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Categoria: abril 8, 2016

‘Ser deputado é tranquilo… Faço de conta que trabalho’, diz Paulo Maluf

(FOTO: AGÊNCIA BRASIL)

(FOTO: AGÊNCIA BRASIL)

Depois de ser duas vezes candidato à Presidência, prefeito de São Paulo outras duas, governador do Estado paulista e quatro vezes deputado federal, Paulo Maluf (PP-SP), aos 84 anos, diz preferir o último posto.

“Vou cumprir este mandato de deputado federal em 2018, aos 87 anos. Se estiver com boa saúde, não preciso fazer campanha para deputado. É só dizer que sou candidato que estou eleito. Executivo não tem mais”, diz. E completa: “(Ser) deputado é tranquilo: trabalho terça, quarta e quinta metade do tempo. Faço de conta que estou trabalhando.”

Criticado por ter faltado a 8 das 10 reuniões da comissão especial que discutiu o impeachment na Câmara (“não tinha obrigação”), o político explica, em entrevista à BBC Brasil, que sua defesa pelo afastamento de Dilma Rousseff é apenas política.

“Ela é correta e decente, mas voto pelo impeachment”, diz, acusando o presidente de seu partido, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), de ter negociado apoio ao governo sem consultar os demais políticos de sua base. Para Maluf, a negociação de cargos foi “espúria, para não dizer pornográfica” e Nogueira se comportaria de maneira “monocrática”, como um “ditadorzinho do Piauí”.

O político diz ainda considerar “uma vergonha nacional” o fato de seu partido ser o recordista de citações na Lava Jato, com mais de 30 investigados. Ele também comenta os casos de corrupção em que esteve envolvido, como sua recente condenação à prisão pelo Tribunal Criminal de Paris, por lavagem de dinheiro – à qual recorre na Suprema Corte Francesa.

Leia os principais trechos da entrevista:

BBC Brasil – Depois de defender o governo, o senhor anunciou que vai votar pelo impeachment. Por quê?

Paulo Maluf – Tenho muito respeito pela pessoa física da presidenta Dilma. Por todas as informações que tenho, e tenho informações na área econômica e política, ela é uma mulher correta e honesta. Sob este aspecto, deve ser inocentada.

Entretanto, no processo de votação, o meu partido (PP) e seu presidente Ciro Nogueira negociaram de maneira espúria. Toda negociação de partido tem que ser feita ou pela bancada, ou pelo diretório. Não pelo presidente. O presidente negociou presidência da Caixa Econômica Federal, Ministério da Saúde, Ministério das Relações Institucionais.

Como ele decidiu monocraticamente, pode parecer perante a opinião publica que fui parte desta negociata. Só tem uma maneira de provar que não fui: votar pelo impeachment. Portanto ela é correta e decente, mas voto pelo impeachment.

BBC Brasil – Isso significa o prenúncio de um divórcio com o PP?

Maluf – Não. O partido não fechou a questão. Se eu votasse contra uma decisão do diretório nacional eu poderia até ser punido. Mas não. Para provar que não sou base da operação de compra e venda, tenho que votar pelo impeachment.

A negociação de cargos é espúria, para não dizer pornográfica. Não é o presidente do partido que vai lá e pega uns carguinhos para seus companheiros.

BBC Brasil – E qual deveria ter sido a postura do governo nesta articulação?

Maluf O governo por meio de seu ministro de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, poderia ter procurado a executiva do partido e a bancada e ter uma discussão aberta sobre quais são os pecados ou não do governo e como ele gostaria que fôssemos parte do governo. Foram no mínimo subterrâneos. Fizeram o acordo no porão da igreja e não no altar.

BBC Brasil – Como fica o clima entre o senhor e o presidente do partido daqui para frente?

Maluf Não fica nada. Ele que vá ao governo e diga: eu decidi e não consultei o Maluf. Ponto final. Não tem clima nenhum. Uma coisa é a sua amizade pessoal, que tenho com muita gente, inclusive do PT, inclusive com o próprio Lula, que almoçou na minha casa. Mas eu sou independente. Tenho meu eleitorado.

O presidente do partido avançou o sinal e não consultou ninguém. Esse é um ditadorzinho do Piauí e quer dar ordem? Ele é senador, não vota na Câmara!

BBC Brasil – Acha que o governo vai conseguir apoio suficiente no processo de impeachment?

