
O presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN) da Câmara, deputado Filipe Barros (PL-PR), fez duras críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após a concessão de asilo diplomático à ex-primeira-dama do Peru.
Em vídeo publicado, Barros relembrou que Nadine Heredia e seu marido, o ex-presidente peruano Ollanta Humala, foram condenados a 15 anos de prisão por corrupção, em um caso ligado a empreiteira Odebrecht, esquema que também foi alvo da Operação Lava Jato.
“O ex-presidente peruano Ollanta Omala e sua esposa Nadine Heredia foram condenados a 15 anos de prisão por corrupção vinculada aos mesmos crimes que aqui no Brasil foram investigados pela Operação Lava Jato.”, disse.
Barros citou que Humala saiu preso do tribunal mas Heredia não compareceu à audiência e buscou refúgio na Embaixada do Brasil em Lima, de onde foi posteriormente trazida ao país em uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB), por ordem do presidente Lula.
O deputado também apontou que, em 2017, o ex-diretor da Odebrecht no Peru afirmou que os recursos enviados a Humala foram solicitados pelo PT.
Filipe ainda mencionou a anulação da operação no Brasil, na qual Lula, que havia sido condenado, foi solto após a investigação ser anulada. Barros completou, afirmando que Lula “dá asilo à sua companheira de crime”.
“Como todos sabem, apesar de todas as provas, confissões e delações, a Operação Lava Jato foi anulada e os condenados soltos. Entre os descondenados, como vocês já sabem, está Lula, que agora dá asilo à sua companheira de crime.”, pontuou.
Por fim, o parlamentar declara que Lula “ao asilar a senhora Nadine Herédia, diz ao mundo todo que o Brasil considera que não é crime a corrupção. Lamentável.”.
O ex-presidente Jair Bolsonaro compartilhou o vídeo do parlamentar em suas redes sociais.
Diário do Poder
1 Comentário
Nenhuma novidade, nenhum fato novo. Pior que isso ocorreu em um combalido e desprestigiado país acantonado na América do Sul onde, um seu ex-presidente foi CONDENADO em três instâncias federais por crimes praticados em conluio com essa mesma Odebrecht, ai veio um abençoado o “descondenou” e outro abençoado, sob o olhar cúmplice de tantos outros abençoados, o recolou na presidência do país e hoje, todos juntos e misturados mandam e desmandam na base do quero, posso e mando. Seja bemvinda “ex-primeira-dama” peruana, logo a senhora será nomeada para um cargo público, da mesma forma que outrora, fizeram com um terrorista também condenado na Itália. Viu?