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Categoria: abril 17, 2016

Manifestações ganham corpo pelo País; no Rio tem baile funk “anti-golpe” no calçadão de Copacabana

As manifestações contra e a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff começam a ganhar corpo em várias cidades brasileiras. No Rio de Janeiro, por exemplo, participantes da manifestação começaram um baile funk “anti-golpe”. Veja abaixo:

RIO DE JANEIRO

Manifestantes que participam do ato contra o impeachment, primeiro do dia no Rio, começaram a se aglomerar na orla de Copacabana por volta das 8h. Sob forte esquema de segurança, participantes da manifestação começaram um baile funk “anti-golpe” por volta das 10h, ao som do trio elétrico da equipe de som Furacão 2000. Até o horário, não havia qualquer registro de tumulto.

Das 9h às 13h, a “Frente Brasil Popular”, grupo contra o impeachment, vai ocupar a orla entre o Posto 1 e o Posto 3. Nomes do funk carioca estarão em um trio elétrico.

RIO DE JANEIRO 01

RIO 2

PIRACICABA(SP)

Vestidos de verde e amarelo e com balões nas mãos, um grupo de manifestantes a favor do impeachment de Dilma Rousseff se reúne na Praça José Bonifácio, no Centro de Piracicaba (SP) desde as 9h30 deste domingo (17). De acordo com a organização do evento, cerca de 700 estão no local. Não há presença da Polícia Militar. A Guarda Municipal não estimou nº de pessoas e também não monitora o ato.

BRASÍLIA

Na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, manifestantes pró e contra o impeachment começar a chegar para acompanhar a votação. Eles estão sendo revistados por policiais, em uma barreira que impede a passagem de veículos. Uma grade separa simpatizantes do governo e da oposição na Esplanada. A polícia revista e mochilas e recolhe objetos que estão proibidos, como, por exemplo, bandeiras com hastes.

BRASILIA

SÃO PAULO

Até o momento, poucos manifestantes se reúnem na Avenida Paulista, favoráveis ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, e grupo pequeno protesta contra o processo no Vale do Anhangabaú, no Centro da capital paulista.

SÃO PAULO

UBERABA (MG)

Em Uberaba, no Triângulo Mineiro, um grupo de aproximadamente 280 pessoas, segundo organizadores, foram para a Avenida Leopoldino de Oliveira em passeata pró-impeachment. Vestidos de roupas verde e amarelo, os manifestantes seguem atrás de um carro de som e utilizaram cartazes, bandeiras e faixas. A Polícia Militar acompanha o ato.

UBERABA

SALVADOR (BA)

“Estamos em uma luta contra o golpe, contra o Congresso conservador e um Judiciário reacionário. Vai ter resistência da classe trabalhadora”, afirmou o coordenador do Movimento Sem Terra (MST), Evanildo Costa, que está no Farol da Barra, em Salvador, onde é realizado um ato de vigília contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Integrantes do MST estão acampados desde sábado (16).

SALVADOR

FONTE: G1

Globo quer evitar atritos com manifestantes na votação do impeachment

A EMISSORA DE TELEVISÃO TAMBÉM É ALVO DE PROTESTOS

A EMISSORA DE TELEVISÃO TAMBÉM É ALVO DE PROTESTOS

Do Notícias ao Minuto – A Globo fez uma série de orientações a seus contratados visando evitar comentários negativos a respeito de sua cobertura sobre a votação do impeachment de Dilma Rousseff.

Os profissionais foram avisados de que devem abrir o mesmo espaço para os manifestantes contra e os pró-governo, independente de quais protestos tenham mais adeptos.

Segundo a coluna de Flávio Ricco, os jornalistas também foram advertidos para seguirem evitando roupas nas cores amarelo, verde, preto, vermelho e “azul tucano”.

Como sabido, muitos profissionais da imprensa são alvos de críticas nas redes sociais por conta da vestimenta. Há alguns dias, no “Programa do Jô”, a jornalista Cristiana Lôbo falou que não pode usar vermelho senão causa barulho entre os internautas.

PM leva até caveirão à praia em dia de protesto com funk em Copacabana

A PM DESLOCOU GRANDE EFETIVO, INCLUINDO O BLINDADO "CAVEIRÃO", PARA OS ATOS EM COPACABANA, NO RIO

A PM DESLOCOU GRANDE EFETIVO, INCLUINDO O BLINDADO “CAVEIRÃO”, PARA OS ATOS EM COPACABANA, NO RIO

A Polícia Militar deslocou grande efetivo para os atos pró e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff na praia de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, neste domingo (17), dia da votação do processo  Câmara dos Deputados.