Maluf É muito difícil. Infelizmente, a oposição radicalizou. Recebi ontem (quarta-feira), sem exagero, cem mensagens me congratulando porque mudei de posição. Eu estou onde estava, não me influencio por mensagens que me mandam. Não preciso do fulano de Rondônia que me mandou um e-mail para conseguir votos. Mas, eu digo, tem muito deputado que se influencia. (Por isso,) Hoje, é mais problemático barrar o impeachment.

BBC Brasil – O tiro então saiu pela culatra?

Maluf Acho para Dilma o tiro foi pela culatra. Dos 49 (deputados), ela poderia ter 29 (votos contra o impeachment). Acho que hoje não tem 20.

(FOTO: AGÊNCIA BRASIL)

(FOTO: AGÊNCIA BRASIL)

BBC Brasil – Há pedidos de impeachment contra Dilma, contra o vice Michel Temer e contra o ministro Marco Aurélio Mello, do STF. A ferramenta estaria sendo banalizada?

Maluf Vamos falar de coisa séria! Uma entidade que não existe pede impeachment de um ministro do Supremo e você leva a sério? O ministro Marco Aurélio é um dos mais brilhantes, corretos e corajosos ministros que o Brasil já teve.

Agora, Movimento Brasil Livre eu não sei quem representa. A mim, não representa! Na minha visão, o impeachment sobre Michel Temer não vai se concretizar porque o Eduardo Cunha, que é muito esperto, pediu aos partidos para indicarem os membros (da comissão especial que avaliará o caso). Enquanto os partidos não indicarem, ele está coberto para não abrir (a comissão).

BBC Brasil – Alega-se que o pedido contra Temer é pautado pelos mesmos argumentos que os encaminhados a Dilma. Como avalia?

Maluf Veja, os argumentos contra a presidenta Dilma são fracos. Os argumentos também contra Temer são fracos, não existem. O ridículo tem que ter um limite. Acho o seguinte: Dilma é correta e não tem razão para o impeachment.

As pedaladas na minha visão não são crime. Como também para o Michel. Mas minha posição é política (no caso de Dilma). No mínimo, a minha história tem que ser respeitada. Não me consultaram, eu tomo a decisão que os meus eleitores vão achar melhor.

BBC Brasil – O senhor diz que Dilma é íntegra e que o pedido de impeachment é fraco. Seu endosso ao impeachment não seria uma retaliação na direção errada, já que suas críticas são endereçadas ao presidente do seu partido?

Maluf Não. Ela acertou na administração, mas errou na condução do processo político. Ela tinha que discutir com o partido, e não com o presidente do partido.

BBC Brasil – Como vê um eventual governo Temer?

Maluf Conheço o Michel Temer há mais de 30 anos. É integro, correto e competente. Acho que fará um bom governo.

BBC Brasil – Muito se fala sobre a integridade dos deputados que fazem parte da comissão que avalia o impeachment, uma vez que mais de 30 são réus em diferentes tipos de ação. Como vê os comentários?

Maluf – O que acho verdadeiramente é que o fato de ser alvo de uma ação é democrático. Ser alvo não quer dizer que estão condenados.

BBC Brasil – Então têm legitimidade?

Maluf – Lógico que têm legitimidade. Olha, processos, eu saí da prefeitura com 150. Até porque eu plantei eucalipto e reclamaram que eu estava chupando água da terra. Das 150 ações, ganhei 147. O Maluf foi processado porque tem democracia. Na Rússia você não é processado… Nem no Afeganistão.

BBC Brasil – Essas três ações que restam…?

Maluf – Vou ganhar também. Você sabe que aqui tem muitos recursos. Se você ganha o Ministério Público recorre. Ganha de novo, o MP recorre. Enquanto não ganhar em última instância, não ganhou.

(FOTO: AGÊNCIA BRASIL)

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BBC Brasil – O senhor fala da Justiça brasileira, mas também tem processos no exterior, como na Justiça francesa, onde foi condenado a três anos de prisão por lavagem de dinheiro entre 1996 e 2005. E nestes casos?

Maluf – Também recorri. Lá é um absurdo, o mais absurdo do mundo. Abri uma conta secreta, sabe como foi? Em nome de Sylvia Lutfalla Maluf. Bem secreta: mulher do Paulo Maluf. Mais secreta ainda: mora na (ele cita seu endereço no Jardim América, bairro nobre de São Paulo). Mais secreta ainda: na avenue George V, num banco menor da França que é o Crédit Agricole.

