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“História da carochinha”, diz Cunha sobre depoimento de Funaro

O ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha chegou na manhã de hoje à capital para depor no processo em que é acusado de cometer desvios no FI-FGTS. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) voltou a negar hoje ter despesas como a compra de carros e de um apartamento em São Paulo pagas pelo seu ex-operador financeiro Lúcio Funaro, a quem chamou novamente de “mentiroso”. Cunha também negou ter recebido propina para suas campanhas políticas, segundo ele, por “não ser necessário”, uma vez que as doações legais que obtinha eram “mais do que suficientes”.

“[Funaro] nunca me pagou um carro com dinheiro dele, isso é história da carochinha”, afirmou Cunha. “A delação que ele faz agora está me transformando no Posto Ipiranga. Tudo é Eduardo Cunha.”

Cunha é interrogado nesta segunda-feira pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, responsável pela Operação Sépsis, na qual são investigadas irregularidades na vice-presidência de Fundos de Governo e Loterias da Caixa.

Na semana passada, o ex-deputado foi acusado por Funaro de encabeçar um esquema de pagamento de propina envolvendo o Grupo Bertin, em troca da liberação de um aporte milionário do Fundo de Investimentos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FI-FGTS), operado pela Caixa.

Na ocasião, o corretor de valores relatou ter participado de um almoço com a presença de Cunha e de Natlino Bertin, controlador do grupo, em um hotel de Brasília. O ex-deputado Cândido Vaccarezza, então no PT, também teria participado. No encontro, foram combinados repasses ilegais ao PT e ao PMDB, segundo Funaro, que assinou acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF).

Na manhã de hoje, Cunha afirmou que “não duvida” do repasse de propina para campanhas do PMDB, que teria sido intermediado pelo ministro Moreira Franco, da Secretaria Especial da Presidência, que à época ocupava a vice-presidência de Fundos de Governo da Caixa. O ex-deputado, entretanto, negou seu envolvimento no esquema.

“Se Moreira Franco recebeu [propina], e em se tratando de Moreira Franco até não duvido, mas não foi por minhas mãos”, afirmou Cunha, que admitiu ter marcado uma audiência, a pedido de Funaro, entre Natalino Bertin e Moreira Franco, mas negou ter participado de qualquer encontro ou ter ciência de qualquer acerto irregular.

A Agência Brasil entrou em contato com a assessoria do ministro Moreira Franco, mas não obteve retorno até a publicação do texto.

Encontros com Temer

Cunha desqualificou as afirmações de Funaro de que o presidente Michel Temer teria recebido ao menos R$ 2 milhões em repasses ilegais do Grupo Bertin para a campanha presidencial de 2010, quando foi candidato a vice na chapa de Dilma Rousseff. Para Cunha, ao citar Temer, o corretor de valores faz “uma tentativa de chamar atenção”.

O ex-deputado afirmou ter convicção de que, ao contrário do que Funaro relatou em sua delação premiada, o corretor de valores nunca sequer cumprimentou Temer. “Lúcio nunca chegou perto, tenho absoluta convicção disso”, afirmou Cunha.

“Estou colocando isso apenas para demonstrar o histórico das mentiras. Na minha frente nunca cumprimentou o Michel Temer, nem um bom-dia”, repetiu o ex-deputado.

Para Cunha, o “Ministério Público engoliu. Essa é que é a verdade. Passou a delação pela pressa de querer fazer a segunda denúncia contra Michel [Temer]. Não tiveram o cuidado de examinar a realidade que Lúcio estava falando. Não tiveram tempo de investigar e comprovar”.

O depoimento de Cunha na ação penal resultante da Operação Sépsis continua ao longo desta segunda-feira. Outros três réus já foram ouvidos na semana passada – além de Funaro, Fábio Cleto, ex-vice-presidente da Caixa, e Alexandre Magotto, ex-funcionário do corretor de valores. O ex-ministro Henrique Eduardo Alves, também réu, será o último a ser interrogado.

Meirelles diz que criou fundo em paraíso fiscal para administrar sua herança

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse hoje (6) que criou um fundo no paraíso fiscal das Bermudas para gerir parte de sua herança. Acrescentou que a aplicação dos recursos foi declarada à Receita Federal e ao Banco Central.