Até o popular caveirão, veículo blindado utilizado para operações contra o tráfico de drogas nas favelas, circula pela orla. A reportagem abordou oficiais da corporação presentes no local, porém eles não informaram o número de homens e mulheres designados para o esquema de segurança.

A preocupação da PM é grande em função da marcação de duas manifestações com objetivos políticos diferentes para a praia de Copacabana. À tarde, integrantes de grupos pró-impeachment vão acompanhar a votação em telões montados no trecho entre os postos 5 e 6. A passeata contra o impeachment, organizada pela produtora de funk Furacão 2000, seguirá do posto 3 em direção ao Leme. Durante o trajeto, artistas de funk vão se apresentar para o público.

Fonte: UOL

Com Dilma ou Temer, país deve fechar ano em recessão

A vantagem, com Temer, acreditam, é iniciar um processo de retomada da confiança na economia brasileira (Foto: Ilustração)

A vantagem, com Temer, acreditam, é iniciar um processo de retomada da confiança na economia brasileira (Foto: Ilustração)

Com Dilma Rousseff ou Michel Temer na Presidência da República, a economia brasileira vai sofrer. As previsões para o Produto Interno Bruto (PIB) são de que o Brasil vai ter um novo ano de recessão, independentemente do cenário político que se desenhe a partir deste domingo, 17.

Por ora, as previsões iniciais mostram que a queda na economia deve ser mais branda se o PMDB chegar ao poder.

A Macroplan, que consolidou projeções de uma dezenas de consultorias e ouviu analistas e especialistas de diferentes correntes, sintetiza a perspectiva atual: “Para a maioria, haverá alívio se Dilma sair e deterioração se ela ficar, mas ninguém tem a ilusão de que a economia vai ser recuperar facilmente”, diz Claudio Porto, presidente da Macroplan.

A vantagem, com Temer, acreditam, é iniciar um processo de retomada da confiança na economia brasileira. “A melhora na confiança será relativamente rápida”, afirma Sergio Vale, economista-chefe de MB Associados.

No conjunto de ações esperadas de Temer estão a aceleração do programa de concessões em infraestrutura e o maior controle dos gastos públicos.

“Um lado da história (do ajuste do Temer) é recessivo: é aumento de imposto e corte de gasto”, afirma Alessandra Ribeiro, economista e sócia da Tendências Consultoria Integrada.

No caso de a presidente Dilma Rousseff sobreviver à votação na Câmara dos Deputados, o receio dos analistas é que ela possa fazer uma guinada para a esquerda na política econômica como forma de responder ao apoio dos movimentos sociais durante o processo de impeachment.

Fonte: Exame

Deputado do RN rebate “twiteiros” antes de discurso

Reprodução Twitter

Reprodução Twitter

O Deputado Felipe Maia, do partido Democrata do Rio Grande do Norte, manteve uma das suas redes sociais ativa durante sessão histórica na madrugada deste domingo (17), na Câmara dos deputados. O parlamentar agradeceu o apoio de seguidores, postou alguns vídeos e fotos no plenário e respondeu a críticas de pessoas favoráveis a manutenção do governo da presidente Dilma. Chamado de golpista, Felipe respondeu o twitter em tom de ironia:

– Obrigado Polyana pela lembrança. Tenho certeza que milhões de brasileiros também não esquecerão.

“O Brasil não tem problemas, só soluções adiadas”, destacou Rafael Motta sobre impeachment

PARLAMENTAR DESTACOU PROBLEMAS NA SAÚDE PÚBLICA NO PAÍS E O CORTE DE RECURSOS PARA O SETOR (Foto: ASSESSORIA)

PARLAMENTAR DESTACOU PROBLEMAS NA SAÚDE PÚBLICA NO PAÍS E O CORTE DE RECURSOS PARA O SETOR (Foto: ASSESSORIA)

Já passava das 3h da manhã deste domingo (17), quando o deputado federal Rafael Motta (PSB) subiu a tribuna Câmara dos Deputados, na última sessão extraordinária antes do início da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff. O parlamentar defendeu novamente o voto a favor do afastamento da chefe do Executivo federal, diante do atual cenário de crise econômica e política que o Brasil se encontra.

Durante o discurso, o deputado citou a história do natalense José Jonas Carneiro Cavalcante, professor que perdeu o emprego devido à crise. “Falo aqui de pessoas como José Jonas Carneiro Cavalcante. Ele é professor em Natal. A crise fez a escola cortar custos e hoje José está desempregado. Apenas um entre os quase 10 milhões de brasileiros que desde 2012 para cá, amargam a mesma realidade. Eu prometi defender a Educação e as oportunidades, por isso, sou a favor do impeachment”, disse Rafael Motta.