E mandei os recursos para lá via Banco Central. Não tem conta mais limpa! Mas o gerente lá, que é um idiota, disse “lavagem de dinheiro no Brasil”. Bom, então quem tem que me julgar é o tribunal brasileiro, não vocês! Eu vou ganhar, eu recorri. (Dizem que) Eu quase destruí o sistema cambial brasileiro porque mandei um milhão de euros. Um milhão, com M de merda. Que lavagem que eu fiz?

Maluf é dono da Eucatex, de outras grandes empresas, entendeu? Mandei esse dinheirinho lá sabe para quê? Minha mulher é um exemplo de mulher. Somos casados há 60 anos. E ela gosta de fazer comprinhas, é isso. Mandei aquilo para lá para ajudar a balança comercial francesa. E eles querem roubar meu dinheiro! Pode publicar isso.

BBC Brasil – Já que o senhor levantou essa bola: brinca-se que seu nome não apareceu na lista da Odebrecht…

Maluf – Nem Odebrecht, nem Camargo Correa, nem Andrade Gutierrez, nem mensalão, nem petrolão, nem Lava Jato e nem Panamá. Esta é a prova provada de que as outras agressões eram políticas, sem base nenhuma. Dá licença: ‘Frangogate’ (escândalo de suposta compra superfaturada de frangos para merenda escolar, do qual foi absolvido).

Minha mulher tinha no sítio quatro galinhas que vendeu para um frigorífico e o frigorífico vendeu não sei para quem. Aí dizem que Maluf está fornecendo material para merenda escolar da prefeitura. Sabe, quando se tem má-fé, tudo vale. Mas não tem problema: estou vivo. Me imploram para ser prefeito de novo. Se eu fosse nomeado, quem sabe aceitaria, porque 84 anos não são 48. Mas fazer uma campanha na minha idade, o pior que pode acontecer é ganhar a eleição. Quando é que vou me aposentar? Nunca!

BBC Brasil – Uma candidatura à prefeitura está na mira?

Maluf – De jeito nenhum. Vou cumprir este mandato de deputado federal em 2018, aos 87. Se estiver com boa saúde, não preciso fazer campanha para deputado. É só dizer que sou candidato que estou eleito. Executivo não tem mais. Não aceito ser ministro, ser governador, ser prefeito… nada. (Ser) Deputado é tranquilo: trabalha terça, quarta e quinta metade do tempo… Faço de conta que estou trabalhando.

BBC Brasil – O senhor apoiou o prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) à prefeitura e recentemente recomendou o governador Geraldo Alckmin (PSDB) como presidente em 2018. Qual é a diferença entre eles?

Maluf – Haddad tem uma grande qualidade neste mar de lama: ele é honesto. Não tem nada, posso te garantir. Então não tenho nenhum ressentimento de tê-lo apoiado. O Alckmin eu conheço desde que era secretário de Transportes, aos 40 anos, e ele tinha uns 20. Magrinho, vereador de Pindamonhangaba, que vinha despachar comigo. Acho que ele é uma das reservas morais deste país. Não querendo repetir a fala do ministro (do Supremo Luis Roberto) Barroso, mas, né? ‘Meu Deus, é isso que nos espera?’

Se o Eduardo Cunha fosse realmente amigo do Michel Temer, ele não ia aparecer naquela foto (tirada após o anúncio de rompimento do PMDB com o governo) e, portanto, subir o Michel (a uma possível Presidência). Quem propõe isso? O presidente da Câmara que é o segundo na sucessão? Aquilo não ficou bem. Tanto que o ministro do Supremo (Barroso) fez uma indiscrição que foi gravada. Você pode publicar: se Eduardo Cunha fosse realmente amigo do Michel, ele não compareceria naquela reunião, tanto que Renan Calheiros não foi.

BBC Brasil – Como avalia a operação Lava Jato e a atuação do juiz Sérgio Moro?

Maluf – Ele está imbuído de ser um justiceiro, o que para mim é uma qualidade em um juiz. São uns 20 juízes no gabinete dele. E um deles cometeu um deslize, tanto que ele reconheceu e se desculpou com o Supremo. Se eu fosse o juiz, fechava os autos das gravações de Lula e Dilma e mandava para o Supremo. Agora, tirar o segredo de justiça de uma gravação ilegal… Não acho que ele fez de maneira pensada, nunca nunca, mas ele ter pedido desculpas ao supremo já demonstra que ele sabe que errou.

