Aprovado por 38 votos a 27, o relatório defende a autorização de abertura do processo de impeachment da presidente. Agora, deverá ser votado no fim de semana pelo plenário da Câmara. Se aprovado, vai para o Senado, instância responsável por julgar o mérito da questão e decidir se a presidente será afastada por crime de responsabilidade.
“Trata-se maior fraude jurídica e politica de nossa história. Sem ela, impeachment sequer seria votado. O relatório da comissão do impeachment é instrumento da fraude. O relatório é tão frágil, sem fundamento, que chega a confessar que não há indícios, provas suficientes daquelas que chama de irregularidades e tentam me atribuir”, declarou a presidente a presidente em um evento para educadores e representantes estudantis no salão nobre do Palácio do Planalto.
No mesmo discurso, Dilma apontou o vice-presidente Michel Temer e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), como “chefes do golpe” e “chefes da conspiração”. Segundo Dilma, o país vive “tempos estranhos, tempos de golpe, de farsa e de traição”.
G1 DF










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