Além disso, o parlamentar destacou problemas na saúde pública no País e o corte de recursos para o setor. “Problemas na saúde e estruturais são recorrentes. Porém, quantas emendas foram contingenciadas, fazendo desaparecer ações prestes a ser realizadas?”, ressaltou o deputado.

Ainda no discurso, Rafael Motta citou o folclorista e historiador potiguar Luís da Câmara Cascudo. “Felizmente podemos recorrer a sabedoria de homens como Luís da Câmara Cascudo e lembrar que o Brasil não tem problemas, só soluções adiadas”, destacou o parlamentar.

Brasil chega dividido à votação do impeachment de Dilma neste domingo, diz agência Reuters

A MAIS GRAVE CRISE POLÍTICA DAS ÚLTIMAS DÉCADAS LEVOU O PAÍS A FICAR DIVIDIDO, NUM CLIMA DE FLA-FLU POUCAS VEZES VISTO NA SUA HISTÓRIA (FOTO: REUTERS).

GRAVE CRISE POLÍTICA DIVIDIU O PAÍS, NUM CLIMA DE FLA-FLU POUCAS VEZES VISTO NA SUA HISTÓRIA (FOTO: REUTERS).

A votação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff no plenário da Câmara dos Deputados neste domingo é o ápice da mais grave crise política nas últimas décadas, que levou o país a um clima de Fla-Flu poucas vezes visto na sua história.

Os dois lados têm afirmado nos últimos dias que possuem os votos necessários: o governo para barrar o impeachment e a oposição para aprovar o pedido de abertura de processo de impedimento.

A situação do governo se agravou na última semana, com a debandada de parlamentares da base aliada, como os do PP e do PSD, depois do desembarque no fim de março do PMDB, até então maior partido da coalizão governista.

O clima no Congresso parecia amplamente favorável à oposição até quinta-feira, mas entre sexta e sábado surgiram sinais de que o governo estaria conseguindo reverter alguns votos a seu favor e mesmo atraindo alguns indecisos para seu lado, tornando o desfecho da votação no domingo ainda mais incerto.

Para o impeachment ser aprovado, são necessários os votos de 342 deputados, ou dois terços da Câmara dos Deputados.

Caso a Câmara autorize a instauração de processo de impedimento de Dilma, o Senado terá de decidir se referenda a decisão dos deputados. Se o fizer, a petista será afastada temporariamente da Presidência até a conclusão de seu julgamento e será substituída pelo vice-presidente Michel Temer (PMDB).

Se o caso chegar a ser julgado pelo Senado e Dilma condenada, ela será a primeira presidente a perder o cargo desde o impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello, em 1992.

Por: Alexandre Caverni e Eduardo Simões

Discussão sobre processo de impeachment ganha espaço na imprensa internacional

ALGUNS JORNAIS NO MUNDO CRITICAM A FORMA COMO A POLÍTICA ESTÁ SENDO FEITA

ALGUNS JORNAIS NO MUNDO CRITICAM A FORMA COMO A POLÍTICA BRASILEIRA ESTÁ SENDO FEITA

A possibilidade de impeachment da presidenta Dilma Rousseff ganha espaço nos meios de comunicação internacionais. Muitos veículos fazem referência ao vídeo divulgado ontem (15) nas redes sociais, em que a presidenta faz um dos mais duros ataques ao que classifica como “aventura golpista”.

O jornal argentino Clarín traz na capa a crise política no Brasil e cita frase da presidenta: “A denúncia contra mim não passa de uma fraude”.

No períodico espanhol El País, a notícia é que o Brasil vive catarse coletiva do impeachment e que a presidenta, reeleita há apenas 15 meses, tem pouca probabilidade de evitar o impedimento.

Já o New York Times afirma que a “política brasileira é um esporte sangrento” e que a batalha do impeachment está inflamando paixões como nunca ocorreu antes.

A agência de notícias portuguesa Lusa traz a notícia de que Dilma cancelou encontro com movimentos sociais para se reunir com líderes parlamentares, em um último esforço para barrar o pedido de impeachment na Câmara dos Deputados.

A inglesa BBC noticia que a presidenta acusou aqueles que apoiam seu impeachment de “condenar um inocente para proteger os corruptos”.

O jornal americano The Washington Post afirma que, ao contrário de golpes de Estado da América Latina no século 20, a atual turbulência do Brasil não envolve exércitos e derramamento de sangue, mas que o país pode ver uma mudança de regime, um “golpe suave”.

No Reino Unido, o The Telegraph diz que Dilma Rousseff apelou à nação contra o que chamou de “golpe de Estado” por rivais “corruptos” nas últimas horas antes da discussão do processo de impeachment.

Fonte: Agência Brasil