BBC Brasil – Muita gente diz que a operação, apesar de sem precedentes no combate à corrupção no país, privilegiaria investigações contra o PT. Como vê os comentários?

Maluf – Não, eu acho que não. Quando você está nos holofotes, você tem 50 repórteres que querem conhecer a sua vida. Não encontraram nada dele, então até que me provem o contrário eu o acho correto.

BBC Brasil- O PP é recordista de citações na Lava Jato. Como vê?

Maluf – Isso é uma vergonha nacional. O (deputado) Jair Bolsonaro, que saiu do partido, infelizmente, porque é um homem correto, disse: na Lava Jato só não tem dois, eu e o Maluf, o resto foi tudo. Hahahaha. Eu não preciso de dinheiro para me eleger! Você anda nas marginais, Maluf que fez. Nos túneis, Maluf que fez. No metrô, Maluf que começou. Eu tenho serviços prestados. Construí 999 escolas no estado.

BBC Brasil

Dólar cai 2,6% e registra a maior queda desde setembro, a R$ 3,597

NESTA TERÇA-FEIRA (08), A MOEDA CAIU 1,44% VENDIDA AR$ 3,7389.

NA SEMANA, O DÓLAR SOBE 1% 

O dólar comercial fechou esta sexta-feira (8) com queda de 2,63%, a R$ 3,597 na venda. É a maior queda percentual diária desde 24 de setembro de 2015, quando a moeda norte-americana havia caído 3,73%.

Apesar da queda no dia, o dólar termina a semana com alta acumulada de 0,95%. Na véspera, a moeda havia subido 1,33% e alcançado maior valor de fechamento desde 16 de março. No ano, o dólar tem desvalorização de 8,90%.

UOL

 

Eduardo Cunha estuda fechar galerias da Câmara na votação do impeachment

PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, EDUARDO CUNHA, EM SESSÃO NO PLENÁRIO NESTA SEXTA-FEIRA – (AILTON FREITAS / AGÊNCIA O GLOBO)

PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, EDUARDO CUNHA, EM SESSÃO NO PLENÁRIO NESTA SEXTA-FEIRA – (AILTON FREITAS / AGÊNCIA O GLOBO)

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), estuda ocupar as galerias da Casa durante a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff apenas com jornalistas e parentes dos deputados, e não com manifestantes contra e pró-impeachment.Cunha disse que discutirá os critérios para a realização da votação em plenário com os líderes partidários na próxima terça-feira, mas que já está se reunindo com a área técnica de segurança para ver como será o acesso à Casa. 

De acordo com Cunha, será preciso estabelecer critérios para a ocupação das galerias e mesmo para a entrada nas dependências da Câmara para garantir a segurança de todos e a tranquilidade no local. Ele afirmou que a estimativa dos bombeiros é de uma ocupação máxima de 250 pessoas no local. Existe a preocupação com a acomodação dos manifestantes já que pôr diferentes grupos lado a lado pode gerar brigas.

” Vou tentar definir um critério qualquer. Os parlamentares querem trazer seus parentes, filhos, esposas, maridos. Nossa galeria é muito pequena, segundo os bombeiros cabem 250 pessoas para não oferecer risco. Só de jornalistas credenciados são 470 e provavelmente vamos ter que usar uma parte da galeria. Vamos definir um critério. Provavelmente vamos ceder uma galeria (para manifestantes) porque você não vai conseguir atender todo mundo e vai gerar briga por ocupação, claque. Não é esse o objetivo. O objetivo é que os parlamentares tenham a sua posição expressa na sua isenção que cada um quer ter “, justificou Cunha.

O Globo

 

 

 

 

 

Operação conjunta resgata 169 aves e prende nove homens na zona norte de Natal

A OPERAÇÃO VAI SER CONTINUADA E OUTRAS FEIRAS LIVRES REALIZADAS NA CAPITAL. (FOTO: PREFEITURA DE NATAL)

A OPERAÇÃO VAI SER CONTINUADA E OUTRAS FEIRAS LIVRES REALIZADAS NA CAPITAL. (FOTO: PREFEITURA DE NATAL)

Uma operação conjunta envolvendo a Guarda Municipal do Natal (GMN), a Polícia Civil e as secretarias municipais de Meio Ambiente (Semurb) e de Serviços Urbanos (Semsur) resultou na apreensão de 169 pássaros, sendo 107 que estavam sendo comercializados na manhã desta sexta-feira (08) na feira livre do Parque dos Coqueiros e outras 62 aves que estavam em cativeiro numa casa situada no Conjunto Vale Dourado, na zona Norte de Natal. No momento da ação nove homens foram detidos sob acusação de comércio ilegal de aves silvestres.

