O presidente Lula (PT) voltou a discutir com aliados a reforma ministerial que pretende realizar, após as eleições das novas mesas diretoras da Câmara e do Senado, em fevereiro. Um dos cargos mais ambicionados é o da ministra Nísia Trindade (Saúde), que não parece ter tomado posse e cuja pasta só gera más notícias. Mas a péssima repercussão do anúncio dos desatinos de Fernando Haddad, em novo pacote tributário travestido de “plano de cortes”, colocou o ministro da Fazenda na mira dos aliados.
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Haddad teve desentendimentos públicos com os ministros do Trabalho e da Previdência. Com o chefe da Casa Civil já teve bate-bocas ruidosos.
Zero à esquerda
Outro desafeto de Haddad é Alexandre Padilha, mas não conta: zero à esquerda no governo, nada articula ainda se indispôs com toda Câmara.
Promessa é dívida
Luiz Marinho (Trabalho) e Carlos Lupi (Previdência) ameaçaram deixar os cargos em caso de cortes, nunca cogitados, em seus ministérios.
Olho grande
Além do Desenvolvimento Social, que controla o Bolsa Família, os ministérios da Saúde e Educação têm os maiores orçamentos.
Diário do Poder