a eleição da comissão especial para analisar o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff ocorrerá na próxima terça-feira, dia 26, em sessão deliberativa. A expectativa era de que o colegiado já fosse instalado esta semana. Em reunião com líderes dos partidos para definir as regras para o rito na Casa, ficou decidido que o colegiado de 21 membros será formado com base nos blocos partidários, e não pelo tamanho dos partidos.
Enquanto os petistas reclamaram da decisão sobre os blocos, a oposição e apoiadores do vice Michel Temer não gostaram do calendário para o início dos trabalhos.
Renan ressaltou que o Senado só realiza sessões deliberativas de terça à quinta-feira, não cabendo a ele convocar reuniões para o feriado, finais de semana e até mesmo segundas e sextas-feiras. Renan ficou irritado com as pressões de agilizar o andamento do processo:
– Nós ficaríamos muito mal na história se quiséssemos atropelar a defesa ou a própria acusação ganhando ou perdendo mais um dia. Eu não me presto a cumprir esse papel – reagiu Renan.
Questionado sobre o anúncio do líder do DEM Ronaldo Caiado (GO), de que o calendário definido será questionado em plenário, o presidente do Senado rebateu:
– Se nós formos seguir o que o senador caiado aceita ou não aceita, estaremos perdidos.
Renan afirmou que após a eleição da comissão caberá ao colegiado definir o ritmo dos trabalhos. Lembrou que em 1992 o impeachment do ex-presidente Fernando Collor tramitou no colegiado em um dia e ironizou como “inusitado” o fato de dentro da reunião de líderes o próprio Collor ter defendido esse rito para Dilma.
– O rito será ditado pela comissão. Se ela entender que é o caso de, no mesmo dia, votar o parecer, aí nós teremos 48 horas para o plenário – disse Renan.
O presidente do Senado disse que será decidido ainda com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, quando o comando do processo será ocupado por ele. Ressaltou ainda que deve tomar as próximas decisões sobre a tramitação sem consultar os líderes.
– O processo por si só, ele é muito tumultuado. Vocês não sabem o que significou fazer uma mera reunião de líderes para decidir se a composição da comissão seria por bloco ou por partido. Caberia ao presidente decidir, mas eu quis democratizar a decisão e compartilhar com os líderes. Foi um horror, o que não recomenda nem que façamos uma segunda reunião – disse Renan.
Pela divisão, o PMDB ficará com cinco vagas. O bloco PSDB/DEM/PV terá quatro membros. O bloco PT/PDT outras quatro. Os blocos PSB/PPS/PcdoB/Rede, PR/PTB/PSC/PRB/PTC e PP/PSD têm direito a duas cada. Como na divisão sobraram duas vagas, elas serão divididas entre estes três últimos blocos.
O PT desejava que a divisão fosse por partido porque acreditava ser possível ampliar os apoios entre partidos menores. Com a divisão por blocos, a oposição terá maioria folgada.
O líder do PMDB, Eunício Oliveira (CE), afirmou que seu partido não abrirá mão de ocupar um dos cargos de comando da comissão, a presidência ou relatoria. Pela proporcionalidade, uma vaga seria do PMDB e a outra do bloco do PSDB. Aliados de Michel Temer, porém, defenda que o partido ceda a sua vaga a um senador de outro partido. O nome mais cotado é o da senadora Ana Amélia (PP-RS). Por isso, o PT já ataca a senador afirmando que ela não pode relatar o processo porque o PP já fechou questão a favor do impeachment.
O Senado vai analisar se Dilma cometeu crime de responsabilidade ao praticar as chamadas “pedaladas fiscais”, o atraso em repasses para bancos públicos com o objetivo de melhorar artificialmente as contas públicas, além de ter assinado seis decretos para liberação de crédito suplementar sem autorização do plenário.
O relator do processo tem até dez dias úteis para apresentar seu parecer. Após a decisão da comissão, caso a maioria dos senadores decida abrir o processo, Dilma será afastada imediatamente por até 180 dias, enquanto a Casa analisa se há provas para cassar seu mandato em definitivo.
Integrantes do governo avaliam como muito difícil a tarefa de impedir a aceitação do processo na comissão especial no Senado. Se esse diagnóstico se confirmar, o Palácio do Planalto concentrará os seus esforços no julgamento do processo de cassação, uma vez que nesse caso a oposição precisará de dois terços dos votos no Senado.
19 de abril de 2016 às 17:23
19 de abril de 2016 às 17:23
O Prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves indicou o economista Valério Sá para assumir a presidência da Companhia de Serviços Urbanos de Natal – Urbana. O nome de Valério será submetido à aprovação do Conselho Administrativo da Urbana em reunião marcada para o dia 27 de abril às 9h na sede da companhia.
Valério Sá tem 55 anos, é economista formado pela Universidade Gama Filho. Entre outras funções, já atuou como Diretor executivo da Maísa Agro Industrial. “As expectativas são as melhores possíveis. Chegaremos para somar e ajudar no que for possível. Já tivemos algumas reuniões, faremos outras mais para conhecer o funcionamento administrativo e financeiro da Urbana”, disse o economista.
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