Antes da operação ser deflagrada foi realizada uma investigação por parte do Núcleo de Inteligência (NIT) da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semdes) no sentido de identificar as pessoas que estavam cometendo o delito. Nesse sentido, os guardas municipais do Grupamento de Ação Ambiental da GMN e policiais civis se misturam com os frequentadores da feira livre e conseguiram com a ação deter os nove homens envolvidos no crime. O trabalho de investigação também conseguiu identificar uma casa onde outros 62 pássaros estavam presos em viajantes e gaiolas.

As espécies das aves resgatadas são das mais variadas como azulão, galo de campina, golinha, papa-capim e outros. Os pássaros foram levados para o Ibama e após uma análise das condições físicas serão devolvidos natureza, sendo os mesmo soltos em áreas de preservação ambiental situadas na Grande Natal. Já os nove homens presos foram conduzido à Delegacia Especializada em Proteção ao Meio Ambiente (Deprema) e vão responder por crime ambiental podendo pegar detenção de seis meses a um ano e multa. Todas as gaiolas e viajantes utilizados para o confinamento dos pássaros devem ser destruídos.

A operação vai ser continuada e outras feiras livres realizadas na capital serão alvos da ação no sentido de evitar o comércio ilegal de aves na capital potiguar.

Português suspeito de aplicar golpes em hotéis de Natal é preso pela Polícia Civil

 RENATO MANUEL GOMES BASTOS, DE 55 ANOS JÁ FOI DETIDO TRÊS VEZES PELO MESMO CRIME. (FOTO: SESED)


RENATO MANUEL GOMES BASTOS, DE 55 ANOS JÁ FOI DETIDO TRÊS VEZES PELO MESMO CRIME. (FOTO: SESED)

 

Policiais da 4º Delegacia de Polícia Civil (4º DP) que atuam no Ronda Cidadã da Área Integrada de Segurança Pública 4 (AISP 4) prenderam nesta sexta-feira (8), em Areia Preta, na zona Leste de Natal, Renato Manuel Gomes Bastos, de 55 anos, de origem portuguesa, acusado de estar aplicando golpes em vários hotéis é pousadas da cidade.  Ele se hospedada em bons estabelecimentos, porém ia embora sem pagar as despesas.

Mesmo já tendo sido detido três vezes, pelo mesmo crime, o português continuava cometendo o delito previsto no artigo 176 do Código Penal (Alojar-se em hotel sem dispor de recursos para efetuar o pagamento), com pena prevista de detenção, de quinze dias a dois meses, ou multa.  Desta vez, além de detido pelo crime, Renato Manuel Gomes Bastos foi conduzido à Polícia Federal para ser deportado ao seu país de origem. O mesmo se encontrava há pelo menos um ano no país de forma irregular.

Hospital procura amigos ou familiares de paciente sem identificação

O Setor de Serviço Social do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG) procura pelos parentes ou amigos de um paciente até o momento sem identificação. Internado desde a quinta-feira (7), às 20h30, o homem vítima de espancamento, de cor parda, pesando aproximadamente 74kg, cerca de 1,68m de altura, tem como marcas características uma série de tatuagens pelo corpo, sendo: uma estrela na mão direita, uma cruz no antebraço direito, o nome da banda “Racionais MC” no peito, as iniciais OZ no ombro esquerdo e uma índia em uma região próxima também ao ombro esquerdo.

Ele foi encontrado na Travessa Vale Dourado, no bairro de mesmo nome, do loteamento Vale Dourado. Trazido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a vítima vestia uma bermuda estilo surfista estampada. Qualquer informação que puder levar a identificação do paciente deve ser encaminhada ao Serviço Social, através do telefone 3232-7533 / 7617/ 7618. O setor funciona de domingo a domingo em plantões de 24h.

