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Marinho acusa governo Lula de usar INSS como balcão de negócios e cobra respeito aos 2,7 milhões na fila

FOTO: JOSÉ ALDENIR

O senador Rogério Marinho (PL-RN) afirmou que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi transformado em um balcão de negócios a serviço de interesses políticos e acusou o governo Lula de aparelhar a Previdência enquanto quase 2,7 milhões de brasileiros aguardam na fila por atendimento. “A Previdência foi sequestrada pela incompetência e pelo aparelhamento petista”, escreveu Marinho em suas redes sociais.

Para o líder da oposição no Senado, o atual governo abandonou os princípios de gestão pública e responsabilidade social em troca da ocupação de cargos e vantagens políticas dentro de estruturas que deveriam estar a serviço da população. Segundo ele, os dados revelam que quase três milhões de pessoas aguardam análises e concessões de benefícios, muitas em situação de vulnerabilidade. “Enquanto isso, cargos são loteados, prioridades são invertidas, e o cidadão, que precisa de dignidade, é ignorado”, afirmou.

Marinho já vinha criticando a condução da política previdenciária do atual governo desde o início do mandato. Ele argumenta que o descaso com a fila do INSS expõe uma falência na gestão, onde o foco deixou de ser o atendimento e passou a ser o uso político da máquina pública. O senador ainda afirmou que a oposição seguirá cobrando providências urgentes para a regularização dos serviços e o fim da fila, que, segundo ele, atinge os brasileiros mais pobres.

A crítica de Marinho se insere no contexto de um embate político mais amplo com o governo Lula, sobretudo em temas relacionados à condução da economia, das estatais e da máquina pública. No Senado, ele tem articulado medidas para investigar o suposto uso indevido de órgãos públicos e pressiona pela instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar irregularidades nos descontos associativos realizados em aposentadorias, que também envolvem o INSS.

O senador defende que “quem mais precisa não pode ser tratado com descaso por um governo que se ocupa em atender aliados antes de cuidar do povo”. Ele afirma que é preciso “respeitar a fila, respeitar os idosos e respeitar o dinheiro de quem trabalhou uma vida inteira”.

Fila de espera

A fila de espera por benefícios do INSS disparou no início de 2025, bateu novos recordes e deve impactar as contas públicas no ano. Em abril havia 2,678 milhões de requerimentos para pagamento de aposentadorias, pensões, licença maternidade e benefícios por incapacidade e assistenciais. No mesmo mês de 2024, esse estoque era de 1,4 milhão, ou seja, houve um aumento de 91%.

O maior patamar foi registrado em março deste ano, quando foram 2,707 milhões de pedidos. A maior parte da fila se refere a benefícios por incapacidade (48%), seguidos pelos assistenciais (24%) e aposentadorias (17%).

Agora RN

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