A reportagem da TV Tropical entrevistou o médico Wagner Martins que atendeu o prefeito de João Dias, Marcelo Oliveira, na chegada ao Hospital Regional de Catolé do Rocha, na Paraíba. De acordo com ele, Oliveira foi atingido por 11 disparos e chegou à unidade de saúde inconsciente.
“Foram 11 disparos que atingiram o tórax, o abdômen e os membros inferiores. Ele deu entrada inconsciente, porém com vida. Logo após a chegada, que a gente começou o atendimento, o prefeito evoluiu para uma parada cardiorrespiratória. De prontidão, começamos a reanimação cardiopulmonar”, detalhou.
Segundo o médico, a equipe do hospital tentou a reanimação por meia hora. “Houve uma hemorragia interna causada pelos disparos e o prefeito não resistiu. Os procedimentos de reanimação duraram 30 minutos. Mesmo fazendo tudo, o prefeito não resistiu, diante da gravidade dos disparos”, explicou.
Ao todo, sete tiros atingiram a região do abdômen de Marcelo Oliveira, enquanto outros dois acertaram o tórax. “A localização das lesões no tórax e no abdômen agravou a questão do prefeito, pois temos órgãos vitais que foram comprometidos. Dada essa gravidade, o prefeito não resistiu, evoluindo ao óbito”, acrescentou o médico.
Francisco Damião de Oliveira, ou Marcelo Oliveira como era conhecido, tinha 39 anos e estava disputando a reeleição para a Prefeitura de João Dias pelo União Brasil. Além dele, o pai, Sandi Alves de Oliveira, de 58 anos, também morreu no atentado.
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