SESI Big Band lança CD e faz show gratuito com Tary Szpilman neste sábado (09)

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Os músicos que integram a SESI Big Band — com saxofones, trombones, trompetes, tuba, contrabaixo, piano, guitarra, percussão e bateria —, regidos pelo maestro Eugénio Graça, voltam aos palcos para uma apresentação em Natal e outra em Mossoró. Desta vez, trata-se do lançamento de um CD que marca os três anos de espetáculos da orquestra que lota teatros, auditórios e também atrai uma público cada vez mais expressivos em locais abertos.

Em Natal, o lançamento será neste sábado (9), e a orquestra estará acompanhada pela cantora Taryn Szpilman e, em Mossoró, uma semana depois, no dia 16, com a presença Khystal. Os espetáculos serão com entrada franca, sendo em Natal no auditório do IFRN (Campus Central), a partir das 20h30; e, em Mossoró, no Teatro Municipal Dix-Huit Rosado, no mesmo horário.

“Este CD que estamos lançando nos dois espetáculos demonstram a personalidade da orquestra, com um repertório bem eclético e versátil, indo do Jazz, ao Choro, passando pela Bossa Nova, Blues, Free Jazz, Rap Jazz”, afirma o maestro. O disco é o primeiro da SESI Big Band que tem, há três temporadas, lotado teatros, auditórios e levado público também expressivo quando se apresenta em praças e outros espaços ao ar livre em Natal e no interior.

“A SESI Big Band é uma referência para o Estado porque se consolidou como um grupo de extrema importância, com esses espetáculos”, avalia o maestro. Ele lembra que, em cada apresentação, fica evidente o entusiasmo do público. “As pessoas revelam que estão fortemente marcadas, entusiasmadas e isso é algo relevante para o SESI, para a FIERN, que apoia o desenvolvimento da cultura, mas, sobretudo, para a arte no Rio Grande do Norte”, destaca Eugênio Graça.

Segundo o maestro, essas iniciativas que têm garantido essa recepção entusiasmada do público envolvem, além da qualidade musical da orquestra, os cuidados na escolha do repertório e na montagem das apresentações.

“Montamos com muita atenção cada espetáculo e também há uma estratégia cuidadosa na escolha dos convidados”, afirma o maestro. Ele explica que este tipo de orquestra permite tal liberdade e criatividade. “Na sinfônica não é possível fazer [de forma tão diversificada], a música tocada não permite essa possibilidade”, comenta. “E o público gosta da integração com um repertório eclético”

Adolescente confessa participação em assalto a farmácia na ZN e é liberado pela Polícia

NO ASSALTO, O VIGILANTE JEIMYSSO NUNES FOI BALEADO NO PESCOÇO E ESTÁ PARAPLÉGICO. (FOTO: ARQUIVO PESSOAL)

NO ASSALTO, O VIGILANTE JEIMYSON NUNES FOI BALEADO NO PESCOÇO E ESTÁ PARAPLÉGICO. (FOTO: ARQUIVO PESSOAL)

 

Um adolescente de 16 anos se apresentou na manhã desta sexta-feira (8) à 12ª Delegacia de Polícia Civil e confessou participação no assalto a uma farmácia na Zona Norte de Natal nesta segunda-feira (4). O crime é o mesmo no qual o segurança Jeimyson Nunes de Azevedo, de 26 anos, foi baleado no pescoço.O adolescente foi ouvido e liberado.

De acordo com o delegado Francisco Jodelci Pinheiro, responsável pela investigação, o advogado do adolescente entrou em contato com a delegacia durante a tarde da quinta-feira (7), informando que ele se entregaria à polícia na manhã de sexta. Pinheiro também contou que o depoimento ajudou a esclarecer novos fatos sobre o crime.

A participação do adolescente no crime foi filmada pelas câmeras de segurança da farmácia (Ver vídeo abaixo). O adolescente, que aparece de boné amarelo na gravação, retirou a arma e o colete balístico do vigilante, e o comparsa, que disparou no segurança. O adolescente contou a polícia que  o objetivo era apenas roubar a arma do vigilante.

Apesar de confessar a participação no crime, o adolescente foi liberado pela Polícia. De acordo com o delegado, como não havia mais situação de flagrante e ele se apresentou espontaneamente, a polícia teve que liberá-lo.”É o procedimento legal. Apenas com o encerramento das investigações ele poderá ser internado”, concluiu.

Baleado durante o assalto, o segurança Jeimyson Nunes de Azevedo está paraplégico.  O tiro atingiu a coluna cervical de Jeimyson.

G1 RN

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