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Na abertura da Semana da Indústria, presidente da FIERN destaca setor produtivo como vetor de desenvolvimento

FOTO: MORAES NETO

Como destaque, a palestra “Oportunidades para o setor industrial na guerra tarifária global” proferida pelo doutor em Administração de Empresas e professor da Fundação Dom Cabral, Paulo Vicente Alves.

“Iniciamos a celebração da Semana da Indústria para valorizar e realçar a importância do setor produtivo como um vetor de desenvolvimento. A indústria tem um papel fundamental no desenvolvimento socioeconômico sustentável”, destacou.

Serquiz ressaltou a agenda propositiva da Federação junto ao Governo do Estado, com um diálogo objetivo em prol do crescimento socioeconômico do estado. “Nossa missão é construtiva e colaborativa, para andar adiante e melhorar nosso estado. Estamos para propor, somar e avançar. Com e por todo o potencial que temos, apresentamos soluções e assumimos o compromisso de lealdade com o desenvolvimento do estado”, ressaltou.

Entre as agendas apresentadas ao Governo, o presidente da FIERN destacou a revisão da Lei Ambiental. “A revisão da Lei Ambiental está em plena discussão para dar mais segurança jurídica e transformar o licenciamento ambiental do estado, para tornar mais ágil, mais moderno e objetivo, de forma que o empresário possa saber o que pode e o que não pode e decidir se é viável ou não trazer um investimento”, frisou.

Já a Política Industrial propõe pensar o Rio Grande do Norte para após 2032, quando o processo de transição da Reforma Tributária será concluído. “Os benefícios fiscais serão encerrados e precisamos preparar o estado para adiante. Essa política vai definir diretrizes e metas, considerando os potenciais dos municípios e regiões do RN”, apontou.

O diálogo da FIERN junto ao Governo do Estado ainda envolve a criação da Lei das Parcerias Público-Privadas, a Lei da transação tributária, que permite que empresas incluídas na dívida ativa do Estado negociem os débitos, e a necessidade de recuperação da infraestrutura do estado.

“Todo esse arcabouço tem um objetivo muito claro de recuperar a capacidade de investimento do estado. Se conseguirmos dar essa virada de chave, transformaremos o Rio Grande do Norte no melhor estado do Brasil”, comentou Serquiz. “Digo isso pelas riquezas naturais que temos aqui, como o petróleo, o Sol e os ventos para as energias renováveis, a mineração, o sal, a pesca e fruticultura. São ativos naturais que precisamos potencializar com a produção e, assim, melhorar a qualidade de vida das pessoas”, acrescentou.

“Estamos incentivando também a indústria de transformação, como a confecção, movelaria, a indústria plástica, a cerâmica e a construção civil. Temos um estado que tem tudo para avançar, basta fazermos pequenos deveres de casa”, frisou o industrial.

Na Federação das Indústrias, segundo pontua Roberto Serquiz, a atuação é de fortalecer ainda mais os ‘braços’ do Sistema Indústria para, desta forma, apoiar o fortalecimento da indústria.

“No SESI, contamos com duas escolas de referência, em São Gonçalo do Amarante e Mossoró, e uma tradicional escola em Macau, além do projeto de uma nova escola em Currais Novos. O SENAI lança mão de cursos assertivos para formar mão de obra e inovação tecnológica para os diversos setores, principalmente o de energias renováveis. Além disso, temos o IEL, que faz a ligação entre os jovens e o mercado de trabalho”, concluiu Serquiz.

Dirigindo-se às lideranças industriais, ele parabenizou pelo dia da indústria e agradeceu o engajamento de todos no projeto de Meritocracia Sindical, que pretende dar condições funcionais e físicas para que os sindicatos filiados à FIERN possam realizar projetos setoriais e elevar o potencial produtivo.

“Estamos desenvolvendo um trabalho em conjunto, com todas as lideranças industriais alinhadas em um projeto de fortalecimento das 30 atividades representadas aqui na Federação das Indústrias”, afirmou. “Nesse um ano e sete meses de gestão, temos evoluído, abrindo oportunidades para diversos segmentos. Temos que comemorar isso e desejo que possamos continuar nesse ritmo para fazer uma indústria mais forte”, completou.

Agora RN

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