Um dos nomes mais importantes do governo do presidente Michel Temer, Meirelles criou o fundo em 2002 para lidar com sua herança. As informações foram divulgadas pelo site “Poder360”, um dos quase 100 veículos de imprensa que analisaram milhões de documentos deste caso, batizado como Paradise Papers, sob a coordenação do Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação (ICIJ).

“Está tudo declarado, como tudo o que eu faço, não só à Receita Federal, ao Banco Central. E também qualquer movimentação. É uma entidade filantrópica. Visa investir recursos em educação no Brasil, exclusivamente”, disse em entrevista hoje (6) à rádio BandNews. O ministro da Fazenda acrescentou que, na época em que criou o fundo, morava no exterior. “Na época, dirigia uma grande instituição financeira internacional. Morava no exterior. Ela [a entidade], portanto, foi constituída no exterior”, explicou.

Paraísos fiscais

Meirelles e o ministro de Agricultura, Blairo Maggi, estão entre as dezenas de políticos mundiais ligados a empresas em paraísos fiscais, de acordo com uma investigação divulgada neste domingo simultaneamente por vários veículos da imprensa mundial.

“Foi feita uma pequena doação inicial visando constituir a entidade. E depois disso a entidade está inativa. A partir do momento que ocorrer o meu falecimento, uma parte da minha herança será doada para esta entidade para aplicar exclusivamente em educação no Brasil”, explicou o ministro da Fazenda.

Ele disse ainda que essa era a maneira “mais eficaz e objetiva” para direcionar os recursos definida por seus advogados. “As regras de aplicação são muito claramente definidas. Garantem a aplicação de recursos de herança de maneira muito eficaz”, disse.

Os documentos mostram que o contrato do fundo foi registrado no fim de 2002, a partir de uma doação de US$ 10 mil, realizada pelo próprio Meirelles, que, pouco depois, assumiu o cargo de presidente do Banco Central, no qual ficou até novembro de 2010. Meirelles disse ao “Poder360” que o Sabedoria Foundation ainda não recebeu ativos e que o fundo receberá parte de sua herança quando ele morrer.

Já Maggi é apontado como beneficiário final de uma empresa aberta nas Ilhas Cayman em 2010, com participação de uma de suas empresas e a holandesa Louis Dreyus, de acordo com a investigação.

Um ano antes, uma subsidiária da Louis Dreyfus e a Ammagi Exportação e Importação chegaram a um acordo para criar uma filial conjunta para atuar no mercado de grãos em quatro estados do Brasil. A filial foi registrada em um município na Bahia com o nome de Amaggi & LD Commodities, iniciando sua operação em janeiro de 2010.

Em 2010, a Ammagi & LD Commodities abriu uma offshore nas Ilhas Cayman, chamada Ammagi LD Commodities International, de acordo com o “Poder360”.

A defesa do ministro negou ao “Poder360” que ele tenha recebido qualquer valor diretamente da offshore, mas admitiu que ele é um beneficiário indireto da empresa. A investigação foi feita por 382 jornalistas de quase 100 veículos, que analisaram mais de 13 milhões de documentos que compreendem um período de quase 70 anos (1950-2016). Os documentos foram vazados de dois escritórios especializados em abrir offshores, o Appleby e o Asiatici Truste.

Presidência da República

Na entrevista à rádio, Meirelles também afirmou que “não tem obsessão em ser presidente da República”. Ele disse, contudo que “tem consciência de que é presidenciável”. “Tenho consciência porque as pessoas me dizem isso todos os dias, sejam políticos, pessoas que encontro na rua. Existe uma expectativa de um certo número de pessoas”, afirmou.

“No momento, estou concentrado em colocar o país de volta ao crescimento. No futuro, vamos ver qual é a melhor maneira, se existe alguma, de servir ao país. Eu não tenho como alguns políticos um desejo específico, uma obsessão de ser presidente da República”, disse.

Operação Enem 2017 é realizada sem registro de ocorrência no RN

A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) junto com a Polícia Militar do Rio Grande do Norte realizaram, durante todo esse domingo (5), a primeira etapa da Operação Enem 2017,  em 40 cidades onde foram aplicadas as provas, sendo nove na Região Metropolitana e 31 no interior do estado. Em escala extraordinária, 836 policiais militares por dia, foram empregados nos 299 locais de prova. Não ocorreu registro de nenhuma ocorrência relativa ao evento.

