
O governador Romeu Zema (Novo) entrou na polêmica da camisa vermelha da seleção brasileira de futebol e fez uma postagem sobre o assunto na noite desta terça-feira (29 de abril). Ele aproveitou o gancho para fazer propaganda dos resultados do agronegócio em Minas Gerais e se colocar contra o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Zema é um dos cotados para disputar a eleição presidencial de 2026 contra o presidente Lula (PT), que pode tentar a reeleição.
“A camisa da nossa seleção nunca será vermelha e o nosso Brasil também não. O MST passou invadindo terra e bloqueando estradas, mas aqui em Minas não. Aqui nós tivemos o abril verde, dando proteção para quem produz e batendo recorde de exportação. Só nos quatro primeiros meses do ano, o agro exportou 4,5 bilhões de dólares”, disse.
O governador entrou tarde na polêmica envolvendo a possível adoção de uma camisa vermelha para a seleção brasileira. O assunto surgiu na segunda-feira (28 de abril) e rapidamente virou polêmica nas redes sociais de políticos brasileiros. Entre os mineiros, um dos primeiros a repercutir o assunto foi o senador Cleitinho (Republicanos), que divulgou um vídeo ameaçando abrir uma CPI para investigar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sobre a adoção da medida em um ano eleitoral.
Em nota divulgada pela CBF na noite desta terça-feira (29 de abril), a entidade negou que exista qualquer definição sobre o assunto. A informação partiu de um site inglês, na segunda-feira, mas em momento algum houve confirmação do assunto pela CBF ou pela Nike.
O Tempo