O ano de 2024 para o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) do Rio Grande do Norte, foi visto de forma positiva na avaliação do superintendente da entidade, Zeca Melo. Em entrevista concedida ao programa Tribuna Livre, da Jovem Pan News Natal, nesta quinta-feira (17), ele destacou as atividades promovidas pelo Sebrae/RN e o número de quase um milhão de atendimentos realizados à empresas durante este ano.
“A gente tem um número de atendimentos surpreendentemente alto. Estamos perto de fazer um milhão de atendimentos por ano, 937 mil (atendimentos). Provavelmente a gente chegue a um milhão por ano. A gente atende, em número de empresas, foram 107 mil”, detalha o superintendente.
Junto aos atendimentos realizados, Zeca Melo também ressaltou os eventos promovidos pelo Sebrae em 2024, como a Festa do Boi, o Mossoró Óleo e Gás e a Go!RN, esta última considerada o maior evento de inovação e negócio do RN. Para o superintendente, a temática do petróleo será a “grande discussão” de 2025.
“Precisamos olhar com muita prioridade para essa questão da retomada da produção de petróleo interno no Rio Grande do Norte. O que o Sebrae tem a ver com isso? Porque isso inclui o pequeno empreendedor da região Oeste. A gente precisa facilitar a implantação e a exploração e produção dos poços, ditos maduros, e estimulando a exploração de novos”, detalhou Zeca Melo.
Aumento do ICMS
Em sua fala, Zeca lamentou o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 18% para 20% pelos deputados estaduais para 2025, na última terça-feira (17). Para ele, esse cenário causará impactos ao RN. “Qualquer projeto de atração de investimento, a primeira coisa é que você dá o benefício fiscal. “Venha para aqui, que você vai ter vantagem fiscal”. Então se você tá aumentando imposto, você não está criando atrativo de investimento. Isso é óbvio”, disse.
“Se eu atendo 107 mil empresas no Rio Grande do Norte, eu vou dizer para o pequeno empresário que “vou defender que você pague invés de 18% pague 20%”. Não existe isso. Então eu acho que as entidades de classe estão no seu papel, eu lamento a aprovação e que isso seja tratado com naturalidade. Isso causa imensos impactos, a Fecomércio prova isso”, concluiu o superintendente.
Tribuna do Norte