Para o comandante da Operação Enem 2017, tenente-coronel Castelo Branco, a operação foi elogiada pelo INEP em razão do esquema de segurança que garantiu a livre circulação das pessoas envolvidas no evento, possibilitando uma realização ordeira e pacífica da prova.

Segunda etapa

Para o segundo dia de provas do Enem, domingo (12), a secretária de Segurança, Sheila Freitas, confirmou que o mesmo reforço de policiais será montado para garantir a segurança dos estudantes e funcionários, assim como o deslocamento dos malotes. “O Gabinete de Gestão de Crise será montado novamente, durante o dia todo, onde concentraremos as atividades de gerenciamento e monitoramento “, disse.

Bolsonaro contrata professor para lhe dar aulas de economia básica

O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que já posa como pré-candidato à Presidência da República, contratou o professor Adolfo Saschida, pesquisador do Instituto de Pesquisa e Econômica Aplicada (IPEA), para lhe dar aulas de economia básica, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo.

Na semana passada, em entrevista à jornalista Mariana Godoy na RedeTV, o presidenciável mostrou que o seu conhecimento em economia deixa a desejar.

Ao ser questionado por um espectador sobre o tripé macroeconômico (meta fiscal, câmbio flutuante e controle de inflação), o deputado afirmou: “Quem vai falar de economia por mim é minha equipe econômica no futuro”.

“O que o pessoal exige de mim de entendimento em economia, então teria que exigir o conhecimento em medicina: eu vou indicar o ministro da Saúde. Tem que ter um entendimento em questão de Forças Armadas: vou indicar o ministro da Defesa. O entendimento na questão da agropecuária: vou indicar o ministro da Agricultura. Então é um exagero nessa parte aí”, completou.

Fonte: Exame

Refinaria Potiguar Clara Camarão mantém capacidade de produção no Rio Grande do Norte; informa Petrobras

A Petrobras iniciou, no final do último mês, processo de reestruturação das unidades operacionais da companhia, que prevê ajustes internos nas áreas operacionais de Exploração e Produção e de Refino e Gás Natural. A Refinaria Potiguar Clara Camarão (RPCC), localizada no município de Guamaré, no Rio Grande do Norte, faz parte deste processo. A RPCC, hoje integrada ao ativo Industrial de Guamaré, manterá a capacidade de produção e continuará produzindo derivados e atendendo ao mercado potiguar. Não haverá demissões em função da reestruturação das áreas operacionais. O novo modelo de gestão reduz a complexidade operacional, otimiza custos e contribui para a eficiência do negócio, agregando valor e maior solidez à RPCC.

Os recordes de produção de querosene de aviação (QAV) obtidos em janeiro (18.323 m3) e setembro de 2017 (19.841 m3) reforçam o compromisso da Petrobras na otimização dos seus processos e ganhos de produção, premissas que não se alteram com a reestruturação interna da companhia.

O objetivo da reestruturação da Petrobras é adequar a estrutura e a gestão à visão e objetivos estabelecidos no Plano de Negócios e Gestão 2017-2021, dando mais competitividade à companhia. A iniciativa dá continuidade ao projeto de reestruturação da Petrobras, iniciado em 2016, quando os cargos gerenciais das áreas administrativas foram reduzidos em aproximadamente 40%. A economia estimada com essa nova fase é de R$ 35 milhões por ano para a companhia.

Empregado do Twitter apaga conta de Donald Trump em seu último dia de trabalho

Um único funcionário do Twitter calou a conta mais poderosa da plataforma por 11 minutos na última quinta-feira, 2. Por volta de 15h no horário de Brasília, o Twitter informou que um “erro humano” fez com que o perfil de Donald Trump fosse “inadvertidamente desativado”.

A empresa avisou que continuaria a investigar a situação e tomaria precauções para que algo assim não se repetisse. Duas horas mais tarde, o Twitter voltou a se pronunciar para explicar o que aconteceu:

“Através da nossa investigação, descobrimos que isso foi feito por um funcionário da [área de] suporte ao cliente que fez isso em seu último dia”, esclareceu a empresa, que acrescentou: “Estamos conduzindo uma revisão interna completa.”

Embora tenha servido de munição para uma tarde de piadas na plataforma, o caso deixou o Twitter em uma situação complicada por jogar luz em uma fragilidade do site.

O Recode conversou com uma série de pessoas que trabalham no Twitter e ouviu que alguns tipos de colaboradores têm o poder de suspender ou remover contas, mas que as possibilidades são limitadas. O pessoal do alto escalão, como o CEO, não consegue fazer algo do tipo sem enfrentar um processo de aprovação.

