
O que parecia apenas uma picada comum acabou virando uma tragédia. O britânico Andrew Kane, de 31 anos, morreu semanas após ser picado por uma mosca enquanto trabalhava em uma fazenda. Forte e saudável, o jovem acabou desenvolvendo sepse, uma infecção generalizada, e não resistiu depois de ficar semanas internado.
Durante uma entrevista ao jornal Chronicle, a mãe de Andrew, Rachel Kane, de 52 anos, contou que o filho foi mordido por uma mosca-do-cavalo (horsefly) no cotovelo enquanto trabalhava longe de casa. Ele chegou a procurar um médico e recebeu antibióticos, parecendo melhorar nos primeiros dias.
— Ele era um rapaz forte, saudável. Nunca imaginei que uma simples picada de mosca pudesse levar a isso. Foi horrível — desabafou Rachel.
Duas semanas depois da picada, Andrew passou mal durante uma noite com amigos e desmaiou em um bar em Morpeth, na Inglaterra. Ele foi levado às pressas para o Hospital Northumbria Specialist Emergency Care, onde os médicos descobriram que ele havia desenvolvido choque séptico.
Segundo informações divulgadas pelo tabloide britânico Daily Star, o jovem ficou em coma induzido e passou cinco semanas internado, lutando contra a infecção. Chegou a mostrar sinais de melhora, mas o quadro piorou rapidamente. Os órgãos começaram a falhar e Andrew morreu no dia 18 de setembro, com a mãe ao lado da cama.
— Fiquei com ele o tempo todo. Mesmo quando me mandavam para casa à noite, eu não conseguia sair. Ele começou a piorar muito rápido. Estou despedaçada — contou Rachel.
Uma vida dedicada ao campo e à família
Criado em uma família de agricultores, Andrew passou a vida entre fazendas no interior da Inglaterra. Seguiu os passos do pai no campo, mas chegou a se formar como pintor e decorador. Ele morava com a mãe e era muito próximo dela.
— A gente era inseparável. Saíamos juntos, viajávamos juntos. Muita gente achava que eu era a namorada dele, não a mãe — disse Rachel, emocionada.
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