Mesmo assim, uma das fontes afirmou que alguém com algum conhecimento do sistema poderia driblar as restrições para atingir um usuário.

Os funcionários também disseram que o Twitter chegou a considerar a implementação de um sistema em que seria necessária a aprovação de duas pessoas para remover contas notáveis, mas o Twitter nunca levou a ideia adiante.

Fonte: Olhar Digital

Mossoró realizará simpósio satélite sobre primeira infância

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) vai retransmitir na comarca de Mossoró o VII Simpósio Internacional de Desenvolvimento da Primeira Infância – Práticas Efetivas para uma Política Integrada, na próxima terça-feira (7). O evento-satélite está marcado para começar às 9h, com intervalo para almoço e término às 18h. A transmissão on line está sendo viabilizada pela 12ª Promotoria de Justiça de Mossoró.

“Essa questão da atuação preventiva e da primeira infância é um aspecto fundamental das políticas para a infância no Brasil, que ainda é, infelizmente, tão descuidado entre nós. O Estatuto da Primeira Infância é uma lei de 2016, riquíssima, que trouxe importantes marcos teóricos para a proteção jurídica e social da primeira infância, e o sistema de justiça em geral pouco debate sobre ele”, afirmou o 12ª promotor de Justiça, Sasha Alves do Amaral, destanco a importância do acesso a um evento cujas temáticas são altamente relevantes.

Além de integrantes da rede de proteção à infância de Mossoró, também são esperados técnicos oriundos dos municípios de Serra do Mel, Apodi e Grossos. Também fazem parte do público alvo presencial do simpósio as lideranças públicas: chefes do Executivo, secretários de Estado e municipais, membros do parlamento, juízes, promotores e defensores públicos. Porém, todos podem participar on line, basta acessar a página do evento. Clique aqui para entrar no site (http://simposio.ncpi.org.br/#home).

Confira a programação abaixo:

MANHÃ

9h – Abertura

9h30 – A criança como valor para a sociedade, por Daniel Becker (pediatra, professor do Instituto de Saúde Coletiva da UFRJ e colaborador do UNICEF e OMS. É mestre em Saúde Pública pela FIOCRUZ. Foi pediatra no Médicos sem Fronteiras e um dos criadores do Programa de Saúde da Família. Fundou e presidiu por vinte anos o Centro de Promoção da Saúde/Cedaps).

Moderação: Lino de Macedo (assessor de Psicologia e Educação do Instituto Pensi e Hospital Infantil Sabará e membro do Comitê Científico do NCPI

10h15 – Desenhando políticas em que o indivíduo vem em primeiro lugar, por Luciana Aguiar

(gerente de Parcerias para o Setor Privado do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento/PNUD. PhD em Antropologia pela Universidade de Cornell. Publicou artigos sobre população de menor renda e negócios de impacto social. Atuou como consultora junto ao BID Banco Mundial, Bill & Melinda Gates Foundation).

Moderação: Eduardo Marino (gerente de Conhecimento Aplicado da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal)

11h – Intervalo

11h15 – A família e a criança no centro das políticas públicas e programas, por Ana Lúcia D´Império Lima (diretora da consultoria especializada em produção de conhecimento no campo social Conhecimento Social – Estratégia e Gestão. Foi CEO do IBOPE mídia. Participou da criação e foi responsável pela gestão do Instituto Paulo Montenegro, voltado a projetos de educação e mobilização comunitária) e Márcia Machado (pró-Reitora de Extensão, professora e pesquisadora da Universidade Federal do Ceará. Mestrado e Doutorado em Saúde pública pela UFC e Pós doutorado pela Harvard School of Public Health. Foi membro consultor de aleitamento do Ministério da Saúde. Atuou como pesquisadora do Núcleo de Ensino, Assistência e Pesquisa da Infância e atualmente é consultora em Desenvolvimento Infantil no IPREDE).

Moderação: Cristine Rosa (coordenadora de Conhecimento Aplicado da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal)

TARDE

14h – Lançamento do Guia de Comunicação sobre a Primeira Infância, por Ana Carolina Vidal (Comunicação da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal).

14h30 – Desafios e oportunidades na implementação da Base Nacional Comum Curricular, por Claudia Costin (diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais e professora na FGV-RJ. Foi diretora global de educação do Banco Mundial, Secretária Municipal de Educação do Rio de Janeiro e Vice-Presidente executiva da Fundação Victor Civita. Atua como consultora para governos de países africanos) e Jennifer Guevara (pesquisadora associada do Programa de Educação do Centro de Implementación de Políticas Públicas para la Equidad y el Crecimiento. Doutora em Educação pela Universidade de San Andrés. É docente na Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales, na Universidad Nacional de San Martín e na Universidad de San Andrés).

Moderação: Fábio Takahashi (editor da Folha de São Paulo)

16h30 – Intervalo

16h30 – Liderança para o impacto coletivo, por Carolina Larriera (especialista em treinamento de lideranças, com atuação no Brasil, EUA, Argentina, Suíça, Iraque e Timor-Leste. Em 2012, recebeu a Ordem de Timor-Leste por ter contribuído na primeira década de existência do país e no desenvolvimento dos seus direitos econômicos e humanos. É mestre em administração pública pela Universidade de Harvard).

Moderação: Eduardo Queiroz (diretor Presidente da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal)

17h30 – Encerramento

Santa Cruz recebe palestra sobre modernização das leis trabalhistas

A cinco dias da entrada efetiva em vigor das novas regras trabalhistas no Brasil, o advogado, professor e especialista em Direito e Processo do Trabalho, Marcelo de Barros Dantas, vai ao município de Santa Cruz, no dia 8 de novembro, participar do Seminário “Modernização das Leis Trabalhistas:  O que mudou? Por que mudou?”. A realização é das principais entidades do setor produtivo do estado (Fecomércio, Fiern, Faern, Fetronor, Facern, Sebrae, FCDL, CDL Santa Cruz e Sindivarejo Santa Cruz).

O evento será realizado na Casa do Empresário e começa às 19h30. A palestra do especialista pretende dirimir dúvidas sobre a reforma, que entra em vigor no próximo dia 13 de novembro.

O seminário já passou por Natal, Currais Novos, Mossoró e Macaíba somando um público de mais de duas mil pessoas, com a presença do deputado federal relator da matéria na Câmara, Rogério Marinho (PSDB-RN).

O primeiro evento foi no mês de agosto, no hotel Holiday Inn Natal. Mais de 1.200 participantes assistiram à palestra de José Pastore, um dos principais especialistas em relações de trabalho e recursos humanos do país.

O segundo foi realizado em Currais Novos, no início de setembro, com a participação de Marcelo de Barros Dantas, reunindo cerca de 200 pessoas. Em Mossoró e Macaíba, quem falou sobre as mudanças que trazem a nova legislação foi a advogada e especialista em Relações do Trabalho e Direito Constitucional Trabalhista, Sylvia Lorena Teixeira de Sousa.

Publicada medida que reduz juros para empréstimos a aposentados e pensionistas

Foi publicada na edição de hoje (6) do Diário Oficial da União uma resolução do Conselho Nacional de Previdência que recomenda ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a redução de 2,14% para 2,08% do teto máximo de juros cobrados ao mês nas operações de empréstimo consignado para aposentados e pensionistas do INSS . A mesma resolução reduz de 3,06% para 3% ao mês a taxa de juro cobrado nos casos de consignados para operações que visam o pagamento de dívidas com cartão de crédito.

A redução dessas taxas foi aprovada em setembro pelo conselho e dependia de sua publicação para entrar em vigor. Na época, a Previdência Social havia informado que as mudanças foram possíveis graças às quedas observadas na taxa básica de juros (Selic). De acordo com a Previdência, os novos tetos permitem condições mais vantajosas para o acesso ao crédito, possibilitando inclusive a migração de dívidas mais caras, como as de cartão de crédito, para uma modalidade mais barata.

A resolução reduz também o limite da margem consignável para o pagamento de amortização de despesas contraídas por meio de cartão de crédito, de 2 para 1,4 vezes o valor do benefício mensal, o que, segundo a Previdência, permitirá a liquidação do empréstimo em até 72 meses. Com essa medida, o governo pretende impedir um endividamento muito alto, além de diminuir o risco de inadimplência.

O crédito obtido por meio de empréstimos consignados é o de menor custo no mercado. A partir da resolução publicada hoje, o INSS deverá adequar seus sistemas para que se adote as recomendações apresentadas pelo conselho.

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